quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Traços da caridade

Traços da caridade

Maria Dolores



Agradeço contente, alma querida,
Tudo o que tens me dado,
Quando segues comigo, lado a lado,
Entre as rampas da vida.

Lembro-me sim... Revejo-me criança...
Surgiste, de mansinho,
E ofereceste-me ao caminho
Alívio, reconforto, alegria e esperança.

Quantas vezes, depois, vieste a mim
Para me abençoar e esclarecer,
Na presença de paz da bondade sem fim,
Não consigo dizer.

Agradeço-te a doce discrição...
Chegas sem que eu te peça...Vens e me auxilias
Sem pedir qualquer conta dos meus dias,
Sem olhar meus defeitos como são...

Ao tépido clarão do teu sorriso,
O trabalho se põe a recompor.
Restauras-me na fé, quase que de improviso
Com teus gestos de amor.

Nunca me perguntas-te o que sou e o que fiz
Nem se recebo a proteção de alguém,
Queres ver-me feliz
Porque, em tudo, te esmeras para o bem.

Não tens informação, quanto ao sítio onde moro
Nem a trilha real que me conduz,
Mas sabes quando choro
Para arrancar-me à treva e devolver-me à luz!...

Caridade!... Louvado seja Deus
Que te criou, acima da razão,
Por estrela de amor, à frente da justiça,
Trazendo-nos o Céu ao próprio coração!...
 
 
Maria Dolores por Chico Xavier do livro:
Seara de Fé

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Apelo do livro nobre

Apelo do livro nobre

Amélia Rodrigues



Amigo:

Escute-me um pouco.

Sou fiel servidor da sua alma nos caminhos da evolução.

Corporifiquei-me, vencendo obstáculos da ignorância e dificuldades do orgulho para ajudá-lo.

Não me transforme em adorno secundário nas prateleiras das estantes da sua casa.

Nunca o importunarei!...

Minha voz chegará ao seu cérebro somente quando você se dispuser a escutar-me.

Jamais me cansarei de repetir-lhe sem enfado e com o mesmo carinho os mais nobres ensinamentos.

Não me queixarei quando a sua exasperação atirar-me sobre a mesa ou a sua cólera esfacelar-me o corpo.

Nasci com o sacrifício das árvores e vesti-me de branco para que o suor das meditações e as lágrimas da experiência dos outros me tingissem as páginas, a fim de que o amor pudesse bordar-me de luz para clarear as noites do seu pensamento.

Somente eu conseguirei aconselha-lo sem que você enrubesça de pudor ou constrangimento e apenas eu silenciarei quando você não me quiser ouvir.

Se você buscar penetrar-me, desvelarei horizontes desconhecidos à sua mente e darei cor aos seus sonhos de felicidade.

Transformar-me-ei em abençoado estímulo e darei forças aos seus pés claudicantes na romagem difícil, quando necessário.

Farei da bondade o motivo central das suas horas e, compreensivo, ajudá-lo-ei discretamente a lutar e a vencer.

Influirei na sua vida como você não pode imaginar e com você incutirei, na comunidade inteira, diretrizes superiores da vida.

Apoie-me e apoiá-lo-ei. Receba-me e abrirei muitas portas para que você passe livremente.

Se, todavia, você me relegar ao abandono, serei um amigo morto, sem expressão nem valor.

Emudecido, não tenho significação.

Fechado, sou candidato à inutilidade e ao lixo.

À margem, perco-me em sombras.

Todas as expressões que os minutos me gravaram quedam-se em abandono. Sem que o seu pensamento me atinja, nada posso fazer para ajudá-lo na perturbação e, sem o meu concurso, a treva, a breve tempo, terá dominado o seu campo, deixando-o sem luz nem vida.

Em atividade, porém, proponho-me a enobrecê-lo para que, entre os maus, o seu caráter não se envileça, nem seu coração se insensibilize na indiferença.

Enquanto você estiver a ouvir-me, escreverá, também, páginas
do livro da sua vida, nelas gravando com os seus atos, palavras e pensamentos, as experiências que lhe confiarei.

Mesmo que você me despreze, um dia surgirei diante de você, no tribunal da Vida verdadeira, apresentando ao Mestre Divino a escrituração da sua jornada, em caracteres firmes e claros, onde você identificará do seu próprio punho, as experiências malogradas nos dias da insânia e da desídia.

Amélia Rodrigues por Divaldo Franco do livro:
Crestomatia da Imortalidade

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Conhecimento sem amor

Conhecimento sem amor

Eros



O mestre, recolhido em meditação, semelhava-se a uma flor de lótus em pleno desabrochar.

Ensinando, o canto da sua voz evocava o cicio da brisa nas folhagens umedecidas pelo sereno da noite.

Os discípulos, à sua volta, enterneciam-se, aprendendo a conquistar o caminho da elevação.

- Vinde comigo - propôs-lhe um dia, o homem santo - e eu vos mostrarei a Lei de Justiça trabalhando as vidas rebeldes.

“Aquele cego recupera, na sombra, o mau uso da visão em outra vida.

“Este paralítico educa as pernas que o levaram ao crime noutra existência.

“Este imbecil recompõe a mente que explorou e vilipendiou em jornada pretérita.

“Os esfaimados, que se entredevoram, nos montes de lixo, ali, buscando detritos para se alimentarem, disciplinam os estômagos viciados pelos excessos, padecendo humilhação, a fim de se recuperarem do orgulho exacerbado em experiências carnais anteriores...”

Ante o quadro comovedor, um jovem discípulo, sensibilizado pelo amor que lhe brotava na alma sonhadora, interrogou:

- Não poderíamos fazer algo em favor desses infelizes que, afinal, são nossos irmãos?

- De forma alguma - bradou o homem que sabia. - Eles resgatam e devem sofrer o mal que fizeram. Ajudá-los, seria prejudicar o cumprimento das leis... Deixemo-los e cuidemos de evoluir, em nossa meditação e abandono do mundo...

O séquito prosseguiu, e o tempo venceu o ciclo das horas.

O mestre morreu, e um dia, não obstante houvesse conhecido a técnica da reencarnação, volveu ao proscênio terrestre, sob dificuldades morais e mentais muito severas, como decorrência do egoísmo que lhe minava as fibras da alma e da indiferença pela dor do próximo, que lhe enregelava o sentimento.

*

Não basta o conhecimento, desde que lhe não siga empós a ação benemerente e salvadora.

A fé, portanto, abençoada, morre ou é insuficiente para salvar o homem, caso as mãos da caridade não se distendam em atividade de amor.

Eros por Divaldo Franco do livro:
Em algum lugar do futuro

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domingo, 28 de janeiro de 2024

Considerando o Evangelho

Considerando o Evangelho

Vianna de Carvalho




Embora as continuadas invectivas que repontam amiúde contra as valiosas anotações evangélicas, responsáveis pela biografia do Sublime Galileu, somos convidados constantemente a haurir, nos apontamentos da Boa Nova, alento e vigor, através das lições inconfundíveis daquele cuja vida assinalou a História Universal de modo a dividir os tempos, antes e depois dele.

Apesar dos enxertos malsãos de tradutores e "traditores", a mensagem evangélica é, hoje como no passado, farol abençoado para mentes e corações batidos pelo torvelinho que se avoluma entre os homens, parecendo tudo conduzir à loucura, ao amesquinhamento do caráter, ao aniquilamento.

Os vinte e sete pequenos livros de anotações, dos discípulos e ouvintes da primeira hora cristã, conservam gemas de inapreciado valor e tesouros ainda não devidamente considerados, aguardando joalheiros do amor e da caridade tais como Francisco de Assis e Vicente de Paulo para o engaste transcendental no coração do homem, transformado em arca preciosa, à disposição de outros corações.

Há muitos estudiosos, no entanto, que, à guisa de seleção exegética, apontam erros e contradições procurando escoimar os relatos das deficiências e introduções malévolas, esquecidos da excelsa majestade do impositivo do amor, em cujo enunciado se encerra toda a vida messiânica de Jesus Cristo, que transcende quaisquer expressões de forma e apresentação de linguagem.

Sabemos, através de informações bibliográficas, que as obras clássicas de muitos vates do pensamento universal tais Esquilo, Sófocles, Aristófanes, Tucídides, Eurípedes, Catulo, Platão, Demóstenes, Terêncio e Virgílio, que ainda hoje constituem valiosa documentação que deslumbra e assombra, ficaram desconhecidas e ignoradas séculos a fio, separadas as primeiras cópias, das que lhes sucederam, por períodos entre 1.600 a 400 anos...

Ninguém lhes nega, embora o imenso espaço de tempo em que se demoraram olvidadas, a autenticidade, considerando-se, ainda, as traduções nem sempre felizes e fiéis que receberam através dos evos, por conservarem o espírito trágico ou estético, filosófico ou ético de que as revestiram os seus autores.

No que diz respeito, todavia, aos ensinos evangélicos, o período que medeia entre o Biografado e as primeiras narrativas não ultrapassa quarenta anos, quando Mateus Levi se encarrega de registrar os fatos e acontecimentos para os hebreus, igualmente relatados por João Marcos, atendendo à solicitação de Simão Pedro, para os discípulos romanos, servindo, ambos, de subsídio para o médico de Antióquia, Lucas, que os dirige ao excelente Teófilo e todos os gentios, culminando nos vigorosos relatórios de João, o discípulo amado...

... E muitos outros que viveram na Era da Luz grafaram suas recordações e notícias, fazendo preciosos legados para a humanidade das épocas futuras...

Na Terceira Parte de O Livro dos Espíritos, ao serem insertas as bases morais e evangélicas da Doutrina Espírita, os Mensageiros do Senhor, encarregados da Codificação, programaram com manifesta sabedoria, inspirados nos apontamentos dos Evangelistas, o roteiro do que viria a ser mais tarde O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde são estudados ensinos aparentemente contraditórios e dúbios, em atestado eloquente de respeito aos chamados "ditos do Senhor."

Publicada a obra de consolação e esclarecimento, atestavam os "mortos", em vigorosa manifestação, a jornada do Messias, reverenciando os apontamentos evangélicos que foram estudados, perquiridos e comprovados.

No momento em que dores cruéis o espreitam na caminhada por onde você segue o roteiro da luz, parecendo superlativas, e você estiver a ponto de fracassar, busque a fonte da Boa Nova e dessedente-se, refrescando o espírito na palavra insuperável do Rei Crucificado, prosseguindo renovado e feliz, vinculado ao amor, e pelo amor conduzido à paz augusta da consciência livre e pura.

Vianna de Carvalho por Divaldo Franco do livro:
À Luz do Espiritismo

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sábado, 27 de janeiro de 2024

Auto-obsessão

Auto-obsessão

Hammed


Mas é necessário evitar atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são consequências da nossa própria incúria ou imprevidência". ( O Livro dos Médiuns - 2ª Parte - cap. XXIII, item 253.)

A influência obsessiva da alma sobre si mesma denomina-se Auto-obsessão. A criatura passa a ser "a opressora de si própria"; há um verdadeiro "campo de batalha" em seu mundo interior, provocando alterações de comportamento físico, emocional e mental.

Ao pensar, através de seu centro mental, ela irradia vibrações ou ondas que se propagam ao seu derredor. A mente emite e, ao mesmo tempo, capta qualquer onda energética que a atinja, desde que esteja vibrando na mesma sintonia espiritual de outra fonte emissora. Cada pessoa plasma os reflexos de si mesma e, por onde passa, entra em comunhão com a matéria mental alheia, exteriorizando o seu melhor lado, ou mesmo, criando perturbação ou desajustamento. Em síntese: somos nós mesmos que ligamos ou desligamos o fio condutor de nossos sentimentos e pensamentos.

A projeção mental se vincula, se perpetua e se justapõe, ou se desata, se distancia e se inibe, dependendo da força da determinação e do grau de conhecimento, isto é, do potencial evolutivo do indivíduo. Dessa forma, as almas em desarmonia íntima são semelhantes a um ímã: atraem para si forças destrutivas que lhes assinalam o âmago, projetando teias enfermiças através de sua atmosfera psíquica ou de sua aura doentia.

Geralmente, a auto-obsessão vem acompanhada de sentimentos de culpa, de autocensura, de recriminação, de complexos de inferioridade e de irresponsabilidade pelo próprio destino. Esses sentimentos desagradáveis resultam, incondicionalmente, de ideias ou crenças inadequadas e inconscientes que distorcem o real significado de bondade, de pureza, de honestidade, de castidade, de retidão, de evolução, de religiosidade e de outros tantos conceitos ou definições.

A criatura passa a ser "vítima do destino" e, tal é a apatia e passividade que a envolve, que ela se julga imperfeita e impotente, ignorando sua possibilidade de mudar ou de utilizar seu livre-arbítrio. Os auto-obsediados sentem-se tratados de forma injusta pela vida, ressaltando negativamente o modo de ser das pessoas, das coisas e de si mesmos.

São facilmente influenciados e se asfixiam constantemente com as "sujeiras do mundo". Por terem uma aura de negatividade, atraem "larvas astrais" que desarranjam o reino interior.

Aquele que se encontra em auto-obsessão experimenta um modo de viver complicado ou embaraçado. Sente dificuldade de analisar, discernir e sentir a vida tal como ela é, pois lhe falta a "visão sistêmica" da existência humana. Ele carece da síntese das experiências vividas, pois seu pensamento analítico fica obstruído.

Quando nos conscientizamos de nossos processos mentais, passamos a clarear nosso mundo interior e a administrar nossas atitudes psíquicas. A partir disso, resgatamos o "senso pluridimensional" de almas imortais.

A faculdade de raciocinar faz com que percebamos a proporção de nossas dificuldades, isto é, a dimensão e extensão de nossos problemas e conflitos existenciais.

Por isso, é importante tomar consciência do quanto ignoramos a vida dentro e fora de nós. Sobretudo quando o fato de ignorar nos leva à humildade, por admitirmos o quanto não sabemos, como também nos incentiva na busca do aprendizado e da sabedoria.

Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, escreveu: "As pessoas ignorantes não procuram sabedoria. O mal da ignorância está no fato de que aqueles que não são bons nem sábios estão, apesar disso, satisfeitos consigo mesmos. Não desejam aquilo de que não sentem falta".

Os dicionários definem autoilusão como um engano dos sentidos ou da mente, que faz com que interpretemos de forma errada uma atitude, um fato ou uma sensação, tomando-os por coisas completamente diferentes.

O estudo de nós mesmos nos ajuda a escapar do intrincado labirinto no qual vivemos e nos permite desenvolver nossas habilidades adormecidas, facilitando-nos, assim, entrar em contato com a sabedoria da Vida Providencial, que tudo governa através de suas leis naturais.

A auto-obsessão está vinculada aos processos de elaboração do mundo íntimo, podendo acarretar sérios distúrbios no corpo astral e, consequentemente, na roupagem física.

Quanto mais ignorarmos o processo das leis divinas, cultivando mágoa, culpa, crítica, baixa estima, ilusão, dependência e outras tantas "dores da alma", mais estaremos semeando farpas magnéticas no campo emotivo e intoxicando, por conta própria, a nossa atividade mental.

Para nos libertarmos das prisões da auto-obsessão, é necessário exercitarmos a auto-observação e aprendermos a testemunhar nossos próprios pensamentos, emoções, atos e atitudes. Mais ainda, é preciso desenvolvermos uma visão interior que não acusa nem julga, mas unicamente observa, de maneira imparcial e objetiva, permitindo-nos conhecer a verdade tal como é.

Além disso, é imprescindível aquietarmo-nos numa aceitação serena e honesta, admitindo o que somos e o que sentimos, sem jamais nos condenarmos ou punirmos. A autoaceitação nos facilita a conscientização de nossos desacertos e de nossa ignorância e, se essa conscientização for progressiva e constante, aí descobriremos dentro de nós as fontes que nos perturbam a existência.

Assumindo a responsabilidade total por nosso desequilíbrio, não passamos mais a "atribuir à ação direta dos Espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são consequência da nossa própria incúria ou imprevidência", nem tampouco a lançar culpa nos outros - na família, nas pessoas com quem convivemos, nas existências do passado ou nas regras injustas da sociedade. A rigor, aqui está o início da cura de toda auto-obsessão.

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
A imensidão dos Sentidos

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A Existência de Deus

A Existência de Deus

Richard Simonetti


Vamos começar pelo começo.

Vamos iniciar a nossa viagem pelo mundo das ideias com o assunto principal, o mais importante, aquele que tem maior influência em nossa vida:

A presença de Deus.

É importante colocar Deus em nosso caminho, até mesmo para que saibamos que há uma ordem divina que precisa ser respeitada.

Podemos provar que Deus existe?

Certamente!

É muito fácil!

Basta lembrar velha lição da Ciência:

Não há efeito sem causa.

A roupa que você veste, a cama onde dorme, as grades que o prendem, o muro que o separa da rua, têm um autor.

Não surgiram do nada.

Alguém fez isso tudo.

Você pode não estar muito satisfeito com eles.

Nem por isso pode negar que existem.

E as estrelas a se movimentarem com tamanha perfeição no céu que deixam maravilhados os astrônomos, quem é o autor?

Quem fez a beleza da flor, o sorriso da criança, o amor de mãe, a grandeza do oceano, o verde do campo, o azul do céu?

Esse inventor incomparável, essa inteligência suprema, muito acima do homem mais capaz, é Deus.

Por isso é fácil demonstrar sua existência.

Difícil, impossível mesmo, é provar que ele não existe. Teríamos que explicar como o Universo e a vida podem ter surgido do nada, ou que do nada brotaram as grades que prendem você ou a roupa que veste ou o colchão onde dorme.

Algumas perguntas:

Deus é bom ou mau?

Justo ou injusto?

Talvez você tenha suas dúvidas...

Mas é fácil chegar a uma conclusão acertada.

Basta olhar para dentro de nós mesmos.

Eu, você, seus familiares, o colega de cela, o carcereiro, o diretor da prisão, todos os homens, temos um grande desejo, que se costuma chamar de anseio.

O anseio de justiça e bondade.

Talvez o amigo esteja numa prisão porque em determinado momento de sua vida não foram justos nem bondosos com você.

Há algo ainda mais importante:

Se pensar um pouco perceberá que seus momentos mais felizes foram aqueles em que praticou a justiça e a bondade.

Foram quando você fez o que é justo e bom.

Quando abraçou uma criança...

Quando socorreu um necessitado...

Quando atendeu um amigo...

Quando consolou um sofredor...

Quando se recusou a prejudicar alguém...

Quando cumpriu o que sua consciência mandava.

Ora, se somos filhos de Deus, se fomos criados à sua imagem e semelhança, como está na Bíblia, e se só somos felizes com a justiça e a bondade, certamente essas virtudes estão presentes em Nosso Pai Celeste.

Assim, fácil compreender que:

Tanto mais nos aproximaremos de Deus, c tanto mais felizes seremos, quanto maior o nosso empenho em exercitar a justiça e a bondade.

***

Faça uma experiência:

Durante alguns dias. procure ser justo e bondoso com seus companheiros, com seus carcereiros, com os guardas, com todas as pessoas que cruzarem seu caminho.

Durante alguns dias, não brigue, não xingue, não reclame, não diga palavrões...

Durante alguns dias faça todo bem que puder e evite qualquer palavra ou ação que prejudique alguém..

Verá que grandiosa sensação de paz nascerá em seu coração.

Richard Simonetti do livro:
Fugindo da prisão

Nota: Os grifos no texto são do autor.

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Sementeiras e ceifas

Sementeiras e ceifas

Emmanuel


"Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção". Paulo (Gálatas: 6-8)

Plantaremos todos os dias.

É da lei.

Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.

É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.

Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.

Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.

Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.

Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.

Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.

Cultiva o bem para a vida eterna.

Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Vinha de Luz

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Operosidade no Bem

A operosidade no Bem 

João Cléofas

Não esqueçamos de operar no Bem.

Muitas vezes, as refregas das lutas contínuas, ininterruptas, produzem um cansaço interior que empurra a criatura na direção do desânimo.

Nada obstante, o Bem que acendemos na alma é semelhante a um farol na procela, orientando as embarcações na travessia difícil.

Da mesma forma, direcionemos a nossa ternura aos irmãos desencarnados.

Vencidos, uns, pela ignorância da perversidade, outros, pela loucura das paixões inferiores, mais alguns, pela precipitação, tornam-se náufragos...

Atiremos as redes da misericórdia como quem, no mar, procura o sustento diário, e os tragamos à barca da salvação que é conduzida por Nosso Senhor Jesus Cristo.

João Cléofas por Divaldo Franco do livro:
Triunfo da Imortalidade

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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

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