quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Desafio da Morte

O Desafio da Morte

Joanna de Ângelis 



Entre os grandes enigmas do pensamento universal a morte vem ocupando lugar de primazia em face do profundo significado de que se reveste. 

Desde recuados tempos tem permanecido com indecifrável ponto de interrogação, que dilacera sentimentos e desencoraja projetos de vida. 

Alterando a estrutura da forma do ser, que desconecta os órgãos e os transforma na diluição da massa que desaparece na intimidade de outros elementos, assinala a existência física de forma perturbadora, desorientando o comportamento de todos quantos a veem arrebatar aqueles a quem amam. Não apenas sob esse ponto de vista, mas também pela inexorabilidade de que se reveste, ameaçando aqueloutros que ficam. 

No seu curso incessante, vê a chegada dos futuros candidatos ao seu arrebanhamento, atuando, às vezes, de maneira incompreensível, quando conduz quem está saudável e deixa o enfermo, quando toma o jovem em detrimento do idoso, ou irrompe cruel ceifando muitas vidas do mesmo clã, enquanto outros parecem inatingíveis. 

Interfere, abruptamente, nos planos mais bem delineados, nunca podendo ser detida, porquanto nenhuma força humana consegue impedir-lhe a execução do programa. 

Com a mesma naturalidade com que convoca o mendigo, assim procede com o poderoso, visitando reis e vassalos, nobres e plebeus, humildes e orgulhosos numa colheita inestancável. 

Odiada por muitos e aguardada por outros tantos, prossegue no ritmo que assinala o transcurso dos evos, alterando a face do planeta e da Humanidade. 

Utilizada pelos perversos contra aqueles a quem têm como inimigos, também os devora insensivelmente, demonstrando a vacuidade dos valores terrestres. 

Apesar de todo o seu poder, é, no entanto, somente a mensageira da Vida que se encarrega de conduzir de retorno todos quantos saíram do Grande Lar e se encontram em viagem rápida pelo veículo do corpo. 

Sem a sua rítmica presença, a vida humana se tornaria impossível, em face do desgaste a que está condenado o ser biológico e em face das ocorrências naturais do comportamento psicológico de todos os indivíduos. 

Sem a sua natural presença, as inimizades se prolongariam desgastando os litigantes e as afeições particularistas impediriam o avanço da vera fraternidade. Ela, porém, chega silenciosa e interrompe os programas estabelecidos, abrindo espaços para alterações expressivas, que logo tem lugar. 

Sob outro aspecto, é somente abençoado veículo que transporta os passageiros físicos de uma para outra realidade, modificando-lhes a estrutura vibratória e conduzindo-os fielmente, tais como são, sem produzir-lhes alterações significativas que já não os assinalassem antes. 

Esse processo deve ser encarado com naturalidade, porquanto ocorre incessantemente, desde que viver é também morrer, considerando-se que a energia que vitaliza o corpo vai sendo consumida enquanto está ativa até cessar de o manter. 

A morte é portadora de grave advertência moral, qual seja convidar o ser humano à reflexão da ocorrência que a sucede. 

Ela pode dar-se lentamente, através da exaustão dos órgãos, na velhice  ou na enfermidade, ou violentamente pelos acidentes de todo porte. Indispensável, todavia, é a preparação humana para o seu enfrentamento, porque o despertar além do portal de cinzas é inevitável, e cada qual acorda conforme adormeceu. 

Tida por etapa final da vida, conseguiu demonstrar que é apenas o recomeço da mesma, dando curso a uma programação anterior, que nunca se interrompe. 

Ei-la presente na Criação através do desaparecimento de umas formas para o surgimento de outras, aprimorando os aspectos de tudo como escultor que arranca do bruto a essência da beleza e a insculpe em formas ideais. 

Esse desafio impõe-se para ser atendido com sabedoria e enfrentado com paz, de modo que, ao ser alcançado pelo seu convite aquele que retorne siga feliz, e os demais que ficam, permaneçam confiantes. 

Sem provocar qualquer dor, ela mesma é somente o interromper dos laços que fixam o Espírito à matéria, libertando-o sem traumatismos, desde que se haja conduzido com equilíbrio e a venha aguardando com naturalidade. 

A morte é, portanto, o traço de separação entre o estado orgânico do ser e o espiritual que ele é, permanente e eterno. 

À medida que se está a morrer, enquanto se vive, conveniente que se esteja também construindo o porvir e liberando-se do passando, como aprendiz que armazena os valores que o deverão acompanhar para sempre.


 Joanna de Ângelis (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 20-6-1998, em Londres, Inglaterra).

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Treinamentos e regimes

Treinamentos e regimes

Scheilla




Dizes-te interessado no corpo robusto e confias-te a severas disciplinas, com ginástica rigorosa e desportos educativos.

Afirmas-te doente e consagras-te a tratamentos de sacrifício, suportando largos jejuns e ingerindo poções amargas.

Não ingressaremos no santuário da educação sem constante exercício no estudo e nem penetraremos a glória do amor, sem a prática incessante da caridade.

O atleta do corpo costuma indagar, sob os aplausos do povo:
- Quantas vezes venci os meus competidores?

O atleta da alma pode perguntar a si próprio com a Bênção Divina:
- Quantas vezes venci os meus competidores?

Em nossas atividades morais, na conquista da perfeição, é justo estejamos sempre na regata de suor do trabalho nobre, aprendendo o salto mental sobre as víboras da calúnia e da insensatez e mantendo-nos na maratona da humildade, em partidas valiosas de tolerância e gentileza no amparo aos semelhantes. 

Na defesa de nossa paz íntima, é preciso igualmente não esquecer a abstenção dos pensamentos infelizes, com deliberada fuga aos pratos da maledicência e ao vinagre da crítica, abolindo-se totalmente o vinho da lisonja e o licor do elogio que operam lastimável embriaguez com a deserção de nossas responsabilidades.

Treinamentos e regimes...

Não prescindes deles na Terra, para que te garantas nos domínios do equilíbrio fisiológico, em questão de eugenismo, saúde e preservação.

Não olvides, porém, que, em favor da harmonia de tua alma, não dispensarás esses mesmos recursos na sustentação da reta consciência e no cultivo da própria felicidade, porque, somente obedecendo às leis de trabalho e caridade, simplicidade e cooperação é que obteremos os títulos de simpatia e merecimento, capazes de conduzir-nos à alegria triunfante.


Scheilla do livro: Ideal Espírita
de Chico Xavier / Waldo Vieira

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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Escolta Bendita

Escolta Bendita

Bezerra de Menezes



...somos uma grande família com responsabilidades definidas e compromissos graves, solicitando-nos entendimento e dedicação. Obra de sacrifício pessoal e devotamente incessante que não podemos esquecer.

...as tarefas programadas para a quadra presente do estágio humano são estas de fato – as tarefas da Humanidade em que naturalmente vos distinguireis pelo espírito de consagração à Causa do Bem.

...amparemo-nos uns aos outros.

...sejamos a escora daquele que fraqueja e o consolo de quantos se encontrem às portas do desalento, porque, em verdade, cada um de nós tem os seus dias de testes maiores, à frente da aflição, com a necessidade premente de apoio, perante aqueles que nos partilhem a experiência.

...cada um de nós está vinculado a situações determinadas quanto a dar e receber.

E para que venhamos a receber é preciso dar e dar sempre, com o bem aos outros, para que o bem nos escolte em nosso combate bendito objetivando evitar a vitória do mal, com a vitória do bem que partirá invariavelmente de nós mesmos.

Bezerra de Menezes por Chico Xavier do livro:
Bezerra, Chico e você

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domingo, 28 de outubro de 2018

Lembrando Kardec

Lembrando Kardec

Irmão X.



Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX; o Mestre aproximou-se do abnegado João Huss e falou, generosamente:

-Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências.

A assembleia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas comoções, Jesus continuava.

-Preparam-se os círculos da vida planetária a grandes transformações nos domínios do pensamento. Imenso número de trabalhadores no mundo, desprezando o sentido evolucionário da vida, crê na revolução e nos seus princípios destruidores, organizando-lhe movimentos homicidas. Em breve, não obstante nossa assistência desvelada, que neutralizará os desastres maiores, a miséria e o morticínio se levantarão no seio de coletividades invigilantes. A tirania campeará na Terra, em nome da liberdade, cabeças rolarão nas praças públicas em nome da paz, como se o direito e a independência fossem frutos da opressão e da morte. Alguns condutores do pensamento, desvairados de personalismo destruidor, convertem a época de transição do orbe em turbilhão revolucionário, envenenando o espírito dos povos. O sacerdócio organizado em bases econômicas não pode impedir catástrofe. A Filosofia e a Ciência intoxicaram as próprias fontes de ação e conhecimento!...

É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confiante a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade.

O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!... Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão de teus contemporâneos.

Meus enviados não nascem na Terra para serem servidos, mas por atenderem às necessidades das criaturas. Não recebem palmas e homenagens, facilidades e vantagens terrestres, contudo, minha paz os fortalece e levanta-os, cada dia... Muitas vezes, não conhecem senão a dificuldade, o obstáculo, o infortúnio, e não encontram outro refúgio além do deserto. É preciso, porém, erigir o santuário da fé e caminhar sem repouso, apesar de perseguições, perdidas, cruzes e lágrimas!...

Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terrestre, o abnegado João Huss recebeu, a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento.

Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem.

Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. Não encontrou escolas de preparação espiritual, mas nunca menosprezou o manancial de recursos que trazia em si mesmo. E, como se quisera demonstrar que as fontes do profetismo devem manar de todas as regiões da vida para sustentáculo e iluminação do espírito eterno, embora no quadro dos grandes homens do pensamento, estimou desferir os primeiros voos de sua missão divina na zona comum onde permanece a generalidade das criaturas. Consoante a previsão do Cristo, a Revolução Francesa preparara com sangue o império das guerras napoleônicas.

Enquanto os operários da cultura moderna lançavam novas bases ao edifício do progresso mundial, o grande missionário, sem qualquer preocupação de recompensa ou exibicionismo, dá cumprimento à tarefa sublime. E foi assim que o século XIX, que recebeu a navegação a vapor, a locomotiva, a eletrotipia, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o cabo submarino, a anestesia, a turbina a vapor, o fonógrafo, a máquina de escrever, a luz elétrica, o sismógrafo, a linotipo, o rádium, o cinematógrafo e o automóvel, tornou-se receptor da Divina Luz da revivescência do Evangelho.

O discípulo dedicado rasgou os horizontes estreitos do ceticismo e o plano invisível encontrou novo canal a fim de projetar-se no mundo, atenuando-lhe as sombras densas e renovando as bases da fé.

Alguns dos companheiros de luta espiritual, embora em seguida às hostilidades do meio, recebiam aplausos do mundo e proteção de governos prestigiosos, mas emissário de Jesus, no deserto das grandes cidades, trabalhava em silêncio, suportando calúnias e zombarias, vencendo dificuldades e incompreensões.

Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara.

Em breve, a doutrina consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo.

É que Allan Kardec, se viera dos círculos mais elevados dos processos educativos do mundo, não esquecera a necessidade de sabedoria espiritual. Discípulo eminente de professores consagrados, como Pestalozzi, não esqueceu a ascendência do Cristo. Trabalhador no serviço da redenção, compreendeu que não viera à Terra por atender a caprichos individuais e sim aos poderes superiores da vida.

Sua exemplificação é um programa e um símbolo. Conquistando a auréola dos missionários vitoriosos, não se incorporou à galeria dos grandes do mundo, por que apenas indicasse o caminho salvador à humanidade terrestre.

Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a. Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Doutrina Escola
(Mensagem recebida em 22.9.42. Lida em 3.10.1942, durante a 3ª. Concentração Espírita de São Paulo,
no Ginásio do Pacaembu).

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sábado, 27 de outubro de 2018

O Reino de Deus está próximo

O Reino de Deus está próximo

Emmanuel



Muitas vezes, disse-nos o Senhor:

- “O Reino de Deus está próximo.”

E até hoje milhares de criaturas aguardam-lhe a vinda, através de espetaculosos eventos exteriores.

Muitos esperam-no, por intermédio de cataclismos inomináveis e mentalizam telas fantasmagóricas, incompatíveis com a Divina Misericórdia que nos preside os destinos...

Trovões ribombando no firmamento...

Maremotos e terremotos...

Raios destruidores a se derramarem do céu...

Multidões amotinadas promovendo devastações e ruínas...

Fluidos comburentes na atmosfera, transformando-a em fogo devorador...

Bombas fulminantes aniquilando nações inteiras...

E contam, quase sempre, com o absurdo e com o fantástico, para que se sintam no portal da grande transformação.

Sem dúvida que semelhantes flagelos podem sobrevir a qualquer momento na experiência das criaturas e no campo da natureza, contudo, longe de significarem o Reino Divino apenas revelam imperativos de nova luta e com serviço mais áspero para quantos se enfileiram nos quadros evolutivos da Humanidade.

O Reino de Deus está próximo, sim, mas, antes de tudo, em nossa capacidade de construí-lo por dentro de nós, através do céu que possamos oferecer à alma do próximo.

Atendamos ao cumprimento do dever que a vida nos atribui, colaborando quanto possível pela vitória do bem a atender o amor que o Mestre nos legou e alcançaremos, com a urgência possível, o clima celestial para nós e para os outros.

É por isso que Jesus igualmente foi positivo e justo quando afirmou:

“Quando se vos disser o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.”

Emmanuel por Chico Xavier do livro: 
Irmão

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Não só justiça

Não só justiça

Joanna de Ângelis



“Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. O LIVRO DOS ESPÍRITOS (Comentários de ALLAN KARDEC à resposta 171).

— “Vale de lágrimas”! — exclamam corações em tormento.

— “Região de trevas e desespero”! — propõem sofredores de diversos matizes.

— “Oásis de gozo” — afirmam os doentes do prazer.

— “Recanto de delícias” — esclarecem os fornicadores da loucura.

— “Colônia de alegrias ao alcance da sagacidade” — expõem cerebrações enrijecidas no mal.

— “Punição, viver” — bradam uns.

— “Vivamos e gozemos” — proclamam outros.

— “Viver é pagar alto tributo à vida” — gritam alguns revoltados.

— “Viver é aproveitar o favor da oportunidade” — repitam os desassisados.

A carne, como porta de renascimento, é alta concessão da Divindade para a felicidade do espírito.

A Terra é abençoado educandário onde se formam valores e se afirmam expressões superiores para a Vida.

Atados à conceituação deficitária da unicidade da experiência carnal para o espírito, os discípulos de tal escola, contemplam, estarrecidos, a dor, formulando hipóteses cruéis, nas quais mentalizam a Justiça Divina através dos recursos mesquinhos da arbitrariedade humana...

Vinculados a um materialismo grotesco e revel, homens e mulheres desnorteados, derivam no prazer, as apreensões que mantêm quanto à vida além-túmulo.

Informados da pluralidade das experiências carnais, face ao sofrimento, há quem diga que a reencarnação é justiça, severa justiça...

Não só justiça mas misericórdia também.

Alta e valiosa misericórdia significa o trânsito na carne, a recapitulação entre novo berço e novo túmulo.

Por natural evocação das paisagens da vida extra-física, todos guardamos nas telas mentais os sinais da imortalidade.

Estes relutam e asfixiam as lembranças nos nimbos cerrados da rebeldia.

Esses reagem e apagam as evocações com a borracha da indiferença.

Aqueles insistem na negativa e anulam as recordações ante a teimice do prazer.

Todos, no entanto, renascem assinalados pelos caracteres trazidos da vida espiritual onde foi cultivada a aflição ou a ventura decorrente da jornada precedente...

Aguça os ouvidos e registrarás vozes de ontem, falando hoje.

Educa os olhos e enxergarás companheiros que a morte não consumiu nem aniquilou.

Aprimore a mente e decifrarás os enigmas do momento encontrando-lhes as chaves no pretérito.

Recorda e sentirás que viveste, vives e viverás...

Diante do arguto doutor do Sinédrio, a serenidade e segurança de Jesus afirmaram: “É necessário nascer de novo”. E ante as interrogações e dúvidas que assomavam ao interlocutor, Ele expôs: “O vento sopra onde quer, ouves-lhe a voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai. Assim é o espírito”... ensejando-nos a marcha da evolução, o grande porvir hoje em começo, através da Justiça e da Divina Misericórdia também.


Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: Espírito e Vida




quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Seja feita a Divina Vontade

Seja feita a Divina Vontade

Emmanuel




Não aflijas o próprio coração, pedindo ao Céu aquilo que realmente não constitui nossa necessidade essencial.

Recorda, em tuas orações, que a Vontade Divina endereça-nos, cada dia, concessões que representam a provisão de recursos imprescindíveis ao nosso enriquecimento real.

Observa, na sucessividade das horas, as bênçãos do Todo Misericordioso.

Aparecem, quase todas, em forma de trabalho nos pequenos sacrifícios que o mundo nos reclama.

Aqui, é a família exigindo compreensão.

Ali, é uma obrigação social que devemos cumprir.

Além, é o imposto do reconhecimento que não nos cabe sonegar.

Mais além, é o companheiro de caminho que nos pede auxílio e entendimento.

Guarda a boa vontade no coração e o serviço nas atitudes, à frente da Humanidade e da Natureza, e perceberás que não é preciso bater às Portas do Céu com demasiadas súplicas ou com excessivas aflições.

Repara os nossos irmãos menos felizes que procuram a fortuna amoedada ou que buscaram os títulos da autoridade terrestre.

Quase todos avançam atormentados, ao calor de braseiros invisíveis, suspirando pela paz que temporariamente perderam, em recebendo compromissos prematuros.

É possível que sejas convocado à luta da direção ou à mordomia do ouro; é provável que amanhã sejas conduzido aos mais altos postos, na orientação do povo ou no esclarecimento das almas...

Se isso, porém, está nos Desígnios do Senhor, não precisas inquietar-te através de requisições e rogativas sem qualquer razão de ser.

Não intentes a aquisição de bens ou responsabilidades para os quais ainda não te habilitaste.

A árvore, sem angústia, cresce para a colheita e a fonte, sem violência, desliza no espaço e no tempo, acabando por encontrar a serenidade do grande oceano.

Cumpre o dever de hoje, com segurança e tranquilidade, sê, antes de tudo, correto e irrepreensível para com os outros e para contigo mesmo, e o Plano de Eterna Sabedoria te alçará gradativamente a serviços sempre mais expressivos e sempre mais importantes, porque na confiança de tua fidelidade ao Bem, estarás repetindo com Amor de Jesus: "Seja feita, Senhor, a Tua Vontade, assim na Terra como nos Céus".

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Sentinelas da Luz

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Aparências

Aparências

André Luiz




Não acuse o irmão que parece mais abastado. 
Talvez seja simples escravo de compromissos.

Não condene o companheiro guindado à autoridade.
É provável seja ele mero devedor da multidão.

Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece.
Muitas vezes, é um torturado.

Não menospreze o colega conduzido a maior destaque.
A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.

Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente.
O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.

Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista.
Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.

Não se agaste com o amigo mal-humorado.
Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.

Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil.
Você também era assim quando lhe faltava experiência.

Não murmure contra os jovens menos responsáveis.
Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.

Não seja intolerante em situação alguma.
O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Agenda Cristã

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