sábado, 30 de setembro de 2017

A cura do Espiríto

A cura do Espiríto

Dr. Paulo Cesar Fructuoso




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Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Transformação Íntima

Transformação Íntima

Joanna de Ângelis





Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano. 

Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como fatores propelentes para uma ou outra atitude. 

Destituída de espontaneidade, exceto dos fenômenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução. 

A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomas encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina. 

Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenômenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante. 

A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as diretrizes para as suas conquistas futuras. 

Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo. 

Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite. 

Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos. 

Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados. 

Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranquilo ao lado daqueles a quem amava. 

Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância... 

As exceções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando acionada, propelindo para uma ou para outra atitude. 

O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade. 

Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação. 

Toda ação atual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser. 

Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes. 

Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida. 

Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora. 

Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau gênio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que fluido Eterno Bem. 




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A felicidade

A felicidade

Emmanuel




Não está no Dinheiro, porquanto, a cada passo, surpreendemos irmãos nossos, investidos na posse do ouro, a se confessarem desorientados e infelizes.
Importa reconhecer, porém, que o dinheiro, criteriosamente administrado, transfigura-se em poderosa alavanca do trabalho e da beneficência, resgatando lares e corações para a Vida Superior.

Não está na Inteligência, visto que vemos, em toda parte, gênios do pensamento em apoio às trevas;
Urge anotar, no entanto, que a inteligência aplicada na sustentação do bem de todos será sempre uma fonte de luz.

Não está na Autoridade Humana, de vez que habitualmente abraçamos criaturas, altamente revestidas de poder terrestre, carregando o peito esmagado de angustia.
É necessário observar, todavia, que a influência pessoal em auxílio à comunidade é base de segurança e fator de harmonia.

Não está nos Títulos Acadêmicos, porque, em muitas ocasiões, encontramos numerosos amigos laureados com importantes certificados de competência, portanto conflitos íntimos que os situam nos mais escuros distritos do sofrimento e da aflição.
Não será, contudo, razoável ignorar que um diploma universitário, colocado no amparo ao próximo, é uma lavoura preciosa de alegrias e bênçãos.

Não está no que possuis e sim no que dás e, ainda assim, não tanto no que dás, mas no modo como dás.

Não está no que sonhas e sim no que fazes e, sobretudo, na maneira como fazes.

Felicidade, na essência, é a nossa integração com o Cristo de Deus, quanto nos rendemos a Ele para que nos use como somos e no que temos, a benefício dos semelhantes.
Isto porque todo bem que venhamos a fazer é investimento em nosso favor, na Contabilidade Divina.
Em suma, felicidade colhida, nasce e cresce da felicidade que se semeia, ou melhor, à medida que ajudamos aos outros, por intermédio dos outros o Céu nos ajudará.


Revista Reformador – Julho/1968 - Pág. 13 (página recebida por Francisco Cândido Xavier, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã, na noite de 11/03/1968, em Uberaba/Minas Gerais)
Posteriormente a mensagem foi incluída no livro: Passos da Vida de 1969 .




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Oração no templo espírita

Oração no templo espírita

Emmanuel





Senhor Jesus, vimos de longe para agradecer-Te a bondade.

Viajantes do tempo, procedemos de Tebas, da Babilônia, de Heliópolis, de Atenas, de Esparta, de Roma ...

Tantas vezes respiramos na grandeza terrestre! ...

Petrificados na ilusão, povoamos palácios de orgulho, castelos de soberba, casas solarengas da vaidade e dominamos cruelmente os fracos, desconhecendo a bênção do amor ...

Reunidos aqui, hoje, em nosso pouso de fraternidade e oração, rogamos-Te força para converter a existência em colaboração Contigo!

Nós que temos guerreado e ferido a outrem, imploramos-Te, agora, recursos para guerrear as nossas fraquezas e ferir, de rijo, nossas antigas viciações, a fim de que nos transformemos, afinal, em Teus servos ...

Ajuda-nos a regenerar o coração pela Tua Doutrina de Luz, para que estejamos conscientes de nosso mandato.

Para isso, porém, Senhor, faze-nos pequeninos, simples e humildes ...

Oleiro Divino, toma em Tuas mãos o barro de nossas possibilidades singelas e plasma a nossa individualidade nova, ao calor de Tua inspiração, para que, como a fonte, possamos estender sem alarde os dons de Tua misericórdia, na gleba de ação em que nos convidas a servir.

Sem Tuas mãos, estaremos relegados às nossas próprias deficiências; sem Teu amor, peregrinaremos abandonados à miséria de nós mesmos ...

Mestre, cujos ouvidos vigilantes escutam no grande silêncio e cujo coração pulsa, invariável, em todas as necessidades e esperanças, dores e alegrias da Terra, nós Te agradecemos pelo muito que nos tens dado e, ainda uma vez, suplicamos-Te acréscimo de força para que não estejamos distraídos ...

Senhor, cumpra-se em nós a Tua vontade e que a nossa vida seja, enfim colocada a Teu serviço, agora e sempre ...

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
À luz da Oração

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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Na luta vulgar

Na luta vulgar

Emmanuel



“Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” - Paulo (Gálatas, 6:7)


Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das compensações.

Reparemos a luta vulgar.

O homem que vive na indiferença pelas dores do próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias.

Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente será para nós a resposta do mundo.

Se usamos severidade para com os outros, seremos julgados pelos outros com rigor e aspereza.

Se praticamos em sociedade ou em família a hostilidade e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a desconfiança.

Se insultamos nossa tarefa com a preguiça, nossa tarefa relegar-nos-á à inaptidão.

Um gesto de carinho para com o desconhecido na via pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam.

Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas fontes de alegria.

O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.

Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem solidariedade e respeito, junto de nós.

Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.

Todo dia é tempo de semear.

Todo dia é tempo de colher.

Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dela, em todos os instantes de nossa vida.



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Alguém veio


Alguém veio

Irmão José




No momento em que te encontravas em desespero, receando pelo próprio equilíbrio, alguém veio e te salvou do abismo de sofrimentos maiores ...

No instante em que te sentias fraquejar ante as provas da vida, alguém veio e te sustentou as forças ...

No momento em que a lâmina da calúnia te dilacerava o coração, alguém veio e te balsamizou as chagas, fazendo-te sorrir outra vez ...

No instante em que as lágrimas se te desataram dentro do peito, sufocando-te as iniciativas mais nobres, alguém veio e te consolou sem nada dizer ...

No momento em que a solidão te torturava profundamente, fazendo-te crer o mais infeliz dos seres, alguém veio e permaneceu ao teu lado ...

No instante em que o peso da cruz te arremessava ao solo áspero, alguém veio e te ofertou o apoio do próprio braço para que pudesse seguir adiante ...

No momento em que tudo parecia conspirar contra os teus ideais de felicidade, alguém veio e, sem que saibas como, garantiu a tua paz, acalmando a tempestade em torno dos teus passos ...

Esse alguém que, incondicionalmente, te abençoa, que te guarda e que te protege contra todos os perigos da estrada, é sempre Jesus! ...


***

A paciência é a força que nos sustenta a vida  -  Emmanuel




domingo, 24 de setembro de 2017

Em respeito à caridade

Em respeito à caridade


Joanna da Ângelis




Por mais se aborde o tema referente à virtude por excelência – a caridade! -sempre existem facetas novas e profundas que merecem análise para imediata aplicação.

A caridade é a filha predileta de que a fé se utiliza para expressar a riqueza de que se constitui. Enquanto a fé é qual uma chama flamejante que ilumina interiormente, oferecendo vigor e alegria àquele que a cultiva, a caridade são-lhe as mãos laboriosas que lhe concretizam os sentimentos.

Graças ao combustível que a sustenta – a esperança – é que não se lhe entibia a vitalidade, que lhe faculta mover montanhas, prosseguindo na sublime saga de libertar o ser humano da ignorância em que estorcega.

Anjos protetores que se unem desvelam-se na caridade enriquecida de amor e de paz.

Convencionou-se, entretanto, e vem sendo mantida através dos tempos a conceituação falsa de que a caridade se constitui das ações generosas e compassivas que se oferecem materialmente, sem dúvida valiosas, mas não únicas.

A caridade sempre se apresenta em mil facetas que engrandecem aquele que a oferece, assim como aqueloutro a quem se destina.

Para o desnudo, o vestuário é-lhe de alta importância, tanto quanto, para o esfaimado, o pão é fundamental.

Para o enfermo, o remédio é bênção que o auxilia na recuperação da saúde, assim como para o sedento, o vasilhame com água generosas é salvação da existência física.

Para o enregelado pelo frio, o agasalho é mensageiro de calor e de alegria, da mesma forma como a ajuda monetária, que soluciona a dificuldade de alguém, que recupera a alegria de viver.

Nada obstante, para o desorientado, o oferecimento de diretriz de segurança representa motivo de júbilo, de igual maneira, a palavra oportuna que esclarece e ilumina constitui indiscutível oferta de bem-estar.

Sempre existem maneiras diversas para a ação da caridade expressar-se, ademais daquelas exclusivamente materiais.

Em um estudo mais profundo em torno das necessidades humanas, constatam-se as presenças da fome, das doenças, do abandono social a que são relegados os denominados excluídos, o desvalimento moral, a falta de teto, de trabalho, de educação... No entanto, a mais terrível de todas é o egoísmo que gera tais fenômenos desditosos, mas que a caridade real pode solucionar por influência do amor.

Onde vicejam, portanto, o amor e a caridade, esses sofrimentos decorrentes da miséria não florescem.

Há grande, insofismável carência, portanto, na sociedade terrestre, de valores morais, que a caridade propicia, porquanto, encontrando-se a consciência humana iluminada pela fé no dever e nos bons frutos disso decorrentes, a esperança trabalha pela remoção do egoísmo que domina o coração das criaturas, abrindo espaço para a conquista sublime da felicidade.

Desse modo, à caridade, no seu relevante sentido moral, está reservada a missão de transformar a Terra para melhor, propiciando a conscientização dos seus habitantes, trabalhando em favor do equilíbrio e da harmonia geral.

Isto porque, não somente a miséria socioeconômica é fomentadora do desespero, dos sofrimentos, da violência, mas principalmente responsável é a espiritual, que consideramos a alma dessa e das demais ocorrências infelizes.

Em respeito à caridade, reflexiona em torno de outras desgraças, sutis umas e grosseiras outras, que podem ser evitadas ou saneadas, se essa mensagem da vida chegar a tempo.

* * *

A conduta pessoal é sempre reflexo das construções mentais, porquanto as ocorrências que têm lugar no mundo físico originam-se no pensamento.

Nas comunidades prósperas do mundo, onde não há escassez de recursos para os seus membros, neles permanecem, no entanto, em predominância, os sentimentos de mesquinhez e de inferioridade, que os tornam tão infelizes quanto aqueles que experimentam fome e abandono.

Multiplicam-se, nesses lugares, os sequazes da aflição, em renhidos combates psíquicos e emocionais, sob a governança da inveja, da antipatia, das animosidades mal disfarçadas, criando situações deploráveis.

Ciúmes doentios perturbam incontáveis existências que se estiolam nas suas garras vigorosas; calúnias urdidas pela insensatez e com habilidade desestabilizam pessoas representativas, que se transtornam; agressões verbais e comentários perversos dividem famílias e separam afeições que lhes padecem a felonia; desconsideração social e intrigas sórdidas atingem sentimentos que se desajustam, perdendo o rumo por onde seguiam...

Nos arraiais da fé religiosa, lamentavelmente nas diversas denominações do Cristianismo, os seus adeptos traem-se uns aos outros e reciprocamente, distantes de qualquer compromisso emocional e moral com os postulados ensinados e vividos por Jesus até o momento do holocausto.

Odeiam-se os membros da mesma congregação ou entidade, fraternalmente sorrindo, disputando privilégios que se atribuem mérito, destaques, primazias, embora abraçando uma doutrina que preconiza a humildade, a renúncia, a abnegação, a compaixão... a caridade!

As lutas intestinas entre aqueles que compõem a grei alcançam, normalmente, lamentáveis índices de violência verbal, culminando, muitas vezes, em pugilato físico, quando não em crimes vergonhosos.

As atitudes comportamentais não correspondem às aparentes convicções desposadas, dando lugar a choques constantes de opinião, de realização, de vivência...

A presença da caridade no coração desses indivíduos bastaria para fazer cessar ou pelo menos não acontecer esses infelizes fenômenos, que são frutos espúrios do egoísmo, em todos os comportamentos como roteiro ético em favor dos relacionamentos humanos.

* * *

A caridade alcança um dos seus pontos culminantes e gloriosos quando se converte em perdão ao próximo e proporciona ao indivíduo o autoperdão com a consciência lúcida em favor da necessidade de reparação das faltas, da sua própria recuperação moral.

Caridade, pois, sem cessar.

(...) E, através da oração pelos desencarnados em sofrimento, a caridade se expressa sublime, favorecendo, também, o envolvimento daqueles de quem ninguém se recorda: enfermos ou abandonados, suicidas ou assassinos, que tiveram desencarnação violenta ou que permanecem nos padecimentos inenarráveis no corpo enfermo, tornando-se excelsa como libertadora dos Espíritos que estorcegam nesses e em outros ergástulos morais e espirituais...

Desse modo, a caridade de Jesus prossegue socorrendo-nos, sem que nos demos conta sequer das sublimes mercês que nos oferece. 




Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, do
livro Jesus e vida, cap. 19, ed. LEAL.









sábado, 23 de setembro de 2017

Animais em sofrimento

Animais em sofrimento

Emmanuel



Se os animais estão isentos da lei de causa e efeito, em suas motivações profundas, já que não têm culpas a expiar, de que maneira se lhes justificar os sacrifícios e aflições?

Assunto aparentemente relacionado com injustiça, mas a lógica nos deve orientar os passos na solução do problema.

Imperioso interpretar a dor por mais altos padrões de entendimento.

Ninguém sofre, de um modo ou de outro, tão-somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando os recursos precisos para obtê-la.

Assim é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para instruir-se.

Que mal terá praticado o aprendiz a fim de submeter-se aos constrangimentos da escola?

E acaso conseguirá ele diplomar-se em conhecimento superior se foge às penas edificantes da disciplina?

Espírito algum obtém elevação ou cultura por osmose, mas sim através de trabalho paciente e intransferível.

O animal igualmente para atingir a auréola da razão deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por integrá-la na posse definitiva do raciocínio.

Compreendamos, desse modo, que o sofrimento é ingrediente inalienável no prato do progresso.

Todo ser criado simples e ignorante é compelido a lutar pela conquista da razão, e atingindo a razão, entre os homens, é compelido igualmente a lutar a fim de burilar-se devidamente.

O animal se esforça para obter as próprias percepções e estabelecê-las.

O homem se esforça avançando da inteligência para a sublimação.

Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução.

Dor física, acrescida de dor moral no homem, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.

Certifiquemo-nos, porém, de que toda criatura caminha para o reino da angelitude, e que, investindo-se na posição de espírito sublime, não mais conhece a dor, porquanto o amor ser-lhe-á sol no coração dissipando todas as sombras da vida ao toque de sua própria luz. 



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Convivência com Jesus

Convivência com Jesus

Joanna de Ângelis



Dizes que é quase impossível manter a mente em clima de equilíbrio, face às invitações aberrantes para o prazer e o consequente desgaste existencial, no qual se encontra a sociedade contemporânea.

Em toda parte, as paixões subalternas explodem com vigor, levando os indivíduos a comportamentos inexplicáveis, não fosse o baixo nível emocional em que se encontram, aumentam voluptuosamente a violência, o sexismo sempre exaltado e disputado, como artigo de uso exaustivo, devorador.

As antigas cidades de Sodoma e Gomorra parecem uma caricatura singela da agressiva realidade hodierna. Condenadas, segundo a tradição velho testamentária, foram destruídas de maneira inclemente.

De igual maneira, ocorre na atualidade a consumpção dos corpos e das existências pelo desgaste exagerado das energias, no banquete insaciável do gozo.

As ambições do luxo e da extravagância atingem índices de quase loucura no exibicionismo virtual, no qual, os fenômenos da vaidade alcançam o requinte da ausência de pudicícia e privacidade. Expõe-se o real e o fantasioso com naturalidade, chegando-se à extravagância em detrimento do equilíbrio e da sensatez.

A tecnologia que tantos benefícios tem ensejado à cultura social, torna-se objeto de projeção pessoal e de inveja para os menos favorecidos.

Duas classes destacam-se no relacionamento humano: a dos que possuem e a dos carentes. Entre elas tem prioridade a dos que furtam e se tornam criminosos por ódios e perversidades mal conduzidos, que pretendem arrancá-los da miséria e os promoverem ao primeiro status.

Impossibilitados de adquirir recursos de forma lícita e mediante o trabalho, acompanham o desfilar da futilidade dourada, desejando igualar-se aos poderosos sem maior esforço de honra e sacrifício. Discriminados pela pobreza e atormentados pela inveja, recorrem ao crime em que se comprazem, aumentando os níveis de desconforto e insegurança dos demais membros da sociedade.

Nesse báratro, a dor visível, disfarçada ou desconhecida, estabelece pouso em todo o organismo social, chamando-o à razão mediante a reflexão. Sem exceção, penetra tugúrios e mansões fiel ao seu papel de auxiliar os Espíritos ao amadurecimento e ao bem proceder.

Enfermidades físicas e distúrbios psicológicos mesclam-se nos seres humanos e os empurram, por falta de estrutura moral, a situações deploráveis.

Tudo poderia ser resolvido de maneira simples e exitosa, caso tivesse lugar nos comportamentos maior vigilância ao egoísmo e ao orgulho, essas chagas purulentas que ainda predominam em a natureza humana.

Se fossem adotadas as propostas de Jesus como encontrar-se a plenitude e se poderia viver em saudável ambiente de paz.

*

Procura experimentar viver um pouco mais Jesus.

Acalma as ansiedades do prazer por um pouco e silencia o desespero que urde soluções perversas para as situações mais complexas e tormentosas.

Pensa nEle, na Sua vida, na filosofia que propôs.

Traze-O para conviver no lar, no teu dia-a-dia, em tuas emoções e pensamentos.

Familiariza-te com os Seus ensinamentos, incorporando-os às tuas atividades.

Observa os tipos que Ele elegeu para conviver e ficarás surpreso, considerando-se os preconceitos e caprichos da época, a situação perversa e ingrata em que viviam os miseráveis. Foram esses, exatamente, aqueles que eram detestados pela conduta que se permitiam, pela situação deplorável em que viviam, que Ele elegeu para amigos e companheiros de convivência diária, nas tascas ultrajantes e nas ruas do abandono, levando-lhes o conforto e a esperança.

Com facilidade, no entanto, trasladava-se das baiúcas sórdidas para as multidões que orientava, dando diretrizes para a edificação do reino de paz e de alegria nas paisagens destroçadas do coração.

Pergunta-Lhe, quando estiveres em dúvida, qual a melhor solução, que faria Ele em teu lugar?

Descobrirás a verdadeira ventura que não te impedirá de viver no mundo, após superadas as ilusões, as fantasias de efeito frustrante. No contato com Ele passarias a ver beleza e encantamento num grão de areia como numa estrela de primeira grandeza, tanto quanto no sorriso descontraído de uma criança ou na lágrima na face de um ancião.

 Na convivência com Ele aprenderias a ter paciência e a harmonizar-te, conseguindo tornar-te um evangelho de feitos.

Não consideres as quinquilharias que abarrotam os espaços domésticos mais importantes do que os tesouros que Ele oferece e apenas ocupam a mente e o sentimento, acompanhando-te sempre.

Lê mais os Seus ensinamentos e impregna-te deles.

Conhecerás a razão do existir e trilharás a via que conduz ao pouso de segurança.

Se conseguires conduzir Jesus ao teu lar, de imediato Ele irá possuindo o teu coração e tudo se transformará em tua vida, ensejando-te a conquista da plenitude.

*

Imagina o que aconteceu a Zaqueu e família naquela noite em que Ele dormiu no seu ninho doméstico! Quais teriam sido os temas tão extraordinários que modificaram completamente a existência do detestado cobrador de impostos? Qual a psicosfera que permaneceu naquele lar, após a saída dEle, que fez o homem infeliz dedicar-se no fim da vida ao ministério do amor e da caridade?

A sua existência nunca mais foi a mesma e até hoje, à semelhança daquele homem felizardo, pede-Lhe para que também te visite, passe uma noite em tua casa.



Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão
mediúnica  do Centro Espírita Caminho da Redenção,
em Salvador, Bahia, em 2 de janeiro de 2017.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Kardec e Napoleão

Kardec e Napoleão

Irmão X.


Kardec e Napoleão

Logo após o 18 Brumário (9 de Novembro de 1799), quando Napoleão se fizera o primeiro Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de Dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas esferas Superiores, grande assembleia, de espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma Imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e a miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Tereza d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Mílton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em planos menos brilhantes, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luís XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camile Desmoulins, e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custodia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxilio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiram, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fúlton, Faraday, Goethe, João Dálton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam sem seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para o Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

- Irmão e amigo ouve a verdade, que te fala em meu espirito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanham nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual fostes escolhido.

Não acredites que as vitórias das quais fostes investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...

Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

Se honrares as tuas promessas, terminará a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!...

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias cortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita cristã, que, gradativamente, será considerada em todos os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Cartas e Crônicas 

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