Apelo do livro nobre
Amélia Rodrigues
Amigo:
Escute-me um pouco.
Sou fiel servidor da sua alma nos caminhos da evolução.
Corporifiquei-me, vencendo obstáculos da ignorância e dificuldades do orgulho para ajudá-lo.
Não me transforme em adorno secundário nas prateleiras das estantes da sua casa.
Nunca o importunarei!...
Minha voz chegará ao seu cérebro somente quando você se dispuser a escutar-me.
Jamais me cansarei de repetir-lhe sem enfado e com o mesmo carinho os mais nobres ensinamentos.
Não me queixarei quando a sua exasperação atirar-me sobre a mesa ou a sua cólera esfacelar-me o corpo.
Nasci com o sacrifício das árvores e vesti-me de branco para que o suor das meditações e as lágrimas da experiência dos outros me tingissem as páginas, a fim de que o amor pudesse bordar-me de luz para clarear as noites do seu pensamento.
Somente eu conseguirei aconselha-lo sem que você enrubesça de pudor ou constrangimento e apenas eu silenciarei quando você não me quiser ouvir.
Se você buscar penetrar-me, desvelarei horizontes desconhecidos à sua mente e darei cor aos seus sonhos de felicidade.
Transformar-me-ei em abençoado estímulo e darei forças aos seus pés claudicantes na romagem difícil, quando necessário.
Farei da bondade o motivo central das suas horas e, compreensivo, ajudá-lo-ei discretamente a lutar e a vencer.
Influirei na sua vida como você não pode imaginar e com você incutirei, na comunidade inteira, diretrizes superiores da vida.
Apoie-me e apoiá-lo-ei. Receba-me e abrirei muitas portas para que você passe livremente.
Se, todavia, você me relegar ao abandono, serei um amigo morto, sem expressão nem valor.
Emudecido, não tenho significação.
Fechado, sou candidato à inutilidade e ao lixo.
À margem, perco-me em sombras.
Todas as expressões que os minutos me gravaram quedam-se em abandono. Sem que o seu pensamento me atinja, nada posso fazer para ajudá-lo na perturbação e, sem o meu concurso, a treva, a breve tempo, terá dominado o seu campo, deixando-o sem luz nem vida.
Em atividade, porém, proponho-me a enobrecê-lo para que, entre os maus, o seu caráter não se envileça, nem seu coração se insensibilize na indiferença.
Enquanto você estiver a ouvir-me, escreverá, também, páginas
do livro da sua vida, nelas gravando com os seus atos, palavras e pensamentos, as experiências que lhe confiarei.
Mesmo que você me despreze, um dia surgirei diante de você, no tribunal da Vida verdadeira, apresentando ao Mestre Divino a escrituração da sua jornada, em caracteres firmes e claros, onde você identificará do seu próprio punho, as experiências malogradas nos dias da insânia e da desídia.
Amélia Rodrigues por Divaldo Franco do livro:
Crestomatia da Imortalidade
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