domingo, 31 de outubro de 2021

Parábola dos trabalhadores da Vinha

Parábola dos trabalhadores da Vinha

Cairbar Schutel




“Porque o Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. 

Tendo saído cerca da hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados, e disse-lhes: ide também vós para a minha vinha, e vos darei o que for justo. E eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta, e da nona, e fez o mesmo. E cerca da undécima, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o dia desocupados?

Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também para a minha vinha. A tarde, disse o dono da vinha ao ser administrador:

- Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros. Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da undécima hora, receberam um denário cada um. E vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um. Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando:
- Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor extremo! Mas o proprietário disse a um deles:
" - Meu amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo por um denário? Toma o que é teu e vai embora, pois quero dar a este último tanto como a ti. Não me é licito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim os últimos serão os primeiros, os primeiros serão os últimos." (Mateus XX, 1 – 16.)

 

As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o  desinteresse, a boa vontade e o esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores se distinguem por estes característicos. 

O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único fito, sua única aspiração é receber o salário. O verdadeiro operário, o artista, trabalha por amor à Arte. Assim é em todas as ramificações dos conhecimentos humanos: há os escravos do dinheiro e há o operário do progresso. Na lavoura, na indústria, como nas Artes e Ciências, destacam-se sempre o operário e o mercenário.

O materialismo, a materialidade, a ganância do ouro arranjaram, na época em que nos achamos, mais escravos do que a Vinha arranjou mais obreiros. Por isso, grande é a seara e poucos são os trabalhadores! 

Na Parábola, pelo que se depreende, não se faz questão da quantidade do trabalho, mas sim da qualidade, e, ainda mais, da permanência do obreiro até o fim. Os que trabalharam na Vinha, desde a manhã até à noite, não mereceram maior salário que os que trabalharam uma única hora, dada a qualidade do trabalho.

Os que chegaram por último, se tivessem sido chamados à hora terceira teriam feito, sem dúvida, o quádruplo do que fizeram aqueles que a essa hora foram para o serviço. Daí a lembrança do Proprietário da Vinha de pagar primeiramente os que fizeram aparecer melhor o serviço e mais desinteressadamente se prestaram ao trabalho para o qual foram chamados.

Esta Parábola, em parte, dirige-se muito bem aos espíritas. Quantos deles por aí andam, sem estudo, sem prática, sem orientação, fazendo obra contraproducente e ao mesmo tempo abandonando seus interesses pessoais seus deveres de família, seus deveres de sociedade!

Na Seara chega-se a encontrar até os vendilhões que apregoam sua mercadoria pelos jornais como o mercador na praça pública, sempre visando bastardos Interesses. Ora são médiuns mistificadores que exploram a saúde pública; ora são “gênios” capazes de abalar os céus para satisfazerem a curiosidade dos ignorantes. Enfim são muitos os que trabalham, mas poucos os que ajuntam, edificam, tratam, como devem, a Vinha que foi confiada à sua ação.

Há uma outra ordem de espíritas que nenhum proveito tem dado ao Espiritismo. Encerram-se entre quatro paredes, não estudam, não leem, e passam a vida a doutrinar espíritos.

Não há dúvida de que trabalham estes obreiros; mas, pode-se comparar a sua obra com a dos que se expõem ao ridículo, ao ódio, à injúria, à calúnia, no largo campo da propaganda? 

Podem-se comparar os enclausurados numa sala, fazendo trabalhos secretos e às mais das vezes improfícuos, com os que sustentam, aqui fora, renhida luta e se batem, a peito descoberto, pelo triunfo da causa que desposaram?

Finalmente, a Parábola conclui com a lição sobre os olhos maus: os invejosos que cuidam mais de si próprios que da coletividade; os personalistas, os egoístas que veem sempre mal as graças de Deus em seus semelhantes, e a querem todas para si.

Na História do Cristianismo realça a Parábola da Vinha com os característicos dos seus obreiros. “O que era é o que é”, diz o Eclesiastes; e o que se passou é o que se está passando agora com a Revelação Complementar do Cristo. Há os chamados pela madrugada, há os que chegaram à hora terceira, à hora sexta, a nona e a undécima. Na verdade estamos na hora undécima e os que ouvirem o apelo e souberem trabalhar como os da hora undécima de outrora, serão os primeiros a receber o salário, porque agora como então, o pagamento começará pelos últimos.

Ai dos que clamarem contra a vontade do Senhor da Vinha! Ai dos malandros, dos mercenários, dos inscientes!.

Cairbar Schutel do livro:
Parábolas e Ensinos de Jesus

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sábado, 30 de outubro de 2021

Perante os outros

Perante os outros

André Luiz



Nunca desestime a importância dos outros.

Frequentemente só pensamos na crítica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que é igualmente dos outros que recebemos a força para viver.

O auxílio ao próximo é o seu melhor investimento.

Valorize os outros, a fim de que os outros valorizem você.

Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.

Se a solidão valesse, as Leis de Deus não fariam o seu nascimento na Terra entre duas criaturas, convertendo você em terceira pessoa para construir um grupo maior.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Sinal Verde

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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Agressão

Agressão

Joanna de Ângelis



Quando alguém investe, furibundo, atacando outrem, já se encontra desequilibrado, sendo inúteis os esforços do outro, aplicados na palavra, a fim de o chamar à razão.

*
O agressor, psicologicamente, encontra-se dominado pelo instinto da destruição.

Faltando-lhe os valores morais para superar a circunstância ou ocorrência que o desagrada, deixa-se vencer pela irascibilidade irracional, atacando com violência.

Porque de vontade viciada e sem controle sobre os próprios impulsos, descarrega as suas frustrações e conflitos nas pessoas que, de alguma forma, o enfrentam ou não se lhe submetem, ou ainda, semelhantes, o provocam.

*
As agressões iniciam-se e tomam vulto, a partir da reação mental atrevida, que nem sempre se exterioriza em palavras e gestos, mas que se torna habitual, até o momento da irrupção externa, em forma de provocação e choque físico, quando se transforma em murro de estupidez ou atitude de consequência imprevisível.

O único possível comportamento que a vítima deve assumir é o de não-violência, pela harmonia interior desarmando o outro, mesmo que isto lhe custe sofrimento, humilhação.

*
A dignidade real não se deixa ferir pela alucinação dos desequilibrados que a buscam destruir.

Ela somente desaparece, quando aquele que a possui, a doa ou a perde, entrando nas pugnas da vulgaridade ou das vãs ambições.

Enfrentar com estoicismo a pessoa que nos fere, dilacerando-nos o sentimento e o corpo, é a maneira eficaz de chamá-la ao equilíbrio, convocando-a ao discernimento que a faz entender o estado de loucura em que se encontra. 

*
“Mas se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra” — disse Jesus, conforme anotou Mateus, no versículo trinta e nove, do capítulo cinco do seu Evangelho.

*
Não sintonizes, portanto, com os agressores que te espreitam e atingem, no caminho da tua redenção.
Preserva a calma e desarticula as engrenagens da perversidade que te busca.

*
Tem a coragem de não perder a paciência ante o agressor, evitando ficar igual a ele.

*
Covarde é o ato de revidar o mal, golpe por golpe, sob a insopitável ansiedade de liberar-se da ocorrência a qualquer preço.

Não deixa de ser um imenso desafio moral, a coragem de apresentar a face esquerda ao violento que já golpeou a direita...

O homem, porém, é o seu valor espiritual e não apenas o feixe de músculo que reage com impulsos descontrolados aos estímulos externos.

O animal escouceia ou morde, por instinto, quando atingido, porque não dispõe de outro recurso para a defesa.

*
Habitua-te ao autocontrole, canalizando, de forma edificante, as tuas forças mentais e físicas, mediante exercícios de vigilância contra a agressividade que permanece em ti como herança ancestral...

Se, todavia, alguma vez, sob o apodo ou o golpe violento que te fere, estiveres a ponto de revidar, por falta de forças morais, recorre à oração silenciosa e serás renovado, conseguindo vencer a injunção infeliz.

*
Esmurrado, em pleno julgamento arbitrário, por um legionário perverso, Jesus, com dignidade, indagou:
— “Se falei mal, aponta o meu erro; mas se falei bem, por que me bateste?”, desarmando o covarde, que nunca mais esqueceu aquele olhar penetrante e transparente de bondade, do homem que, vencido, permanece pelos tempos afora como o verdadeiro vencedor.
Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Receitas de Paz

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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Plano de trabalho

Plano de trabalho

André Luiz




Se esse ou aquele plano de trabalho está incubado em seu pensamento, agora é o momento de começar a realizá-lo.

Se desejas fazer alguma boa ação, apareceu o instante de promovê-la.

Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.

Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.

Tolere um tanto mais as intrigas que, porventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo.

André Luiz por Chico Xavier do livro:
Agenda de Luz

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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

A parte de Deus

A parte de Deus

Joanna de Ângelis



Em qualquer circunstância aflitiva, quando as coisas se apresentem negativas ou infelizes, não deixes de fazer o que te cabe fazer, considerando que a parte de Deus, Ele a fará. Com frequência, quando o homem se vê a braços com os desafios da vida, que surgem na figuração de problemas de complexa envergadura, logo lhe acodem à ideia os pensamentos pessimistas, em convite inditoso à desistência da luta, ou à rebeldia, ou à queda irreversível no abismo...

Nesse estado, recusa-se utilizar os preciosos dons da oração, que faculta paz; da meditação, que leva à confiança plena; da submissão aos desígnios divinos, que proporciona humildade; da inalterável certeza de que Deus interfere da forma que é melhor, com o que propicia intercâmbio inspirativo para atitudes corretas.

Conduzido na voragem dos desajustes de vária ordem, o agitado não tem clima mental para raciocinar com acerto, do que decorrem mais graves distúrbios que os causadores da inquietação.

Desta forma, concitado ao labor edificante, faze a tua parte; defrontando enfermidades a minar o organismo, realiza a tua parte; incompreendido nos mais expressivos ideais de enobrecimento, prossegue com a tua parte; acoimado pela inferioridade, ajusta a tua parte; colhido pelo lodaçal das calúnias e vis humilhações, avança com a tua parte; empurrado à tentação, coloca em pauta a tua parte; surpreendido por qualquer acidente inesperado e trágico, executa a tua parte, porquanto a de Deus chegará com segurança no momento oportuno, a teu benefício.

São de Deus: a interferência providencial de um amigo ignorado; o auxílio gentil de desconhecido benfeitor; a opinião favorável de alguma pessoa influente; a presença operosa de devotado anônimo; o socorro imprevisto, mas oportuno; a coragem, que assoma ao espírito, ante o infortúnio; a presença caridosa de estranhos passantes; e tudo quanto de pior sempre poderia ter acontecido, mas que não aconteceu. Se, todavia, advier-te, em momentos que tais, a paralisia ou a desencarnação – que no teu conceito são legítimos infortúnios - mesmo em tal ocorrência a parte de Deus, a mais atuante, colaborou de modo a que estranhos e mais aflitivos sofrimentos não te alanceassem, porquanto ignoras do Estatuto Divino os códigos sublimes que funcionam com precisão, face as necessidades das leis cármicas, mas que o Pai, por amor, proporciona ao espírito calceta submeter-se, concedendo-lhe meios felizes não obstante doridos, a fim de equilibrar-se e avançar, na escalada da evolução.

Confia, portanto, em regime de total segurança na parte de Deus, e, ativo, faze a tua parte, humilde e submisso até o fim dos teus dias no corpo somático. A luz da crença pura que te clarifica por dentro é ainda a presença de Nosso Pai sustentando-te na noite da redenção, pois que infelicidade e desgraça reais são as que impedem a ação da parte de Deus nos momentos graves, e podem ser identificadas como rebeldia sistemática e falta de fé, em cuja treva o espírito desnorteia e enlouquece por longo tempo.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Celeiro de Bênçãos

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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Um minuto

Um minuto

Valérium



Num minuto apenas pode-se fazer sempre alguma cousa útil, como sejam:
  • Redigir um telegrama.
  • Escrever um bilhete fraterno.
  • Sobrescritar um envelope.
  • Dar um recado ao telefone.
  • Prestar uma informação.
  • Lavar uma peça de roupa.
  • Ofertar um copo de leite.
  • Cumprimentar alguém.
  • Limpar um móvel.
  • Regar uma flor.
Não despreze o minuto.

Empregue-o bem meu amigo, pois num minuto, você acaba de ler as informações desta página.

Valérium do livro: Ideal Espírita
de Chico Xavier / Waldo Vieira


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Espiritismo e falsas revelações superiores

Espiritismo e falsas revelações superiores

Ignácio Bittencourt


Ignácio Bittencourt

TODOS ESTAMOS JUNTOS no grande barco. Somos forçados a conviver tanto com aqueles a quem admiramos e respeitamos, quanto com os que preferiríamos não ter a nosso lado. Quantas vezes agimos com precipitação, assemelhando-nos a crianças caprichosas, que, aos rompantes, exigem a guloseima de sua preferência. Esperamos, oniricamente, o mar de rosas, mas quase nunca nos lembramos de que os cultivadores das belas roseiras, que nos enchem os olhos, numa estética sublime e nos plenificam o olfato com essência inebriante, enfrentam as mais rudes dificuldades, da semeadura à colheita.

Dentre as roseiras, uma existe, plantada pelas mãos do Senhor, cultivada por emissários divinos, a qual teve um dos seus botões colhidos por Allan Kardec. Que ela prossiga abençoando os pântanos do mundo. Nossa flor não se destina aos jardins da bem-aventurança ou aos jarros de fino cristal, adornando lares diversos; ela está dirigida à nossa conversão para a bem-aventurança, prometida por Jesus, segundo os esforços que empenhássemos.

Decerto, todos os jardins sofrem invasões de ervas daninhas, as quais se disfarçam em subterfúgios incontáveis, às vezes numa humildade superficial, tentando enraizar-se e ganhar força. Lutam pela discórdia na família de Jesus, integrada pelos coxos, pelos estropiados, pelos pobres, abastados e ricos, assim pelos bons como pelos maus, uma vez que existe, aos olhos do Senhor, tão-somente um imenso número de sofredores, todos seus irmãos e nossos irmãos; e, para Deus, só há filhos, a quem Ele jamais dará pedras! Convenhamos que as pedras de nossas existências nada tem a ver com Deus: são escolha nossa. Nada acrescentemos a isso: retornemos à nossa rosa.

Cabe-nos preservá-la, naquilo que nos toque. Não nos esqueçamos, por minuto sequer, de que o Espiritismo abrange as mais surpreendentes formas de consolo, ainda que se revistam de aparentes contradições. Só assim pode ele balsamizar os ares irrespiráveis da Terra onde vivemos. Ele é o elemento vivo da retomada do Evangelho do Senhor, em Espírito e Verdade: todos os homens, das mais longínquas nações, das aldeotas às metrópoles, retornarão a Ele.

Se este é um plano estabelecido, atenção, no entanto, para as influências estranhas: cuidemos da terra, porque reside principalmente nela a força da planta. É sabido que a Verdade assume inúmeras facetas, respondendo pelas necessidades de cada povo. A nós, todavia, há facetas primitivas da verdade restrita que já não mais convêm. Não mais podemos aceitar as fantasias absurdas que, povoando a mente humana, por vezes querem alar voo e ditar normas. Busquemos. Isto sim, a pureza dos princípios espíritas, que Kardec codificou, o que nos manterá em guarda contra os excessos, estes ditados pelos desejos irreprimidos de nosso coração. Se não nos cabe combater nossos irmãos de outras crenças, nem por isso se nos está autorizada uma passividade tal, que tudo nos leve a aceitar sem reservas. Alias, é conveniente ressaltar, se outras religiões agem como estágios antecedentes à verdade espírita, faz-se urgente que nos mantenhamos em guarda contra os falsos profetas, os que nos trazem revelações fantasiosas, fáceis, porém, de serem aceitas pelo Espírito não dado à reflexão, porque, em geral, os emissários do desentendimento aproveitam os primeiros impulsos do homem velho para materializá-los, em forma da barra de chocolate para a criança gulosa, e todas as tentações para o invigilante. Firmam as primeiras impressões, sempre que lhes apoiem as teorias absurdas, para, logo após, hipnotizar as vítimas, boicotando-lhes a atividade libertadora, privando-as das legítimas edificações espirituais, em nada capciosas, para, enfim, quando desejar o homem libertar-se, fazer com que se veja ele preso ao tribunal da própria consciência, onde ouvirá a leitura do libelo. Ante a sentença do juiz, que é ele mesmo, só lhe restará, então, recolher-se a célula, para chorar na solidão o desespero do invigilante e o tormento do culpado. Guardemos atenção.

Ignácio Bittencourt
(Mensagem recebida reunião pública de
02/01/1976 na F.E.B. Seção-Rio.)
Revista Reformador - Fev. 1976 - F.E.B.

Nota: Os destaques são do texto original.
RDB

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Recorte da publicação original:
Revista Reformador - Fev. 1976 - F.E.B.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

A carne é fraca?

A carne é fraca?

Emmanuel



"Se vivemos em espírito, andemos também em espírito."
- Paulo (Gálatas, 5:25)

Quase sempre, quando se fala de espiritualidade, apresentam-se muitas pessoas que se queixam das exigências da carne.

É verdade que os apóstolos muitas vezes falaram de concupiscências do corpo, de seus impulsos e desejos nocivos.

Nós mesmos, frequentemente, nos sentimos na necessidade de aproveitar o símbolo para tornar mais acessíveis as lições do Evangelho. O próprio Mestre figurou que o espírito, como elemento divino, é forte, mas que a carne, como expressão humana, é fraca.

Entretanto, que é a carne?

Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico, e ainda não percebestes, porventura, que a carne é um composto de fluidos condensados?

Naturalmente, esses fluidos, em se reunindo, obedecerão aos imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de hereditariedade; mas esse conjunto é passivo e não determina por si.

Podemos figurá-lo na condição de casa terrestre, na qual o espírito é dirigente, habitação essa que tomará as características boas ou más do possuidor.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Trevo de ideias

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domingo, 24 de outubro de 2021

Trabalho e riqueza

Trabalho e riqueza

Emmanuel



O corpo terrestre é valioso instrumento de formação da verdadeira riqueza.
Mobiliza-o em teu próprio favor, no fecundo campo da vida.

Tens o primoroso equipamento do cérebro.
Aprende a produzir com ele pensamentos que te enobreçam a estrada, conquistando o apreço e a estima dos semelhantes, em teu próprio benefício.

Possuis tesouro dos olhos.
Movimenta-o no serviço e no estudo, provendo o próprio espírito de mais amplos valores, no setor do conhecimento que te aprimore.

Dispões da felicidade dos ouvidos.
Emprega-os na aquisição de ensinamentos edificantes que te possam clarear o futuro.

Contas com a benção da língua.
Usa-lhe as possibilidades, emitindo o verbo sadio e fraternal, que te assegure a confiança e a simpatia dos outros.

Reténs contigo o patrimônio dos braços.
Aplica-o na plantação do bem e surpreenderás abundantes colheitas de prosperidade e alegria.

Guardas contigo o escrínio do coração.
Estende-lhe os recursos para recolher da vida os júbilos do amor, alicerce da ventura sonhada.

Nem sempre o corpo será uma cruz a regeneração da alma.
Na maioria das circunstâncias, é a ferramenta com que o espírito pode talhar os mais altos destinos.

Não te preocupes com o problema da abastança ou da carência de utilidades materiais, porque a riqueza e pobreza , à frente da Lei Divina, muitas vezes, apenas significam oportunidades de aperfeiçoamento e elevação.

Somente o trabalho sentido e vivido é capaz de gerar a verdadeira fortuna e acrescentá-la infinitamente e, por isso, amando a tarefa que o Senhor te confiou por mais inquietante ou singela, vale-te do tempo para enriquecer-te hoje de luz e amor, compreensão e merecimento, a fim de que o tempo não te encontre amanhã de coração fatigado e de mãos vazias.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Emmanuel

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