Pensamentos e rogativas
Meimei
Senhor!...
Concede-me forças para irradiar a paz e o amor que nos ensinaste.
Que ouro pagarão benefício da fonte, quando a sede te martiriza?
E onde o cofre repleto que te possa valer, no suplício da fome, quando a casa está órfã de pão?
Dispõe-te a compreender, a fim de que possas auxiliar.
Compadece-te de teus pais, de teus filhos, de teus irmãos, de teus amigos e adversários.
Os golpes sublimes da Vontade Superior sobre os nossos desejos serão recursos do máximo proveito para o nosso próprio futuro.
Senhor!...
Nas ocasiões em que a doença nos visite, revigora-nos a certeza de que, mesmo assim, ser-nos-á possível cultivar paciência, de modo a encorajar àqueles que nos procurem.
Aquele homem de duro semblante na administração que não te pode atender as requisições de favor, muitas vezes, chora, às ocultas, ao refletir no filho doente.
Senhor!...
Auxilia-me a reconhecer que o cansaço e a dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência.
Determinado companheiro te trouxe toda uma carrada de inquietações, afligindo-te os passos...
Memoriza a legião dos amigos devotados que te alegram as horas e compadecer-te-ás daquele que, em vão, procura complicar-te o caminho.
Recorda que as mãos hoje por ti libertadas dos grilhões do infortúnio podem ser aquelas que, amanhã, chegarão livres e luminosas, em teu auxílio.
Senhor!...
Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com meus recursos, entretanto por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance.
Sorri para a dificuldade e a dificuldade transformar-se-á em socorro de tua vida.
Se a dor nos procura, em forma de incompreensão do meio ou na máscara de tristes desilusões terrestres, abençoemo-la, acentuando a nossa fé viva em Nosso Senhor...
Recorda as bênçãos que possuis, a fim de que não te entregue a própria mente a desequilíbrios que não compraste.
Senhor!...
Não nos consintas acreditar na fraqueza quando nos revestes a existência com recursos inesgotáveis para o trabalho e nem nos permitas crer na necessidade do ressentimento, quando nos impeles a viver, cada dia, em pleno oceano de amor.
Ouve os que te busquem a presença ou a palavra, com bondade e simpatia.
Senhor!...
Nos dias em que a tristeza nos acene, induze-nos a lembrar as alegrias de que no enriqueces, constantemente, a fim de que o desânimo não entorpeça a capacidade de trabalhar.
Jesus nos dedicou um só mandamento:
-“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”
E atrevemo-nos a crer que o Divino Mestre nos terá dito nas entrelinhas:
-“Perdoai-vos uns aos outros como eu vos perdoei.”
É verdade que sofres no caminho que a vida te deu a percorrer, entretanto, muitos daqueles que te cercam suportam tribulações muito mais graves que as tuas.
Lembra-te de que o sorriso é o orvalho da caridade e que por isso, em cada manhã, o dia renascente no Céu é um sorriso de Deus.
Senhor!...
Dá-me consciência do lugar que me compete, para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.
Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera em silêncio.
Senhor!...
Guia-nos ao conhecimento de nós mesmos e ensina-nos a usar as forças que nos deste.
Ensina-me, Deus de Misericórdia, que as bases da vida são em verdade, tão importantes que, um dia, Jesus, o teu Enviado ao Mundo se propôs a lavar os pés dos seus próprios discípulos.
Senhor!...
...perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em ti, servindo aos outros.
...Estende-lhes tua alma na dádiva que possas oferecer, guardando a certeza de que amanhã, provavelmente, estarás também suspirando pelo bálsamo do socorro na bênção de um pão ou na luz de uma prece amiga.
Senhor!...
Nas horas em que alguém nos contrarie, auxilia-nos a recordar quantas vezes temos ferido aos semelhantes, e concede-nos o olvido de quaisquer contratempos sem complicá-los.
Desgostos em família apareceram, criando-te problemas...
Conta com os dias de júbilo e segurança que o lar te concedeu e perceberás que os contratempos de hoje são leves nuvens que a força do tempo desfará.
Senhor!...
Nos momentos em que a fadiga nos ameace, faze-nos empregar a energia da nossa própria vontade, a fim de que possamos prosseguir agindo e servindo, até que a oportunidade para repouso e refazimento nos favoreça.
Só o amor atravessa as paredes compactas do cárcere em que a ignorância se aguilhoa à penúria do espírito, conduzindo aos antros sombrios de nossos débitos a santificante claridade da libertação.
Senhor!
Em qualquer situação, não nos deixe pedir isso ou aquilo aos nossos companheiros, sem antes doar quanto estiver ao nosso alcance, abrindo assim as iniciativas da cooperação e da solidariedade.
Seja onde for ou diante de quem for, compadece-te.
Ninguém se aproximaria de ti, no intuito de aumentar a carga dos próprios sofrimentos.
Senhor!...
Apaga-me os melindres pessoais, de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação.
Em qualquer dificuldade, não te prendas ao lado sombrio dos acontecimentos para que não te escravize ao peso morto das impressões negativas.
Senhor!...
Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução, com os meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.
Não olvides que teu coração é esperado por bênção viva, na construção da felicidade humana e, empenhando-lhe, agora, a tua migalha de carinho, recolhê-la-ás, amanha, em forma de alegria eterna no Reino do Eterno Amor.
Conta-se que o Apóstolo João. o evangelista, despendeu dilatados janeiros pesquisando as expressões exatas com as quais pudesse explicar a natureza de Deus, mas, em seguida, a esforço longo e gigantesco, encontrou a procurada definição nestas três palavras:
-“Deus é Amor”.
Não te fixes no que te parece; medita naquilo que provavelmente se encontra por trás das circunstâncias a esmolar-te auxílio e comiseração.
Revisa as iniciativas que já promoveste, com êxito amplo e concluirás que o insucesso não passa de convite à renovação para que recomeces as próprias atividades em linhas mais justas.
Iluminemos o coração, com a lâmpada acesa do amor, cada vez que a nossa palavra se dirija aos irmãos desencarnados, ainda presos à turvação de consciência.
Reforma íntima: duas palavras que enfeixam numerosos apelos à sublimação espiritual.
Onde estiveres, seja onde for, não olvides estender o sorriso, por oferta sublime da própria alma.
Senhor!...
Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados.
Diante de uma árvore simples e amiga, é possível aprender que a evolução se baseia no trabalho e que, nas leis de Deus, para servir e servir é necessário esquecer e esquecer.
Senhor!...
Dá-me consciência do lugar que me compete, para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence.
Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera em silêncio.
Se a dor nos procura, em forma de incompreensão do meio ou na máscara de tristes desilusões terrestres, abençoemo-la, acentuando a nossa fé viva em Nosso Senhor...
Recorda as benções que possuis, a fim de que não entregues a própria mente a desequilíbrios que não compraste.
Senhor!...
Não me consintas perder tempo, através de indagações inúteis.
Quem se dispõe ao amparo dos espíritos amargurados, em desânimo e desespero, precisará erguer a própria alma à sublimidade do amor mais puro, a fim de socorrer com proveito.
Meimei por Chico Xavier do livro:
Sentinelas da Alma
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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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