sábado, 30 de setembro de 2023

Princípios Espíritas e errôneas interpretações

Princípios Espíritas e errôneas interpretações

Cairbar Schutel



As interpretações errôneas dos inscientes, em discussões orais e em críticas mordentes, impressas nas colunas do jornalismo indígena, tem feito referência à volta do Espírito Humano aos corpos dos animais. Sob a aparência de chufa, essas tiradas puxando a ridículo, não têm outro fito senão afugentar os homens do estudo sério e concernente às insignes obras de Allan Kardec.

É falsíssima a ideia de que o Espiritismo patrocina e defende o regresso da alma às formas inferiores da vida.

A Lei Divina do Espiritismo é progredir sempre; o Espírito não recua jamais na trajetória da Imortalidade, porque o contrário seria espoliá-lo, constrangê-lo a mergulhar de novo nos invólucros deficientes da seriação zoológica, apagando-lhe a razão, impondo-lhe um ignominioso cativeiro, do qual não tiraria nenhum resultado positivo na ordem do seu desenvolvimento.

As lições Kardecistas nos dizem que o Espírito jamais recua; ele pode parar um instante, mas a ação Providencial, cedo o encaminha para as alturas, onde reinam os eternos princípios do Bem, da Sabedoria e da Verdade, que constituem os decretos de Deus, na excelsa plenitude de suas perfeições infinitas.

Na alegria e na tristeza, na abastança e na miséria, na mocidade e na velhice, na saúde e na enfermidade, e assim também na existência terrestre, como após esse fenômeno a que chamamos morte, o Espírito pode paralisar a sua marcha para a Verdade, mas nunca deixará de realizar o seu esplendoroso destino.

A evolução é a Lei perene do Universo, e a nossa vida é um caminhar incessante para as alturas.

Concluo fazendo-vos um apelo para que estudeis o Espiritismo.

Doutrina essencialmente de Vida Eterna, só ela pode satisfazer as vossas mais belas aspirações. Sustentada sobre três indestrutíveis colunas - a Fé, a Esperança e a Caridade, só ela conseguirá unir, em breves tempos, todas as almas, todos os homens, num só rebanho, tendo por pastor supremo, Jesus Cristo; porque não faz exclusões de judeus e de gentios; porque a sua Fé não termina com a morte; a sua Caridade invade as regiões do Além-Túmulo; e a sua Esperança fulge como luz iluminando os Espaços estrelados, onde vivem os nossos parentes e amigos que nos precederam e aguardam a nossa chegada para nos estreitarem em amplexos amorosos.

"Para o Espiritismo não há inferno, nem penas eternas, porque o progresso infinito é a Lei de Deus."

"Cada qual é responsável pelas suas obras e o pagamento está na proporção da dívida contraída."

O seu mandamento é: Vida Eterna.

Concluo com estas substanciosas quadrinhas do Parnaso Espírita - "Lida e Vida":
Quem luta, quem sofre,
Quem nasce, quem vive,
Quem lida, não morre
Mas vive e revive;

Nossa alma é centelha
Do lume que afaga
De Deus o olhar
Que nunca se apaga

Caibar Schutel do livro:
Conferências Radiofônicas

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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Sempre o equilíbrio

Sempre o equilíbrio

Joanna de Ângelis



O equilíbrio é a postura ideal em todas as circunstâncias e situações da vida.

As lutas e tribulações da existência terrestre quase sempre induzem ao desencanto e à amargura. Isso porque, o ser humano sempre aguarda resultados opimos de todas as tentativas de realização, desinformado quanto às finalidades da existência terrestre.

As utopias e as ilusões convidam-no ao otimismo exagerado, sem as reflexões em torno dos valores reais que devem ser buscados em todos os empreendimentos.

Numa como noutra situação existe uma defasagem em relação à realidade, caracterizando desequilíbrio e imaturidade do indivíduo.

Quando a reflexão faz parte do hábito existencial, as medidas do equilíbrio se expressam confortadoras, orientando na conquista dos objetivos superiores e da harmonia íntima que deve viger em todos os momentos, por mais desafiadores se apresentem.

Por outro lado, a insensatez que predomina no comportamento humano se encarrega de conduzir a pessoa à busca da felicidade louçã, feita de sonhos e engodos, que passam deixando o vazio existencial em prevalência.

Em algumas circunstâncias, emula ao entusiasmo excessivo, que termina em frustração e amargura.

O ser humano, porém, encontra-se programado para alcançar o paraíso, que nele reside em germe, aguardando o desenvolvimento que as experiências da vida se encarregam de liberar.

Filosofias imediatistas, trabalhadas na futilidade, no entanto, fascinam-no e conduzem-no pelo caudaloso rio das distrações materiais, sem lhe produzirem a harmonia indispensável para o autoencontro.

Em face dessa opção equivocada, se argamassa a expectativa de felicidade apenas no comportamento sensorial de efêmera duração.

A conscientização da realidade é desafio que somente poucos interessados em aprofundar os objetivos existenciais conseguem identificar, entregando-se-lhes com alegria.

Crê-se, indevidamente, que são incompatíveis os objetivos do progresso material em relação àqueles de natureza transcendental.

Sem dúvida, os compromissos terrenos, aqueles que fomentam o progresso da sociedade, também fazem parte integrante das altas responsabilidades morais do Espírito imortal.

Desse modo, é necessário refletir em torno da conduta, não se entregando de forma afanosa e exagerada ao labor material, como se fosse o único dever a cumprir, tampouco abandonado tudo, com desprezo pelas tarefas sociais e humanas, a fim de cuidar da vida espiritual.

O equilíbrio consiste no trânsito pelo caminho do meio, mediante o discernimento que promove a vida material, ao tempo que ilumina a consciência com o combustível do amor e da dignificante.

As experiências vividas no corpo físico são de vital importância para o desenvolvimento do Espírito que alarga os horizonte do conhecimento e do sentimento, lentamente penetrando nos arcanos da vida.

Vagarosa, porém, seguramente, a marcha de quem pretende alcançar as alturas espirituais é feita de pequenas realizações no círculo humano onde se encontra.

O céu ambicionado e que parece distante, encontra-se ao alcance do primeiro passo, onde têm lugar as suas fronteiras.


*

A conquista real da felicidade somente se torna factível quando se compreende o de que se constitui.

Os fogos-fátuos do prazer apresentados pelo materialismo e pelas doutrinas religiosas de ocasião diluem-se, à medida que a realidade se apresenta.

O vir a ser, a que todos aspiram, deve constituir-se pelos conceitos da beleza, da harmonia e da autorrealização que se firmam nos ideais enriquecedores.

Todos anelam pela conquista do paraíso. Nada obstante, poucos se entregam ao afã de encontrá-lo, derrapando nos abismos infernais do desequilíbrio.

Há aqueles que assim procedem, por elegerem os caminhos da obstinação perversa, da conduta irrefletida, das ambições desmedidas. E outros existem que, embora se encontrem nos roteiros do bem, utilizam-se negativamente das suas diretrizes para autopromover-se, afligindo e ignorando os demais carentes que encontram pelo caminho...

Desse modo, seguem aos infernos trilhando os roteiros do céu, isto é, da bondade, da fé, da solidariedade que não sabem ou não desejam vivenciar.

Comprometidos, com o mal desde antes, conhecem a maneira de triunfar, porém demoram-se estacionados nos ancoradouros do vício em que se comprazem, da comodidade que os agrada...

Quando se acende uma luz, na razão direta que a claridade se esparze, os objetos que estão em frente produzem sombra. É valiosa por fora, sem dúvida. Todavia, quando alguém se autoilumina, à semelhança de uma lâmpada gloriosa, faz-se tudo claridade.

O esforço empregado para emboscar no coração a luz da verdade, é o compromisso de todo ser inteligente durante a vilegiatura carnal.

Cada passo dado adiante faculta a conquista de mais alto patamar de ascensão, superando as aspirações mantidas e desenhando novos anelos que promovem para cima.

Nunca te detenhas, portanto, no já conseguido, tendo em vista que não existem limites para quem se entregue à luta evolutiva.

Vestindo a indumentária da humildade e revestindo-te com a couraça da fé em Deus, todos os teus esforços se coroarão de bênçãos e as tuas pegadas ficarão na retaguarda como setas de luz apontando o rumo seguro para aqueles que virão depois.

A tua é a missão de construir a Terra melhor e mais feliz, iniciando o labor em teu mundo íntimo e ampliando-o além das fronteiras que te limitam.

Nesse empreendimento encontrarás as dificuldades colocadas pelos anões morais que te buscarão cercear o passo, que lutarão por desanimar-te ou que te tentarão envolver nas suas malhas da bajulação, do encantamento, caso não te consigam derrubar.

Mantém o equilíbrio em todas as situações em que te depares.

Para e reflexiona, a fim de avançares com segurança.

Nunca desistas dos ideais que engradecem a vida e dignifica, a existência.

Todo empreendimento que objetiva a transformação moral do indivíduo e da comunidade enfrenta dificuldades e lutas.

Permanece confiante no teu esforço e no auxílio que receberás de Deus através dos Seus mensageiros, se te voltares para Ele.

Assim, nunca percas o equilíbrio quando te encontres no meio da batalha.


*

Rei solar, Jesus desceu ao vale sombrio do planeta, mergulhando nas densas vibrações, de modo a libertar por definitivo todos aqueles que ainda se encontravam aprisionados na ignorância e na selvageria.

O Seu equilíbrio durante a transfiguração gloriosa em que foi homenageado por Moisés e Elias, permaneceu inalterado, com os mesmos significados quando na cruz infâmia e de punição indevida...

Esse é o equilíbrio máximo: na elevação do amor sublime e no momento de adentrar-se na esplêndida e permanente madrugada luminosa da imortalidade através da ressureição.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: 
Atitudes Renovadas

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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Pense e fale no bem

Pense e fale no bem

Valérium


A calúnia pesava agora sobre o casal sem filhos.

O esposo, ciumento, sofria a pressão de cartas anônimas e, na oficina em que trabalhava, um que outro companheiro deitava murmurações, a envenená-lo pelos ouvidos:

— Ela é máscara simplesmente.

— Não merece respeito.

— Eu a vi numa casa de perversão.

— Fuja dessa mulher.

Nesse dia, o marido sugestionável veio a saber, por um colega maledicente, que um homem conversava em grande intimidade com ela à porta dos fundos.

Armou-se o infeliz, deixou o serviço e correu a vê-la, e, porque não a encontrasse de pronto, em casa, saiu à rua, de ânimo azedo.

Por duas horas, que lhe pareceram longo tempo de agonia moral, procurou-a, através de ruas e praças, mentalizando quadros de estarrecer.

Suarento e dementado, voltou ao recanto doméstico. Notando sinais de que ela voltara, entrou de manso, pé ante pé...

Junto à porta cerrada do aposento, estacou e ouviu, surpreso, a voz da esposa, a repetir várias vezes: “meu amor”, “meu carinho”, “que alegria de ver-te”, “até que enfim estamos juntos”.

Furioso e irresponsável, o operário saca do revólver, vara a porta e, sem um segundo de meditação, descarrega a arma sobre o leito.

Só depois, tarde, porém, veio a saber de tudo. A senhora, que em secreto distribuía a caridade, havia saído com seu velho tio e ganhara um cachorrinho, ao qual afagava, enternecida...

*

Sempre que os seus ouvidos forem chamados a notar supostos defeitos ou faltas dessa ou daquela pessoa, pense e fale no bem, na certeza de que o mal, seja ele qual for, não é digno de atenção, nem traz proveito algum.

Valérium por Waldo Vieira do livro:
Bem-aventurados os simples

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A Doutrina Espírita e o elemento humano

A Doutrina Espírita e o elemento humano

Deolindo Amorim


A seara espírita é um campo de experiências. Seria ilusão esperar que todos quantos se engajam no trabalho espírita, nesta ou naquela faixa, por mais ardoroso que seja o desejo de servir, já estejam completamente desligados de uns tantos hábitos, contraídos nos ambientes de onde vieram. Não. As tendências religiosas de origem, os cacoetes adquiridos na profissão ou na vida social e os impulsos do próprio temperamento não se modificam de um momento para outro. O fato, portanto, de ingressarmos nas fileiras espíritas, seja pela dor, seja pela reflexão profunda ou por outro motivo, não significa que tenhamos deixado lá fora todas as propensões ou, afinal, toda a bagagem que nos acompanha. Não se diz a toda hora, e é certo, que o meio espírita é uma escola? Escola pressupõe aprendizado e melhoramento.

(...) Como a Doutrina Espírita recebe adesões de pessoas oriundas de todas as classes sociais, assim como de todas as correntes religiosas e de todos os níveis da escala humana, as frentes de trabalho no movimento espírita, quer no campo assistencial, quer no campo doutrinário, mediúnico, etc., reúnem elementos muito variados entre si, com temperamentos, concepções e costumes em tudo por tudo diferentes, É natural, até certo ponto, que haja alguns problemas por falta de entrosamento. Todos, afinal, querem trabalhar e todos são necessários à realização da obra comum. Mas nem todos sempre se identificam nas ideias, nos modos de conduzir as tarefas, e assim por diante. Todos — é bom frisar — desejam contribuir com a sua parcela de esforço. E todos devem ter oportunidades de prestar serviço.

O problema não está propriamente no fato de haver desigualdades individuais por causa da formação, estrutura psicológica, educação, cultura, etc., mas na falta, às vezes, de tato para contornar as dificuldades entre grupos heterogêneos e aproveitar bem o que cada qual possa dar de si a despeito das divergências ou até mesmo de atritos passageiros.

Nos grupos mais reduzidos, como é o caso de uma diretoria de 5 ou 6 pessoas, muitas e muitas vezes há incompatibilidades temperamentais e desentendimentos ocasionais, pois, como ensina a sabedoria popular, cada cabeça, cada sentença! Homogeneidade absoluta não é mesmo possível com um material humano ainda em processo reencarnatório de melhoramento. Mas é com esse material humano, sujeito aos altos e baixos da experiência terrena que se realizam as grandes obras. Se o nosso movimento tivesse de esperar que aparecessem somente trabalhadores já depurados de seus velhos compromissos ou sem arestas contundentes — nada teria feito até agora.

Há pessoas, no entanto, que ainda não compreendem a nossa situação e, por isso, de quando em quando fazem esta pergunta: — Mas existem dessas coisas no meio espírita?... E por quê não? O meio espírita não é uma comunidade de anjos, mas de gente de carne e osso, com os seus defeitos e suas qualidades. É verdade que certos casos já não deviam ocorrer em nosso meio. São casos realmente discrepantes, incompatíveis com o ensino espírita: personalismo, disputa de projeção, campanhas anônimas, etc., etc... Isto prova que ainda existe muita fraqueza humana do lado de cá, tanto quanto em outras atividades humanas. Não esperemos, pois, que haja um ajustamento perfeito em todos os campos de trabalho espírita, já que as criaturas humanas são mesmo desiguais. Entretanto, pela experiência já vivida e pelo que já se aprendeu na Doutrina até agora, certas dificuldades, causadas pela incompreensão humana, já não deveriam ocorrer entre nós. Afinal, ninguém é perfeito, ninguém chega à seara espírita sem as influências do passado, sem alguns prejuízos da educação ou do ambiente de origem, mas a casa espírita é uma escola. Sim, escola onde cada qual deve esforçar-se para melhorar.

Afinal de contas, que estamos fazendo no meio espírita, se ainda estamos presos às mesmas paixões ou se ainda estamos presos às mesmas tendências negativas de outrora? Se, ao cabo de tudo, nada mudou em nossa vida, pois continuamos com as mesmas ideias, os mesmos sentimentos, os mesmos hábitos, evidentemente não incorporamos bem os princípios espíritas ao dinamismo de nossa vivência cotidiana. É assunto para reflexões mais sérias.

(Revista Presença Espírita — Salvador/BA — Out. 1981)

Deolindo Amorim do livro:
Ponderações Doutrinárias

(Coletânea de artigos publicados por Deolindo Amorim, em diversos jornais e revistas espíritas do Brasil e do Exterior)
(Livro organizado por Celso Martins)

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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

O Passe

O Passe

Manoel Philomeno de Miranda


Terminada a conferência em Basel, Suíça, sobre o tema Experiências pessoais mediúnicas e o Espiritismo, no PSI-Centrum, no dia 1 de junho, foi solicitado que se explicasse a técnica de aplicação da bioenergia, logo seguida de uma demonstração. Na manhã seguinte, o devotado Mentor Espiritual escreveu a mensagem que intitulou:

Todo ser vivo irradia a energia que lhe mantém os equipamentos constitutivos e, no caso especial das criaturas humanas, através do perispírito essa exteriorização forma a aura, que revela os estados de saúde física, emocional e psíquica, ao mesmo tempo caracterizando o nível evolutivo de cada um.

Esse campo de irradiação tanto recebe como transmite a bioenergia, que procede do espírito nos seus elementos essenciais.

É o perispírito o grande mediador, graças ao qual se expande, e por cujo intermédio é captado.

Pela sua natureza, o perispírito é constituído do mesmo tipo de fluido espiritual. Ao assimilá-lo, transmite-o ao organismo, que passa a sofrer-lhe a ação positiva ou negativa.

Todos possuem essa energia, que transmitem e captam, conscientemente ou não.

Quem deseje dedicar-se à doação bioenergética, com objetivos curadores, pode e deverá fazê-lo, observando, no entanto, alguns requisitos que se lhe tomam essenciais. Primeiro: cumpre preservar a saúde física mediante o equilíbrio das forças psicofísicas, que procedem de uma vida mental correta, com a consequente conduta moral equilibrada. Segundo: são necessários disciplinas espartanas em relação aos alcoólicos, fumo, drogas adictivas, comportamento sexual, alimentação tóxica... Terceiro: o esforço para o exercício da bondade, da abnegação e, sobretudo, do sentimento de amor, especialmente dirigido aos pacientes. Esses, por sua vez, têm como dever, o interesse por transformar-se interiormente para melhor, manter receptividade mental e emocional ao auxílio que lhe é dirigido; buscar a autoiluminação.

As enfermidades, os sofrimentos, a morte são fenômenos naturais do processo biológico, inevitáveis, por constituírem os equipamentos orgânicos apenas recursos temporários para a evolução do ser espiritual. Portanto, a terapia bioenergética não tem por objetivo impedir que os processos da existência física tenham o seu curso; no entanto, podem alterar a forma como esse programa se expressa.

A lei do mérito funciona em decorrência da conduta renovada de qualquer indivíduo, e, nesse momento, os recursos da bioenergia conseguem alterar o quadro dos resgates humanos.

Não obstante sejam conhecidas várias técnicas para a sua aplicação, nunca se deve deixar de observar a simplicidade do ato com a predominância do amor, a fim de que a preocupação exagerada com a forma não resulte em prejuízo do conteúdo.

Jesus tocava os Seus enfermos, pensava neles, usava recursos incomuns e curava-os, restituindo-lhes o equilíbrio, a sanidade, os valiosos sentidos, quando bloqueados ou afetados pelas doenças degenerativas. Todos, no entanto, no momento próprio desencarnaram, pois que a vida plena é a do espírito e não a do corpo.

O passe, igualmente, é vigorosa terapia nos estados obsessivos, por fortalecer o paciente, ensejando-lhe recursos fluídicos para a competente mudança de atitude mental e moral em relação ao seu perseguidor. Absorvendo essa vitalidade como se fora uma esponja a embeber-se de líquido, o perispírito adquire resistência para enfrentar as descargas perniciosas que lhe são transmitidas pelo adversário desencarnado, suportando-as sem prejuízo para a sua estabilidade, e, por efeito, não sendo afetados a mente ou o corpo.

A repetição da terapia e a renovação interior do enfermo são os primeiros passos para a sua recuperação, seguida da doutrinação do perseguidor ou da sua voluntária desistência ao plano de desforço a que se fixava.

Não se faz necessário que o passista seja médium ostensivo para que possa dedicar-se ao ministério fraternal da caridade. A medida que se aplique ao bem desenvolver-se-lhe-ão as faculdades curativas, permitindo-lhe, concomitantemente, receber com nitidez e consciência a influência dos Bons Espíritos, que sempre estão ao lado de todo obreiro que se afeiçoa ao serviço do Bem.

Esse auxílio, que é magnético, derivado da própria natureza humana, toma-se fluídico ante a contribuição dos Espíritos que interferem na ação socorrista.

A mente, portanto, do doador, tem papel de alta importância para os resultados do passe. Conduzida para os objetivos superiores da vida, toma-se o dínamo gerador da energia salutar que deve ser canalizada para auxílio aos enfermos.

Os fluídos são veículos seguros dos pensamentos, conforme acentuou Allan Kardec, agindo sobre os mesmos como o som age sobre o ar, assim conduzindo-os como o ar nos traz o som. Pode-se dizer, pois, com toda a verdade, que há, nesses fluidos, ondas e raios de pensamento, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros (e visuais).

Desse modo, o pensamento, seja dos encarnados como dos desencarnados, age sobre os fluídos, sendo transmitido com facilidade.

A aplicação da bioenergia em forma de passe, sob a. inspiração do Bem, é terapia de fácil alcance e contribui admiravelmente para o equilíbrio, a saúde e o bem-estar de todas as criaturas.

Manoel Philomeno de Miranda por Divaldo Franco do livro:
Sob a Proteção de Deus

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terça-feira, 26 de setembro de 2023

Pureza de coração

Pureza de coração

Emmanuel



Não te prendas tão somente aos imperativos da pureza exterior.

Aparência, muita vez, é contraste e ilusão.

Há pessoas que trajam linho alvo, carregando lodo na consciência.

Há sacerdotes envergando hábitos irrepreensíveis trazendo consigo impiedade e negação.

Há juízes de mãos corretamente lavadas, cujo espírito é um espinheiro de venalidade cruel.

Há tribunos de frases perfeitas na sagração do bem, cujos sentimentos se nutrem com as venenosas raízes do mal.

Há crentes que reverenciam a caridade nos templos em que se aproximam das bênçãos do Céu, mal dissimulando o chavascal de ódio e exclusivismo em que se comprazem.

Não basta a feição externa da vida para que os problemas do mundo se resolvam.

A beleza vitoriosa, no campo físico, quase sempre pode ser simplesmente máscara que o tempo arrebata e consome.

A impecabilidade do traje, em muitas ocasiões, pode reduzir-se a dourado esconderijo dos interesses inferiores.

Lembremo-nos de que o Senhor se referia à pureza de coração e procuremos cultivá-la conosco, em primeiro lugar.

O coração limpo clareia os olhos e os ouvidos que, inspirados nele, não conseguem ver e ouvir senão o bem por onde caminham.

Do coração puro sobe a Luz Celeste ao cérebro que raciona, sublimando no espírito os pensamentos que arroja de si mesmo, na modelagem do destino que lhe cabe realizar.

Esforcemo-nos por encontrar a “parte melhor” onde estivermos.

O Sopro Divino alenta na Criação todas as cousas e todas as criaturas.

Não vale reprovar, criticar, condenar ou destruir.

Em todos os lugares, surpreenderemos o apelo do Todo-Misericordioso, induzindo-nos a cooperar na exaltação de seu Amor Infinito.

Busquemos auxiliar a todos, totalizando em nossa fraternidade, os velhos e os jovens, os bons e os menos bons, os felizes e os infelizes, os sábios e os ignorantes, os ricos de Luz e os podre de entendimento, e, nessa faina bendita de louvar o bem, lavaremos o tecido sutil de nossas almas para que o nosso coração se faça puro, nele erguendo o santuário em que contemplaremos, um dia, em Espírito e Verdade, a Divina Presença de Deus.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Refúgio

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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Benefícios advindos do sofrimento

Benefícios advindos do sofrimento

Joanna de Ângelis



Sem nenhuma apologia ao sofrimento, é incontestável o benefício de que ele se reveste no processo da evolução da criatura humana.

Herdando os hábitos ancestrais, normalmente aqueles que defluem da preservação da existência física, é natural que haja predominância em sua natureza, aqueles instintos agressivos, responsáveis pela sobrevivência a espécie, que constituem o ego dominador e tenaz.

Esse ego é responsável pela presunção e prepotência que se manifestam no caráter moral como mecanismos agressivos, em detrimento dos sentimentos de compreensão e de solidariedade, que deveriam viger no seu íntimo.

Certamente surgem com o despertar da consciência, quando o Espírito começa a identificar os valores éticos indispensáveis a uma existência feliz, assinalada pela compreensão dos seus direitos, mas também dos seus valiosos deveres para consigo, para com o próximo, para com a sociedade e para com Deus.

Essa conscientização opera-se mediante a sua transformação moral para melhor, a sua necessidade da comunhão dos ideais com o próximo, a sua busca da convivência fraternal em cujo comportamento são transformados os impulsos de dominação e de morte, nos de solidariedade e de vida.

Nada obstante a compreensão de que a evolução intelectomoral é processo que resulta do incomparável amor de Deus, remanescem no cerne do ser os mecanismos defensivos e agressivos, mantendo-o, não poucas vezes, arrogante e celerado, que se compraz em afligir e malsinar os demais, preservando o comportamento primário do qual procede.

Em face do inevitável processo da reencarnação, as experiências iluminativas apresentam-se diversificadas, proporcionando ajustamentos e recomposições que facultam o crescimento interior.

Nesse capítulo, tem lugar a presença do sofrimento, como resultado dos atos praticados anteriormente e que deixaram marcas infelizes pelo caminho percorrido. É a dor que dobra a cerviz dos soberbos, demonstrando-lhes a fragilidade na qual operam, e que a força de que se parecem constituir, nada mais é o do que capricho do egotismo que os elege como centro da vida, portanto, credores exclusivos de tudo em detrimento dos demais.

Nessa conceituação primária, ocultam-se muitos conflitos que não foram solucionados e pressionam o homem na direção da conduta presunçosa, em razão dos medos inconscientes que lhe remanescem, ora mascarados de poder e de querer.

Insinuando-se de maneira sutil a angústia e a melancolia, a solidão e a ansiedade se lhe instalam, fragilizando-o e empurrando-o para comportamentos patológicos, quando ainda não é possuidor de sentimentos relevantes, tornando-se mais perverso e insensato...

É nesse momento que as enfermidades orgânicas ou psíquicas se instalam produzindo os sofrimentos que supunha nunca teria que experimentar, demonstrando que é constituído da mesma argamassa daqueles aos quais vilipendia e maltrata.

Desacostumado ao flagício da aflição, porque escondido nos gozos aparentes e ilusórios, cerca-se de cuidados extravagantes e superlativos, sem que tenha diminuídos os gravames como qualquer outra pessoa a quem jamais considerou.

É inexorável a presença do sofrimento na criatura terrestre, em face dos fenômenos orgânicos de que se utiliza o Espírito no trânsito material.

Susceptível à degenerescência e à diluição, a aparência forte e bela, harmônica e invejável cede lugar à deformidade e às conjunturas deformantes, mantendo encarcerado o responsável pela sua ocorrência – o Espírito endividado!

*

Reflexiona em torno das existências perversas de ditadores e chefes cruéis que desfilam na História, e vê-los-ás, caso não tenham sido apeados do poder temporal pelos seus coetâneos, vivendo enfermidades prolongadas e deploráveis, anulando-lhes toda a prepotência e fereza.

Antes temidos e detestados, nessa fase inspiram compaixão e misericórdia, quando deploram os dias do passado que transformaram em cruz terrível para os outros, não fugindo, eles próprios, aos efeitos danosos da sanha doentia em que se compraziam.

Indivíduos que, um dia, foram símbolos da beleza e do sexo, bajulados por verdadeiras multidões, atravessando períodos sombrios de sofrimentos silenciosos, fugindo para a drogadição e o vício, a fim de não enfrentarem as inesperadas situações que sobre eles se abateram.

Mulheres e homens milionários, que jamais se detiveram a pensar que eram humanos sujeitos às mesmas condições dos pobres e dos miseráveis, que nem se quer contemplaram durante a saga dos seus triunfos de mentira, reduzidos ao abandono, esquecidos e desconsiderados pelos antigos fanáticos que os seguiam em delírio, afundando no poço de depressões terríveis ou evadindo-se do corpo através do nefando suicídio...

Artistas e executivos famosos que desfilavam nos veículos da fama e da glória, inesperadamente reduzidos à condição de párias pelas quedas nas bolsas e pelos problemas das crises financeiras que, periodicamente, demonstram a debilidade das construções econômicas do mundo, padecendo insuportáveis situações de desespero e revolta que os consomem.

Tudo, na Terra, é transitório, impermanente, abençoado curso para a aprendizagem e descoberta dos tesouros existenciais.

Sem o sofrimento se prolongariam as situações invejáveis de uns, enquanto outros choram, as terríveis jactâncias de muitos com olvido pelo trabalho daqueles que os sustentam, vivendo em situações penosas... A todos o sofrimento alcança e reduz-lhes a vaidosa conduta, despertando-os para a realidade do ser que são e não da situação em que se encontram.

Martelando incessantemente a sensibilidade obnubilada, o sofrimento exerce a função de buril que trabalha o envoltório grosseiro, a fim de fazer brilhar a gema preciosa que se lhe encontra oculta no cerne, facultando-lhe a luminosidade para a qual está destinada.

Bendito, pois, o sofrimento que a todos alcança e iguala, à semelhança do túmulo que devora a roupagem material e a todos reduz à condição inicial de humanidade.

Sem a presença do sofrimento a existência humana perderia o seu significado e padeceria de atrofia dos ideais de engrandecimento, reinando o tédio e o desinteresse nos poderosos, enquanto a revolta de demorado curso consumiria os miseráveis nos seus catres e situações lamentáveis.

O sofrimento, silencioso ou não, realiza o mister de contribuir para a felicidade do ser humano, facultando-lhe entender a pequenez perante a vida e a imperiosa urgência de alcançar o patamar do equilíbrio.

Função purificadora exerce a dor no Espírito, apresentando-lhe outros níveis de harmonia e de bênçãos que os êxitos terrestres não conseguem igualar, nunca os ultrapassando.

*

Quando sejas visitado por qualquer tipo de sofrimento, procura descobrir qual a mensagem que te traz, qual a razão de que se reveste, autoanalisando-te e dispondo-te à sua aceitação.

Ele não te é imposto pelas Leis, mas resulta do teu desrespeito às mesmas, que agora te convocam ao refazimento da conduta que necessita de correção.

Permanece fiel ao compromisso de crescer no rumo de Deus, transformando os sofrimentos que são indispensáveis à tua iluminação em degraus de ascensão e campo de libertação interior, em júbilo e em paz.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: 
Atitudes renovadas

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