quarta-feira, 31 de julho de 2019

Examina-te

Examina-te

Emmanuel





“Nada faças por contenda ou por vanglória, mas por humildade.” 
- Paulo (FILIPENSES, 2: 3)



O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as ideias sadias em sua expressão substancial.

Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva.

A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nessa tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes.

O apóstolo Paulo compreendeu essa verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda e vanglória, mas, sim, por ato de humildade.

Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida de teu coração para que o caminho te seja menos ingrato. Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adiante.

Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.

Emmanuel por Chico Xavier do livro: Caminho, Verdade e Vida



terça-feira, 30 de julho de 2019

Recado da Vida

Recado da Vida

Maria Dolores



Se o presente é rude e amargo,
Com nublados horizontes,
Coração não se amedrontes
Nas sombras de algum lugar...
Sigamos buscando a frente,
Na direção do porvir,
A paz reclama servir,
Progresso pede marchar.

Olha o quadro que te cerca,
Do átomo aos oceanos,
Do verme aos seres humanos,
A confiança é valor;
O sol se apóia no espaço,
Criando jardins fecundos
Que o tempo transforma em mundos
De evolução e de amor.

A semente entregue ao solo
Germina e cresce sem medo,
Faz-se depois arvoredo,
Depois, é verde mansão;
Suporta vento e aguaceiro
Cada flor que desabrocha,
Confia-se o vale à rocha,
O rio tem fé no chão.

Assim também, os espinhos
Da provação que te alcança,
São faixas de segurança
De invisíveis cireneus;
Cumpre o dever que te cabe,
Trabalha, serve e porfia,
Tens a fé por luz e guia
Da Terra aos braços de Deus.

Maria Dolores por Chico Xavier do livro:
Seara de Fé

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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Aos "Obreiros da Boa Vontade"

Aos "Obreiros da Boa Vontade"

André Luiz



Meus irmãos;

Jesus nos abençoe.

A obra do Senhor conta com servidores de todas as latitudes, tendências e direções.

Alguns somente cooperam em tarefas que lhes agradem.
São os obreiros caprichosos.

Outros não colaboram, se a multidão dos amigos não lhes observa os esforços.
São os obreiros vaidosos.

Alguns ajudam, segundo as circunstancias do tempo.
São os obreiros inconstantes.

Vários comparecem, a fim de reparar as contribuições alheias.
São os obreiros levianos.

Diversos colaboram indicando os defeitos dos companheiros.
São os obreiros escarnecedores.

Muitos auxiliam, quando há benefícios imediatos.
São os obreiros oportunistas.

Não poucos surgem no serviço, reclamando as vantagens para o seu circulo pessoal.
São os obreiros egoístas.

Grande parte intervém no trabalho, discutindo direitos e prioridades, privilégios e favores para si ou para aqueles que se lhes façam simpáticos.
São os obreiros apaixonados.

Inúmeros aparecem nos quadros da ação, enganando o tempo e menosprezando-o, recebendo sem dar, desfrutando sem retribuir e absorvendo a luz e a benção sem irradia-las.
São os obreiros infelizes.

Mas, o Mestre glorifica-se nos cooperadores que não cogitam de prerrogativa e remuneração, que servem onde, como e quando determina a sua Vontade Sabia e Soberana.
São os “Obreiros da Boa Vontade”.


André Luiz por Chico Xavier do livro: Através do tempo / Espíritos diversos
Psicografia em Reunião Publica Data – 20-10-1949
Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas




domingo, 28 de julho de 2019

Da humildade

Da humildade

Maria


Maria


Aos que desejam progredir.

Sabeis, todos vós que palmilhais este sombrio Planeta, que são os vossos defeitos psíquicos e o vosso proceder iníquo, os únicos adversários de vossa felicidade, nesta como em porvindouras gerações. Não podeis ser venturosos enquanto vossas almas estiverem ofuscadas pelas transgressões morais. 

Ai! Quão longe está ainda a humanidade da  compreensão de seus deveres para com o Eterno e os seus companheiros de peregrinações terrenas! 

Como se deixa subjugar pelas paixões e pelos vícios, e, após tantos danos causados ao próprio ser, quer que o Onipotente lhe seja pródigo em bênçãos e mercês — aspiradas pelos corações ávidos de gozos e ambições mundanas, sem nenhum vislumbre de humildade, implorando-lhe apenas concessões de bens materiais! 

Os povos cultos que, felizmente, já se despojaram de alguns sentimentos malsãos, de odiosidade por diferenças de raças e religiões, de conquistas bélicas, ainda se deixam assenhorear por um dos mais implacáveis tiranos da humanidade — o Orgulho! Este, é o déspota que predomina em quase todas as classes sociais, mormente nas abastadas. Obscurece ele as consciências de quase todos os blasonados, opulentos e portadores de pergaminhos científicos dos que  tem amor ao poderio, às honras, ao fausto, julgando-se eles, acima das coletividades que, penosamente, auferem meios de subsistência. 

Lembram-se muito de si próprios e pouco do Criador do Universo, enquanto, possuem palácios e desfrutam vida principesca... 

Um dia, porém, a Morte — a niveladora dos monarcas ao mais anônimo obreiro, a ceifadora de almas que não distingue o cetro do alvião para decepar os elos que os prendem às efigies carnais — arrebata os que têm pecúlios nas casas bancárias, um acervo de gozos, de poucos atos meritórios, de muitos desvarios e agravos para com o nosso próximo e para com o fúlgido Fator do Ilimitado... Este, então, em um de seus doutos desígnios — fundados no Direito celeste, — Soberano íntegro e imparcial, decreta o retorno a este planeta daquele que era soberbo, impiedoso, implacável, autoritário... ao seio de obscura família de proletário. 

Mais tarde torna-se ele um jornaleiro espezinhado, que conhece a existência amargurada, dos que não têm conforto, dos que, as vezes, não possuem uma códea de pão para saciar a fome que lhes devora as entranhas; suporta o desditoso, os vexames por que passam os deserdados da fortuna, dos desconsiderados na sociedade, dos que vivem na obscuridade e em penúria incessante... 

No entanto, justamente nessas horas de angústia é que o seu espirito se desprende dos detritos do Mal, se corrige dos desvarios das eras transcorridas em esplendores mundanos, em aparatos, e se alça ao Firmamento e implora ao Onipotente, com fervor e contrição, ânimo para suportar cristãmente os seus infortúnios!

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Chegam, então, nesses instantes benditos, aos páramos etéreos, suas vibrantes preces — como se fossem uma harmonia inebriante ou a essência de uma açucena, a qual se evola de suas pétalas de neve perfumosa, aureolando-lhe a fonte de luz, tornando-a mais rutila do que se ostentasse um coroa régia, cintilante de gemas custosas, como outrora...

Todos vós, pois, Irmãos queridos, que padeceis desventuras e decepções abençoai-as e as vossas lágrimas, pois a vossa regeneração requer um estágio dolorosíssimo, e os escolhidos para a marcha triunfal e ascendente para a Perfeição anímica são os que sofrem, e não os que gozam!

Tendes de percorrer, em diversas avataras, todas as alcantiladas veredas da Dor, a Via Crucis das reparações proveitosas. As vossas almas, que eram de réprobos, depois de despojadas de suas máculas, terão a alvura dos lírios e da contextura das estrelas, que fascinam os vossos olhares, engastadas no zimbório celeste! 

Sede, sobretudo, despidos de orgulho. Não vos vexeis por não terdes roupagens atraentes, alimentos saborosos...

Deixai que os vossos espíritos se impregnem deste suavíssimo aroma, desta melodia dulcíssima e angélica que os podem arrebatar as regiões siderais — humildade e prece. 

Sede humildes de coração e de desejos. Rogai ao Altíssimo dons psíquicos e nunca regalias sociais, pois Ele sabe do que careceis e conhece as criaturas pelas suplicas que lhe fazem.

Há rogos que, sempre, são atendidos — os daqueles que aspiram evoluir moralmente, avançar nos conhecimentos uteis à humanidade, alcançar vitórias sobre si próprios — outros que podem acarretar novas expiações — os daqueles que imploram fortuna para satisfazer almejos imoderados ou impulsos, perpetrar vinganças, saciar gozos nocivos as suas almas!

Eis, amados irmãos, o que tinha a dizer-vos. Terminando os meus conselhos amistosos, ainda vos dirijo este apelo: segui os ditames de vossos Instrutores siderais e nenhum outro. Bem mais profícuo posso desejar-vos. 

Quando implorardes dons espirituais às Entidades impolutas, santificadas pelo martírio e pelo cumprimento austero de seus deveres terrenos, serão elas transmissoras de vossas rogativas, interpretes fieis de vossos pensamentos. 

Sede, porém, humildes, retos na execução de vossos encargos, gratos ao Criador do Universo. Não o esqueçais em vossos dias de júbilo e opulência para d'Ele vos lembrardes nos momentos embaraçosos, de ríspidas tribulações, querendo que vos liberte de todas elas, pois é mister que o escopro da Dor vibre em vossas almas, porque só ela vos há de redimir.

O sofrimento é a sequência de vossas faltas, de vossos desvios às Leis sacras e sociais, nesta e em precedentes existências.

É o lapidário de vossos espíritos que, aos poucos, vão ficando facetados, suas asperezas desbastadas, seus defeitos desligados e diluídos, e, só então adquirem as refulgências dos mais raros diamantes de Golconda. Não imprequeis, pois, isenção de sofrimento, porque equivale a rogardes a vossa permanência no Orbe das Lágrimas, o vosso encarceramento na masmorra da Dor, onde estais a reparar os vossos delitos.

Só deveis aspirar uma felicidade porvindoura, conquistada lentamente através dos séculos, sofreando os vossos sentimentos, padecendo sem revoltas as vossas penas remissoras, sendo, sobretudo, humildes para com o vosso próximo e para com o Altíssimo!

Maria por Zilda Gama do livro:
Diário dos Invisíveis

Nota: A mensagem "Da humildade", de Maria, faz parte do raro livro: Diário dos Invisíveis (1929), psicografada em 1924 por Zilda Gama. 
Fizemos a digitalização e a adaptação à nova ortografia desta belíssima mensagem. 
Abaixo,  fotos do texto original.          
RDB
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Breve história sobre o retrato de Maria


Algum tempo após tomarmos conhecimento de um novo quadro de Maria, a Mãe de Jesus, divulgado num programa da TV Record, de São Paulo, com a presença de Francisco Cândido Xavier, procuramos esse médium amigo para colher dele maiores esclarecimentos sobre a origem do mesmo.

Contou-nos, então, Chico Xavier, no final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, na noite de 1º de dezembro de 1984, que, com vistas às homenagens do Dia das Mães de 1984, o Espírito de Emmanuel ditou, por ele, um retrato falado de Maria de Nazaré ao fotógrafo Vicente Avela, de São Paulo. Esse trabalho artístico foi sendo realizado aos poucos, desde meados de 1983, com retoques sucessivos realizados pela grande habilidade de Vicente, em mais de vinte contatos com o médium mineiro, na Capital paulista.

Em nossa rápida entrevista, Chico frisou que a fisionomia de Maria, assim retratada, revela tal qual Ela é conhecida quando de Suas visitas às esferas espirituais mais próximas e perturbadas da crosta terrestre; como, por exemplo, disse-nos ele, na Legião dos Servos de Maria, grande instituição de amparo aos suicidas descrita detalhadamente no livro Memórias de um Suicida, recebido mediunicamente por Yvonne A. Pereira.

E, ao final do diálogo fraterno, atendendo nosso pedido, Chico forneceu-nos o endereço do fotógrafo-artista, para que pudéssemos entrevistá-lo oportunamente, podendo assim registrar mais algum detalhe do belo trabalho realizado.

De fato, meses após essa entrevista, tivemos o prazer de conhecer o sr. Vicente Avela, em seu próprio ateliê, há 30 anos localizado na Rua Conselheiro Crispiniano, 343, 2º andar, na Capital paulista, onde nos recebeu atenciosamente.

Confirmando as informações do médium de Uberaba ele apenas destacou que, de fato, não houve pintura e sim um trabalho basicamente fotográfico, fruto de retoques sucessivos num retrato falado inicial, tudo sob a orientação mediúnica de Chico Xavier.

Quando o sr. Vicente concluiu a tarefa, com a arte final em pequena foto branco-e-preto, ele a ampliou bastante e coloriu-a com tinha a óleo (trabalho em que é perito, com experiência adquirida na época em que não havia filmes coloridos e as fotos em preto e branco eram coloridas a mão), dando origem à tela que foi divulgada.

Nesse encontro fraterno, também conhecemos o lindo quadro original à vista em parede de seu escritório, e ao despedirmo-nos, reconhecidos pela atenção, o parabenizamos por esse árduo e excelente trabalho, representando mais uma notícia da vida espiritual de Maria de Nazaré, que continua amparando com imenso amor maternal a Humanidade inteira.

Hércio M. C. Arantes
Fonte: Anuário Espírita 1986

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sábado, 27 de julho de 2019

Divertimento e futilidades

Divertimento e futilidades

Joanna de Ângelis



Todos os seres se encontram na Terra ferreteados pelas necessidades de evolução.

Conservando em germe o conhecimento, qual a glande do carvalho, por meio de experiências sucessivas conquista a sabedoria jacente na síntese interior para alcançar o esplendor estelar da beleza e da sabedoria que lhe está destinado.

Naturalmente, na fase inicial do processo de crescimento são os impulsos que rompem a cobertura exterior para abrirem campo em favor das conquistas intelecto-morais.

Esse peregrinar faculta-lhe desenvolver o progresso intelectual e tecnológico que contribuem para o seu avanço e a conquista da plenitude, caso sejam utilizados conforme os valores éticos existenciais.

Hodiernamente, a aquisição dos recursos científicos ensejou uma tecnologia superior que se encarrega de modificar as estruturas do pensamento e da convivência mediante o bem-estar, a satisfação das necessidades emocionais. O prazer derivado das conquistas em pauta arrebata e toma conta de muitas vidas, divertindo-as em compensação às lutas severas das exigências sociais contemporâneas. Em consequência, são aplicadas horas úteis que deveriam ser direcionadas para compromissos relevantes, que vão ficando em segundo plano, perdendo o fascínio elevado pela irrelevância da futilidade.

A busca pelo novo, por informações rápidas fragmenta a mente, altera a capacidade do raciocínio, da reflexão...

Diminuem os espaços-tempo que deveriam ser dedicados à meditação em torno dos graves compromissos assumidos no mais Além...

Certamente, alguns desses divertimentos são ingênuos e agradáveis, por isso mesmo, nada obstante se vão transformando em necessidades viciosas.

Os interesses culturais cedem campo às estruturas do pensamento rápido, interessante, que logo é substituído por outro mais atraente, isso quando se adquire o hábito da obscenidade, da fixação nos instintos sexuais e pervertidos... Mesmo os ingênuos retratam, não poucas vezes, o ridículo, o mesquinho ou o nobre comportamento de alguém que se torna viral.

Entidades desencarnadas perturbadoras inspiram a busca de tais desvios de atenção, quando não encaminham para os programas soezes e perversos que encharcam a mente e desestruturam os tesouros morais.

Reserva-te horas próprias para os teus divertimentos e até mesmo atividades úteis, libertando-te um pouco da máquina mágica para a vida emocional, o contato pessoal, a convivência humana.

Por momentos, liberta-te do virtual e volta a viver o real, o cotidiano, o humano, o calor da presença e do intercâmbio de energias corporais.

Tem cuidado com as fugas psicológicas para as diversões sob pretextos que são apenas desculpas de justificação.

São perigosos tanto os estados de mente vazia como os de pensamentos frívolos e divertidos.

Necessitas de equilíbrio emocional, de silêncio interior, de reflexionar...

*

Faze uma análise sincera do teu recente comportamento, em relação ao tempo útil.

Quantos livros edificantes leste no mês último?

Dirás que não tiveste tempo ou disposição para fazê-lo, e é certo, porque estavas tomado pelas frivolidades virtuais.

De tudo quanto programaste fazer, que lograste realizar conforme o planejamento?

Talvez o cansaço não te haja permitido, mas esse estado não será resultado natural do nada fazer, das horas mal aplicadas?

Quantas missivas e conversações edificantes tiveste com pessoas-problema, que te necessitavam?

É provável que não tinhas disposição naqueles momentos, porque acabaste de percorrer páginas sociais da comunicação virtual e ainda não digeriste uma parte sequer, estando em paisagens das nuvens mentais para rever noutra oportunidade que, por certo, não se dará...

Aplica de maneira mais sábia os teus conhecimentos e possibilidades, enriquecendo-te de vida e de harmonia emocional.

Todos admiram os triunfadores e gostariam de alcançar a glória, a sublime finalidade da existência, porém, não estão dispostos a ofertar dedicação e renúncia, prazer e espontaneidade para a conquista máxima.

Detém o passo no jogo da infantilidade ou da curiosidade em torno da vida alheia, das suas grandezas e misérias.

Tens compromissos muito graves a atender.

O mundo moral estertora e as criaturas humanas, algumas estúrdias, outras primárias e as nobres, encontram-se no campo de aprendizagem, a caminho da sepultura cujo momento não sabem quando ocorrerá.

Reorganiza os teus programas mentais, a fim de que as tuas possibilidades intelectivas estejam conectadas a fontes generosas de sabedoria e de amor transcendente que alimentam o ser espiritual que és.

Rejubila-te, distrai-te, quanto possível, mas não adies os teus deveres espirituais a pretexto algum.

A Primavera simboliza bênção da Natureza, prodigalizando estesia e equilíbrio em toda parte, inclusive no aparente caos.

És originado na luz do Amor e avanças nesse rumo sublime.

Não desperdices ocasião de espalhar claridade e nunca deixes ninguém sair da tua companhia sem que leve alguma luminosidade para jamais perder o caminho.

O homem e a mulher inteligentes destacam-se na comunidade pela harmonia e conhecimento luminosos que distribuem à sua volta.

Agradece as dádivas da tecnologia que facilita a existência e propõe novos caminhos para a evolução. Entretanto, nunca olvides que a presença física, a contribuição direta e pessoal conseguem milagres no relacionamento das vidas, que se necessitam umas das outras.

*

Todo o Evangelho de Jesus é um hino de beleza, de esperança, de edificação e de ternura beneficiando o mundo.

Ele afirmou:
"- Vinde comigo e eu vos farei pescador de homens (e mulheres)."
Recolhe a rede dos divertimentos e atira no oceano humano aquela que consegue a salvação de vidas.

Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo  Franco, 
na sessão mediúnica de 8 de abril de 2019,
no Centro Espírita Caminho da Redenção.

Incluído posteriormente no livro:
Vidas vazias

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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Fé e natureza

Fé e natureza

Emmanuel



Conquanto o espinheiral em que se desenvolve, a roseira confia e produz braçadas de flores.

Não obstante ser esquecido, por milênios, no subsolo, o carvão confia e se transfigura no brilhante raro.

Apesar de conduzida ao calor intensivo do forno, a argila confia e se transforma no vaso da eleição.

Embora a tosquia que, periodicamente, a desnuda, a ovelha confia e prossegue fornecendo a lã em que se agasalha o homem contra o frio.

Assim também ocorre nas crises do mundo.

Se sofres e choras, confia no Poder Misericordioso que nos dirige, encoraja-te e caminha.

Tudo, por agora, será problema ou desgosto, provação e sofrimento em teus passos, no entanto, se continuas trabalhando e amando, compreendendo e servindo, confia em Deus e encontrarás pela frente o melhor do melhor.


Emmanuel por Chico Xavier do livro: Juntos Venceremos





quinta-feira, 25 de julho de 2019

Reconhecer-se

Reconhecer-se

André Luiz




Não se menospreze. Eduque-se.

Não se marginalize. Trabalhe.

Não apenas administre. Obedeça.

Não apenas mande. Faça.

Não condene. Abençoe.

Não reclame. Desculpe.

Não desprimore. Dignifique.

Não ignore. Estude.

Não desajuste. Harmonize.

Não rebaixe. Eleve.

Não escravize. Liberte.

Não ensombre. Ilumine.

Não se lastime. Avance.

Não complique. Simplifique.

Não fuja. Permaneça.

Não dispute. Conquiste.

Não estacione. Renove.

Não se exceda. Domine-se.

Lembre-se: todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos.


André Luiz por Chico Xavier do livro: Respostas da Vida





quarta-feira, 24 de julho de 2019

Confia

Confia

Emmanuel / Irmão José




Se a provação te busca,
Não reclames. Confia.

Tudo na evolução
Sofre pra expandir-se.

Ante os punhais da rocha
Faz-se a fonte mais pura.

A rosa vem à luz
No colo do espinheiro.

Dentro da própria dor,
A alegria renasce.

Depois da meia-noite,
Rebrilha o amanhecer.

Emmanuel

***

Se sentes qualquer dificuldade
no relacionamento com os outros
é provável que o empecilho
maior esteja em ti mesmo.

Irmão José

Emmanuel e Irmão José do livro:
Crer e Agir - Chico Xavier / Carlos A. Bacelli

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