segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Dia do Evangelho no Brasil - 31 de Outubro

Dia do Evangelho no Brasil

LEI Nº 13.246, DE 12 DE JANEIRO DE 2016.



Segue a lei conforme publicada na íntegra!


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Institui o dia 31 de outubro como Dia Nacional da Proclamação do Evangelho e dá outras providências.
A PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Fica instituído o dia 31 de outubro de cada ano como Dia Nacional da Proclamação do Evangelho.
Art. 2o  No dia 31 de outubro dar-se-á ampla divulgação à proclamação do Evangelho, sem qualquer discriminação de credo dentre igrejas cristãs.
Art. 3o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de janeiro de 2016; 195o da Independência e 128o da República.
DILMA ROUSSEFF


Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
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- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.
- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com




Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.1.2016

domingo, 30 de outubro de 2016

Renascer

Renascer

Emmanuel



Deplorável engano esperar alguém por nova reencarnação, a fim de melhorar-se. A entrada de nossa alma na luta humana é como que o ingresso do aluno do amor e da sabedoria, em novas fases de aprimoramento na grande escola da Terra.

E, se vemos a árvore renascer da semente, em trabalho metódico, e se observamos o tempo ressurgir, em cada novo dia, é fácil reconhecer a nossa privilegiada posição de criaturas conscientes, no círculo das possibilidades de renascimento espiritual em qualquer ocasião.

Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes, podemos, em verdade, renascer, cada hora...

Da incerteza para a confiança.
Do desalento para a coragem.
Da tristeza para a alegria.
Da fadiga para o bom ânimo.
Da sombra para a luz.
Do mal para o bem.
Da perturbação para o equilíbrio,
Da dor para a felicidade.
Da discórdia para a paz.
Da violência para a harmonia.
Do ruído para o silêncio.
Do ódio para o amor.

Renascimento de hoje, porém, indica a morte da véspera.
Se não aprendemos a ceder, em silêncio, apagando os nossos impulsos de dominação individualista, quando se cala a semente na cova escura, morrendo para reviver no pão que enriquece o celeiro, será sempre difícil a nossa renovação.

Usando o amor e a humildade, no clima do serviço incessante, encontraremos, cada dia, mil recursos de recomeçar a nossa jornada, com bases no Infinito Bem.

Cada qual de nós possui o tesouro do coração, do cérebro, do verbo, dos braços...
Se quisermos empregar semelhantes patrimônios, na transformação dos valores que nos cercam, convertendo a nossa fé em motivo de trabalho santificador, em todos os momentos da vida, permaneçamos convictos de que estamos no renascimento constante, a caminho da perfeição crescente, que nos outorgará o direito às mais vastas compensações da Vida Universal.




sábado, 29 de outubro de 2016

Procuremos com zelo

Procuremos com zelo

Emmanuel




Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.”
Paulo (I Coríntios, 12:31)

A ideia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de humildade incipiente.

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos? 

Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis que relega para trás os que se rebelam contra os imperativos da frente. 

É indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o que nos rodeia.

E o Evangelho não endossa qualquer atitude de expectativa displicente.

A palavra de Paulo é demasiado significativa.

Dirigindo-se aos coríntios, o apóstolo da gentil idade exorta-os a procurarem com fervor os melhores dons.

É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de inteligência e coração, sublimando a individualidade imperecível.

Cultura e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.
Autoaperfeiçoamento é obrigação comum.

Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Fonte Viva

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Marcados na alma

Marcados na alma

Eunice Weaver



Sempre o preconceito — esse filho espiritual da ignorância e do obscurantismo — ditando as normas infelizes da vida e levantando obstáculos ao progresso, ao soerguimento da criatura que sai da sombra no rumo da luz.

Sobrevivendo, ardilosamente, aos impositivos éticos de cada geração humana, ressuma, hábil, mantendo velhos ditames infelizes, mesmo nos dias atuais quando luz o conhecimento decorrente da experiência intelectual nas pesquisas da ciência, da sociologia, das doutrinas psicológicas.

De um lado, as excelentes aquisições do pensamento hodierno e das investigações felizes em todos os campos do saber com relevantes contributos para a estruturação segura e ditosa da vida, se espraiam na Terra. Doutro lado, a intolerância mal disfarçada, decorrente do preconceito de raça, de posição econômica, de casta, de religião estabelecendo conflitos, litígios e contendas infindáveis que, não raro, se transformam em perseguição infame aos que lhe padecem o talante.

Não obstante, a geral preocupação médica pela terapêutica recuperadora e preciosa dos pacientes vitimados pelas alienações mentais e a aparente naturalidade das pessoas, em relação aos que experimentam problemas psicológicos, não impedem que o preconceito marque os que lhes sofreram a injunção.

Embora os contributos das ciências da alma no tratamento e recuperação dos viciados em drogas alucinógenas, em álcool, em substâncias aditivas, os seus libertados prosseguem marcados pelo preconceito, que os não perdoa a experiência, que ora lhes constitui o passado de que se desejam olvidar.

Apesar de resgatado o débito para com o organismo social, o ex-presidiário prossegue marcado pelo preconceito, que não permite esquecer o momento infeliz da delinquência, não poucas vezes empurrando-o a inditosa recidiva, com consequente retorno ao cárcere.

Mesmo nestes dias denominados de "emancipação da mulher”, o preconceito mordisca as carnes da alma, do coração feminino que desejou manter o filhinho indefeso, quando o companheiro a abandonou, relegando-a à posição de “mãe solteira” com que a marcam no meio social onde deve prosseguir vivendo.

O preconceito sempre levanta o mapa negativo das almas e atira em rosto a evocação do momento infeliz de quem iniciou, ou transitou pela existência planetária, com maus momentos, instantes-experiências de dor...

Quem, todavia, não jornadeou, ainda, pelas sendas da ascensão áspera, tormentosa e difícil?

Sem o pretexto de justificar os erros e os equívocos humanos, convém ressaltarmos que os passos iniciais de todo viandante são sempre incertos, a princípio, para depois robustecerem-se na segurança, avançando com elevação e firmeza de propósitos. A presença, todavia, mais danosa do preconceito é diante dos egressos das Colônias de Hanseníase ou simplesmente perante os liberados do “mal de Hansen”. Marcados no corpo, não raro, por mutilações muito dolorosas, o preconceito marca-lhes, a fogo, a alma, indelevelmente, negando-lhes oportunidade de serem úteis na sociedade. Recuperados, formam colônias isoladas, como se fossem párias, ou devessem experimentar punição por se haverem liberado do compromisso cármico com que as Soberanas Leis os convocou à felicidade em vigoroso resgate, isto porque são sumariamente desprezados pelos chamados “sadios” da sociedade humana.

Olhados a medo, interrogados com indiscrição, examinados como avis rara veem-se constrangidos ao retomo hospitalar ou à periferia das cidades, nas circunvizinhanças da Colônia de Saúde donde saíram clinicamente curados.

Marcados, esses irmãos constituem convite à compreensão humana, já que ninguém se pode considerar indene à experiência mediante a enfermidade mutiladora, ao distúrbio mental, à queda na delinquência...

Jesus recomendou a oração e a vigilância para nós todos, simultaneamente, e porque conhecia as limitações, as fraquezas do ser humano, ensinou-nos a pedir ao Pai que “nos livre da tentação”, porquanto resistir-lhe à insidiosa e pertinaz compulsão é muito mais difícil.

Pululam em bandos, não obstante a sadia e risonha aparência, os marcados na alma, ocultando, em manobras várias e vários mecanismos psicológicos, os seus dramas e paixões, as suas ansiedades e doenças íntimas. São também, preconceituosos contra os que apresentam sinais de fácil identificação como a realizarem uma catarse, com que eliminam os próprios traumas pelos outros ignorados, naqueles que são fáceis de conhecidos.

Indispensável pugnar-se pela chegada rápida do momento em que a mentalidade humana compreenda os seus irmãos na dor, na provação, no resgate, distendendo-lhes mãos gentis e oportunidade de crescimento, livres das marcas e mutilações morais que não mais os deverão afligir ignobilmente.

Diante da mulher que pecou, Jesus não teve outra atitude, senão a do amor e do entendimento em forma de perdão, recomendando-lhe não reincidir nos deslizes, a ela que havia delinquido...

Diante dos enfermos de qualquer denominação, recuperados ou não, que o preconceito ceda lugar ao sentimento de solidariedade humana e de caridade cristã, para evitar que eles, nossos irmãos sofredores, prossigam marcados duramente, pela impiedade, na alma.


Eunice Weaver por Divaldo Franco do livro:

Terapêutica de Emergência


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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Proeza

Proeza

Emmanuel



Existe na paciência determinado ápice, às vezes, pouco lembrado. 

Efetivamente, é com a paciência que se ouvem acusações indébitas, sem reações violentas; que suportamos as vicissitudes da existência, sem nos queixarmos; 
que se toleram as ironias e os sarcasmos dos adversários gratuitos; 
que se atravessam com serenidade os espinheirais da incompreensão que se desenvolvem nos entes mais caros;
que se aguentam injúrias e pedradas do desequilíbrio e da ignorância que ainda governam muita gente no mundo.

A paciência, em verdade, é a força que nos assegura a calma e o discernimento nas horas amargas; no entanto, é justo lembrar que tão-só na paciência encontramos a proeza de saber alguém humilhar-se e esquecer-se, chorar e sofrer, perseverar no bem e sustentar-se na luz do amor ao próximo, apesar de todas as vicissitudes da vida e continuar trabalhando e servindo sem reclamar.



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Nunca a sós

Nunca a Sós

Joanna de Ângelis





Não te creias em abandono, por mais rude te pareça a solidão e por mais doridas as provas que hoje te dilaceram...

Ninguém que expunja em regime de esquecimento.

Na tua soledade, onde as noites te parecem mais cruas e as provações mais exigentes, alguém participa da tua angústia acompanhando as penas que te convidam a reflexões profundas e diferentes. 

Gostarias de privar, novamente, das primaveras abençoadas e ridentes em que os júbilos se te agasalhassem no coração, falando-te de sorrisos e de novas ilusões, já que supões encontrar nas quimeras o presente ditoso da vida. 

Acompanhas com a alma em mágoa o sorriso que transita pelos lábios do mundo e sentes no imo o travo de inquietude e desesperação. 

Desejarias, como eles, volver ao túmulo das horas vazias... 

Percebes que te falam de alegrias que já não podes fruir. 

Tens a impressão de que a liberdade que experimentam constitui o verdadeiro licor da vida. 

No entanto, para, medita, modifica o conceito. 

Eles não são ditosos quanto gostariam. 

Na Terra todos nos encontramos em regime de recuperação, em ministério reeducativo. 

Nosso Planeta não é, por enquanto, o decantado Éden, tampouco o refúgio exclusivo da amargura. 

Dor é prova. 

Sofrimento é desafio. 

Solidão é bênção. 

Os que ora se encontram com aparência de felicidade volverão... 

Os que transitam em dor se recuperam e retornarão... 

Todos marchamos para a liberdade.

Não te detenhas na lamentação. 

Não os invejes, a esses equivocados sorridentes, àqueles ansiosos que ignoram o amor em profundidade ou aos que vagueiam na busca do nada. 

São crianças espirituais. 

Ama, confia desde hoje e espera mais. 

Quem O visse em extremo abandono, dilacerado, esquecido, os braços rasgados em duas traves toscas, o coração lancetado, o olhar baço pelas lágrimas de sangue, e a coroa de espinhos infectos na cabeça sublime, não diria que Ele era o Governador da Terra e que, por amor, trocara as estrelas rutilantes pelas sombras do mundo, a fim de tornar-se para os tristes e confiantes, os sofridos e amantes uma via-láctea de redenção, pelos rumos do Infinito. 

Confia n'Ele, alma sofrida, e não sofras mais, não te desesperes, nem te creias a sós.


Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro: 
Oferenda

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Desafios à fé

Desafios à fé

Vianna de Carvalho



A sociedade hedonista atual, vinculada ao consumismo exorbitante, no qual parece encontrar segurança em relação aos conflitos existenciais, mantém atávica resistência a todas e quaisquer expressões de fé religiosa, buscando mecanismos de fuga da realidade, como afirmação de liberdade de expressão e de autorrealização.

Nada obstante, avança em desabalada correria para as fugas psicológicas, tombando, não poucas vezes, no vazio existencial, na depressão ou no consumo do álcool, do tabaco, das drogas ilícitas, dos alucinógenos e dos desvios de comportamento sexual.

As castrações decorrentes das religiões ortodoxas do passado prosseguem afligindo-a de tal forma, que a simples lembrança de qualquer expressão doutrinária indu-la ao pensamento das imposições asselvajadas dos regimes políticos ditatoriais, ou quando se referem ao Espírito, ressuma inconsciente aversão, decorrente dos abusos da fé arbitrária dos tempos recuados.

Pensa-se unicamente em viver-se as comodidades defluentes da tecnologia e das ciências, sem dúvida, portadoras de valores inestimáveis, mas nem por isso, únicas proporcionadoras de harmonia e de completude.

O ser humano renasce para a conquista da autoconsciência, para a superação dos arquétipos perturbadores que lhe permanecem no inconsciente impondo diretrizes de libertação que mais o afligem.

O prazer tornou-se o novo deus, substituindo os deuses de outrora, e os ases dos esportes, do cinema, da televisão, do poder, dos divertimentos, das fantasias, tornam-se inspiração para as buscas atormentadoras, gerando mais conflitos que se tornam epidêmicos.

Eles próprios, os novos centuriões e gladiadores do Panis et circenses da velha Roma, desfilam nos carros da alucinação e da glória de um dia, logo substituídos por outros mais audaciosos, inumeráveis deles, porém, portadores de graves transtornos psicológicos e psiquiátricos, que se opõem à ordem, à beleza, à estesia, celebrizando-se pelas alucinações e agressões que lhes retratam a violência e o desconforto interno.

Pergunta-se: - Para onde segue a sociedade?

Os padrões éticos destroçam-se nas aventuras chocantes e desastrosas em que malogram os novos programadores dos destinos, dando lugar a tragédias contínuas, à violência e à degradação dos costumes.

A juventude, sem a assistência da família, opta pelo aproveitamento do tempo para o desordenado jogo do prazer, especialmente quando os pais imaturos competem com os filhos nos seus campeonatos de insensatez, entregando-se à exaustão dos vícios, perdendo a infância que cede lugar ao amadurecimento precoce, invariavelmente resultado da necessidade de competir desde muito cedo com os mais velhos, aproveitando-se das oportunidades que lhes chegam...

Os tormentos sexuais instalam-se-lhes prematuramente e as experiências dessa natureza sucedem-se, sem qualquer controle, atingindo níveis de elevada frustração e de desencanto.

Sem o amparo do lar, os jovens formam clãs primitivos, fogem para as ruas do desgoverno social, entregando-se, na sua ignorância, curiosidade e inexperiência a toda sorte de sensações apressadas.

Certamente, existem exceções enobrecedoras, que mantêm o equilíbrio social e trabalham pelo progresso com elevados sentimentos morais.

Referimo-nos, porém, à devastadora cultura newtoniana e cartesiana estruturada no conceito da matéria, cuja máquina expressa na organização física dos seres de todas as espécies, demanda ao aniquilamento, em razão do desconserto de suas peças.

Como efeito, somente apresenta validade o que pode ser apalpado, medido, programado, exatamente no momento quando as conquistas da tecnologia avançada oferecem à reflexão o bóson de Higgs, o mapeamento do DNA ou código da vida, a visão do universo com os seus bilhões de galáxias, induzindo o pensamento a uma Causalidade não física ou a uma assinatura de Deus nas expressões mais extraordinárias da energia.

A alucinação pelo conforto, no entanto, sempre transitório e frustrante, em razão da sua fugacidade, que logo exige novas expressões mais fortes, deixa o indivíduo distante dessas referências que induzem ao aprofundamento da mente nas causas da vida e no seu significado, mantendo-o iludido quanto ao sentido da sua existência planetária que, não sendo interrompida pela morte, para ela ruma...

Desse modo, quando as forças físicas e mentais, emocionais e estruturais do corpo diminuem com o advento das enfermidades inevitáveis e da velhice, a amargura, a revolta ou o desespero mais se insculpem no âmago do indivíduo, que não se conforma com o aniquilamento, nem a perda dos recursos propiciatórios dos gozos, agora, mais difíceis...

Para todos os seres humanos, entretanto, existe o Espiritismo com as suas portentosas demonstrações positivistas em torno da sobrevivência do ser real, em torno do mundo legítimo e causal, da programática existencial no cômputo das leis universais perfeitas, elaboradas pela inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas, que é Deus.

Aos espíritas cabe a desafiadora tarefa de apresentar a fé raciocinada e lógica legada pela codificação do Espiritismo, de maneira a enfrentar o materialismo nos seus significativos estertores, de maneira a atender a grande massa humana aturdida por haver perdido o rumo religioso na neblina da ignorância e do dogmatismo.

Observando-se o interesse dos astrofísicos em constatar a probabilidade de vida em outros planetas ou quaisquer outros astros do Universo, qual ocorre com as extraordinárias análises do solo de Marte, ora estudado pelo jipe robô Curiosity, deve o ser humano reflexionar em torno da vida de maneira mais grave e não superficialmente com indiferença qual vem ocorrendo com a quase generalidade.

Breve meditação em torno do ser existencial e logo chega-se à conclusão do sentido da vida na Terra, do seu magnífico programa educacional e de desenvolvimento da divina fagulha de que se constitui, despertando-se para os valores éticos e os objetivos reais, proporcionadores da harmonia interior e do equilíbrio dos sentimentos com a razão.

A existência terrena é mais do que um licor ou fel para serem tragados pela imposição nefasta do acaso ou do destino injustificável.

Pode, sim, tornar-se uma e outra coisa dependendo de como se considera a experiência fantástica do viver, dela fazendo um vale de lágrimas das ultrapassadas alegorias religiosas ou um paraíso de benesses das utopias passadistas...

Desse modo, esta filosofia científica, em razão dos seus fundamentos poderem ser demonstrados nos laboratórios das experiências mediúnicas, que é uma ciência filosófica, face aos seus paradigmas elucidativos em torno do ser, do destino e do sofrimento, é, também, uma religião de profundos conteúdos psicológicos e éticos centrados no amor, na autoconquista, na iluminação interior.

Investigá-la com seriedade sem parcialismo é dever de todo ser inteligente que anela pela autoconsciência, a fim de viver com discernimento e harmonia.

Vianna de Carvalho
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, 
na manhã de 27 de outubro de 2012, 
em Sydney, Austrália.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Fórmulas do progresso

Fórmulas do progresso

Emmanuel




As criaturas humanas autênticas que ainda não atingiram elevados graus de virtudes e nem mais se comprazem nas faixas dos sentimentos primitivistas, frequentemente esbarram com indagações complexas de si para si mesmas.

Como adquirir a tranquilidade perfeita se não são anjos e como evitar a permanência em desequilíbrio se já não querem viver sob o império dos instintos desenfreados?

Ai é forçoso entre em função o nosso próprio senso de aspirantes à Vida Superior.

Não existe alma que não haja, algum dia, experimentado hesitações, deficiências, enganos ou faltas na escola.

E toda elevação do aprendiz em qualquer educandário resulta de menos erros e mais acertos nas experiências e lições que lhe cabem, a serem verificados em testes múltiplos que se sucedera uns aos outros.

Nesse critério, não há motivo para qualquer de nós cair em desânimo ou adotar desistência no trabalho da ascensão espiritual.

Hoje teremos colaborado menos no serviço do bem, no entanto, reconhecendo isso, amanhã ser-nos-á possível fazer mais.

Notei que ontem se me fez maior a intemperança mental diante dos outros, mas, observando semelhante deficiência, posso hoje retificar-me e ser menos agressivo, à frente dos meus irmãos de experiência e caminho.

Agora terá sido o momento que menos me decidi a praticar ponderação, entretanto, sabendo isso, devo na primeira oportunidade agir segundo os preceitos do equilíbrio, conforme os princípios do respeito mútuo que me compete observar.

Encerrei a semana passada em condições deficitárias na execução dos meus compromissos de ordem geral, no entanto, anotando essa falha, na semana presente posso aplicar-me muito mais atividade à desincumbência dos meus próprios encargos a meu próprio beneficio.

Na senda da evolução, é preciso efetivamente aceitar-nos imperfeitos tais quais somos, mas, é igualmente necessário não parar simplesmente nisso e sim melhorar-nos constantemente, aprendendo e estudando, trabalhando e servindo, sob a fórmula do progresso: 
- "Errar menos para acertar sempre mais."
Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Indulgência



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