terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Deus e nós

Deus e nós

André Luiz



Somente Deus é a Vida em si.
Entretanto, você pode auxiliar alguém a encontrar o contentamento de viver.

Somente Deus sabe toda a Verdade.
Mas você pode iluminar de compreensão a parte da verdade em seu conhecimento.

Somente Deus consegue doar todo o Amor.
Você, porém, é capaz de cultivar o Amor na alma dessa ou daquela criatura, com alguma parcela de bondade.

Somente Deus é o Criador da verdadeira Paz.
No entanto, você dispõe de recursos para ceder um tanto em seus pontos de vista para que a harmonia seja feita.

Somente Deus pode formar a Alegria Perfeita.
Mas você pode ser o sorriso da esperança e da coragem, do entendimento e do perdão.

Somente Deus realiza o impossível.
Entretanto, diante do trabalho para a construção do bem aos outros não se esqueça de que Deus lhe entregou o possível para você fazer.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Problema

Problema

André Luiz




Se você traz consigo, algum problema, peça a Deus coragem para suportá-lo, evitando queixas e lutas que fariam de você um problema difícil para os outros e, trabalhando e servindo em silêncio, com paciência e bondade, você observará que Deus transformará os outros em canais de socorro espontâneo a seu favor, pelos quais, sem alarme e sem perda de tempo, encontrará você a necessária e a melhor solução.




domingo, 29 de janeiro de 2017

Raciocínio Espírita

Raciocínio Espírita

Albino Teixeira



Servir onde estivermos e tanto quanto pudermos será sempre o programa para qualquer de nós - os tarefeiros encarnados e desencarnados do Evangelho -, na faixa de trabalho em que nos situamos.

A Lei do Senhor compreende perfeitamente que disponhas de casa confortável, tão confortável quanto queiras, mas sem relegar á nudez os irmãos esfarrapados que te cruzam a porta; que te banqueteies, tanto quanto desejes e com quem desejes, mas sem largar o vizinho morrendo à fome por falta de pão; que te movimentes de carro, tanto quanto te proponhas, mas sem fugir de auxiliar os companheiros do caminho para que não vivam descalços; que ajuntes o dinheiro, por meios justos, no tamanho de teus ideais para o sustento de tuas realizações, mas sem negar aos irmãos em penúria a sobra de tuas obras; que uses os perfumes de tua predileção na esfera da apresentação pessoal, segundo o teu gosto, mas sem deixar o próximo em aflitivas necessidades materiais, desprevenido de sabão para a própria limpeza; que frequentes as diversões dignas, conforme a permissão de tua consciência, tanto quanto puderes, mas sem esquecer de levar, sempre que possível, algumas horas de alegria aos lares em sofrimento.

Em verdade, não consegues resolver os problemas e provações que vergastam a Terra mas podes e deves cooperar com a Lei do Senhor, na extensão da bondade e do socorro, na área de tua própria existência.

Deus nos dá o máximo de bênçãos.

Saibamos dar, pelo menos, o mínimo de nossas possibilidades.

Deus nos dá tudo.

Aprendamos a dar, pelo menos um pouco.





Deus te sustentará

Deus te sustentará

Emmanuel




Se alguém te engana e perdoas a esse alguém, sem pedir contas, Deus te fortalecerá na jornada para a frente.

Se alguém cria meios de fazer-te chorar e procurar sorrir, em auxílio aos outros que necessitam de ti, Deus te revestirá de forças novas, a fim de que a paz esteja contigo.

Se alguém se te atravessa no caminho, apropriando-se de vantagens que talvez viessem a pertencer-te e saber olvidar aborrecimentos e prejuízos em favor do contentamento alheio, Deus te guiará para conquistas mais valiosas.

Se alguém te censura, injustamente, e consegues esquecer azedumes e agravos, Deus te garantirá com energias novas para que prossigas em serviço, dissipando a sombra em que te buscam envolver.

Se alguém duvida de tua sinceridade e continuas servindo por amor a todos aqueles que confiam em ti, Deus te fará justiça no momento oportuno.

Se alguém te subtrai a estima e a presença daqueles que mais amas e aceitas a prova, compreendendo que os entes queridos podem ser felizes sem o teu devotamento. Deus te anestesiará o coração, a fim de que continues caminhando no rumo de alegrias maiores e mais belas do que quantas já conheceste.

À frente de quaisquer forças negativas, pensa no bem, desculpa e esquece, empenhando-te a construir e reconstruir em favor do melhor.

Ama compreendendo, para que possas realmente servir.

Em qualquer circunstância, recorda que Deus não nos abandona.

A cada novo dia, entrega-te a Deus e Deus te sustentará.






sábado, 28 de janeiro de 2017

Conclusão da vida

Conclusão da vida

Emmanuel





Diante dos problemas e obstáculos do cotidiano, convém estabelecer, de quando a quando pelo menos, ligeira pausa para pensar, de maneira a observarmos o rendimento das horas que a vida nos atribui, no território do tempo.

E se no curso de nossas reflexões ponderarmos: 

no montante das bênçãos que temos recebido; 

nas vantagens que usufruímos em confronto com as lutas e contratempos que assinalam milhares de irmãos na retaguarda;

nos resultados contraproducentes da irritação;

no caráter destrutivo de quaisquer manifestações de rebeldia ou azedume;

no lado escuro das reclamações;

no peso morto das aflições sem proveito;

nas calamidades da violência;

nos prejuízos do desânimo;

nas lições que podemos extrair das provas dignamente atravessadas;

na importância da indulgência;

nos donativos de calma e bondade que os outros aguardam de nós, a fim de consolidarem a
própria segurança;

no poder da gentileza para construir a benemerência e o respeito em torno de nossa vida;

no alto significado da compreensão e da tolerância que nos decidamos a exercitar a benefício de nós mesmos;

e nos testemunhos de amor e cooperação de que somos capazes para contribuir com os mensageiros do Cristo na preservação da paz e do bem sobre a terra;

decerto que, acima de quaisquer desgostos e insucessos, saberíamos colocar a luz da esperança com o privilégio do trabalho, sem nos afastarmos da paciência, hora alguma.



Lembrete Espírita

Lembrete Espírita

Albino Teixeira




Nunca nos arrependeremos:

  • De ceder em questões sem valor essencial;
  • De guardar paciência em quaisquer lances difíceis;
  • De usar indulgência para com as faltas do próximo, entendendo que todos temos erros a corrigir;
  • De ouvir atenciosamente, seja a quem for;
  • De reconhecer que o nosso pensamento ou cultura tem as suas limitações;
  • De observar que o nosso tipo de felicidade nem sempre é o tipo de felicidade das pessoas que amamos, competindo-nos, por isso, acatá-las como são, assim como desejamos ser respeitados como somos;
  • De admitir que os outros não são obrigados a pensar com a nossa cabeça;
  • De não agir contra a própria consciência, seja antes, durante ou depois das experiências que consideramos menos felizes;
  • De entregar à bondade de Deus as aflições e problemas que estejam fora da nossa capacidade de solução;
  • De servir sempre.




quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Libertação Espiritual

Libertação Espiritual

Emmanuel


Tema: Libertação interior e reequilíbrio.


A solução ao problema da libertação espiritual, considerado originariamente, é questão de foro íntimo, qual acontece ao homem na vida comum.

Uma criatura poderá ter nascido em lastimáveis condições de penúria e acordar para as responsabilidades de reencarnação em ambiente vicioso, seja na família consanguínea ou na esfera de relações sociais em que foi levada a conviver, atravessando, por isso, largo trecho da existência em perigoso arrastamento ao mal; entretanto, se determina a si mesma o dever de elevar-se, acendendo no raciocínio a lâmpada do estudo e abraçando a trilha correta do trabalho, a breve tempo começa a receber o amparo daqueles a quem se faz útil, conquistando mais alto nível, do qual consegue estender braços fraternos, em socorro dos irmãos que ficaram na retaguarda.

Ocorre o mesmo nos domínios do espírito.

Determinada pessoa pode encontrar-se, às súbitas, debaixo da influência de entidades perturbadoras, seja pelas haver atraído com pensamentos infelizes ou porque sejam elas aqueles companheiros que lhe constituem a equipe de sócios das existências passadas; consequentemente, é capaz de sofrer induções à delinquência, em atormentados processos obsessivos, mas, se delibera emancipar-se, procurando a luz do conhecimento e situando o caminho no serviço aos semelhantes, passa a recolher, de imediato, o concurso daquele a quem auxilia, alcançando mais alto nível, do qual pode enviar apoio amigo àqueles mesmos Espíritos que se lhe erigiam à condição de perseguidores.

Fácil de compreender que toda criatura está vinculada ao grupo de inteligências e corações que lhe são afins, sejam em nos referindo a companheiros encarnados ou desencarnados, diante das avenidas da renovação e do progresso, descerradas, indiscriminadamente, a nós todos.

À frente, pois, dessa verdade, toda vez que estivermos declinados à queda nas sombras da obsessão, quando na estância física, será possível receber a cooperação salvacionista de numerosos benfeitores; reconhecendo, porém, aquela outra realidade da lei de sintonia, pela qual sabemos que o imã de atração das nossas companhias está no campo de nossa própria alma, não será lícito esquecer que o trabalho de nossa libertação e reequilíbrio depende positivamente de nós.

Emmanuel por Chico Xavier do livro: 
Encontro Marcado

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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Porque Queres

Porque Queres

Joanna de Ângelis




Que os Espíritos burlões e maus perturbam os homens, nisto comprazendo-se, não há dúvida.

Lúcidos e folgazões, frívolos quão perversos, prosseguem, além do corpo, consoante foram antes da desencarnação.

Invejando ou odiando aqueles que se esforçam e se esmeram para evoluir, intentam, por todos os meios possíveis, envolvê-los nas suas redes e tramas sórdidas.

Inspiram, aturdem, criam situações embaraçosas, insistindo na manipulação dos seus objetivos infelizes, entregando-se a tais misteres nos quais se creem realizados.

Turbados e ignorantes em relação às Leis da Vida, supõem-se "braços da Justiça" ou livres para agir conforme as próprias aspirações.

Interferem, desse modo, na conduta humana, os Espíritos zombeteiros e impiedosos, gerando sofrimentos.

*

Há, naturalmente, em todo intercâmbio, uma reciprocidade de sintonia.

A lei de identidade moral e emocional responde pela comunhão de ideias entre aqueles que participam do mesmo conúbio.

Mantenha o indivíduo um salutar padrão mental e comportamental superior, e, de forma alguma, os Espíritos, doentes e ignorantes, encontrarão campo para os seus desideratos perniciosos.

Em toda área de comunicação a mensagem somente é recebida por quem lhe permanece na faixa de registro.

Ante, portanto, a intermitente perseguição espiritual, defrontamos um agente atuante e um paciente agradavelmente receptivo.

Isto, porém, ocorre contigo, porque o queres...

*

Ergue-te, mentalmente, acima das faixas vibratórias, nas quais se movimentam os Espíritos vulgares e impuros.

Resguarda-te do pessimismo e da suspeita, que são fatores propiciatórios para o desequilíbrio.

Consolida as disposições felizes, no íntimo, mentalizando o Bem e a ele entregando-te, a fim de pairares em clima superior de paz.

Medita e ora, agindo corretamente, e, se algo, ainda assim, te acontecer, compreende que é um episódio fortuito da vida, que não te merecerá maior consideração.

O processo, no qual te encontras engajado, é de evolução; resolve-te por avançar, sem as contramarchas tormentosas.

Ascendendo psiquicamente e harmonizando-te emocionalmente, far-te-ás respeitado pelos Espíritos perturbadores que, mesmo intentando molestar-te, não encontrarão receptividade da tua parte.

Recorda-te, por fim, de Jesus.

Quem O encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflição.

Impregna-te d'Ele, e sê feliz, sem mais controvérsia.




segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Na hora do perigo

Na hora do perigo

Emmanuel



Tema: Ação pessoal nas crises das boas obras.


Quando aparece o momento de fracasso, na esfera das boas obras, ouve-se comumente a repetição de afirmativas feitas:

- Eu bem disse...

- Avisei muito...

- Ninguém esperava por essa...

- Se a responsabilidade estivesse em minhas mãos, isso nunca sucederia...

- Foi muita imprevidência...

- Se eu soubesse antes, agiria de outra forma...

Depois de cada frase, alinham-se os comentários. Interpretações deprimentes, versões fesceninas, maldições, boatos.

Convençamo-nos, porém, de que advertências ou queixas tardias não adiantam. Não vale reclamar à frente dos escombros de casa caída; urge verificar a extensão do desastre e socorrer as vítimas. Suar na remoção dos destroços e rearticular possibilidades. Estabelecer a calma e selecionar o que se faça útil. 

Nas crises das boas obras, é preciso atender igualmente a isso. Aprender a recomeçar vezes e vezes. Sofrer e seguir adiante. Contar com dificuldade, censura, impedimento, solidão.

Em se tratando de ti mesmo, não percas tempo, chorando ou lastimando quando é justamente a hora de agir. Perante as complicações inevitáveis, é imperioso te disponhas a colaborar com mais segurança na vitória do bem. Se surge o problema da deserção nas fileiras, abençoa os companheiros que não puderam prosseguir em ação e, tanto quanto seja possível, coloca nos próprios ombros a carga de responsabilidade que te deixaram aos pés. Eles retornarão quando as forças lhes permitirem e saberão agradecer-te o concurso.

Quanto às duvidas prováveis que possas manter em relação à próprias energias para a sustentação dos deveres em marcha, convence-te de que nenhum de nós possui recursos suficientes para executar plenamente as realizações do Evangelho; entretanto, acima de tudo, crê no amor e no poder de Jesus, que te aceitou a cooperação. Nele encontramos luz na obscuridade e complementação na fraqueza. Ele te fará superar todos os empeços. E se te entregas fielmente à proteção dele, sem que saibas definir ou sequer imaginar, quanto te reconheças em meio de perigos supremos, na onda revolta das tentações e dos problemas, e nada mais esperes senão soçobrar, sentir-lhe-ás a vigorosa mão sobre a tua e aprenderá, por fim, no grande silêncio da alma, que Ele, o Senhor, em teu coração e em tua fé, pode realizar tudo aquilo que te parece impossível.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Encontro Marcado

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domingo, 22 de janeiro de 2017

O Pequeno Aborrecimento

O Pequeno Aborrecimento

 Meimei




Um moço de boas maneiras, incapaz de ofender os que lhe buscavam o concurso amigo, sempre meditava na Vontade de Deus, disposto a cumpri-la.

Certa vez, muito preocupado com o horário, aproximou-se de um pequeno ônibus, com a intenção de aproveitá-lo para a travessia de extenso trecho da cidade em que morava, mas, no momento exato em que o ia fazer, surgiu-lhe à frente um vizinho, que lhe prendeu a atenção para longa conversa.

O rapaz consultava o relógio, de segundo a segundo, deixando perceber a pressa que o levava a movimentar-se rápido, mas o amigo, segurando-lhe o braço, parecia desvelar-se em transmitir-lhe todas as minudências de um caso absolutamente sem importância.

Contrafeito com a insistência da conversação aborrecida e inútil, o jovem ouvia o companheiro, por espírito de gentileza, quando o veículo largou sem ele.

Daí a alguns minutos, porém, correu inquietante a notícia.

A máquina estava sendo guiada por um condutor embriagado e precipitara-se num despenhadeiro, espatifando-se.

Ouvindo com paciência uma palestra incômoda, o moço fora salvo de triste desastre.

O jovem refletiu sobre a ocorrência e chegou à conclusão de que, muitas vezes, a Vontade Divina se manifesta, em nosso favor, nas pequenas contrariedades do caminho, ajudando-nos a cumprir nossos mais simples deveres, e passou a considerar, com mais respeito e atenção, as circunstâncias inesperadas que nos surgem à frente, na esfera dos nossos deveres de cada dia.



sábado, 21 de janeiro de 2017

Experiências Pessoais

Experiências Pessoais

Emmanuel



Tema: Experiências perigosas na esfera dos entes queridos


Sustentar a campanha de esclarecimento contra a influência do mal, preservando-nos contra a criminalidade, é dever nosso.

Em nos referindo, porém, ao plano familiar, surge sempre o instante em que somos constrangidos a ver alguns dos nossos entes queridos à beira de experiências pessoais que consideramos difíceis e dolorosas.

Nessas ocasiões, supomos perceber toda a extensão dos perigos a que se expõem e costumamos temer por eles; às vezes, caminham na direção de graves riscos que conhecemos de oitiva; noutras circunstâncias, dirigem-se para situações embaraçosas, em cujas correntes de sombra admitimos haver, noutro tempo, sofrido ou navegado.

Que fazer em lances desses, nos quais surpreendemos corações amados, à feição de viajores desprevenidos, escalando o monte agressivo da tentação, ameaçados por avalanches que talvez lhes arrasem as melhores possibilidades da existência?

Antes de tudo, reconheçamos que nenhuma criatura se sente feliz com as nossas intervenções indébitas, no sentido de lhes cercear a liberdade de tentar, por si mesmas, a construção da própria felicidade.

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.

Emoções e pensamentos, tanto quanto as impressões digitais, variam de pessoa a pessoa; consequentemente, determinados caminhos que nos fizeram menos felizes, em outra época, serão provavelmente os mais adequados à edificação da vitória espiritual sonhada pelos entes que amamos, enquanto que certas criaturas que nos parecem menos simpáticas serão possivelmente as mais capazes de resolver-lhes os problemas que, talvez, sem o concurso dessas mesmas criaturas, permanecessem indefinidamente insolúveis.

Por outro lado, as circunstâncias que rodeiam agora os seres que abençoamos com a nossa extremada afeição podem não ser idênticas àquelas com que fomos defrontados, nos dias que se foram, e, muitas vezes, nas condições em que falimos, revelar-se-ão eles muito mais vigorosos que nós mesmos, impondo-se a ocorrências desagradáveis e criando talvez respeitáveis padrões de conduta para o reconforto e a segurança de muitos.

Tenhamos, assim, suficiente cautela, para não ferir a independência pessoal daqueles a quem amamos, neles enxergando filhos de Deus, quanto nós próprios, com necessidades semelhantes às nossas, segundo o preço das experiências que se proponham a pagar, no mesmo critério com que temos resgatado o custo das nossas. 

E sempre que os vejamos em supostos perigos, saibamos que a melhor forma de auxílio que lhe poderemos prestar será invariavelmente o amparo da oração e a benção da boa palavra com que se sintam encorajados a trabalhar e servir, lutar e vencer com o apoio do Bem.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Encontro Marcado

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- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Irmãos, Lembramo-nos Sempre que o Espiritismo

Irmãos, Lembramo-nos Sempre que o Espiritismo

Emmanuel




Outrora, os mártires sofreram nos circos para doar ao mundo a Bênção da Revelação.

Visto, pode ser somente fenômeno;
Ouvido, pode ser apenas consolação;
Vitorioso, pode ser somente festividade;
Estudado, pode ser apenas escola;

discutido, poder ser somente sectarismo;
interpretado, pode ser apenas teoria;
propagado, pode ser somente movimentado;
sistematizado, pode ser apenas filosofia;

observado, pode ser somente ciência;
meditado, pode ser apenas doutrina;
sentido, pode ser somente crença.

Não nos esqueçamos, porém, de que Espiritismo aplicado, é VIDA ETERNA com Eterna Libertação.

A codificação trouxe ao mundo uma chave generosa, cuja utilidade se adapta a numerosas portas.

Escolhamos com o Apóstolo, que hoje recordamos, o caminho da aplicação:

- Trabalho, Solidariedade, Tolerância.

De coração elevado a Jesus, não temos por agora divisa mais nobre a recordar. Vivei-a na fé consoladora. Espiritismo é Sol. Brilhai na sua Luz.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O alimento espiritual

O alimento espiritual

Meimei



O professor lutava na escola com um grande problema.

Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.

Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.

Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.

Esqueciam-se dos bons livros.

Zombavam dos bons conselhos.

O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merenda costumeira, apresentando uma surpresa esquisita.

Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geleias misturadas com fel e pimenta.

Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:

— Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a beneficio do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual.

Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperam na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.

Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.

Os alunos retiraram-se cabisbaixos.

E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.