sábado, 31 de outubro de 2015

Esquecimento do passado

Esquecimento do passado

Bezerra de Menezes



Filhos, o esquecimento do passado, nas experiências infelizes que vivenciastes, é que vos torna viável o progresso espiritual. Quem não olvidasse o mal de que tenha sido vítima ou verdugo, estacionaria indefinidamente na revolta e no ódio, na amargura e na falta de indulgência.

A amnésia temporária, com relação ao que fostes e ao que fizestes no passado, de certa forma vos enseja o crescimento íntimo num tempo relativamente mais curto do que levaríeis para concretizá-lo, caso tivésseis que conviver com as lembranças negativas que a Lei vos manda esquecer.

Assim sendo, não vasculheis os arquivos da mente, com o propósito de trazer ao presente o que deve permanecer sepultado no pretérito. Preocupai-vos com a construção do futuro, estudando as características de vossa personalidade, para melhor avaliação do caminho percorrido, valendo-vos tão somente das tendências e dos hábitos que revelais em vossa existência de agora.

Em contato com os outros, notadamente com aqueles de vossa convivência mais estreita, os vossos reais valores vêm à tona, possibilitando-vos a identificação clara dos pontos vulneráveis da personalidade, sobre as quais devereis concentrar os vossos esforços de corrigenda.

Os companheiros com os quais vos compromissastes mais seriamente acionam em vós os mecanismos psicológicos a fornecer-vos exata noção dos vossos desacertos de antanho, sem que, para tanto, tenhais necessidade de provocar o despertar de vossas reminiscências.

Na vivência espírita do Evangelho, a chamada terapia de vidas passadas acontece naturalmente, sem que se vos torne indispensável a revelação, em detalhes, do que vos precipitou a queda. Quando um quadro infeccioso se instala no corpo, o médico não espera que se lhe detecte o órgão de origem, para combatê-lo através da prescrição de antibióticos.

A prática cotidiana do Bem se vos assemelha, para a consciência enferma, a antibiótico de última geração e de largo espectro que, embora sem correto diagnóstico do vosso quadro clínico, combate com eficiência a causa de vossos males.

Bezerra de Menezes por Carlos A. Bacelli do livro:
A coragem da fé

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 

 


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O sermão do monte

O sermão do monte

Nancy Puhlmann di Girolamo



"E Ele, abrindo a sua boca, os ensinava...” Mateus - Cap. V - vers. 2.

Abria a sua boca para ensinar: - era um Mestre.

Nem os poetas do Lácio nem os filósofos gregos deixaram na terra tanta sabedoria e ternura.
Sua palavra não era como a palavra de todos, que não perfuma sem ferir nem ampara sem se orgulhar. Ao seu redor - quando Ele falava - surgia aquele silêncio solene que não se confunde com a ausência do ruído, porque é o silêncio da alma que escuta e aprende...

Queria falar com todos. Mas os que se assentavam, no banquete da vida, nos lugares reservados pelas convenções da aparência, temiam ouvi-lo. Fechavam as portas à sua passagem, não o fitavam nos olhos, gritavam-lhe de longe, numa reação contínua àquela irresistível e luminosa influência. Sequiosos de misericórdia, sedentos de paz, infelizes e aflitos, fugiam como inimigos para não se curvarem diante de seus pés descalços.

Toda Israel nutrira-se da privilegiada esperança de ver chegar o "Príncipe da Paz", o "Pai do futuro século" - o que traria a espada do Deus dos Exércitos para definir ao mundo o significado de povo eleito.

Entretanto, Jesus caminhava quase só, incompreendido e evitado.

Isaías, o suave médium, filho de Amos, profetiza com acerto: - "Conheceu o boi o seu possuidor, o jumento o presépio do seu dono, mas Israel não me conheceu e o meu povo não entendeu".

O grande Mestre abria a sua boca para ensinar o mistério da vida. Só os humildes de espírito o ouviam.

Os repetidores dos ensinos de Jesus, enfatuados de orgulho e perdidos no labirinto das palavras inúteis, não souberam reter-lhes a sabedoria e têm sido superados pela lógica mais simples.

Porém, as palavras que os quadros naturais e os homens simples da Palestina receberam dos lábios divinos, ficaram plasmadas na terra modificando-lhe a estrutura íntima. A força do Verbo Divino alimentou o éter e permaneceu como a mensagem eterna, ouvida em qualquer tempo, pelos que a buscam diretamente com os sentidos do espírito.

Senhor, nós, os tímidos cristãos de hoje, quanta vez olvidamos a herança que deixaste aos que te querem seguir. Também nossa palavra é eterna. É força que constrói sem interrupção ou fogo permanente que consome. Fomos chamados ao teu divino colégio para sermos pequeninos verbos da vontade dos céus, porém, transitando sem pressa das trevas para a luz, produzimos palavras levianas e malévolas. Felizes em aprender, não abrimos nossa boca para ensinar, do pouco que sabemos. Vemos o cortejo triste dos corações mortos, dos que agonizam de fome ou de dor perante nós, dos que morreram de sede ao nosso lado: - não lhes demos da água viva, não repartimos o pão.

Através dos tempos, na grande Israel que se estendeu sobre o mundo, temos semeado a revolta, fomentado a intolerância, instigado a incompreensão, provocado a desarmonia, impedido a união, em teu nome, com as armas da palavra.

Ainda somos dos grandes, dos soberbos, dos que não te fitam de frente recuando à imperiosidade de curvar diante de teus pés descalços?

Mestre, Santo dos Santos, Sábio dos Sábios, em qualquer tempo, só os humildes te ouvem até o fim e te compreendem para sempre.

(Revista O Semeador – Abril de 1981)

Nancy Puhlmann di Girolamo :  - Fundadora da Instituição Beneficente Nosso Lar.

 Veja biografia completa em :  http://www.ibnossolar.org.br

Curta nossa página no Facebook:


Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Divaldo fala sobre grosserias e agressões verbais

Divaldo fala sobre grosserias e agressões verbais








Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Couraça da caridade

Couraça da caridade

Emmanuel



“Sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade.”
Paulo (I Tessalonicenses, 5:8)



Paulo foi infinitamente sábio quando aconselhou a couraça da caridade aos trabalhadores da luz.

Em favor do êxito desejável na missão de amor a que nos propomos, em companhia do Cristo, antes de tudo é indispensável preservar o coração.

E se não agasalharmos a fonte do sentimento nas vibrações do ardente amor, servidos por uma compreensão elevada nos círculos da experiência santificante em que nos debatemos na arena terrestre, é muito difícil vencer na tarefa que o Senhor nos confia.

A irritação permanente, diante da ignorância, adia as vantagens do ensino benéfico.

A indignação excessiva, perante a fraqueza, extermina os germes frágeis da virtude.

A ira frequente, no campo da luta, pode multiplicar-nos os inimigos sem qualquer proveito para a obra a que nos devotamos.

A severidade demasiada, à frente de pessoas ainda estranhas aos benefícios da disciplina, faz-se acompanhar de efeitos contraproducentes por escassez de educação do meio em que se manifesta.

Compreendendo, assim, que o cristão se acha num verdadeiro estado de luta, em que, por vezes, somos defrontados por sugestões da irritação intemperante, da indignação inoportuna, da ira injustificada ou da severidade destrutiva, o apóstolo dos gentios receitou-nos a couraça da caridade, por sentinela defensiva dos órgãos centrais de expressão da vida.

É indispensável armar o coração de infinito entendimento fraterno para atender ao ministério em que nos empenhamos.

A convicção e o entusiasmo da fé bastam para começar honrosamente, mas para continuar o serviço, e terminá-lo com êxito, ninguém poderá prescindir da caridade paciente, benigna e invencível.



domingo, 25 de outubro de 2015

Vocação


Vocação

Emmanuel



A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.

É natural que muitas vezes sejamos iniciantes, nesse ou naquele setor de serviço, diante da evolução das técnicas de trabalho que sempre nos reclamam novas modalidades de ação; todavia, comumente, retomamos no berço a senda que já perlustramos, seja para a continuação de uma obra deter minada,
seja para corrigir nossos próprios caminhos.

De qualquer modo, o título profissional, em todas as ocasiões, é carta de crédito para a criação de reflexos que nos enobreçam.

O administrador, o juiz, o professor, o médico, o artista, o marinheiro, o operário e o lavrador estão perfeitamente figurados naquela parábola dos talentos de que se valeu o Divino Mestre para convidar-nos ao exame das responsabilidades próprias perante os empréstimos da Bondade Infinita.

Cada espírito recebe, no plano em que se encontra, certa quota de recursos para honrar a Obra Divina e engrandecê-la.

Acontece, porém, que, na maioria das circunstâncias, nos apropriamos indebitamente das concessões do Senhor, usando-as no jogo infeliz de nossas paixões desgovernadas, no aloucado propósito de nos ante-pormos ao próprio Deus.

Daí a colheita dos reflexos amargos de nossa conduta, quando se nos desgasta o corpo terrestre, com o doloroso constrangimento do regresso às dificuldades do recomeço, em que o instituto da reencarnação funciona com valores exatos.

E como cada região profissional abrange variadas linhas de atividade, o juiz que criou reflexos de crueldade, perseguindo inocentes, costuma voltar ao mesmo tribunal, onde exercera as suas luzidas funções, com as lágrimas de réu condenado injustamente, para sofrer no próprio espírito e na própria carne as flagelações que impôs, noutro tempo, a vítimas indefesas. O médico que abusou das possibilidades que lhe foram entregues, retorna ao hospital que espezinhou, como apagado enfermeiro, defrontado por ásperos sacrifícios, a fim de ganhar o pão. O grande agricultor que dilapidou as energias dos cooperadores humildes que o Céu lhe concedeu, para os serviços do campo,
vem, de novo, à gleba que explorou com vileza de sentimento, na condição de pobre lidador, padecendo o sistema de luta em que prendeu moralmente as esperanças dos outros. Artistas eméritos, que transformaram a inteligência em trilho de acesso a desregramentos inconfessáveis, reaparecem como anônimos companheiros do pincel ou da ribalta, debaixo de inibições por muito tempo insolúveis, à feição de habilidosos trabalhadores de última classe. Mulheres dignificadas por nomes distintos, confiadas ao vicio e à dissipação, com esquecimento dos mais altos deveres que lhes marcam a rota, frequentemente voltam aos lares que deslustraram, na categoria de ínfimas servidoras,
aprendendo duramente a reconquistar os títulos veneráveis de esposa e mãe...

E, comumente, de retorno suportam preterição e hostilidade, embaraços e desgostos, por onde passem, experimentando sublimes aspirações e frustrações amargosas, porquanto é da Lei venhamos a colher os reflexos de nossas próprias ações, implantados no ânimo alheio, retificando em nós mesmos o manancial da emoção e da ideia, para que nos ajustemos à corrente do bem, que parte de Deus e percorre todo o Universo para voltar a Deus.     


                                                                                                                                                                                  

sábado, 24 de outubro de 2015

Civilização e Solidariedade

Civilização e Solidariedade

Emmanuel



Numerosos os companheiros que se creem modelos acabados de humanismo. São repositórios vivos da cultura de todos os tempos. Descerram ilimitados horizontes à inteligência e, debruçados sobre publicações, falam de ciência e filosofia, dominando os mais altos conhecimentos.

Entretanto, não toleram o mínimo contato com os sofrimentos do próximo.

Nada sabem acerca das criaturas que se arrastam, em torno das peças primorosas que pronunciam.

Supõem-se líderes de educação e progresso, mas admitem como sendo indignidade para eles o trato pessoal com o homem calejado no trabalho que o alfabeto ainda não alcançou; julgam impropriedade, na altura em que se encontram, qualquer atenção caridosa para com as mães abandonadas em telheiros de angustia; acreditam que lhes é inconveniente assumir responsabilidade na proteção à criança que abordou o plano físico pelo renascimento considerado ilegal e categorizam por marginais pobres irmãos que tombam na estrada, enfermos e subnutridos...

Emitem conceitos profundos, em matéria de espiritualidade e religião, mas desconhecem totalmente os desesperados, os ignorantes, os obsessos, os toxicômanos, as vítimas do aborto, os desempregados, os descrentes, os velhos banidos do lar, os recalcados quase sempre no rumo de penitenciárias ou manicômios, os parias sociais de todas as procedências...

Exaltemos a técnica e desenvolvamos o saber, sem os quais a vida terrena jazeria indefinidamente na selva, mas inclinemo-nos na direção dos que carregam fardos mais pesados do que os nossos, honorificando a solidariedade.

Penetremos os recessos da psicologia da nossa época, auscultemos os problemas, as aflições, as provas e as necessidades que nos rodeiam, oferecendo o concurso de que sejamos capazes à solução e ao amparo de que careçam nossos irmãos ainda infelizes.

Não somos chamados tão somente a viver e aprender, mas também a conviver e auxiliar.

Civilização sem amor é subida espetacular para salto nas trevas.

Cultura que não guia a retaguarda, por intermédio de compaixão e serviço, é comparável à indiferença do pastor que entrega o rebanho aos lobos da violência.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Seguindo Juntos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Segundo as vossas obras

Segundo as vossas obras

Bezerra de Menezes




Filhos, não olvideis que a Lei Divina sempre vos concederá segundo as vossas obras.
Evidentemente que a graça vos alcançará em vossas necessidades, pois Deus não é um Pai que dê pedra ao filho que lhe pede pão. Por vezes, mesmo quando vos falte mérito para obter o que pedis, as bênçãos do Alto vos serão concedidas, todavia não vos esqueçais de que o vosso merecimento é que vos recomenda e vos endossa nas rogativas que endereçais à Providência Divina.

Fazei por merecer aquilo de que tendes carência, porquanto são muitos aqueles que, infelizmente, sequer se colocam em condições de valorizar e aproveitar a intercessão que solicitam do Mundo Superior. A semente também produz segundo a qualidade da terra em que é lançada...

Quantas petições requisitadas em prece não são identificadas por aqueles que as formulam, no exato momento em que são deferidas? As necessidades de quem se empenha no bem do semelhante, procurando minimizar-lhes os padecimentos, são atendidas sem alarde e com presteza pela Lei que manda dar a cada um segundo as suas próprias obras.

Não raro, porém, o auxílio que solicitais demanda certo tempo de preparação para que não se faça infrutífero em suas consequências. O socorro obtido nem sempre é o de repercussão mais profunda para quem se coloca na expectativa dele, mesmo porque quem obtém o que pede na hora em que pede acaba por se tornar adepto da lei do menor esforço. 

Deus é um Pai que educa e corrige, não permitindo que os filhos descambem para a viciação.
Filhos, se tendes na Terra remédio de graça para as enfermidades do corpo, não acrediteis que a Misericórdia Divina não possua recursos para vos suprir, quando a indigência de vossos espíritos transpareça nas provas que atravessais. No entanto diligenciai em acumular os créditos espirituais, que, em qualquer circunstância e em qualquer tempo, atrairão naturalmente para vós o amparo que vos é imprescindível, sem que se necessite mobilizar tantos intermediários e afastar tantos obstáculos para que ele vos alcance.



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Renova-te sempre

Renova-te sempre

Emmanuel



“Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova, dia a dia.”
Paulo (II Coríntios, 4:16)


Cada dia tem a sua lição.
Cada experiência deixa o valor que lhe corresponde.
Cada problema obedece a determinado objetivo.
Há criaturas que, torturadas por temores contraproducentes, proclamam a inconformação que as possui à frente da enfermidade ou da pobreza, da desilusão ou da velhice.
Não faltam, no quadro da luta cotidiana, os que fogem espetacularmente dos deveres que lhes cabem, procurando, na desistência do bom combate e no gradual acordo com a morte, a paz que não podem encontrar.
Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo, há milhares de anos, e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos, foram constrangidos a perda do veiculo de carne para acerto de contas morais com a eternidade.
Ainda que a prova te pareça invencível ou que a dor se te afigure insuperável, não te retires da posição de lidador, em que a Providência Divina te colocou.
Recorda que amanhã o dia voltará ao teu campo de trabalho.
Permanece firme, no teu setor de serviço, educando o pensamento na aceitação da Vontade Deus. A moléstia pode ser uma intimação transitória e salutar da Justiça Celeste.
A escassez de recursos terrestres é sempre um obstáculo educativo.
O desapontamento recebido com fervorosa coragem é trabalho de seleção do Senhor, em nosso benefício.
A senectude do corpo físico é fixação da sabedoria para a felicidade eterna.
Sê otimista e diligente no bem, entre a confiança e a alegria, porque, enquanto o envoltório de carne se corrompe pouco a pouco, a alma Imperecível se renova, de momento a momento, para a vida imortal.

Glossário

Senectude: Velhice; condição da pessoa senil, de quem é velho, cuja idade é avançada.(Etm. do latim: senectus.utis)






terça-feira, 20 de outubro de 2015

O Principal

O Principal

Albino Teixeira



Em verdade, é preciso que estejas muito bem.

com os familiares,
com os amigos,
com os companheiros de tarefa,
com o mundo em geral,
com os que tens
e com o que podes...

Mas deves lutar para que estejais muito melhor contigo mesmo, sem o que estarás sempre sem o apoio fundamental.




Sobre Voltaire:  
François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire (Paris, 21 de novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês.


Mais sobre Voltaire:

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Em boa lógica

Em boa lógica

André Luiz



Quem alimenta o ódio, atira fogo ao próprio coração.

Quem sustenta o vício, encarcera-se nele.

Quem cultiva a ociosidade, faz neve em torno de si.

Quem se encoleriza, é inquisidor da própria alma.

Quem estima a censura, lança pedras sobre si mesmo.

Quem provoca situações difíceis, aumenta os obstáculos em que se encontra.

Quem se precipita no julgar, é sempre analisado à pressa.

Quem se especializa na identificação do mal, dificilmente verá o bem.

Quem não deseja suportar, é incapaz de servir.

Quem vive colecionando lamentações, caminhará sob a chuva de lágrimas.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Agenda Cristã

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 


domingo, 18 de outubro de 2015

Velhice

Velhice

Joanna de Ângelis




A vida, para desenvolver-se, exige energia.

O envelhecimento, resultado do desgaste energético, é fenômeno natural.

Irreversível, a idade conquista espaço no organismo humano, combalindo-lhe as forças e conduzindo-o à desencarnação.

Apesar da importância de serem preservados a juventude interior, o entusiasmo pela vida, as ocasiões de prosseguir servindo e iluminando-se, isto não descarta o fenômeno de velhice.

*

Cada minuto que passa, adiciona consumo à máquina orgânica impondo-te sisudeza, maturidade, consciência responsável.

A velhice é quadra abençoada da existência planetária, que nem todos têm oportunidade de alcançar.

Repositório de experiências, é campo de sabedoria a serviço da vida.

*

Respirando e agindo, estás envelhecendo.

Pensa nisso.

Vive, desse modo, programando a tua terceira idade, jovialmente, a fim de não seres colhido pela amargura e o dissabor, quando as forças se te apresentarem diminuídas, portanto, em decadência.

O pior da velhice é a forma refratária com que muitos a consideram, ingratamente.


Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: Vigilância



Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem. 
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.
- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.