domingo, 31 de janeiro de 2021

Ser, e não parecer

Ser, e não parecer

Vinícius


"Antes ser e não parecer, que parecer e não ser" 

Hilário Ribeiro, num dos seus admiráveis livrinhos didáticos, inseriu uma página eloquente cujo título é precisamente aquele que ora nos serve de epígrafe.

Trata-se duma gravura representando um menino, que, de cima de uma mesa, diz à sua mãe: Veja como sou grande. A mãe então retruca: 

- Meu filho, tu não és, mas apenas pareces grande, graças à altura desse móvel onde te achas; procura ser, e não parecer.

Esta lição, que o emérito educador destina às crianças, é de toda a atualidade, mesmo para os adultos.

Se observarmos atentamente o que se passa na sociedade, verificaremos que tudo se faz, não no sentido de ser, mas no de parecer.

Realmente, quando se trata de qualidades e virtudes, é muito mais fácil simulá-las que adquiri-las. O resultado, porém, é que não é o mesmo.

Daí o transformarem a Religião em acervos de dogmas abstrusos e numa série de determinadas cerimônias que se executam maquinalmente; a Eugenia, em arte dos arrebiques; o Civismo, em toques de caixa e de cometas, executados por indivíduos trajando uniformes; o Patriotismo, em discursos ocos e plataformas pejadas de falazes promessas, formuladas já com o propósito de se não cumprirem; a Política, finalmente, em processo de explorar o povo.

A Moral, considerada outrora por Sócrates como a ciência por excelência, consiste hoje em acompanhar passivamente a opinião da maioria dominante, com menosprezo, embora, dos mais comezinhos princípios do decoro e da decência.

E, sob tal critério, tudo se agita e se move no afã de aparentar, de simular e de parecer aquilo que devia ser, mas, em realidade, não é. 

A propósito, cumpre rememorar as palavras d'Aquele que foi, neste mundo, a personificação da Verdade: 
- "Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim."
Naquele dia me dirão: Senhor! Senhor! Mas eu retrucarei abertamente:  
- "Não vos conheço; apartai-vos de mim, vós que vivestes na iniquidade e na mentira."
Vinícius do livro:
Nas pegadas do Mestre

Vinícius (Pedro Camargo)

Pedro de Camargo, mais conhecido por Vinícius (pseudônimo que adotou e usou por mais de 50 anos), nasceu em Piracicaba (SP) em 7 de maio de 1878. Desde muito jovem abraçou com entusiasmo o Espiritismo, tendo fundado e dirigido em sua terra natal a instituição espírita “Fora da caridade não há salvação”. Por muitos anos presidiu também a “Sociedade de Cultura Artística”, na mesma cidade. Em 1938, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde permaneceu até a sua desencarnação em 11 de outubro de 1966. A partir de 1949, desenvolveu, através do rádio, um programa evangélico de grande proveito para os espíritas. Teve participação destacada nos esforços em prol da unificação do Movimento Espírita Brasileiro que culminaria com a criação do Conselho Federativo Nacional (CFN). Colaborou por dezenas de anos com artigos que primavam pela essência altamente doutrinária e evangélica publicados em Reformador. 
(Trecho extraído do site da FEB)

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sábado, 30 de janeiro de 2021

Fariseus

Fariseus

Emmanuel



“Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus”  Jesus (Lucas, 12;1)

Fariseu ainda é todo presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.

O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive.

Atravessa todas as organizações humanas. Respira em todos os templos terrestres. Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade.

Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal. Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.

Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.

Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o lêvedo de tais enfermos do espírito.

Toda ideia opera fermentações mentais.

Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.

Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma.

Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização provocando tumultos e, sim, usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Vinha de Luz

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Questão de Sorte

Questão de Sorte

Cornélio Pires



Respondo a sua pergunta
Caro Juca Penaforte,
Quanto ao que penso no Além
Do que aceitamos por sorte.

          Sorte, meu caro, na essência,
          É aquela força tenaz
          Que surge e vive conosco
          Daquilo que a gente faz.

                   Repetimos comumente:
                   “Sorte má, sorte feliz...”
                   Sem ver que o dono da sorte
                   Encontrou o que mais quis.

A vida é um campo infinito,
O tempo é terreno igual,
Nossos atos são sementes
Produzindo bem ou mal.

          Um pensamento, um projeto,
          Algum gesto pequenino...
          Depois... palavras e ações
          Apresentando um destino.

                    Quanto queira, estude a sorte
                    Por predição ou baralho,
                    Mas ouça: fazer a sorte
                    Nunca dispensa o trabalho.

          Quanto à sorte generosa,
          Como se quer entender,
          A direção que se tome
          É a nota que vai dizer.

                    Não fique aguardando o tempo,
                    Todo tempo vai-se embora,
                    Na criação que se faça,
                    O tempo chama-se agora.

Pessoa parada sempre
Deixando o tempo passar
Sem gastar-se por servir
Que não se queixe do azar.

          Recorde: só via ouro
          O nosso amigo Aristeu,
          Acabando-se a fortuna,
          Teve a luta que escolheu.

                    Largou-se de todo encargo
                    O nosso amigo João Massa,
                    Depois não soube viver
                    Senão em sono e cachaça.

Lembre Donana... Era ativa
Mas sempre em grito e querela
Por fim, morreu solitária,
O povo fugia dela.

          Abrahão era obreiro firme
          Mas áspero e respondão...
          O resultado foi este:
          Ninguém gostava de Abrahão.

                    Lilia quando empregada,
                    Cultivava a rebeldia,
                    Vimos nós em pouco tempo
                    Dez demissões de Lilia.

Por reclamar e ferir
O nosso Adalberto Fava
Nunca teve boa sorte
Nas empresas que criava.

          Vitorino o costureiro,
          Pôs tanto aperto no ensino,
          Que não se viu mais ninguém
          Nas aulas do Vitorino.

                    João da Extrema quis casar-se,
                    Mas dava tanto problema
                    Que não houve moça alguma
                    Que quisesse João da Extrema.

Dona Rita, grande dama, 
Sempre nervosa e esquisita...
Anote: ninguém parava
Na casa de Dona Rita.

          É isso aí, caro amigo,
          Digamos em alta voz:
          Deus nos cria o tempo e a vida,
          A sorte fazemos nós.

                    Em todo lugar do mundo,
                    Serviço é o melhor troféu,
                    Não busque o favor da sorte,
                    Que a sorte não cai do Céu.

Cornélio Pires por Chico Xavier  do livro:
Conversa Firme

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Nossas vítimas

Nossas vítimas 

Eurípedes Barsanulfo 



Quando vivemos na carne somos, em muitas circunstâncias, algozes de outras vidas. 

Não nos reportamos aos insetos que esmagamos sob os pés ou aos múltiplos animais de que nos alimentamos durante a existência física, nem aludimos às legiões de vítimas do pretérito que nos espreitam e, frequentemente, nos abordam em processos obscuros de influenciação espiritual; observamos as nossas vítimas humanas do cotidiano, de toda hora. 

Há muitas faltas que praticamos incautamente, dai nascendo muitas ocorrências de antipatia gratuita, diante das quais somos defrontados por semblantes frios e gestos hostis, sem saber a razão... Por isso, a humildade é a maior prova de sabedoria humana e eis porque carecemos, acima de tudo, de doar o perdão incondicional, a fim de merecê-lo conforme as nossas próprias necessidades. A rigor, não existem inocentes na Terra.  Todos nós, Espíritos endividados com o passado, transportamos conosco as marcas de culpas individuais ou coletivas. 

Todo ser consciente tem suas vítimas pessoais, vítimas conhecidas e insuspeitas, vítimas de dentro e de fora do lar. 

Basta relacionemos algumas delas: 
  • Aqueles a quem ferimos, através de comparações ultrajantes;
  • Os que pré-julgamos com notória descaridade;
  • As crianças que relegamos ao abandono;
  • Os velhinhos que entregamos ao desamparo;
  • Os amigos cuja sensibilidade dilaceramos pelo abuso do anedotário inconveniente;
  • Os familiares que nos toleram as atitudes viciosas e as crueldades mentais;
  • Aqueles a quem acusamos sem pensar;
  • Os irmãos em erro, aos quais subtraímos deliberadamente as oportunidades de reabilitação;
  • Os ausentes que, em muitas ocasiões, nunca vimos e cujo nome salpicamos com lodo de sarcasmo, a golpes de maledicência na praça pública;
  • As mães doentes que passam por nós esmolando uma côdea de pão e às quais receitamos serviço inadequado, que não colocaríamos sobre as próprias alimárias domésticas.
Desiste de viver desapercebidamente dos nossos deveres de serviço e fraternidade, à frente uns dos outros. 

Não te esqueças de orar por tuas vítimas e nem te negues a perdoar quem te magoa. Não raro, aqueles que nos rogam perdão são aquelas mesmas criaturas de quem precisamos recebê-lo...

Eurípedes Barsanulfo por Waldo Vieira do livro:
Seareiros de volta

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

O tempo

O tempo

Emmanuel



“Aquele que faz caso do dia, patrão Senhor o faz.”
Paulo - (ROMANOS 14:6)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Caminho, Verdade e Vida

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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

As asas da libertação

As asas da libertação 

Joanna de Ângelis




Se pretendes mergulhar nos fluidos superiores  da Vida, desvendando os complexos mecanismo da existência, ora e medita. 

A prece levar-te-á ao norte seguro e a meditação fixar-te-á no centro das aspirações superiores, harmonizando-te. 

*** 

Se desejas permanecer em paz integral, consolidando as conquistas espirituais, renuncia e esquece todo o mal. 

A renúncia ensinar-te-á a libertação das coisas e das conjunturas afligentes, e o esquecimento de qualquer mal ser-te-á o piloti para a libertação plena. 

*** 

Se planejas integração no bem, ampliando a visão do amor, trabalha e serve ao próximo. 

O trabalho enriquecer-te-á de valores inquestionáveis, e o serviço da caridade ao próximo proporcionar-te-á oportunidade de iluminação pessoal com doação de felicidade aos outros. 

*** 

Se queres a consciência tranquila no teu processo de busca e de redenção, persevera e acompanha os que sofrem, não os deixando a sós. 

A perseverança no bem dar-te-á generosidade natural, e a companhia ao lado dos infelizes far-te-á sábio pelas técnicas de amor que aprenderás a utilizar para o êxito no ministério. 

*** 

As duas primeiras linhas do comportamento podem ser a tua vertical de silencioso crescimento para Deus, na luta íntima, sem testemunhas, muitas vezes chorando e sofrendo, como se o solo da alma fosse rasgado para que se fixasse a trave em que te apoias e amparas. 

As duas atitudes outras são a linha horizontal da tua vivência espiritual e fraterna com as criaturas humanas do teu caminho. 

Já não é a busca em estrangulamento das paixões, mas a doação em sorrisos de alegria, distribuindo estímulos e coragem em nome do amor que reflete o Grande Amor. 

*** 

Uma cruz a tua vida! 

Nela, de braços abertos, tu te encontras. 

Já não há dor, nem aflição. 

Lentamente verá transformar-se a trave horizontal em asas de luz, e, livre, ascenderás na direção do Sublime Crucificado, que a todos nos aguarda em confiança e paz. 

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Otimismo

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Asseio verbal

Asseio verbal

Emmanuel



Nossa conversação, sem que percebamos, age por nós em todos aqueles que nos escutam.

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só o que for bom para promover a edificação” 
– Paulo (Efésios, 4:29).

Quanto mais se adianta a civilização, mais se amplia o culto à higiene.

Reservatórios são tratados, salvaguardando-se o asseio das águas.

Mercados sofrem fiscalização rigorosa, com vistas à pureza das substâncias alimentícias.

Laboratórios são continuamente revistos, a fim de que não surjam medicamentos deteriorados.

Instalações sanitárias recebem, diariamente, cuidadosa assepsia.

Será que não devemos exercer cautela e diligência para evitar a palavra torpe, capaz de situar-nos em perturbação e ruína moral?

Nossa conversação, sem que percebamos, age por nós em todos aqueles que nos escutam.

Nossas frases são agentes de propaganda dos sentimentos que nos caracterizam o modo de ser; se respeitáveis, traze-nos a atenção de criaturas respeitáveis; se menos dignas, carreiam em nossa direção o interesse dos que se fazem menos dignos; se indisciplinadas, sintonizam-nos com representantes da indisciplina; se azedas, afinam-nos de imediato, com os campeões do azedume.

Controlemos o verbo, para que não venhamos a libertar essa ou aquela palavra torpe.

Por muito esmerada nos seja a educação, a expressão repulsiva articulada por nossa língua é sempre uma brecha perigosa e infeliz, pela qual perigo e infelicidade nos ameaçam com desequilíbrio e perversão.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Centelhas

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domingo, 24 de janeiro de 2021

Consciência do bem

Consciência do bem

Joanna de Ângelis



O homem que se conscientiza das próprias responsabilidades, melhor se arma de recursos para enfrentar as vicissitudes.

Tem fé no futuro e trabalha por alcançá-lo mediante as realizações de enobrecimento.

Quando sofre, reúne os valores morais e enfrenta o problema sem perder o equilíbrio, fator preponderante em qualquer empreendimento.

Quando incompreendido ou sob os camartelos da dificuldade, permanece íntegro no culto do dever, confiando na resposta do tempo, que é o inevitável desvelador de todas as coisas.

Se colocado em situação relevante, utiliza-se da oportunidade para repartir as conquistas que o engrandecem e ao grupo social no qual se movimenta.

Sob tensão, age com harmonia; em posição de paz, atua com entusiasmo.

Nesse homem estão presentes os títulos do cidadão ideal, que um dia se tornará comum, numa sociedade mais justa, portanto, mais feliz.

Quem se entrega ao ideal religioso, qual ocorreu com os cristãos primitivos, ombreando com os apóstolos e os mártires, descobre as altas finalidades da vida e, por antecipação, experimenta a felicidade que se lhe reserva após as lutas renhidas da sublimação.

Compreensível que a odisseia do Cristianismo seja, nos tempos primeiros, a saga de santos e de heróis, em face do espírito de integração na Causa que sustentava os participantes da fé.

Fenômeno semelhante deve ocorrer com os espíritas, os cristãos-novos, considerando-se o conteúdo da Doutrina que se lhes apresenta e as condições especiais de vivê-la na atualidade.

Objetivando essencialmente a realização do homem integral, propõe a mais eficiente ética numa extraordinária filosofia de comportamento, que o capacita para as conquistas morais que o alçam à paz.

Explica-lhe a razão dos infortúnios e dos sucessos; o porquê das ditosas como das infelizes ocorrências, assim ensejando-lhe uma conduta de equidade em relação ao próximo e de confiança a respeito da vida, em cujo rio de experiências braceja...

Fortalecido por uma fé que se estriba no conhecimento da vivência do fato, não teme qualquer injustiça que lhe é sempre aparente, nem o mal, que é somente a temporária ausência do bem que lhe cumpre desenvolver...

Tendo como exemplo Jesus, que jamais desanimou ou se precipitou, confia na lição das horas bem aproveitadas e prossegue no campo dos deveres que lhe dizem respeito.

Ao mesmo tempo tem, em Allan Kardec, o exemplo ideal do discípulo da Verdade que, em “tomando da charrua não olhou para trás”, produzindo em breve período a Obra colossal que vem triunfando sobre o tempo como um monumento de luz para clarear a Humanidade de todos os tempos, futuro a fora.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Receitas de Paz

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