segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Simplicidade

Simplicidade

Emmanuel



Quando o Senhor nos exortou à pureza infantil, como sendo a condição de entrada no Plano Superior, não nos convidava à insipiência ou à incultura.

Recomendava-nos a simplicidade do coração, que se revela sempre disposto a aprender.

A rebeldia e a impermeabilidade são, quase sempre, escuras características daqueles que pretendem haver encontrado a última palavra em madureza espiritual.

Nossos excessos de raciocínio, em muitas ocasiões, não passam de desvarios da nossa mente, dominados por incompreensíveis cristalizações de vaidade ou de orgulho.

Criamos, em nossa invigilância, certos padrões convencionais de conduta que nos impedem qualquer acesso à verdadeira luz e, dentro deles, dormitamos à maneira de pássaros cativos que encarcerassem as próprias asas em estreitas limitações.

Contudo, quando entendemos que a vida se renova, todos os dias, e quando percebemos que todos os minutos constituem oportunidades de corrigir e aprender, auxiliar e redimir; entramos na posse da simplicidade real, suscetível de fixar em nosso íntimo, novos painéis de amor e sabedoria, paz e luz.

Guardemos o espírito de surpresa, diante do mundo e, à frente da estrada que o Alto nos destinou, convertamos a nossa ligação com o Pai Celeste por laço essencial de nosso coração com a vida e, dessa forma, estejamos convictos de que cada instante será para nós glorioso passo no Conhecimento Superior ou na direção do Céu.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Trilha de Luz

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Declaração de Origem
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domingo, 30 de agosto de 2015

Faltas

Faltas

Emmanuel



É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido do gesto impensado de tua parte.
O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido o efeito de um golpe.
Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantando-se em conflito de grandes proporções.
*
De outras vezes, a mente adoece, conturbada.
Teremos ofendido, realmente.
A cólera ter-nos-á cegado o discernimento e brandimos o ta-cape da injúria.
Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de quem ouve.
Alegando franqueza, envenenamos a língua.
No pretexto de consolar, ampliamos chagas abertas.
E começa para logo a distância e a aversão.
*
Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.
Chispa de fogo gera incêndio.
Leve alfinetada prepara a infecção.
Humildade é caminho.
Entendimento é remédio.
Perdão é profilaxia.
Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes acalentados.


Reunião pública de 6-2-61 1ª Parte, cap. VII, § 27


sábado, 29 de agosto de 2015

É importante saber ouvir

É importante saber ouvir

Joanna de Ângelis




Ouve com serenidade sempre que a tal sejas convocado.

Permite que o outro conclua o pensamento, não antecipando conclusões, certamente incorretas.

Nem todos sabem expressar-se com rapidez e clareza.

Escuta, portanto, com boa disposição, relevando as colocações e palavras indevidas, assim, buscando entender o que ele te deseja expor.

Se te acusa, procura a raiz do mal e extirpa-a.

O diálogo deve sempre transcorrer sem azedume, deixando saldo positivo.

Se te esclarece ou ensina, absorve a lição.

Se acusa alguém, diminui a intensidade da objurgatória com expressões de conforto ao ofendido.







sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Saudades de Jesus

Saudades de Jesus

Joanna de Ângelis



No tumulto que assola em toda parte no planeta terrestre, desequilibrando o comportamento humano, parece não haver espaço para a harmonia, tampouco segurança para a vivência espiritual que dignifica e tranquiliza o Espírito.
As distrações confraternizam com as tragédias e os sorrisos misturam-se às lágrimas, numa paisagem de ilusão e dor, que empurram suas vítimas para o desencanto, a saturação, empobrecimento moral, o vazio existencial.
Multiplicam-se, assustadoramente, os agentes da hipnose do consumismo, em fuga espetacular da realidade, transformando-se em mecanismos impotentes para preencher as lacunas da alma sedenta de paz.
Ignorando-se como adquirir a harmonia íntima, a avalanche dos prazeres apresenta-se como a melhor maneira de desfrutar-se das horas que se vive, não conseguindo, porém, proporcionar bem-estar, por causa da sua fugacidade.
O número incontável de pessoas que não possui, porque desconhece, o sentido profundo da reencarnação, encanta-se com essas fantasias que logo são substituídas por outras, ansiosas e instáveis, que desaparecem na voragem dos conflitos em que sucumbem, sem consciência do que lhes acontece.
Os espetáculos de gozo imediato e fugidio apresentam-se, sempre, multiplicados, atraindo aficcionados, que se tornam vítimas do seu fascínio, logo transformado em solidão e mentira.
Os deuses da economia alertam e aprisionam os apaixonados pelo ter e pelo poder nos seus cofres e máquinas de ações e de títulos, entusiasmando-os a ponto de se escravizarem aos jogos das bolsas e negócios variáveis que propõem, segundo eles, a felicidade.
Firmam o conceito de que aqueles que são aquinhoados com a fortuna desfrutam da plenitude porque podem adquirir tudo quanto emociona.
Paraísos de indescritível beleza são-lhes oferecidos para os períodos de férias ou as permanentes férias com a ausência dos sentimentos elevados.
Olvidam que dinheiro nenhum consegue apagar a culpa no imo, oferecer afeto real e de profundidade.
Somente quando a razão abraça a emoção, em perfeita identidade de propósitos, é que o ser pode experimentar plenitude que não tem as aparências das satisfações fisiológicas e das apresentações exteriores em que o orgulho e a presunção destacam-se na sociedade.
O homem e a mulher necessitam de ideais engrandecedores para nutrir-se e crescer interiormente.
As aspirações meramente materiais, as que promovem o exterior, assim que conseguidas perdem o sentido e os abandonam sem consideração.
É nesse sentido que o Evangelho faz falta à sociedade moderna.

*   *   *

Quanta saudade de Jesus!

A Sua mensagem de ternura e amor, repassada de misericórdia, possui o condão mágico de alterar o significado de todas as existências.
A ingenuidade inserta na sabedoria dos Seus ensinamentos é um poema de atualidade em todos os tempos, que comove, propicia equilíbrio e restaura a compreensão em torno dos deveres que a todos cabe desempenhar.
Porque elegeu os infelizes, ergueu-os do caos em que se encontravam ao planalto da dignidade libertadora, fez-se o mais desafiador exemplo de bondade que o mundo conheceu, e tornou-se modelo para incontáveis discípulos fascinados pelo Seu exemplo, que tentaram repetir a incomparável façanha da compaixão e da caridade.
Revolucionou as convicções, nas quais predominavam o ódio e a vingança, e estabeleceu que o amor e o perdão constituem os elementos, únicos, aliás, para a completude individual e coletiva.
Utilizou-se de palavras simples para explicar os dramas complexos, assim como de imagens do cotidiano para elucidar os enigmas dos comportamentos em desvalor, que predominavam, e ninguém jamais falou conforme Ele o fez, emoldurando as palavras com as ações candentes da compreensão do sofrimento humano.
Ninguém valorizou a pobreza e os testemunhos de dor como instrumentos de elevação moral, como Ele o fez.
Nestes dias de complexas angústias, não são diferentes as aflições que necessitam da presença e do socorro de Jesus.
Pode-se afirmar que são mais afligentes, em razão das circunstâncias culturais e comportamentos alienantes, dos desafios e dos impositivos enfrentados, dos interesses em jogo, sob o domínio do ego.
Todos esses fatores, porém, têm as suas raízes no cerne do Espírito, resultado do seu atraso moral dos atos reprocháveis, do descaso pelos valores dignificantes que devem servir de roteiro seguro para a evolução.
Ante a ausência dos afetos que lenificam as aflições morais, dos desastres resultantes dos vícios e prisões emocionais, a figura inolvidável do Rabi faz muita falta aos deambulantes carnais.
Incontáveis mulheres equivocadas e criaturas endemoniadas encontram-se necessitadas do Seu amparo, cuja grandeza enfrentou a hipocrisia vigente em imorredouros testemunhos de afetividade.
Ricos, como Zaqueu, e miseráveis como todos aqueles que Lhe buscaram o auxílio enxameiam e movimentam-se sem norte ante a indiferença dos poderosos, não menos atormentados.

Quanta saudade de Jesus!


*   *   *

Refugia-te no Amigo que não teve amigos e deixa que Ele te conduza.
Nada te perturbe ou confunda a tua mente, face à corrosão do materialismo dominador.
Medita na Sua vida de dedicação a todos os infelizes, que somos quase todos nós, e propaga-a porquanto, jamais, como na atualidade, Jesus necessitou tanto ser conhecido, para que a existência humana passe a ter sentido na sua imortalidade.


Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica 
de 25.5.2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção, 
em Salvador, Bahia.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Tempo de colher

Tempo de colher

Irmão José



Toda semente pede tempo para germinar.

Assim também acontece nos domínios da alma.

Nunca devemos desistir de semear o bem, porque os resultados não se façam imediatos aos nossos olhos.

Saibamos esperar com paciência.

No momento justo, as sementes que houvermos lançado no solo dos corações haverão de produzir frutos sazonados.

Semeemos compreensão e alegria, paz e coragem, perdão e amor...

É da Lei que cada semente produza segundo a sua própria espécie.

Mais cedo ou mais tarde, a vida restituir-nos-á, centuplicadamente, o que houvermos ofertado.

Prossigamos no trabalho pela felicidade daqueles que mais amamos, aceitando-os como são, na certeza de que eles saberão entender e corresponder aos nossos zelos e atitudes, no tempo justo.

***

Mesmo de mãos vazias, temos o amor que ampara.

Emmanuel




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O ponto certo

O ponto certo

Emmanuel





Por isso também os que sofrem, segundo a vontade de Deus, encomendam as suas almas ao fiel Criador, na prática do bem". - Pedro (I Pedro, 4:19) 


Basta que o sofrimento nos alcance de leve a sentimo-nos para logo necessitados da Assistência Divina. 

Ainda quando filosofias negativistas nos tenham desfigurado o raciocínio ou a palavra, se o perigo nos ameaça, secreta intuição nos afirma que Deus zela por nós e para Deus nos voltamos de imediato. 

Enquanto isso ocorre, vale pensar na forma aconselhável e justa de nos encomendarmos ao Criador. 

Decerto que muitas maneiras existem de preparar semelhante ato de confiança, tais como a oração que sublima e o estudo que esclarece, o trabalho que realiza e o entendimento que reconforta; entretanto, o modo único de nos dirigirmos corretamente ao Pai que está nos Céus, é aquele da prática do bem. 

Não nos iludamos. 

Mais dia, menos dia, todos sofrem. 

Há, contudo, quem sofra com revolta, com desânimo, com desespero, com rebeldia, perdendo o valor da prova em que se vê. Convençamo-nos, assim, sejam quais forem as circunstâncias em que nos achemos, que o processo exato de nos encomendarmos à Providência Divina será, na essência, auxiliar, abençoar, desculpar e servir, sempre e sempre, em toda parte, porquanto o serviço ao próximo é o ponto certo de nossa ligação com Deus. 


terça-feira, 25 de agosto de 2015

A magia do bem

A magia do bem

Divaldo Pereira Franco




Saturados pelas notícias perturbadoras, de violência, suborno e crimes de toda espécie, anelamos por encontrar exemplos dignificadores que nos possam servir de alento e sentido existencial, a fim de podermos prosseguir acreditando nos valores ético-morais em total desconsideração. A volúpia do prazer e do vale-tudo, a cada dia, arrebanha maior número de fiéis seguidores atormentados pelos desejos de ter e do brilhar, mesmo que sob o elevado preço da perda da dignidade e do respeito por si mesmo, em consequência, pelas demais pessoas.

A ausência de líderes, portadores de títulos de honradez e de trabalho digno, dá lugar ao brilho de personalidades psicopatas, exóticas, que se celebrizam pela estranheza da conduta e da agressividade, em descida a níveis de desequilíbrio jamais vistos na História da Humanidade. Apesar de desconhecidos, existem mulheres e homens extraordinários que acreditam no bem e o praticam, sem deixar-se perturbar pela algazarra e loucura dos excêntricos e atormentados, que proclamam a necessidade do gozo acima de todas as circunstâncias.

Passados os momentos da glória enganosa e do gozo transitório, logo despertam os iludidos, tomados pelo vazio existencial, enfrentando a consciência e deixando-se tombar em outras buscas infelizes: alcoolismo, tabagismo, drogadição, sexo em desalinho, descendo, cada vez mais, em direção ao poço sem fundo onde passarão a jazer sem vitalidade. É indispensável que nos voltemos para o amor, conforme assevera a Dr.ª Elizabeth Lukas, eminente discípula do psiquiatra Viktor Frankl, que informa ser a finalidade da vida a sua conquista.

Sem dúvida, a palavra encontra-se muito desgastada e confundida, no entanto, podemos identificá-la na ação do bem indiscriminado, cuja magia é proporcionar a felicidade integral ao ser humano, vinculando-o à consciência cósmica. Ninguém pode viver consciente da sua realidade sem o amor, cuja falta enlouquece e que se torna realidade somente pela prática do bem.



Divaldo Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
 coluna Opinião, em  26.2.2015.

domingo, 23 de agosto de 2015

Grande conta

Grande conta

Emmanuel



Alonga a memória para além do minuto em que apareceste na Terra e reconhecerás que as concessões do Senhor te revestem todos os passos e te assinalam todos os lances da rota.

Não possuías senão a nudez da própria alma e não trazias senão a própria herança que o passado te imprimira no ser...

Entretanto, senhoreaste o vaso orgânico que te vestiria em nova forma de carne...

Sugaste o leite materno...

Ocupaste os panos do berço...

Exigiste permanente atenção...

Reclamaste alimento e remédio...

Solicitaste alheio apoio para que te retirasses da infância...

Absorveste o tempo da escola...

Pediste o concurso da natureza...

Aprisionaste animais – criaturas também de Deus – para que te ofertem suor e sangue...

Em cada instante na Terra equilibras-te, em verdade, sobre o sacrifício de milhões de braços que se entrelaçam para servir-te, levantando-te o ninho doméstico, tecendo-te a indumentária, garantindo-te a higiene, assegurando-te o bem estar e temperando-te o pão...

És o depositário do favor de vasta multidão em cada senda que pisas, em cada edifício que transpões, em cada veículo que te acolhe, em cada refeição que te reajusta...

Acreditas, não raro, que o dinheiro, também haurido por tuas mãos em penhor de empréstimo da Providência Divina, te resgata a conduta na Lei, perante a qual todos nós somos devedores por enquanto insolventes...

Todavia, não desdenhes estender o amor infatigável, através da renúncia ao teu próprio conforto, ajudando e servindo, hoje, agora e amanhã, porque a morte virá por meirinho seguro, mostrar-te a Grande Conta, a fim de que te informes que nasceste no mundo somente para o bem, e que somente o bem é capaz de elevar-te, em santa plenitude de quitação com a vida para a glória da luz sublimada e sem fim.




sábado, 22 de agosto de 2015

Ensinamento

Ensinamento

Emmanuel


O Instrutor desdobrando a aula que ministrava aos aprendizes atentos esclareceu, conciso:
Os homens são professores uns dos outros.
Cada um leciona a matéria que lhe constitui o elemento de trabalho.

Assim vejamos:
O alfaiate, a costura;
O sapateiro, o calçado;
O tecelão; a indústria do fio;
O ourives, a fabricação de jóias;
O pastor, a condução do rebanho;
O horticultor, a produção de verdura;
O carpinteiro, a arte de trabalhar a madeira;

Ante a pausa do professor, o aluno José Guedes perguntou:
-Professor; e o embriagado também ensina?
Como não? – respondeu o Instrutor.

Que é que um bêbado ensina? – insistiu o aprendiz.
E o professor idoso e experiente concluiu:
-Um alcoólatra ensina o que devemos evitar.




sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Depressões

Depressões

Emmanuel



Se trazes o Espírito agoniado por sensações de pessimismo e tristeza, concede ligeira pausa a ti mesmo, no capítulo das próprias aflições, a fim de raciocinar.

***
Se alguém te ofendeu, desculpa.

Se feriste alguém, reconsidera a própria atitude.

Contratempos do mundo estarão constantemente no mundo, onde estiveres.

Parentes difíceis repontam de todo núcleo familiar.

Trabalho é Lei do Universo.

Disciplina é alicerce da educação.

Circunstâncias constrangedoras, assemelham-se a nuvens que aparecem no firmamento de qualquer clima.

Incompreensões com relação a caminhos e decisões que se adote são empeços e desafios, na experiência de quantos desejem equilíbrio e trabalho.

Agradar a todos, ao mesmo tempo, é realização impossível.

Separações e renovações representam imperativos inevitáveis do progresso espiritual.

Mudanças equivalem a tratamento da alma, para os ajustes e reajustes necessários à vida.

Conflitos íntimos atingem toda criatura que aspire a elevar-se.

Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã.

Problemas enxameiam a existência de todos aqueles que não se acomodam com estagnação.

***

Compreendendo a realidade de toda pessoa que anseie por felicidade e paz, aperfeiçoamento e renovação, toda vez que sugestões de desânimo nos visitem a alma, retifiquemos em nós o que deva ser corrigido e abraçando o trabalho que a vida nos deu a realizar, prossigamos à frente.


Emmanuel por Chico Xavier do livro: 
Coragem

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Assistência como dever

Assistência como dever

Emmanuel




É indispensável o culto da solidariedade como simples dever.
Todos possuímos algo para dar.
O níquel da assistência consoladora...
A roupa esquecida ou imprestável...
O pão que sobra à mesa...
A frase reconfortante...
O livro renovador...
A benção de uma prece...
*
Não nos reportamos, porém, à esmola suplicada. Dizemos da ação espontânea e constante do amor fraterno que procura os companheiros menos felizes para socorrê-los nas provas difíceis e deprimentes, copiando a Infinita Bondade Celestial que não nos aguarda atitudes mendicantes para doar-nos a luz do sol.
*
Se recolhemos a benção do Senhor, em cada instante da estrada, é justo saibamos estendê-la aos que nos cercam,em nome do Cristo Vivo que não nos desampara.
*
Precisamos da lídima caridade uns para com os outros, como, necessitamos do ar que nos sustenta.
*
Caridade sem tributos de gratidão.
Caridade sem orientação de virtude.
Caridade como saúde da alma.
Caridade como hábito justo.
Caridade como inalienável obrigação.



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Nos instantes difíceis

Nos instantes difíceis

André Luiz



Nas dificuldades do dia-a-dia, esqueça os contratempos e siga em frente, recordando que Deus esculpiu em cada um de nós a faculdade de resolver os nossos próprios problemas.

A vida é aquilo que você deseja diariamente.

A renovação autêntica tem de começar em nós mesmos.

Você prepara o caminho para quaisquer ocorrências pensando em torno delas.

A palavra é porta de entrada para as suas realizações.

Carregar ressentimentos é bloquear seus próprios recursos.

Encolerizar-se é dinamitar o seu próprio trabalho.

Não sofra hoje pela neurose que talvez lhe venha comprovar a compreensão e a resistência, em futuro remoto.

Os problemas existirão sempre em redor de nós e apesar de nós.

Olvide ofensas e desgostos, tribulações e sombras e continue trabalhando quanto puder no bem de todos, recordando que o tópico mais importante do seu caminho será sempre servir.



terça-feira, 18 de agosto de 2015

Chama Divina

Chama Divina

Bezerra de Menezes 



Ante os conflitos que explodem no mundo, conserva-te em paz.

Não te deixes envolver pelo pessimismo.


Continua servindo e abençoando a vida.


O bem triunfa sempre.


A pouco e pouco, o homem ergue-se das sombras para luz.


Não cedas às sugestões da descrença.


A dor desperta as consciências adormecidas.


Ora e confia no futuro.


Por mais se alteiem as labaredas do ódio, o amor é chama divina a dissipar o mal.


Lembra-te que o Senhor permanece Velando.



Bezerra de Menezes do livro:
Tende Bom Animo - Chico Xavier /Carlos A. Bacelli

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Felicidade e trabalho

Felicidade e trabalho

Emmanuel



Felicidade e trabalho - dois temas da vida que se complementam - à maneira do teto e do alicerce de uma construção.
Indubitavelmente, a Terra ainda é uma estância de provas regenerativas, sem possibilidade de oferecer-nos a felicidade integral; entretanto, nela encontramos todo o material de que necessitamos para alteá-la na categoria dos mundos.
Dificuldade, tribulação, sofrimentos e atritos são alguns dos agentes, com os quais se nos fará possível organizar o aperfeiçoamento de nós mesmos.
Se podemos sugerir o começo do imenso trabalho alusivo á realização que demandamos, é preciso erradicar a insatisfação que tantas vezes nos caracteriza, instalando em nós outros, o amor e a humildade, a paciência e a coragem, por instrumentos de serviço que nos será possível manejar com acerto, em nosso próprio benefício.
Não existe pântano que não possa ser drenado e nem penúria que a benemerência não consiga extinguir
Em suma, estamos todos - os espíritos vinculados à Terra - num plano de grandes conflitos, carregando o fardo de nossas imperfeições, adquiridas ao longo dos milênios, mas o Supremo Pai jamais nos sonegou a bênção da esperança e, em razão disso, ser-nos-á possível aceitar os agentes de que dispomos, a fim de melhorar-nos, melhorando a vida, em torno de nós.
A vida no Planeta é assinalada por embates e antagonismos diversos, no entanto, a paz e a alegria se nos farão companheiros em todos os dias da Terra e do Mais Além, se nos dispusermos a aceitar a existência que nos foi concedida, a amar aos nossos semelhantes e a servir incessantemente, realizações que demandam unicamente uma só atitude:
- Trabalhar.



domingo, 16 de agosto de 2015

O dom divino

O dom divino

Irmão X - (Humberto de Campos)




Antigo devoto, extremamente apaixonado pelo Senhor, mantinha consigo o velho desejo de encontrá-lo, afagá-lo e ser-lhe útil.

“Oh! se pudesse viver na intimidade do Mestre” – pensava em êxtase – “tudo faria por rodeá-lo de cooperação e carinho..”

Por isso mesmo buscava cultivar todas as virtudes e aperfeiçoar todas as qualidades nobres, a fim de oferecer-lhe dons perfeitos.

Entre esperanças e orações, seguia a esteira infinita do tempo, aguardando o instante sublime de identificar-se com Jesus, quando, num sonho prodigioso, viu que o Senhor o visitava, acompanhando de sublime cortejo. O carro fulgurante do Rei do mundo vinha ladeado de Arcanjos e Tronos, ostentando flores e estrelas do Paraíso.

Maravilhado, o crente demandou o interior da casa, procurando jóias com que pretendia mimosear o Divino Amigo.

Não encontrou, porém, o ouro e a prata, as rosas e os perfumes, com os quais esperava render-lhe culto.

Em lugar deles, no entanto, reparou, espantado, que as suas virtudes se haviam materializado em vasos simbólicos. Tentou escolher dentre eles alguma preciosidade com que pudesse atender ao próprio coração, mas notou que o seu amor estava representado por uma candeia sem óleo, a sua paciência era um prato fendido, que a sua fé exprimia-se numa ânfora enlameada, que a sua caridade era um jarro vistoso e vazio e outras virtudes como, por exemplo, a humanidade e o entendimento fraterno, nem chegavam a aparecer...

Desapontado e pesaroso por não haver encontrado algum recurso, de modo a satisfazer-se, o devoto reconheceu que não passava de miserável mendigo, incapaz de uma oferta condigna ao Visitante Celestial.

Quis fugir, escondendo a própria indigência, todavia, surpreendido pelo Mestre que o abraçava, bondoso, clamou em lagrimas.

-Eterno Benfeitor, perdoa-me a pobreza! Nada tenho para expressar-te o meu carinho!...

 Minhas virtudes não passam de baixelas desprezíveis..

Jesus complementou as alfaias expostas, sorriu e falou, sereno:

-Realmente, as qualidades edificantes que o reino do Todo-Poderoso espera de nós revelam-se em construção , no terreno de tua alma. è imprescindível que o tempo te aprimore os talentos imortais. Entretanto, trazes contigo o dom divino oculto em todas as criaturas. É por ele que a Obra de Deus se aperfeiçoa na Terra. usando-o poder colaborar comigo em toda parte , santificando-te, cada vez mais, para a glória do paraíso.

E por que o discípulo indagasse, entre aflito e jubiloso, o Mestre completou:

-É o dom do servir, indistintamente.

Ajuda-me a velar pelos homens, pela vida, pela natureza... Auxilia comigo ao ignorante e ao doente, ao velho e à criancinha, ao animal e à erva tenra. A qualquer criatura ou a qualquer coisa que ofereças o bem é a mim mesmo que o fazes...

O devoto quis falar, traduzindo a imensa ventura que lhe banhava a ma toda, ante a lição recebida, mas, ao murmúrio do vento, que parecia chamá-lo ao trabalho, fora do aconchego doméstico, despertou no leito macio e começou a pensar.