segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Caminho de Luz

Caminho de Luz

Emmanuel 



Para qualquer estação de melhoria e progresso, aperfeiçoamento e elevação, o trabalho no bem será sempre o caminho de luz.

Se te dizes inexperiente, acharás no trabalho a precisa maturação.

Se te declaras em condições de fraqueza, é a escola que te fará forte, ante as exigências edificantes da vida.

Se te afirmas sem méritos, o trabalho é a via de acesso a eles.

Se inibições ou angústias te cerceiam as manifestações, é o processo mais rápido de extingui-las.

Se te asseveras nas sombras da ignorância, é a lâmpada acesa que te clareará a existência sob a forma de estudo.

Se companheiros te abandonam, é o meio de obter outros muitos ao nível de teus encargos.

Se adversários te incomodam, é a norma de ação para que te respeitem.

Se a necessidade te bate à porta, é a providência com que a liquidas.

Se mágoas te aniquilam as horas, é o dissolvente que as destrói.

Se calúnias te apedrejam, é o lugar em que as desmentes.

Se a perseguição te fustiga, é a posição em que a justiça te assegura defesa.

Se a tentação te assedia, é o método de frustrá-la.

Se caíste em erro, é o apoio em que te reergues.

Se alguém te humilha, é a força que te levanta.

Se sofreste prejuízos, é o campo em que te refazes.

Se a solidão te ensombra os dias, é o clima que te enriquecerá de afeições.

Trabalha sempre, notadamente construindo a felicidade alheia, e estarás edificando a própria felicidade.

O amor é Deus na criatura, gerando bênçãos.

O trabalho é a criatura em Deus, realizando prodígios.




domingo, 28 de fevereiro de 2016

Estejamos contentes

Estejamos contentes

Emmanuel




"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes...”
Paulo (I Timóteo, 6:8)

O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.

O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.

Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.

Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?

Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.

É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.

Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .

A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas.

Dividamos o pouco, e a insignificância da boa vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum..

Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas.

Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabe-nos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Fonte Viva

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Caminhos retos

Caminhos retos

Emmanuel



“E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.” 
— (JOÃO, capítulo 21, versículo 6.)



A vida deveria constituir, por parte de todos nós, rigorosa observância dos sagrados interesses de Deus.

Frequentemente, porém, a criatura busca sobrepor-se aos desígnios divinos.

Estabelece-se, então, o desequilíbrio, porque ninguém enganará a Divina Lei. E o homem sofre, compulsoriamente, na tarefa de reparação.

Alguns companheiros desesperam-se no bom combate pela perfeição própria e lançam-se num verdadeiro inferno de sombras interiores. Queixam-se do destino, acusam a sabedoria criadora, gesticulam nos abismos da maldade, esquecendo o capricho e a imprevidência que os fizeram cair.

Jesus, no entanto, há quase vinte séculos, exclamou:

“Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.”

Figuradamente, o espírito humano é um “pescador” dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o “barco”. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. 

Estaremos lançando a nossa “rede” para a “banda direita”?

Fundam-se nossos pensamentos e atos sobre a verdadeira justiça?

Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: “Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário.”



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Questão de emergência

Questão de emergência

Joanna de Ângelis



A pessoa que te parecia de suma importância, na área da afetividade, sem a qual, a vida perderia o sentido;
a jóia pela qual te empenhaste com denodo pelo conseguir;
a posição social que te significava razão primordial da luta;
a viagem de férias que te representava um triunfo, incitando-te a um empenho hercúleo;
a casa confortável que desejavas e por cuja conquista laboraste até a exaustão;

A embriaguez dos sentidos porque anelavas com incontida ansiedade, que se te fez habitual, e outras tantas coisas, agora, que as circunstâncias mudaram, que amealhaste experiências diferentes, parecem de pequena monta, na conjuntura em que te encontras.
Há pessoas e coisas que valem o que lhes atribuis, porque destituídas intrinsecamente do conteúdo essencial para propiciar paz e preencher vazios da alma.


O tempo, na sua incontida sucessão, encarrega-se de situar tudo nos seus devidos lugares.
Em razão disso, não te afadigues, em desconcerto íntimo, na busca das coisas externas.
Empenha-te por uma incursão no desconhecido país do espírito, descobrindo o de que e de quem realmente necessitas para o milagre de uma vida plena.
Surpreender-te-ás com os valores que, em realidade, têm estrutura para servir de base ao edifício da felicidade por que lutas.
Identificarás, que toda conquista se realiza, quando verdadeira, de dentro para fora do próprio ser.
Neste afã superam-se aparências e ilusões, despertando-se para a realidade profunda da vida.


A questão de emergência que te diz respeito é a do auto-aprimoramento pela ação digna do bem.
Esta realização da reforma moral auxiliar-te-á a vencer a ilusão, antes que ela te domine e te abandone após exaurir-te.


Propõe-te a emergência da conduta reta, da qual decorrerão a consciência tranquila e a paz do coração.
Estas conquistas de valor inquestionável jamais te defraudarão em qualquer tempo, lugar ou situação, antes seguindo contigo, além da vida física para conceder-te felicidade.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Liderança no ideal

Liderança no ideal

Lins de Vasconcellos



Há pessoas demolidoras e pessimistas em matéria de fé, que estão sempre acionando os camartelos da devastação.

Cultivando o mau humor, fazem-se ríspidas e o que produzem, acionadas por um ideal, desfazem-no pela forma azeda com que se comunicam com os que participam da sua ação.

Acreditam-se sempre certas, sem darem margem aos outros de opinar em contrário.

Agridem, verbalmente, as correntes com as quais não simpatizam, vendo o lado pior de tudo, sem apresentarem a beleza do seu ideal incorporada ao seu comportamento.

Disseminando a ideia do bem, põem-se contra os outros, os que não concordam com as suas expressões, tanto quanto com aqueles que, embora favoráveis, não se lhes submetem ao talante.

São uma propaganda negativa do que pensam defender com entusiasmo e agressividade.

0 Espiritismo, sendo doutrina de libertação e responsabilidade, não passa indene a esses propagandistas da violência.

A si mesmos elegem-se líderes e condutores, impondo-se, porém, aos grupos de trabalho, sem as reais condições que dão carisma aos legítimos impulsionadores da Mensagem.

Quando os indivíduos se disputam primazias e relevo, nos ideais que defendem, tornam a ideia suspeita e desacreditada.

A excelência de um programa ressuma das suas qualidades intrínsecas, avaliadas nos resultados que produzem.

O processo de evolução do pensamento é inevitável.

Muitas vezes, dá-se através das grandes convulsões sociais, pelo desnecessário derramamento de sangue, na violência que irrompe devastadora.

Há quem afirme que a História constrói os povos sobre o sepulcro das civilizações vencidas.

Jesus, no entanto, foi o edificador do homem novo dentro dele mesmo, conclamando-o à revolução interior, nas fronteiras da alma, sem dano de espécie alguma para outrem.

Recorreu às armas desconsideradas da mansidão e da humildade, que fazem heróis e apóstolos, propondo a serenidade em quaisquer circunstâncias.

Seguindo-Lhe as diretrizes, Allan Kardec jamais apresentou o Espiritismo entre os calhaus dos insultos ou as pedradas com que pretendesse defender a Doutrina dos adversários gratuitos que se ergueram para combatê-la.

Manteve-se tranquilo, confiando na robustez do conteúdo espírita, mas não fugiu à luta.

Atendeu às solicitações de que foi objeto, esclarecendo e dirimindo equívocos com lógica e argumentação clara.

Não atacou, frivolamente, os sistemas vigentes, nem ofendeu os detratores por sistema que lhe ferretearam o pensamento com lâminas ardentes...

É claro que se referiu aos erros do século, sem a usança do ultraje ou da calúnia, da maldição ou dos arrazoados rudes.

Analisou opiniões e comportamentos filosóficos e religiosos, comparando-os com as teses espíritas, o que comprovou ser ele o escolhido para a superior tarefa.

Passaram os cem primeiros anos, em que mudanças imprevisíveis, à época, sucederam-se.

Os homens, no entanto, intrinsecamente, prosseguem os mesmos.

Permanecem as conjunturas negativas que ultrajam a criatura e a infelicitam.

Os problemas da superpopulação em certas áreas do planeta e a escassez de braços noutras, a má distribuição das riquezas, fatores circunstanciais e emocionais que, somados, produzem sofrimentos, prosseguem desafiadores, aguardando que a revolução espírita restitua dignidade ao homem, promovendo-o na linha do bem e armando-o de paz para solucionar e superar as dificuldades e provas do seu caminho de iluminação, tendo à frente a vera liderança no Ideal.

LINS DE VASCONCELOS
Lisboa, Portugal, 20.09.80





quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Encontro em Hollywood - Irmão X. entrevista Marilyn Monroe

Encontro em Hollywood

Irmão X.



Caminhávamos, alguns amigos, admirando a paisagem do Wilshire Boulevard, em Hollywood, quando fizemos parada, ante a serenidade do Memoriam Park Cemetery, entre o nosso caminho e os jardins de Glendon Avenue.

A formosa mansão dos mortos mostrava grande movimentação de Espíritos libertos da experiência física, e estranhos.

Tudo, no interior, tranquilidade e alegria.

Os túmulos simples pareciam monumentos erguidos à paz, induzindo à oração. Entre as árvores que a primavera pintura de verde novo, numerosas entidades iam e vinham, muitas delas escoradas umas nas outras, à feição de convalescentes, sustentadas por enfermeiros em pátio de hospital agradável e extenso.

Numa esquina que se alteava com o terreno, duas laranjeiras ornamentais guardavam o acesso para o interior de pequena construção que hospeda as cinzas de muitas personalidades que demandaram o Além, sob o apreço do mundo. A um canto, li a inscrição: (Marilyn Monroe – 1926-1962). Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:

- Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do cinema, cuja história chegou até mesmo ao conhecimento de nós outros, os desencarnados de longo tempo no Mundo Espiritual?

- Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: - não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária... Ela está viva e você pode encontrá-la. Aqui e agora...

- Como?

O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo
recinto, e falou:

- Ei-la que descansa, decerto em visita de reconforto e reminiscência...

A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas ainda evidentemente enferma, repousava a cabeleira loura no colo de simpática senhora que a tutelava. Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada e os olhos tristes. Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximando-nos, respeitosos.

Clinton fez a apresentação e aduzi:

- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.

- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?

- Sim, e porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de pessoas no mundo inteiro...

E o diálogo prosseguiu:

- Uma experiência fracassada...

- Uma lição talvez.

- Em que lhe poderia ser útil?

- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiraram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante...

- Quem gostaria de acolher um grito de dor?

- A dor instrui...

- Fui mulher como tantas outras e não tive tempo e nem disposição para cogitar de filosofia.

- Mas fale mesmo assim...

- Bem, diga então às mulheres que não se iludam a respeito de beleza e fortuna, mancipação e sucesso... Isso dá popularidade e a popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.

- Admite, desse modo, que a mulher deve permanecer no lar, de maneira exclusiva?

- Não tanto. O lar é uma instituição que pertence à responsabilidade tanto da mulher quanto do homem. Quero dizer que a mulher lutou durante séculos para obter a liberdade... Agora que a possui nas nações progressistas, é necessário aprender a controlá-la. A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência...

Pensei alguns momentos na fama daquela jovem que se apresentara à Terra inteira, dali mesmo, em Hollywood, e ajuntei:

- Miss Monroe, quando se refere à liberdade da mulher, você quer mencionar a liberdade do sexo?

- Especialmente.

- Porquê?

- Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do homem, a mulher, de modo geral, se julga com direito a qualquer tipo de experiência e, com isso, na maioria das vezes, compromete as bases da vida. Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma escola com muita dificuldade de funcionar para o bem, toda vez que a mulher foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada.

- Deseja dizer que o sexo...

- Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento e renovação, capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas, conforme o rumo que se lhe dê. 

- Ser-lhe-ia possível clarear um pouco mais este assunto?

- Não tenho expressões para falar sobre isso com o esclarecimento necessário; no entanto, proponho-me a afirmar que o sexo é uma espécie de caminho sublime para a manifestação do amor criativo, no campo das formas físicas e na esfera das obras espirituais, e, se não for respeitado por uma sensata administração dos valores de que se constitui, vem a ser naturalmente tumultuado pelas inteligências animalizadas que ainda se encontram nos níveis mais baixos da evolução.

- Miss Monroe – considerei, encantado, em lhe ouvindo os conceitos -, devo asseverar-lhe, não sem profunda estima por sua pessoa, que o suicídio não lhe alterou a lucidez.

- A tese do suicídio não é verdadeira como foi comentada – acentuou ela sorrindo. – Os vivos falam acerca dos mortos o que lhes vem à cabeça, sem que os mortos lhes possam dar a resposta devida, ignorando que eles mesmos, os vivos, se encontrarão, mais tarde, diante desse mesmo problema... A desencarnação me alcançou através de tremendo processo obsessivo. Em verdade, na época, me achava sob profunda depressão. Desde menina, sofri altos e baixos, em matéria de sentimento, por não saber governar a minha liberdade... Depois de noites horríveis, nas quais me sentia desvairar, por falta de orientação e de fé, ingeri, quase semi-inconsciente, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose de pílulas mensageiras do sono...

- Conseguiu dormir na grande transição?

- De modo algum. Quando minha governanta bateu à porta do quarto, inquieta ao ver a luz acesa, acordei às súbitas da sonolência a que me confiara, sentindo-me duas pessoas a um só tempo... Gritei apavorada, sem saber, de imediato, identifica-me, porque lograva mover-me e falar, ao lado daquela outra forma, a vestimenta carnal que eu largara...

Infelizmente para mim, o aposento abrigava alguns malfeitores desencarnados que, mais tarde, vim a saber, me dilapidavam as energias. Acompanhei, com indescritível angústia, o que se seguiu com o meu corpo inerme; entretanto, isso faz parte de um capítulo do meu sofrimento que lhe peço permissão para não relembrar...

- Ser-lhe-á possível explicar-nos porque terá experimentado essa agudeza de percepção, justamente no instante em que a morte, de modo comum, traz anestesia e repouso?

- Efetivamente, não tive a intenção de fugir da existência, mas, no fundo, estava incursa ao suicídio indireto. Malbaratara minhas forças, em nome da arte, entregara-me a excessos que me arrasaram as oportunidades de elevação... Ultimamente, fui informada por amigos daqui de que não me foi possível descansar, após a desencarnação, enquanto não me desvencilhei da influência perniciosa de Espíritos vampirizadores a cujos propósitos eu aderira, por falta de discernimento quanto às leis que regem o equilíbrio da alma.

- Compreendo que dispõe agora de valiosos conhecimentos, em torno da obsessão...

- Sim, creio hoje que a obsessão, entre as criaturas humana, é um flagelo muito pior que o câncer. Peçamos a Deus que a ciência no mundo se decida a estudar-lhe os problemas e resolvê-los...

A entrevistada mostrava sinais de fadiga e, pelos olhos da enfermeira que lhe guardava a cabeça no regaço amigo, percebi que não me cabia avançar.

- Miss Monroe – concluí -, foi um prazer para mim este encontro em Hollywood. Podemos, acaso, saber quais são, na atualidade, os seus planos para o futuro?

Ela emitiu novo sorriso, em que se misturavam a tristeza e a esperança, manteve silêncio por alguns instantes e afirmou:

-Na condição de doente, primeiro, quero melhorar-me... Em seguida, como aluna no educandário da vida, preciso repetir as lições e provas em que fali... Por agora, não devo e nem posso ter outro objetivo que não seja reencarnar, lutar, sofrer e reaprender...

Pronunciei algumas frases curtas de agradecimento e despedida e ela agitou a pequenina mão num gesto de adeus. Logo após, alinharei estas notas, à guisa de reportagem, a fim de pensar nas bênçãos do Espiritismo Evangélico e na necessidade da sua divulgação.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Estante da Vida

Mensagem recebida na noite de 29/04/1966 em Los Angeles, Estados Unidos por Francisco Cândido Xavier.
Foi publicada na Revista Reformador de Julho de 1966  e incluída na obra: -  "Estante da vida".



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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Na Forja da Vida

Na Forja da Vida

Emmanuel



“Entrai pela porta estreita porque larga é a porta da perdição e espaçoso o caminho que a ela conduz e muitos são os que entram por ela.” - JESUS - MATEUS, 7:13.

“Larga é a porta da perdição porque são numerosas as paixões más e porque o maior número envereda pelo caminho do mal.” -E.S.E. - Allan Kardec - Cap. 18; 5.

Trazes contigo a flama do ideal superior e anelas concretizar os grandes sonhos de que te nutres, mas, diante da realidade terrestre, costumas dizer que a dificuldade é invencível.

Afirmas haver encontrado incompreensões e revezes, entraves e dissabores, por toda parte, no entanto...

O pão que consomes é o resumo de numerosas obrigações que começaram no cultivo do solo; a vestimenta que te agasalha é o remate de longas tarefas iniciadas de longe com o preparo do fio; o lar que te acolhe foi argamassado com o suor dos que se uniram ao levantá-lo; a escola que te revela—a cultura guarda a renunciação de quantos se consagram ao ministério do ensino; o livro que te instrui custou a vigília dos que sofreram para fixar, em caracteres humanos, o clarão das ideias nobres; a oficina que te assegura a subsistência encerra o concurso dos seareiros do bem, a favor do progresso; o remédio que te alivia é o produto das atividades conjugadas de muita gente.

Animais que te auxiliam, fontes que te refrigeram, vegetais que te abençoam e objetos que te atendem, submetem-se a constantes adaptações e readaptações para que te possam servir.

Se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.

Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício.

Se queres, na sombra do vale, exaltar o tope do monte, basta contemplar-lhe a grandeza, mas se te dispões a comungar-lhe o fulgor solar na beleza do cimo, será preciso usar a cabeça que carregas nos ombros, sentir com a própria alma, mover os pés em que te susténs e agir com as próprias mãos.


Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Livro da Esperança

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