segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Informática

Informática

Vianna de Carvalho





169) A velocidade do desenvolvimento da indústria da Informática ameaça, de alguma sorte, as estruturas do poder vigente?
O desenvolvimento da indústria da Informática de forma alguma perturbará as estruturas do poder vigente. Antes possibilita maior conhecimento das ocorrências do dia a dia, facultando um melhor controle dos abusos e desaires. Graças a essas conquistas, as pessoas permanecerão mais bem informadas, inclusive, sobre as suas responsabilidades, direitos e deveres, diminuindo a ignorância em tomo da própria cidadania.
Naturalmente, os governos totalitários poderão exercer maior pressão sobre as massas, amargurando-as e controlando-as. Por sua vez, também poderão tomar-se vítimas das suas próprias artimanhas.
O desenvolvimento tecnológico, quando orientado dignamente, sempre oferece à Humanidade as bênçãos do progresso, da cultura e da civilização.

170) A Tecnologia através do computador, da multimídia, da Internet - dando acesso imediato a todos os bancos de dados e troca de informações em qualquer parte do mundo - não nos estará dando a visão próxima de um mundo sem Escolas e sem professores?
Haverá sempre a necessidade de Escolas, cada vez mais amplas e belas nos seus aspectos de cultura e de moralidade. O contato humano, o intercâmbio de experiências e de emoções com as criaturas serão sempre fundamentais para o desenvolvimento do ser em formação. A multimídia poderá facilitar a aprendizagem, ampliar a capacidade de conhecimentos, proporcionar comodidades culturais, no entanto, a Escola será sempre o Laboratório vivo de atividades e convívio dos seres humanos, onde se haurirá a sabedoria dos professores nas lições ministradas, mas também na convivência saudável e orientadora, que as máquinas, por mais perfeitas, pelo fato de não possuírem alma nem calor humano, jamais poderão substituir.

171) A Home School, as compras on-line, missas, cultos, sexo via Internet, não estarão evidenciando um comportamento socialmente doente? Estarão criando uma geração de indivíduos neuróticos e solitários cuja vida se restringirá a uma tela de computador?
O grande pensador francês Anatole France afirmou que o homem, submetido por muito tempo a qualquer tipo de sujeição, quando se liberta permite-se exageros extremos, que o levam depois de volta ao equilíbrio, à conduta ideal. Anuímos com o eminente escritor, porquanto, tentando fugir da violência e do desamor que predominam na conduta atual, as criaturas, em nome da preservação da vida e em busca de segurança, passaram a tentar viver em ilhas de solidão, tendo, porém, o mundo da tecnologia a que se acostumaram, ao alcance de um controle remoto, de um computador de última geração.
A solidão, todavia, é antinatural, e o indivíduo foge para Clubes exclusivos, praias também próprias, recreações de alto nível e preço, sendo, mesmo aí, vítima de si e de outros companheiros portadores de transtornos neuróticos e comportamentais, que não se encontram apenas nas ruas, sendo uma problemática estrutural da personalidade, em outras palavras, do Espírito enfermo... Ver-se-á, como efeito, induzido a romper as muralhas do isolacionismo e voltar à convivência social ampla, fraternal, sem distâncias, trabalhando-se interiormente, de modo a arrancar as raízes do mal, que se encravaram nas estruturas profundas do seu ser.
Esse comportamento que se amplia, enfermo pela própria formação egoística, terá, na Escola, o seu antídoto, por ensejar ao educando a convivência agradável com outras pessoas, de que sentirá falta quando a não tiver, ampliando o círculo social em relação aos interesses cultivados, desse modo afetando todo o conjunto da sociedade.

172) Apesar do desenvolvimento da Informática já ser bastante expressivo nos dias de hoje, verifica-se, por outro lado, que não se altera a situação do desemprego e miséria, mesmo nas sociedades mais desenvolvidas. Como reduzir os seus efeitos?
Pergunte-se ao amor o que se deve fazer, afim de diminuir a penúria que aflige as vidas em todos os setores do mundo e ele responderá: anulação do egoísmo e desenvolvimento do altruísmo. Quando as criaturas forem solidárias o excesso de algumas atenderá às necessidades de todas, criando-se uma sociedade equilibrada, que compreenderá ser a felicidade um estado interior e não o acumular de bens que nunca se fazem utilizados, dormindo em depósitos subterrâneos sob a guarda terrível da avareza e da impiedade para com as demais criaturas.

Vianna de Carvalho por Divaldo Franco do livro:
Atualidade do Pensamento Espírita

Obs: Perguntas respondidas pelo Espírito Vianna de Carvalho, sob a óptica espírita, a respeito dos mais palpitantes temas da atualidade.

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domingo, 29 de novembro de 2020

Teoria e Prática

Teoria e Prática

Joanna de Ângelis





O conhecimento liberta da ignorância. Todavia, somente a sua aplicação liberta do sofrimento. 

Há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade. 

A teoria ensina. Porém, a prática afere-lhe o valor. 

Não basta saber. É imprescindível utilizar o que se conhece. 

O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento. Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida. 

A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos. 

O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra. 

Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a ação útil. 

Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício. 

O conhecimento superior estimula à imediata atividade. 

Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção. 

Tens a obrigação de conhecer para viver. Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz. 

Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas. 

O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz. 

Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal. 

De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera. 

Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores. 

Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler... 

Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Momentos de Felicidade

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sábado, 28 de novembro de 2020

Conceito de irmão

Conceito de irmão

Joanna de Ângelis




Um questionamento de profundidade faz-se necessário em tomo do conceito de irmão, conforme o enunciou Jesus.

Se despirmos das excentricidades como dos mecanismos de evasão com que, não raro, a palavra é colocada, será possível uma identificação melhor, mais válida, a respeito do profundo sentido de que se reveste.

Partindo-se do princípio de que Deus é Pai de todos nós, o irmão é alguém inevitavelmente vinculado a cada um, a todos nós.
*
Aquele que se nos faz adversário, não obstante a posição que assume, transitoriamente, é nosso irmão.

Quem se reveste da infeliz atitude de perseguidor, apesar da colocação que esposa, mesmo que o esqueça, é nosso irmão.

Poder-se-á renovar a paisagem humana, mediante a adoção do suporte fraternal, sendo e defrontando sempre e antes de tudo, o seu irmão.

§

O nubente, antes de ver o parceiro, na condição da afetividade conjugal, tê-lo-á como irmão, mantendo um vínculo inquebrantável que, mesmo se rompa aquele de caráter matrimonial, deverá manter-se o primeiro.

O patrão encontrará no auxiliar antes que o empregado, o irmão situado na posição de serviço, servidor que também ele é, e este último receberá no chefe o irmão, lutando ambos para que prevaleça o sentimento fraternal, embora, no relacionamento entre empregador e empregado, se deteriorem as conjunturas, um não prejudicando ao outro, em razão da irreversível fraternidade.

O irmão deve amar o seu irmão em qualquer circunstância, em todo momento.

Este que te magoa e aquele que te punge são teus irmãos.

Alguém que triunfa e outrem que tomba, teus irmãos na luta, são lições que te convidam a avançar e a servir.

Ama sempre e sem excogitares de situações, nas múltiplas áreas dos humanos interesses, sobrepondo a todos o afeto de irmão em relação ao teu próximo.

Não obstante as posições evolutivas que separavam os discípulos, Jesus não amou menos a Judas, ou a Pedro, que por um momento se equivocaram, durante o ministério.

Diante da mulher surpreendida em adultério ou de Zaqueu no alto da árvore, ou de Pilatos vacilante, ou de Herodes prepotente, a todos amou como irmãos, apesar de sabê-los em processos diferentes de evolução, amando-nos docemente até hoje, sem queixume nem reprimendas, seus irmãos da retaguarda, aos quais espera, paciente e amoroso, na condição de Irmão Maior.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Alerta

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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Fácil e o Difícil

Fácil e o Difícil

Albino Teixeira



Fácil amontoar.
Difícil distribuir.

Fácil falar.

Difícil fazer.

Fácil arrasar.

Difícil construir.

Fácil reprovar.

Difícil compreender.

Fácil acomodar.

Difícil realizar.

Fácil ganhar.

Difícil ceder.

Fácil crer.

Difícil discernir.

Fácil ensinar.

Difícil exemplificar.

Fácil sofrer.

Difícil aproveitar.

Qualquer pessoa, de qualquer condição, pode fazer o que é fácil; entretanto, efetuar o que é difícil pede noção de responsabilidade e burilamento íntimo. É por esse motivo que o Espiritismo, sendo em si mesmo a doutrina da fé raciocinada, para que se cumpra o imperativo evangélico do “a cada um segundo as suas obras”, reclama o combustível do serviço individual, para que brilhe, em cada um de nós, o facho da educação.

Albino Teixeira por Chico Xavier do livro:
Caminho Espírita

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Sinais de alarme

Sinais de alarme

Scheilla



Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
  1. Quando entramos na faixa da impaciência;
  2. Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
  3. Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
  4. Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
  5. Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
  6. Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
  7. Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
  8. Quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve serviço;
  9. Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de álcool ou da pitada de entorpecente;
  10. Quando julgamos que o dever é apenas dos outros;
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos, a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do discernimento.

Scheilla do livro: Ideal Espírita
de Chico Xavier / Waldo Vieira

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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Toxicodependência

Toxicodependência

Manoel Philomeno de Miranda



Remanescendo dos hábitos primários com predominância em indivíduos de constituição emocional frágil, o uso de substâncias psicoativas vem conduzindo larga faixa da Humanidade à toxicodependência.

Desfilam como fantasmas truanescos e atormentados os usuários do álcool, do tabaco e das drogas químicas que ameaçam o equilíbrio psicossocial dos grupos terrestres, devorados pela insensatez de traficantes perversos e criminosos que amealham fortunas ignóbeis através do arrebanhamento de multidões de enfermos para as fugas espetaculares da realidade na direção do aniquilamento orgânico em vã expectativa de extinção do corpo.

As grandiosas contribuições do pensamento, exteriorizado nas nobres realizações da Ciência e da Tecnologia, fomentaram também a corrida desenfreada pelo conforto excessivo e pelo poder irresponsável, na louca tentativa de possuir-se em abundância, para bem desfrutar-se com ganância.

Essa aspiração, que poderia ser valiosa se pautada em linhas de equilíbrio moral, normalmente empurra o ser para a competição alucinada, destruindo o sentido ético da existência humana pela volúpia do gozo da glória terrena.

Por consequência, o egoísmo solapa os ideais de fraternidade e de ventura coletiva, trabalhando em favor da individualização, ora muito bem vivenciada nas viagens, visitas e convivências virtuais, que vêm afastando as criaturas umas das outras mediante o relacionamento computadorizado, longe do calor das comunicações interpessoais, ricas de contato sensorial vitalizador.

De outra forma, as famílias mergulhadas no torvelinho dos interesses externos, desestruturam-se e os filhos são entregues a babás humanas ou eletrônicas, quando deveriam conviver com os pais e com eles haurir emoções de segurança propiciadas pelo amor, gerando responsabilidade e dever, que são essenciais para o respeito pela própria existência e a vida em todas as suas variadas expressões.

A ausência da ternura no lar e a permanência dos conflitos nos relacionamentos dos adultos oferecem à criança e ao jovem uma visão deformada da realidade, que passa a representar, no seu interior, um processo que deveria ser de segura formação psicológica, tornando-se um desafio que apavora e gera instabilidade, assim contribuindo para o favorecimento das fugas espetaculares para os vícios de toda natureza, quais a toxicodependência, o alcoolismo, o jogo de azar, conduzindo, não poucas vezes, ao suicídio e a outros comportamentos antissociais aberrantes e criminosos.

Não é, pois, de estranhar, quando crianças e jovens utilizam-se dos instrumentos de destruição para assassinarem colegas e mestres, ou quando adultos e adolescentes se armam para extermínios seriais, mais aumentando as estatísticas de pavor e de degradação humana.

A insegurança, portanto, que se deriva do abandono a que se veem relegadas as gerações novas, o desinteresse com que são toleradas, a irritação que provocam nos adultos imaturos e egotistas, que experienciam momentos de emotividade piegas tentando diminuir o impacto negativo dos seus comportamentos através de doações de coisas e caprichos, tornam difíceis o amadurecimento psicológico das mesmas, que se sentem atiradas ao sorvedouro da insensatez generalizada.

Concomitantemente, a má orientação escolar, pela falta de uma educação baseada em valores humanos e espirituais, apresentada por professores igualmente conflitivos e atormentados, torna-se porta de acesso ao desespero e à consequente queda no abismo da viciação.

É certo que existem incontáveis exceções, nas quais se apresentam pais e educadores, homens e mulheres nobres, mas sem uma conscientização geral que envolva autoridades, famílias e cidadãos na questão momentosa da prevenção das drogas, o problema visto pelo ângulo da repressão inconsequente, que somente pune os pequenos traficantes, ameaçando os usuários em desequilíbrio, sem alcançar os poderosos cartéis espalhados pelo mundo, de maneira alguma poderá modificar a gravidade do desafio, diminuindo-lhe sequer os excessos ou evitando-lhe a dominação.

Todos os indivíduos inseguros e conflituosos são vítimas em potencial do uso e do tráfico de drogas, que se encontram ao alcance de quantos desejem usá-las.

Por outro lado, a facilidade com que se vendem produtos farmacêuticos geradores de dependência química e propiciadores de transes alucinógenos ou de sensações de aparente paz, de relaxamento torna-se também estímulo poderoso para iniciações perigosas que terminam em abuso de substâncias destrutivas dos neurônios cerebrais e responsáveis por outros danos orgânicos irreparáveis e de alta essencialidade para a existência do ser.

Torna-se urgente uma política séria sobre as drogas químicas, a fim de ser corrigida e mesmo evitada a drogadição e criados Centros reeducativos para seus dependentes, através da qual haja seriedade no estudo, análise e aplicação dos esquemas de educação para a infância e a adolescência, ao lado de confiável compromisso familiar no que diz respeito à estruturação psicológica do educando.

A criança e o jovem, não obstante a aparência de fragilidade e a inocência ante as experiências atuais, são Espíritos vividos e portadores de largo patrimônio de conquistas positivas e negativas que lhes exornam a personalidade, facilmente despertáveis de acordo com os estímulos externos que lhes sejam apresentados. Eis porque os valores morais e éticos, quando cultivados, oferecem seguras diretrizes para o equilíbrio e a existência saudável, tornando-se antídoto valioso para o enfrentamento do perigo das drogas.

Somando-se a esses fatores externos os compromissos espirituais de cada criatura, não se pode negar a preponderância da interferência dos Espíritos desencarnados na conduta dos homens terrestres. Conforme as leis de afinidade e de sintonia, ocorrem as vinculações naturais, quando não de caráter recuperador em razão de antigos débitos para com aqueles que se sentem prejudicados ou que foram vitimados pela incúria e perversidade de quem os afligiu e infelicitou.

Nesse comenos, no período da iniciação ou mesmo antes dela, instalam-se as obsessões simples, que se convertem em problemas graves, derrapando para subjugações cruéis, nas quais, hóspedes e hospedeiro interdependem-se na usança das drogas devastadoras.

Quase sempre, após instalada a obsessão desse porte, o Espírito perturbador passa a experimentar o prazer gerador do vício, especialmente se antes da desencarnação esteve sob o jugo da infeliz conduta. Havendo desencarnado, mas não sucumbindo ante o tacape da morte, busca desesperado dar prosseguimento ao hábito doentio, sintonizando com personalidades fragilizadas e inseguras, levando-as à degradante toxicodependência.

A oração, as leituras edificantes, as conversações saudáveis, ao lado da terapêutica especializada, devem ser movimentadas para a recuperação do paciente e a sua entrega a Deus mediante os bons pensamentos e as ações relevantes que constituem recurso precioso para a terapia preventiva, assim como para a curadora.

Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Divaldo Franco em 28/08/2009.


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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Coragem e fé

Coragem e fé

Emmanuel




Muitos companheiros na Terra evidenciam coragem nas horas de heroísmo.

O homem que enfrentou um animal selvagem, colocando-lhe um freio.

Outro que conquistou o campeonato de mergulho em águas perigosas.

Outro ainda que adquiriu o maior destaque na longa corrida de pedestres.

Todos eles, pelo devotamento à disciplina, são dignos de respeito.

Um tipo diferente de coragem, porém, se espera dos seguidores do Cristo; a coragem da fé.

Aquela de se calar alguém para que outrem fale mais alto; de sofrer injúrias e humilhações, sem deteriorar a imagem dos próprios adversários e agressores; de acreditar no bem, mesmo quando a ignorância e a maldade parecem em triunfo; de aceitar a rotina dos encargos de cada dia, nela encontrando a alegria do trabalho sem aplauso público, e a coragem de esquecer-se para que outros recolham as vantagens do serviço que lhe haverá custado imenso esforço.

O heroísmo é, talvez, mais fácil pelo deslumbramento de uma hora, à frente dos homens.

Entretanto, a coragem da fé será sempre mais difícil, porque exige humildade e renúncia, tolerância e dedicação ao bem do próximo, no desdobramento incessante do dia a dia.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Monte Acima

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O espículo da culpa

O espículo da culpa

Joanna de Ângelis



Adormecida no inconsciente profundo do ser humano permanece a culpa, aguardando o momento próprio para assomar e se transformar em conflito devastador.

Refugiando-se por muito tempo, recalcada sob a argamassa dos caprichos emocionais, que procuram justificar os atos insanos, esse olvido é sempre transitório, porquanto o fato de não estar consciente não significa encontrar-se superada ou diluída.

Muitas vezes, são compromissos infelizes que defluem da ignorância da razão, a estabelecer normas de conduta incompatíveis com o ético e o correto, sendo, porém, equívocos de interpretação dos direitos do ego, o qual, infelizmente, sempre se atribui méritos que, em realidade, não possui.

Noutras oportunidades, são ações conscientes que, em momentos de delírio ou deslumbramento, superam o bom tom, transformam-se em referências sem legitimidade, em comportamentos desleais que se repetem com naturalidade absurda e que, não raro, são efeitos de atitudes malsãs praticadas conscientemente.

O certo é que todos os indivíduos, vez que outra, são vítimas da sombra e praticam atos lamentáveis, dos quais se arrependerão posteriormente, após ou durante o amadurecimento psicológico, intranquilizando-se pela impossibilidade de retornar àqueles momentos e evitá-los, por não haver alternativa, exceto a correção, mesmo que tardiamente.

A culpa é um espículo vigoroso nas carnes da alma.

Todos os indivíduos sentem-na, em razão do impositivo natural da evolução que propõe existência correta, mediante pensamentos saudáveis, comunicações edificantes, escritas ou verbais, bem como atitudes dignas. Qualquer deslize, passado o tempo próprio, retorna e exige retificação, pela pressão do progresso moral e emocional que se adquire. O que antes pareceria insignificante ou mesmo sem qualquer caráter prejudicial no momento produz, por não estar enquadrado nos padrões do comportamento digno, o inequívoco sentimento de culpa.

Embora os conflitos a que dá lugar, a avaliação inconsciente dos comportamentos passados é uma conquista do processo evolutivo, graças à busca pela autoiluminação, na qual não existe espaço para escamotear a verdade.

Pode o homem intentar justificar a ação incorreta, o que funciona por algum tempo, até o instante porém em que desperta para a realidade imortal, na qual se encontra inserido, já então sem ensejo de ocultar os procedimentos doentios.

A mentira, o engodo, a fantasia, a calúnia, a inveja, as informações agradáveis com objetivos de ludibriar o próximo ou conquistar benefícios pessoais, são máscaras, de que se utiliza o ego, que funcionam por algum tempo, tendo porém duração efêmera, porque a verdade sobrenada nesse oceano de ficções doentias, dando surgimento à culpa.

*

O sentimento honesto de culpa gera na criatura o arrependimento da ação nefanda, mediante reflexões, agora saudáveis sobre o que deveria ter sido feito naquele momento, caso possuísse maturidade psicológica, legitimidade pessoal.

A necessidade egoica de querer aparecer, a compulsão obsessiva para tirar vantagens, os hábitos arraigados da sombra em luta contínua contra o self conduzem o indivíduo, sem a vivência da dignidade, a cometer esses lamentáveis comportamentos agressivos, porque desrespeitam a intimidade do seu próximo, a confiança que lhe foi oferecida, a nobreza com que se permitiu expor e deixou-se tombar nas armadilhas infames que lhes foram feitas por aqueles nos quais confiaram.

Os seus danos são imprevisíveis porque podem magoar de tal maneira as suas vítimas, que as armam de desconfiança em relação às demais pessoas, ferreteiam–lhes a sensibilidade, conspurcam-lhes a pureza e a ingenuidade dos sentimentos... e se transformam em verdadeira traição.

Nada mais desconfortável do que dedicar confiança a alguém e ser miseravelmente enganado, traído nos seus valores afetivos, que se tornam superados pela ganância, pela forma perversa com que a amizade e a convivência são retribuídas.

Embora a gravidade da culpa, não permita que se te estiole a esperança nem se esfacele o teu lado bom, que agora desperta para a identificação da responsabilidade que assumiste.

Refaze o caminho, instala na conduta a humildade em relação aos teus erros. Não será necessário que reveles às tuas vítimas o que fizeste com elas, porque, cedo ou tarde, elas tomarão conhecimento. Recupera-te moralmente, modifica a conduta, sendo fiel e amigo, renuncia aos propósitos extravagantes que te amesquinhavam, sofre o natural efeito dos males que, afinal, a ti próprio causaste.

Permanece ao lado daqueles a quem enganaste e corrige lentamente, se possível, as informações equivocadas, e quando não se torne exequível fazê-lo, age corretamente, envolto pelas vibrações do afeto sadio, reabilitando-te até o momento em que te sintas tranquilo, desarmado, feliz em sua companhia.

O amor verdadeiro produz milagres, nunca o duvides!

A arrogância, filha dileta do egoísmo, sempre conspira contra o teu propósito de expiação do mal que fizeste, buscando motivos para que permaneças na anestesia da responsabilidade.

O bem que puderes fazer àqueles que te sofreram a injunção penosa, oferece-o de coração aberto e realmente afetuoso.

Com pensamentos, palavras e gestos de bondade feitos de ternura e de arrependimento sincero, diluirás a culpa, retirarás o espículo da consciência e avançarás realmente feliz no rumo da plenitude.

O estado de consciência de paz exige que toda culpa seja transformada em ação dignificante, porque, da mesma maneira como se equivoca, tem a criatura o dever de percorrer caminho idêntico para a correspondente reabilitação.

*
Tudo quanto esteja escamoteado na Terra, no Mais Além se apresenta desvelado, e a vítima olhará nos olhos do infrator com amizade e perdão, enquanto este, atormentado, tentará fugir da sua presença, carregando o fardo pesado que o esmaga interiormente.

No Evangelho de Jesus, recorda o temor de Pedro, que negou o Amigo, mas teve a coragem de devotar-lhe o restante da vida em processo de reabilitação, o que conseguiu de maneira brilhante, enquanto Judas, cruelmente ferido, atirou-se ao abismo do autocídio e foi constrangido a retornar à Terra inúmeras vezes até culminar no martírio a saga infeliz do seu antigo ato ignominioso.

Começa agora a tua reabilitação, ora e vincula-te ao Senhor que é o caminho para a Verdade, e logo a culpa que conduzes intimamente começará a ser arrancada dos teus nobres sentimentos.

Joanna de Ângelis
Psicografia do médium Divaldo Franco, 
na noite de 7 de julho de 2014, 
em Dubrovnik, Croácia.

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