quarta-feira, 30 de junho de 2021

Virá um dia

Virá um dia 

 Bezerra de Menezes



(...) Virá um dia em que a criatura humana esquecer-se-á de si mesma e, naturalmente quando chegue esse dia, que não está longe e não está perto, as criaturas humanas se abraçarão carinhosamente.

Virá um dia em que o lobo feroz beberá no mesmo regato do cordeiro.

Um dia virá em que as criaturas estreitarão os corações numa doce afetividade.

Virá um dia em que o Santuário dos Espíritos agasalhará a misericórdia de Deus deixando de ser um clube para ser um altar da natureza.

Virá um dia em que nos amaremos uns aos outros com ternura e ciciaremos aos ouvidos palavras doces de encantamento.

Virá um dia em que o amor conseguirá superar o ódio e a amargura.

Filhas e filhos do coração, o Senhor convocou-nos para a implantação do Seu Reino nas paisagens lúgubres da Terra, nos lugares escusos em que a dor se homizia e a vergonha marca com sinete de fogo os corações derrotados.

Haja o que houver, amai! A honra do amor é daquele que ama. Estendei as mãos da caridade, deixai que o amor penetre pelo cérebro, desça através da voz e caminhe pela ternura das mãos, brilhando no coração como o do crucificado que, cheio de sangue, nos convidou à redenção.

Não amanhã, hoje. Não mais tarde, agora é o momento santo de ajudar.

Exultai vós que chorais. Aqui estamos aqueles que vos amamos para vos dizer, suavemente: Vinde, nós vos esperamos. 

Vinde para fluirmos da mercê e ternura do Amor não amado: Vinde, e eu vos consolarei!

Filhas e filhos da alma, voltai aos vossos lares e amai ao próximo mais próximo de vós - a família. Honrai-a com os vossos beijos de carinho e amai enriquecendo de vida os que estão sedentos de amor e esfaimados de compreensão.

Jesus espera por nós.

Eis, o instante azado da nossa integração no Espírito do Cristo!

Muita paz.

Exoramos a Deus que a todos vos abençoe e vos abraçamos em nome dos Espíritos- espíritas que aqui estamos.

O servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

Psicofônia de Divaldo Franco, 
ao final da Conferência Pública,
 proferida no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na  noite de 22.9.2016.

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terça-feira, 29 de junho de 2021

Questão de grandeza

Questão de grandeza

Áureo



Conta velha lenda que havia, em certo reino, um moço extremamente ambicioso, que só valorizava as grandes coisas, o supremo poder, a magna riqueza e a soberana glória. Esse moço decidiu, então, que havia de ser não um dos maiores, mas o primeiro de todos, o rei único e todo-poderoso daquele grande reino.

Lançou-se, pois, à realização do seu ideal, com todas as suas forças. Usou de todos os meios, todas as possibilidades e todos os recursos, na firme determinação de atingir o alvo a que aspirava.

Após dezenas de anos, em que ousou todas as ousadias, lutou todas as lutas e travou os mais temerários combates, conseguiu atingir o comando militar mais importante do país. Unindo os seus áulicos, fanatizados e também cobiçosos como ele, não tardou a destronar o monarca e proclamar-se rei.

Chegou, afinal, o almejado dia do seu magno triunfo, e ele se dirigiu com luzido acompanhamento, para a festa da coroação, onde seria consagrado e legitimado no poder.

Ao galgar, porém, o último degrau de acesso ao grande templo, pisou, inadvertidamente, em pequeno caroço de laranja, desequilibrou-se e rolou pela escadaria, fraturando o crânio e encontrando assim a morte instantânea.

Acontecerá também desse modo com qualquer de nós que esquecido das lições imperecíveis do Divino Mestre, não entender que as coisas que são grandes para o mundo nem sempre são aos olhos de Deus, sem olvidar, também, que as coisas que para o Senhor do Céus são as mais importantes quase sempre são tidas por desvaliosas para o mundo.

Necessário jamais nos esqueçamos de que o Messias Divino nasceu numa manjedoura e morreu numa cruz. E entre a manjedoura e a cruz, moveu-se de cidade a cidade, de povoação a povoação, usando os próprios pés, pelas estradas poeirentas da Palestina, como qualquer dos ínfimos caminheiros de sua época. Sem ter onde reclinar a própria cabeça jamais se cansou de ensinar aos seus discípulos o valor do óbolo da viúva, da prece do publicano e da dracma perdida, exaltando as flores do campo e as aves do céu.

Vigiando e orando sempre, no trabalho que nos cumpre realizar, cuidemos com amor das nossas obrigações mais pequeninas e dos sentimentos mais ocultos, pois a palavra do Senhor dos Céus será sempre aquele que se fizer servo de todos.

Áureo por Hernani T. Sant'anna do livro:
Correio entre dois mundos

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Ensinamento e surpresa

Ensinamento e surpresa

Emmanuel



Um companheiro amargurado por desgostos no cotidiano, certa feita, através de emissora interiorana, ouviu a voz empolgante de um professor de otimismo que lhe cativou a atenção e a simpatia.

De três em três dias, ei-lo prostrado junto ao receptor, a fim de registrar os conceitos do orientador distante.

Tão admirado se viu com as respostas com que o prestimoso amigo reconfortava a e instruía aos ouvintes, que lhe dirigiu a primeira carta, solicitando-lhe auxílio para sanar as inquietações de que se reconhecia objeto.

Entusiasmado com os apontamentos que obtinha pelo sem fio, confiou-se à copiosa correspondência, na qual se expunha ao mentor, rogando-lhe as opiniões que chegavam, sempre sinceras e sensatas.

Aquele homem, cujas palavras de paz e compreensão se espalhavam pelo rádio, devia conhecer as mais intrincadas questões humanas.

Para quaisquer indagações, expedia a resposta exata e tanto adentrou na faixa dos pensamentos novos que lhe eram endereçados que o amigo, dantes fatigado e pessimista, observou-se curado da angústia crônica que o possuía.

Renovado e feliz, deliberou exteriorizar a gratidão que lhe vibrava nos recessos do ser, procurando abraçar o benfeitor pessoalmente.

Combinaram dia e hora para o encontro e o beneficiado despendeu oito horas, em automóvel, varando estradas difíceis, de modo a reverenciar o professor que lhe reabilitara as forças para a vida.

Só então, depois de atingir a cidade para a qual se dirigia, entre consternação e júbilo, conseguiu avistá-lo, verificando, por fim, que o distinto radialista, que lhe devolvera a alegria de viver e trabalhar, era paralítico e cego.

Aprendamos a compreender para sermos compreendidos.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Agora é o tempo

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domingo, 27 de junho de 2021

Treino para a morte

Treino para a morte

Irmão X.



Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.

A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.

Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.

Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.

A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.

Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.

Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva matogrossense para alguma de nossa Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.

Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.

Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.

Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.

Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.

Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.

Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia.

E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”.

Se você possui algum dinheiro ou detêm alguma posse terrestre, não adia doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.

Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.

Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos. Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória. Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registrarem a presença extraterrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.

Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça.

É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.

Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.

Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.

Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.

O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.

Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.

Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.

Irmão X. por Chico Xavier do livro:
Cartas e Crônicas

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sábado, 26 de junho de 2021

Nos degraus da evolução

Nos degraus da evolução

Cairbar Schutel


O orgulho humano cavou um abismo intransponível entre o reino hominal e o reino animal.

A falta de estudo, de observação, de meditação, em uma palavra, a ignorância presunçosa permitiu o destaque do homem, classificando-o como um ser à parte na Criação.

A velha legenda bíblica: "façamos o homem à nossa imagem e semelhança", tomada à letra, não podia deixar de concorrer exuberantemente para a desclassificação dos animais da ordem hierárquica que prende todas as almas, sem solução de continuidade, sem lacunas apreciáveis.

A escala animal, situada num dos reinos da Natureza, não pode deixar de obedecer às irrevogáveis Leis de Deus, que se verificam em toda a Criação, desde o grão de areia soprado pelo vento dos desertos, ao mais fulgurante Sol que se agita e caminha com extraordinária velocidade nos desertos do Espaço, em demanda das grandes constelações, atraído pela força de gravitação.

Na Natureza tudo se encadeia, tudo se liga; é uma corrente infinita em que todas as coisas e todos os seres, presos pelos mesmos elos, tendem sempre para um estado melhor: tudo tem por alvo o Progresso, a Evolução para a Perfeição; só Deus, o Supremo Criador de todas as coisas, é a Perfeição Infinita, a Luz Misteriosa e Eterna, a Fonte de Toda a Sabedoria e de Toda a Vida!

Não há santo, nem sábio, por maior que seja, que não esteja caminhando para estágios de maior perfeição; assim como não há ente animado, por mais insignificante que pareça, por mais microscópico que seja, que não esteja submetido à Lei da Evolução, decretada pelos desígnios divinos.

Tudo caminha pela grande estrada da Vida rumo ao ápice da montanha, do progresso humano, realizado para exercitar passos de maior ascensão pelos degraus da intérmina escadaria da Espiritualidade, onde, em cada andar, todos recebem nova previsão de experiências para o prosseguimento da eterna viagem, na qual conquistam, cada vez, mais conhecimentos e, portanto, gozam de maior soma da felicidade que engrandece as suas individualidades.

Quanto mais alto se coloca o ser, mais amplos são os horizontes que descortina, mas penetrante é sua vista, mais lúcida a sua inteligência, maior o seu amor, maior a sua liberdade! Em vez de diminuir, cresce; em vez de perder a individualidade, aumenta-a; sua razão ilumina-se e os generosos sentimentos que lhe assinalam a existência são forças de que ele se serve ao serviço do Bem e do Belo, para glorificação da Imortalidade, de que se constitui paradigma!

Cairbar Schutel do livro:
Gênese da Alma

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Causa e efeito

Causa e efeito

Emmanuel


Enoque era um ancião que se abeirava dos cem janeiros.

Residindo numa choça que se encostava a uma peroba, cuja idade renteava com a dele, alimentava-se de frutas e chá que improvisava com folhas aromáticas e água quente.

Entre aqueles viajantes e amigos que atravessavam a estrada, a poucos metros de sua moradia, a fim de revê-lo, o agricultor José Prado, procurou-lhe a amenidade da companhia e indagou, com respeito:

- Enoque, você acredita na lei de causa e efeito?

- Como não? – respondeu o interpelado com voz trêmula. A idade me pesa nas costas, há vários decênios, e nunca vi um só caso em que essa lei da vida viesse a falhar.

E, virando para o interlocutor os velhos braços; acentuou: 

- A propósito de que o senhor me fez essa pergunta?

O amigo não se melindrou e narrou pensativo:

- Há cinco anos, entrei em luta corporal com o Joaquim Mota, que é seu conhecido, e, na briga, cortei-lhe dois dedos da mão esquerda, que sangrou abundantemente... Depois de algum tempo pedi-lhe perdão do gesto impensado e ele não só me perdoou, como também me convidou para um café em sua própria casa.

Senti grande alívio, porque me achava arrependido da violência que praticara e voltei ao trabalho em meus canaviais. Ontem, porém, coloquei meu facão num galho de árvore, para limpar a plantação nova e distraí-me sem notar que o dia de calor nos mergulhara a todos, os meus auxiliares e eu, numa ventania brava.

Aproximava-se o aguaceiro e corremos, em busca dos restos da casa velha do Antônio e quando passei, a passo rápido, sob o galho da Aroeira que me guardava o facão, ei-lo que se despenca sobre mim, sem motivo aparente me cortando dois dedos da mão esquerda, como sucedera no dia que mutilei a mão do Joaquim Mota.

O narrador fez uma pausa e finalizou:

- O senhor acredita que eu tenha sido executado segundo a lei de causa e efeito?

- Acredito, sim...

- Entretanto – observou o visitante, não posso esquecer que o Mota já me perdoara.

Enoque fez um gesto expressivo de afirmação e explicou:

- Mota lhe perdoara a ofensa, mas a lei lhe havia registrado o gesto impulsivo e terá considerado que o perdão do amigo lhe oferecia a oportunidade, a fim de que a dor de seus dois dedos lhes advertisse para não repetir o ato que lhe impunha dor e arrependimento ao coração.

Enoque – solicitou o amigo, fale-nos então dessa lei que não podemos burlar!...

O velhinho levantou-se com muita dificuldade e, ali mesmo, retirou da mesa tosca um ensebado exemplar do Novo Testamento e esclareceu:

- Meu amigo; estou no fim de minha longa existência e já não disponho de tempo para longas conversações. Quando preciso de alguma explicação, recorro aos ensinamentos de Jesus e sempre tenho a resposta. Abra este livro e veja o que o Mestre nos diz.

Intranquilo, o consulente abriu o rolo e achou do Apóstolo Mateus lendo o Versículo nº 52 do Capítulo 26, em que Jesus adverte a nós todos; “quem com ferro fere com ferro será ferido...”.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
A Semente de Mostarda

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Paz íntima

Paz íntima

André Luiz



Guarda sempre:
  • a confiança em Deus e em ti mesmo;
  • a consciência tranquila;
  • o tempo ocupado no melhor a fazer;
  • a palavra construtiva;
  • a oração com trabalho;
  • a esperança em serviço;
  • a paciência operosa;
  • a opinião desapaixonada;
  • a bênção da compreensão;
  • a participação no progresso de todos;
  • a atitude compassiva;
  • a verdade iluminada de amor;
  • o esquecimento do mal;
  • a fidelidade aos compromissos assumidos;
  • o perdão incondicional das ofensas;
  • o devotamento ao estudo;
  • o gesto de simpatia;
  • o sorriso de encorajamento;
  • o auxílio espontâneo ao próximo;
  • a simplicidade nos hábitos;
  • o espírito de renovação;
  • o culto da tolerância;
  • a coragem de olvidar-se para servir;
  • a perseverança no bem.
Conservemos semelhantes traços pessoais, na experiência do dia a dia, e adquiriremos a ciência da paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade pelo trabalho, no clima do amor.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Astronautas do Além

Veja o comentário de J. Herculano Pires sobre esta mensagem de André Luiz:

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Nós e Jesus

Nós e Jesus

Joanna de Ângelis



Fazendo um balanço, através de reflexões, és impelido a renovar conceitos, face à necessidade de colocar o Senhor em muitas das posições que Lhe competem e que Lhe tens negado. Não poucas vezes, receoso e desiludido, interrogas, concluindo falsamente, qual registrando resposta infeliz, decorrente da íntima secura que padeces.

Se ainda não te convenceste da necessidade de sintonizar com Ele, completa os raciocínios, pondo-O presente e notarás diferenças. Mencionas cansaço e desequilíbrio como carga que se sobrepõe, esmagadora, quase te conduzindo ao fracasso. Todavia: "O fardo é leve!" 

Referes que a amizade de amigos transitou da tua para províncias estranhas. Em decorrência sofres o vazio que ficou na alma, graças à deserção deles. No entanto: "Aquele que não tomar a sua cruz e seguir-me, não é digno de mim." Esclareces que a monotonia das atividades a pouco e pouco mata o ardor do ideal que antes te abrasava. Tens a sensação de que já não é a mesma a chama da fé, que ardia em ti. Apesar disso: "O trabalhador da undécima hora faz jus ao salário daquele da hora primeira."

Informas que desejarias novos sinais dos Céus, a fim de que se robustecessem as convicções que parecem esvaziadas de conteúdo, na torpe sociedade de consumo. Sem embargo, a lição é simples: " os que não viram e creram." Minado por enfermidades insistentes que te roubam a vitalidade, inquires: "Onde o auxílio divino, na direção das minhas necessidades?" Não obstante, a resposta está enunciada há quase dois mil anos: "Nem todos foram curados."

A ronda da fome aumenta cada vez mais, ampliando as dimensões dos seus domínios, e a miséria, soberana, governa milhões de destinos. Marejam-se os teus olhos, em justa compunção. No íntimo, indagas: "Por que o Senhor não solve a dificuldade?" Entrementes, a elucidação já foi dada: "Nem só de pão vive o homem..." Sim, são horas de balanço interior, momento de colher o resultado da semeadura. Cada um respira emocionalmente o clima da província psíquica em que situa as aspirações.

O homem alcança o destino que lhe compraz, e o ideal, nele, tem a vitalidade que o suprimento de sacrifício lhe dá, através de quem o sustenta. És parte da família que constitui o rebanho do Cristo. O Senhor prossegue o mesmo. Faze um exame racional e honesto, a fim de verificares se a mudança, por acaso, não terá sido de tua parte.

O rumo que Ele nos aponta continua indicando liberdade. As amarras foram construídas por cada qual, para a própria escravidão espiritual. Diante de tais considerações, no báratro dos tormentosos dias, convém consultar Jesus, sem cessar. E, se tiveres ouvidos capazes de escutar-discernindo, percebê-lo-ás a repetir: "Eu sou o Caminho: Vinde a mim!"

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Celeiro de Bençãos

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