sexta-feira, 31 de julho de 2015

Maioridade

Maioridade

Emmanuel



“...O menor é abençoado pelo maior.” Paulo (Hebreus. 7:7)

Em todas as atividades da vida, há quem alcance a maioridade natural entre os seus parentes, companheiros ou contemporâneos.

Há quem se faz maior na experiência física, no conhecimento, na virtude ou na competência.

De modo geral, contudo, aquele que se vê guindado a qualquer nível de superioridade costuma valer-se da situação para esquecer seu débito para com o espírito comum.

Muitas vezes quem atinge a maioridade financeira torna-se avarento, quem encontra o destaque científico faz-se vaidoso e quem se vê na galeria do poder abraça o orgulho vão.

A Lei da Vida, porém, não recomenda o exclusivismo e a separatividade.

Segundo os princípios divinos, todo progresso legítimo se converter em bênçãos para a coletividade inteira.

A própria Natureza oferece lições sublimes nesse sentido.

Cresce a árvore para a frutificação.

Cresce a fonte para benefício do solo.

Se cresceste em experiência ou em elevação de qualquer espécie, lembra-te da comunhão fraternal com todos.

O Sol, com seus raios de luz, não desampara a furna barrenta e não desdenha o verme.

Desenvolvimento é poder.

Repara como empregas as vantagens de que a tua existência foi acrescentada. O Espírito Mais Alto de quantos já se manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo, a fim de auxiliar a todos, sem condições.

Não te esqueças de que, segundo o Estatuto Divino, o "menor é abençoado pelo maior".




quinta-feira, 30 de julho de 2015

Má vontade

Má vontade

Emmanuel




“Não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas.” - Paulo (Efésios, 5:11)



Má vontade gera sombra.

A sombra favorece a estagnação.

A estagnação conserva o mal.

O mal entroniza a ociosidade.

A ociosidade cria a discórdia.

A discórdia desperta o orgulho.

O orgulho acorda a vaidade.

A vaidade atiça a paixão inferior.

A paixão inferior provoca a indisciplina.

A indisciplina mantém a dureza de coração.

A dureza de coração impõe a cegueira espiritual.

A cegueira espiritual conduz ao abismo.

Entregue às obras infrutuosas da incompreensão, pela simples má vontade pode o homem rolar indefinidamente ao precipício das trevas.




quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ante o sublime

Ante o sublime

Emmanuel



“Não faças tu comum o que Deus purificou.”
(Atos dos Apóstolos, 10:15)


Existem expressões no Evangelho que, à maneira de flores a se salientarem num ramo divino, devem ser retiradas do conjunto para que nos deslumbremos ate o seu brilho e perfume peculiares.

A voz celeste, que se dirige a Simão Pedro, nos Atos, abrange horizontes muito mais vastos que o problema individual do apóstolo.

O homem comum está rodeado de glórias na Terra, entretanto, considera-se num campo de vulgaridades, incapaz de valorizar as riquezas que o cercam.

Cego diante do espetáculo soberbo da vida que lhe emoldura o desenvolvimento, tripudia sobre as preciosidades do mundo, sem meditar no paciente esforço dos séculos que a Sabedoria Infinita utilizou no aperfeiçoamento e na seleção dos valores que o rodeiam.

Quantos milênios terá exigido a formação da rocha?

Quantos ingredientes se harmonizam na elaboração de um simples raio de sol?

Quantos óbices foram vencidos para que a flor se materializasse?

Quanto esforço custou a domesticação das árvores e dos .animais?

Quantos séculos terá empregado a Paciência do Céu na estruturação complexa da máquina orgânica em que o Espírito encarnado se manifesta?

A razão é luz gradativa, diante do sublime.

Não te esqueças, meu irmão, de que o Senhor te situou a experiência terrestre num verdadeiro paraíso, onde a semente minúscula retribui na média do infinito por um e onde águas e flores, solo e atmosfera te convidam a produzir, em favor da multiplicação dos Tesouros Eternos.

Cada dia, louva o Senhor que te agraciou com as oportunidades valiosas e com os dons divinos.

Pensa, estuda, trabalha e serve.

Não suponhas comum o que Deus purificou e engrandeceu.




terça-feira, 28 de julho de 2015

Preserva a ti próprio

Preserva a ti próprio

Emmanuel



“Vai, e não peques mais.” Jesus (João, 8:11)

A semente valiosa que não ajudas, pode perder-se.

A árvore tenra que não proteges, permanece exposta à destruição.

A fonte que não amparas, poderá secar-se.

A água que não distribuis, forma pântanos.

O fruto não aproveitado, apodrece.

A terra boa que não defendes, é asfixiada pela erva inútil.

A enxada que não utilizas, cria ferrugem.

As flores que não cultivas, nem sempre se repetem.

O amigo que não conservas, foge do teu caminho.

A medicação que não respeitas na dosagem e na oportunidade que lhe dizem respeito, não te beneficia o campo orgânico.

Assim também é a Graça Divina.

Se não guardas o favor do Alto, respeitando-o em ti mesmo, se não usas os conhecimentos elevados que recebes para benefício da própria felicidade, se não prezas a contribuição que te vem de cima, não te vale a dedicação dos mensageiros espirituais. Debalde improvisarão eles milagres de amor e paciência, na solução de teus problemas, porque sem a adesão de tua vontade, ao programa regenerativo, todas as medidas salvadoras resultarão imprestáveis.

“Vai, e não peques mais.”

O ensinamento de Jesus é suficiente e expressivo.

O Médico Divino proporciona a cura, mas se não a conservamos, dentro de nós, ninguém poderá prever a extensão e as conseqüências dos novos desequilíbrios que nos sitiarão a invigilância.





segunda-feira, 27 de julho de 2015

Linguagem

Linguagem

Emmanuel



“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.” Paulo (Tito, 2 :8)



Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.

Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.

Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.

A exteriorização da queixa desencoraja, o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...

Pela nossa manifestação mal conduzi da para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.

Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repetimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.

Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.

A palavra é canal do "eu".

Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.

Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.

Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.

Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.

Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.

Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim "linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós".



Emmanuel por Chico Xavier do livro: Fonte Viva



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domingo, 26 de julho de 2015

Pai Nosso

Pai Nosso

Emmanuel



“Pai Nosso...”Jesus (Mateus, 6:9)

A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.

Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.

De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.

É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.

O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.

Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.

Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.

Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.

Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.

Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.

A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.

O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.

Quando entendemos semelhante realidade o "império do eu" passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.

Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.

“Pai nosso...” — disse Jesus para começar.

Pai do Universo... Nosso mundo...

Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Fonte Viva

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sábado, 25 de julho de 2015

Nossos irmãos

Nossos irmãos

Emmanuel



“E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.”
João (I João, 4:21)


Em verdade, amamos a Deus, em todos os motivos de júbilo dentro da nossa marcha evolutiva. O Evangelho, entretanto, é farto de recomendações, no sentido de amarmos também os nossos irmãos, entre as pedras e sombras da escabrosa subida.

Certo, a palavra da Boa Nova não se reporta aos companheiros amados e felizes que já solucionaram conosco as questões de harmonia mental, e sim aos que respiram em nossa atmosfera, exigindo auxílio fraterno e seguro.

São eles:
· os nossos irmãos doentes que reclamam remédio;
· os infortunados que pedem consolo;
· os fracos que esperam defesa;
· os ignorantes que anseiam por esclarecimento;
· os desajustados que necessitam de compreensão;
· os criminosos distanciados do socorro e da luz;
· os insubmissos que nos desafiam a tolerância;
· os desequilibrados que nos induzem a vigiar para o bem;
· os demolidores que nos oferecem o ensejo de reconstruir;
· os revolucionários que nos auxiliam a reconhecer os benefício da ordem;
· os que nos ferem, ajudando-nos a desbastar as próprias imperfeições;
· os que nos perseguem e caluniam, proporcionando-nos a oportunidade de suportar com o Cristo, na prática do Evangelho.

O irmão iluminado e bondoso, em si, já representa uma obra viva do Pai, através da qual O conhecemos e admiramos; o irmão ignorante ou infeliz, porém, é uma obra que o Céu nos convida a amparar e embelezar, no rumo da perfeição, em nome do Todo-Misericordioso.

Se amas a Deus no irmão que te entende e ajuda, não te esqueças de honrá-lo e querê-lo no irmão que ainda te não pode amar.




sexta-feira, 24 de julho de 2015

Oração para não incomodar

Oração para não incomodar

André Luiz


Senhor!

Concede-me, por misericórdia, o dom de contentar-me com o que tenho, a fim de fazer o melhor que posso.

Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez, no campo de minhas obrigações, para que eu não venha a estragar o valor do tempo.

Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo que não busque aflições desnecessárias ante o futuro, nem me entregue à inutilidade no presente.

Dá-me a força de esperar com paciência a solução dos problemas que me digam respeito sem tumultuar o caminho dos que me cercam.

Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um benefício aos outros, cada dia, sem contar isso a ninguém.

Se este ou aquele companheiro me aborrece, induze-me a olvidar o que se passou, sem dar conhecimento do assunto aos que me rodeiam.

Ensina-me a não condenar seja quem for e, quando algum apontamento injurioso ou alguma nota de crítica malévola vierem-me à cabeça, ampara-me a fim de que eu tenha recursos de dissipá-los em silêncio, no plano de meus esforços imanifestos.

Impele-me a calar toda queixa, em torno das provas e empecilhos da vida, para que eu não perturbe os que me compartilham a estrada.

Auxilia-me a conservar boa aparência tanto quanto o espírito isento de culpa, a falar com voz calma, a sustentar bons modos e a perder o hábito de impor minhas ideias ou de contradizer as dos outros sem necessidade.

E ajuda-me, Senhor, a viver na obediência aos meus deveres e compromissos, trabalhando e servindo, para não incomodar ninguém.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Diálogo com os Vivos

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Convite ao bem

Convite ao bem

Emmanuel



“Mas, quando fores convidado, vai.” Jesus (Lucas, 14:10)


Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.

O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.

O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.

Entretanto, raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.

Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.

Os apelos, todavia, continuam...

Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...

A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.

No Evangelho de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas.

Atendendo-o, poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.

Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.

Não esperes pelo aguilhão da necessidade.

Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.

A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.




quarta-feira, 22 de julho de 2015

Oração e renovação

Oração e renovação

Emmanuel




“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.” - Paulo (Hebreus, 10:6)

É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.

A súplica, no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras.

A rogativa na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.

A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o coração ao serviço divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.

Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.

Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.

Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação.

Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.

Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito.

Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.

Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas.

O Mestre confere-nos a Dádiva e pede-nos a iniciativa.

Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.







terça-feira, 21 de julho de 2015

Continuar firme

Continuar firme

Irmão José




Surgem determinadas situações das quais, por mais te debatas, não conseguirás desvencilhar-te de pronto.

*
Todavia, se te conservares sereno, poderás evitar que elas se compliquem atirando-te a prejuízos mais graves.
*
Refletindo assim, concluirás que, diante de qualquer luta que te surpreenda no cotidiano, a tua reação inicial é fator decisivo no desenrolar dos acontecimentos.
*
É possível que não sejas diretamente responsável pelo aparecimento desse ou daquele problema, que a invigilância de alguém haja criado, mas exclusivamente de tua capacidade de perdoar e de esquecer, de aceitar e de continuar firme na fé em Deus, dependerá a solução desejada, facultando-te retornar a paz e a alegria.


***
A dor onde aparece é formação de Luz.
Emmanuel 



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Não furtes

Não furtes

Emmanuel



“Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as suas mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.”
Paulo (Efésios, 4:28)


Há roubos de variada natureza, jamais catalogados nos códigos de justiça da Terra.

Furtos de tempo aos que trabalham.

Assaltos à tranqüilidade do próximo.

Depredações da confiança alheia.

Invasões nos interesses dos outros.

Apropriações indébitas, através do pensamento.

Espoliações da alegria e da esperança.

Com as chaves falsas da intriga e da calúnia, da crueldade e da má fé, almas impiedosas existem, penetrando sutilmente nos corações desprevenidos dilapidando-os em seus mais valiosos patrimônios espirituais...

Por esse motivo, a palavra de Paulo se reveste de sublime significação:
— “Aquele que furtava não furte mais.”

Se aceitaste o Evangelho por norma de elevação da tua vida, procura, acima de tudo, ocupar as tuas mãos em atividades edificantes, a fim de que possas ser realmente útil aos que necessitam.

Na preguiça está sediada a gerência do mal.

Quem alguma coisa faz, tem algo a repartir.

Busca o teu posto de serviço, cumpre dignamente as tuas obrigações de cada dia e, atendendo; aos deveres que o Senhor te confiou, atravessarás caminho terrestre sem furtar a ninguém.