domingo, 31 de maio de 2020

Tumulto

Tumulto

Emmanuel




Nas grandes comoções públicas, frequentemente, surgem os companheiros precipitados, mentalizando calamidades imaginárias.

Quando aparecem horas de tumulto, não te entregues às inquietações inúteis e nem pises no longo rastilho do boato que, habitualmente, perturba a comunidade, até que atinja explosões de forças negativas e infelizes.

Se a hora é de crise, refugia-te na oração se puderes e silencia onde não possas auxiliar.

Tumulto é sempre indução ao desequilíbrio.

Toda vez que te sintas de coração envolvido no desajustamento generalizado, pensa com serenidade e fala em conciliação e tolerância, porque unicamente assim alcançaremos, sem delongas, a bênção da paz.

A paciência do Cristo é um livro aberto para todos os corações inclinados ao bem e à verdade.


Emmanuel por Chico Xavier do livro: Monte Acima


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sábado, 30 de maio de 2020

Se

Se

Marco Prisco



Se alguém pretende magoá-lo, e você não aceita a ofensa, ele não o conseguirá, por mais o tente.

Se outrem enunciou cruel calúnia para desmoralizá-lo, e ele mente, como é óbvio, você prosseguirá como antes.

Se alguma pessoa de temperamento áspero não simpatiza com você, e a sua é uma atitude de compreensão, de forma alguma você será afetado pelas suas vibrações negativas.

Se um amigo de largo tempo desertou da sua companhia, acusando-o injustamente, e você se encontra com a consciência tranquila, não prosseguirá a sós.

Se você foi acusado por perversidade ou inveja de alguém, e se permanece consciente da sua honorabilidade, nada mudará em sua vida.

Se você se vê a braços com inimigos ferrenhos, mas não revida o mal que lhe desejam, conseguirá expressiva vitória na sua marcha ascensional.

Se apupado e desrespeitado, você percebe que o fazem por despeito e sentimentos inferiores, não se detendo na torpe situação, você é um vencedor.

Se algumas criaturas demonstram desagrado ante a sua presença, e você consegue desculpá-las, a sua é a postura adequada.

*   *   *

Nunca tome para você as agressões dos outros, mesmo quando citado nominalmente.

A grande maioria dos indivíduos vê o seu próximo mediante a projeção dos próprios conflitos, e nem sequer dão-se conta da insensatez que os domina.

É fácil identificar nos outros ou transferir as próprias torpezas e insânias, raramente os tesouros das virtudes que escasseiam.

Mantenha-se em paz, não se considerando tão importante, que seja sempre motivo da agressão e da maldade dos outros.

Sempre haverá opositores e vítimas na sociedade.

Que você seja a tranquilidade de consciência a serviço do Bem libertador.

Se você assim proceder, o mal dos outros nunca lhe fará mal, mas o seu bem a todos fará muito bem.


Marco Prisco por Divaldo Franco do livro:
Diretrizes para uma Vida Feliz.


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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Abrigo

Abrigo

Emmanuel





Nas grandes calamidades que irrompem na Terra, cada criatura pode construir o seu próprio refúgio.

Comumente no mundo interpretamos por abrigo a fatia de espaço fechado que destinamos aos serviços de proteção e segurança.

Entretanto, embora respeitemos os redutos a que se acolhem as multidões nas horas de crise, buscando a preservação própria, consideramos que ainda mesmo segregada em forte redoma, do ponto de vista material, a pessoa humana não está livre da trombose ou da parada cardíaca, do colapso nervoso ou da tensão emocional. Isso nos induz a reconhecer que em qualquer situação difícil, muito acima dos lugares de privilégio, precisamos de apoio íntimo que nos faculte serenidade e discernimento; uma fortaleza na qual possamos colaborar dignamente na supressão do tumulto por fora, conservando a paz por dentro. 

Não obteremos isso, porém, fugindo da realidade, mas enfrentando-a através da ação construtiva, de modo a descortinar-lhe todas as lições e aproveitá-las.

Nunca disporemos de asilo seguro, escondendo-nos em praias desertas, bojos metálicos, covas de pedra ou fumas da natureza.

O abrigo real de cada um está no íntimo de si mesmo.

A certeza de que não nos achamos sós nos campos do Universo, a confiança na sobrevivência do Espírito além da morte, a fé na sabedoria da vida, a aceitação do dever de praticar o bem e a dedicação à ordem são materiais dos mais importantes com que se constrói a cidadela da consciência tranquila.

À frente de semelhante verdade, não temas a ventania das paixões desencadeadas, quando as tempestades da renovação agitam a Terra.

Conserva a calma e confia no Poder Maior que te insuflou a força da vida. Calma, no entanto, não significa inércia. Define o estado íntimo de quem se prepara, a fim de fazer o melhor, sejam quais forem as circunstâncias.

Ora trabalhando e espera construindo.

E, convençamo-nos todos, em todas as eventualidades, de que o abrigo invulnerável está sempre em nós mesmos, quando aceitamos a responsabilidade de viver com base na justiça e na misericórdia de Deus.

Emmanuel por Chico Xavier do livro: 
Diálogo dos Vivos



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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Amar não sofrer

Amar não sofrer

Hammed





Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?...”
“... contentai-vos com as provas que Deus nos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada...” 
(ESE - Capítulo 5, item 26.)


Sofremos porque ainda não aprendemos a amar; afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual.

Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor. Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.

Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio “dor-castigo”.

Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. A princípio, os duelos de Osíris, Set e Hórus, do Antigo Egito. Mais além, assimilamos “formas pensamentos” das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olimpo, a morada dos deuses da Grécia.

Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta. 

A palavra “talião” significa “tal”, do latim “talis”, definida como a “Lei de Talião”, ou seja, “Olho por olho, dente por dente”. (1)

Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, “tal qual” fizeram os outros sentir. Constatamos, assim, a ideia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.

Já afirmava: “e Deus na sua ira lhes repartirá as dores”; (2) o Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: “multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos”. (3) 

São algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crenças profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes. 

No “Sermão do Monte”, Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra”. (4)

Longa foi a estiagem dos métodos conetivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor.

Apesar de Jesus ter invalidado a lei do “tal crime, tal castigo”, ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de “viver” e pensar.

Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos “cilícios mentais”, como meios de suplícios e tormentos, para se autopunirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de “exaltação à falta punição”. Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de ideias, que nos proporcionam direção na vida. 

São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.

Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando ideias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na escala do Universo, amando.

Podemos, sim, “sutilizar” nossas energias cármicas, amando, ou “desgastá-las” penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.

Reforçar o “espinho cravado” ou não retirá-lo é opção nossa.

Lembremo-nos, porém, de que ideias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

(1) Êxodo 21:24.
(2) Jó 21:17.
(3) Gênesis 3:16.
(4) Mateus 5:38 e 39.


Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro: Renovando Atitudes

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Alguém deve plantar

Alguém deve plantar

Emmanuel



"Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus".
 - Paulo (I Corintios, 3:6.)


Nada de personalismo dissolvente na lavoura do Espírito.

Qual ocorre em qualquer campo terrestre, cultivador algum, na gleba da alma, pode jactar-se de tudo fazer nos domínios da sementeira ou da colheita.

Após o esforço de quem plantam, há quem siga o vegetal nascente, quem o auxilie, quem o corrija, quem o proteja.

Pensando, porém, no impositivo da descentralização, no serviço espiritual, muitos companheiros fogem à iniciativa nas construções de ordem moral que nos competem. Muitos deles, convidados a compromissos edificantes, nesse ou naquele setor de trabalho, afirmam-se inaptos para a tarefa, como se nunca devêssemos iniciar o aprendizado do aprimoramento íntimo, enquanto que outros asseveram, quase sempre com ironia, que não nasceram para líderes. Os que assim procedem costumam relegar para DEUS comezinhas obrigações no que tange à elevação, progresso, acrisolamento, ou melhoria, mas as leis do CRIADOR não isentam a criatura do dever de colaborar na edificação do bem e da verdade, em favor de si mesma. 

Vejamos a palavra do Apóstolo Paulo, quando já conhecia os problemas do autoaperfeiçoamento, em nos referindo à evangelização: "Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus".

A necessidade do devotamento individual à causa da verdade transparece, clara, de semelhante conceituação.

Sabemos que a essência de toda atividade, numa lavra agrícola, procede, originariamente, da Providência Divina.

De DEUS vem a semente, o solo, o clima, a seiva e a orientação para o desenvolvimento da árvore, como também dimanam de DEUS a inteligência, a saúde, a coragem e o discernimento do cultivador, mas somos obrigados a reconhecer que alguém deve plantar.


Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Segue-me

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terça-feira, 26 de maio de 2020

O Espiritismo de Kardec aos dias de hoje

O Espiritismo
de Kardec aos dias de hoje



Fonte: FEB

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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Convite à Solidariedade

Convite à Solidariedade

Joanna de Ângelis


“Trata-o, e quanto gastares de mais, na volta eu te pagarei.”
(Lucas: 15,35)

São muitos os necessitados que desfilam aflições, aguardando entendimento e socorro.

Uns estão assinalados rudemente por deformidades visíveis que constituem a cruel recidiva de que precisam para aprender conduta e dever.

Outros se encontram sitiados por limitações coercitivas que funcionam como presídio correcional, a fim de os habilitarem para futura convivência social.

Alguns se apresentam com dificuldades no raciocínio e na lucidez, embora a aparência harmoniosa, como se fossem estetas da forma emparedando misérias mentais que os ensinam a valorizar oportunidade e bênção.

Diversos conduzem feridas expostas, abertas em chagas purulentas, com que drenam antigas mazelas e corrigem paixões impressas nos painéis do perispírito, submetido a terapêutica renovadora...

Vários estão estigmatizados a ferro e fogo, padecendo dores morais quase superlativas, em regime de economia de felicidade, exercitando as experiências da esperança.

Um sem número de atados à fome e à discriminação racial sob acicates poderosos, estão treinando humildade para o futuro.

Todos aguardando piedade, ensejo para conjugarem os verbos servir e amar.

Há outros, porém, esperando solidariedade.

São os construtores do ideal edificante, os servidores desinteressados, os promotores da alegria pura, os trabalhadores da fraternidade, os governantes honestos, os capitães da indústria forjados no aço da honradez, os pais laboriosos, os mestres e educadores fiéis ao programa do bem...

Sim, não apenas os que pagam o pretérito culposo, mas, sobretudo, os que estão levantando o Mundo Novo dos escombros que jazem no chão da Humanidade. Nobre e fácil chorar a dor ao lado de quem sofre.

Felizes, também, os que podem oferecer-se, solidários, aos que servem e amam ao Senhor, não obstante os diversos nomes e caminhos pelos quais se desvelam, operários da Era Melhor do amanhã ditoso.

Solidariedade, também, para com os que obram no bem.


Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: Convites da Vida


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domingo, 24 de maio de 2020

A violência

A violência

Benedita Fernandes



Genericamente, por violência, tomamos a atitude agressiva, desconcertante, que produz choque e gera receios.

Sob este aspecto, a violência se espraia por todos os quadrantes da Terra, ameaçando a integridade física, moral e social da Humanidade, convocando os estudiosos do comportamento a encontrar a gênese dessa atual nefasta epidemia...

Sempre houve violência no mundo; não, porém, generalizada, como hoje.

Antes era exercida pela prepotência dos dominadores de povos e pelas castas que se permitiam privilégios absurdos, espoliando e afligindo os fracos que se lhes submetiam, inermes.

Se considerarmos, porém, mais atentamente, os fatores criminógenos que levam a criatura a delinquir, vitimada pela violência, identificaremos os estados da insatisfação íntima, dos distúrbios da emotividade, aliados aos graves fatores socioeconômicos de alarmante gravidade.

Esta violência, no entanto, que é alucinação, desequilíbrio psíquico, chama a atenção, estarrece...

Outra forma de violência há, mais grave e danosa, portanto, merecendo maior investimento, a fim de ser bloqueada ou anulada nas suas nascentes virulentas, propiciadoras daquela que estruge nas avenidas elegantes e logradouros miseráveis do mundo, aviltando e destruindo.

Porque lesa os centros do sentimento humano, passa despercebida ou dissimulada, ocultando-se nos sorrisos da desfaçatez e da impiedade, aplaudidas pelos interesses subalternos, nos recintos das ilusões douradas, onde muitos se locupletam.

A presença, na sociedade, de velhinhos em desvalimento, sem albergue nem amparo; a negação do direito de mínimo socorro da saúde a centenas de milhões de enfermos; o desinteresse pela falta de pão e água a incontestável e crescente número de seres em condições sub-humanas; o abandono a que se encontram relegadas incalculáveis legiões de menores carentes; a tremenda escassez de oportunidade para a educação de menores em formação da personalidade são um libelo terrível, constituindo a mais torpe forma de violência contra o homem, em desrespeito à inalienável condição de criatura, que as Leis e os cidadãos dominantes desprezam e abandonam, impondo, na escravidão da ignorância que se estabelece, penas superlativas, injustas e ingratas...

Coexistirem o luxo e a miséria, a abundância e a escassez, o excesso e a ausência gerando a indiferença dos primeiros pelos segundos, negando-se aqueles a entenderem os últimos, isto é fator preponderante e característico do estado de primitivismo em que transita o progresso, na Terra, longe dos valores éticos, únicos capazes de tomar a vida digna de vivida e o homem menos lobo do homem, irmão, portanto, do seu próximo.

Ultrajados pelo desdém dos poderosos, que lhes negam a oportunidade de fruir o mínimo das condições humanas, aliás, reconhecidas essas condições pelos governos de todos os países ditos civilizados, arrogam-se, na infelicidade em que se rebolcam, o dever de tomar pela força o que lhes é negado pelo egoísmo. 

O problema básico da violência é o desamor humano, matriz da avareza e da insensibilidade de que se revestem os falsamente ditosos.

Quando se compreenda a necessidade de leis mais justas, objetivando atender e amparar os fracos e oprimidos, antes que mais esmagá-los e esquecê-los; quando a bondade voltar-se para o auxílio fraternal; quando o amor sensibilizar as mentes e os corações, que se volverão para a retaguarda, distendendo oportunidades de serviço e apoio, modificar-se-á a paisagem moral terrena, porque, incidindo nos fatores causais da miséria, realiza a terapia preventiva contra o mal, desaparecendo a violência oculta, e a que explode na desdita e na dor, cederá terreno à confraternização e ao trabalho dignificante, que impulsionarão a marcha ascensional da Terra e dos homens para o estágio de mundo melhor e mais feliz.

O antídoto para qualquer tipo de violência é sempre o amor, como o estímulo aos estados agressivos decorre do egoísmo. 

Herança nefasta dos instintos que predominam em a natureza animal do homem, a violência se diluirá, à medida que se sobreponha a sua natureza espiritual, que é a presença do Pai Criador ínsita em todos os seres.

Benedita Fernandes por Divaldo Franco do livro:
Terapêutica de Emergência

Saiba mais sobre Benedita Fernandes: 


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