quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Aborto delituoso

Aborto delituoso

Emmanuel



Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.

Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...

Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...

Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinquência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.

Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...

Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.

Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.

Homens da Terra, e, sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!

Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.
Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Luz no lar

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Bilhete paternal

Bilhete paternal

Irmão X.



Sim, meu filho, talvez por um capricho dos seus treze anos, você deseja receber um bilhete do amigo desencarnado, cujas páginas começou a ler.

Você – um menino! – solicita orientação espiritual.

Tenho escrito muitas cartas depois da morte, mas sinceramente não me recordo de haver dirigido até hoje, qualquer recado a gente verde do seu porte.

Perdoe se não lhe correspondo à expectativa.

Diz você que não espera uma história da carochinha, baseada em gênios protetores. E remata:

“Quero, irmão X, que você me diga quais são as coisas mais importantes da vida, apontando-me aquilo de bom que devo querer e aquilo de mau que preciso evitar”.

Lembro-me, assim, de oferecer a você uma lista curiosa que um velho amigo me ofereceu, aí no mundo, precisamente quando eu tinha a sua idade.

A relação apresentava o título “APRENDA, MEU FILHO...” e continha as seguintes informações:
  1. O maior e melhor amigo: “Deus”.
  2. Os melhores companheiros: “Os pais”.
  3. A melhor casa: “O lar”.
  4. A maior felicidade: “A boa consciência”.
  5. O mais belo dia: “Hoje”.
  6. O melhor tempo: “Agora”. 
  7. A melhor regra para vencer: “A disciplina”.
  8. O melhor negócio: “O trabalho”.
  9. O melhor divertimento: “O estudo”.
  10. A coleção mais rica: “A das boas ações”.
  11. A estrada mais fácil para ser feliz: “O caminho reto”.
  12. A maior alegria: “Dever cumprido”.
  13. A maior força: “O bem”.
  14. A melhor atitude: “A Cortesia”.
  15. O maior heroísmo: “A coragem de ser bom”.
  16. A maior falta: “A mentira”.
  17. A pior pobreza: “A preguiça”.
  18. O pior fracasso: “O desânimo”.
  19. O maior inimigo: “O mal”.
  20. O melhor dos esportes: “A prática do bem”.
Leia esta lista de informações, sempre que você puder, e veja por si como vai indo a sua orientação.

E se quer mais um aviso de amigo velho, cada noite acrescente esta pergunta a você mesmo, depois de sua oração para o repouso.

- Que fiz hoje de bom que somente um amigo de Jesus conseguira fazer?


Irmão X. por Chico Xavier do livro: Caminho Espírita





terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Identificação Espírita

Identificação Espírita

Albino Teixeira



O espírita é aquele servidor do Evangelho que, no campo da observação:

Lê tudo;
Ouve tudo;
Vê tudo;
E analisa tudo;

Mas retém apenas a substância que lhe seja de proveito real;

Na esfera da vivência;
Respeita a todos;
Serve a todos;
Lida com todos;
E trabalha na senda de todos;

Mas permanece tão somente com aqueles que estão procurando o caminho de acesso ao Reino de Deus.

Entre a observação e a vivência, ele pratica:

Todo o bem que pode;
Onde pode;
Como pode;
E quando pode.

Em suma, é possível identificar o espírita como um companheiro de Jesus Cristo na experiência humana, que nem sempre faz aquilo que quer, mas faz constantemente aquilo que deve.


Albino Teixeira por Chico Xavier do livro: Caminho Espírita







segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Assunto de todos

Assunto de todos

Meimei



Se já te reconheces na condição de alma imperecível, compadece-te dos outros e diminui os problemas que lhes possam alcançar o coração.

Qual te ocorre, todos eles carregam consigo necessidades e lágrimas.

Esse adquiriu débitos de grande porte e despenderá longo tempo para ressarci-los; aquele mora num espinheiro em forma de lar;  aquele é portador de enfermidades irreversíveis;  aquele outro ainda traz o coração retalhado de angústia por haver perdido um ente amado nos labirintos da morte.

Se sabes no caminho onde se oculta alguma pedra, capaz de ferir os pés alheios, procura retirá-la, em silêncio, sem criar complicações. 

Se conheces algum episódio desagradável, acerca da vida de alguém, cala-te e ora pela paz desse alguém, porque não conheces a estrada que trilharás amanhã, em cujos obstáculos poderás perder o próprio equilíbrio.

Não faças perguntas que funcionem por lâminas revolvendo o coração dos que te ouvem e evita as questões dolorosas que a tua palavra seja incapaz de resolver.

Aprende, em tua convivência, a nutrir a união e a paz, a esperança e o bom-ânimo, buscando esquecer indagações suscetíveis de levantar quaisquer comentários maledicentes.

Compadece-te de todos, mas especialmente daqueles que vivem junto de ti.

Não cortes a mão que te auxilia, nem derrubes o telhado que te protege. Ama somente e acertarás.


Meimei por Chico Xavier do livro: Somente Amor






domingo, 27 de janeiro de 2019

Um corpo para o além

Um corpo para o além

Richard Simonetti



O Homem é um Espirito encarnado em um corpo material.

O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

Você pode não ser espírita, leitor amigo, mas se ligado a qualquer culto religioso, catolicismo, budismo, protestantismo, islamismo ou quejandos, é um espiritualista — concebe a existência e sobrevivência do Espírito, que anima os seres humanos.

Em O Livro dos Espíritos, questão 88, o mentor espiritual que orienta Kardec explica que o Espírito pode ser imaginado como uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.

Sem morfologia, sem corpo, sem braços e sem pernas, como atua ele na dimensão espiritual?

Essa dúvida levou os teólogos medievais a desenvolverem o princípio de que a consciência está indissoluvelmente ligada ao cérebro.
Assim, se morre o homem, hiberna o Espírito.

Dormirá até hipotético juízo final, quando os mortos retornarão à vida, ressurgindo, literalmente, das cinzas. Só então, ligado ao corpo ressurrecto, o ser pensante retomará a consciência de si mesmo.

Levando em consideração essa fabulosa ideia, que supera a imaginação do mais audacioso ficcionista, como explicar os episódios a seguir?

• Segundo o Livro de Tobias, no Velho Testamento, um anjo, que diríamos Espírito protetor, toma a forma humana e durante algum tempo convive com o velho Tobias, cego, e seu filho o jovem Tobias, ajudando-os e protegendo-os, sem que eles soubessem de sua verdadeira natureza.

• Consultando a pitonisa de Endor, o rei Saul vê, estarrecido, o profeta Samuel que vem da morada dos mortos para dizer-lhe que ele pereceria no dia seguinte, juntamente com seus filhos, na batalha contra os filisteus, vaticínio terrível, que se cumpriu.

• Jesus levou os apóstolos Pedro, João e Tiago a um monte, que a tradição fixou como o Tabor. E ali, segundo relatam os evangelistas, parecia resplandecer à luz do Sol, conversando com Moisés e Elias, figuras marcantes do Velho Testamento.

• Paulo, perseguidor implacável dos cristãos, estava às portas de Damasco, onde pretendia prender Ananias, dedicado adepto da nova crença. Eis que, para sua surpresa, Jesus aparece diante dele, numa das mais emocionantes passagens do Evangelho, modificando os rumos de sua vida.

• Santo Antônio, notável missionário cristão, fazia sua costumeira pregação em Pádua, na Itália, quando, assustando o público, pareceu sofrer fulminante síncope. Simultaneamente apresentou-se num tribunal em Lisboa, a oitocentos quilômetros, para defender seu pai que estava sendo injustamente julgado por um crime que não cometera. Após desfazer a intriga, o santo desapareceu de Lisboa e acordou em Pádua, para alívio dos fiéis.

• A professora ministrava a aula quando, sonolenta, sentou-se numa cadeira e ali permaneceu imóvel. Uma aluna, à janela, chamou as colegas. A mestra estava lá fora. Viam agora duas professoras, uma adormecida na cadeira; a outra, um clone perfeito, passeando no jardim. Pouco depois sumiu a de fora; despertou a de dentro.

• Noite alta, um médico ouviu baterem à porta de sua casa, perto de movimentada estrada. Jovem mulher, em desespero, pediu-lhe socorro para vítimas de um acidente de automóvel. Ele atendeu prontamente, correndo para o local, nas imediações. Ali deparou-se com uma criança a chorar, ao lado da motorista morta. Estupefato constatou que era a mulher que lhe pedira socorro.

• Uma senhora acordou vendo o filho ao seu lado. Parecia ferido e aflito, mas logo desapareceu. Preocupada, não conseguiu mais conciliar o sono. Pela manhã recebeu a notícia de que o rapaz morrera num acidente de automóvel, em plena madrugada, pouco antes de sua visão.

• Uma mulher deitou-se e apagou a luz. Observou que o cônjuge se levantou e saiu do quarto. Ficou apavorada, porquanto estava abraçada a ele na cama.

• Um médium vidente, em reunião mediúnica, informa a presença de um visitante espiritual. Trata-se de membro do grupo, recém-desencarnado. Não tem dificuldade em identificá-lo. É o próprio, apresentando-se sorridente e feliz.

• Visitantes de um castelo com fama de mal-assombrado assustam-se ao ver um homem de lúgubre aparência, jeito ameaçador, identificado como falecido proprietário do castelo.

São episódios distintos, mas têm algo em comum.

Em todos houve o contato de homens com Espíritos.

Três eram encarnados.

Atente ao detalhe, amigo leitor: invariavelmente, os Espíritos tinham cabeça, tronco, membros e outros detalhes da morfologia humana!

Isto significa, obviamente, que afora o chamado veículo carnal temos outro, que nos serve para atuar na dimensão espiritual.

Não é novidade.

Desde as culturas mais antigas, cogitou-se do assunto.

No budismo esotérico falava-se desse corpo. Era o Kama-Rupa.

Pitágoras o denominava carne sutil da alma.

Aristóteles dizia corpo etéreo.

Hermetistas e alquimistas falavam em corpo astral.

Paulo reporta-se a ele, na Epístola aos Coríntios, quando diz que há corpos terrestres e corpos celestes. E proclama:
"- Semeia-se o corpo na corrupção (morto) e ele revive na incorrupção (corpo espiritual)."

Quando morremos, o corpo físico se decompõe.

O Espírito passa a usar o corpo espiritual, não passível de decomposição.

Allan Kardec define o corpo espiritual como perispírito, composto a partir do prefixo grego peri, em torno. Seria, portanto, como que o “revestimento” do Espírito.

O perispírito é o elo de ligação entre o Espírito e a carne.

Daí dizer-se que o homem é composto de três partes distintas:

Espírito, perispírito e corpo físico.

Como o perispírito é uma espécie de fôrma da forma física, ao desencarnar o Espírito tende a conservar a morfologia humana. Em condições especiais pode tornar-se visível aos homens, como nos casos citados.

Há múltiplas funções exercidas pelo corpo espiritual.

Está sempre presente nos fenômenos mediúnicos. É a natureza de sua ligação com o corpo físico que vai determinar se o indivíduo terá maior ou menor sensibilidade, se terá determinada faculdade a desenvolver.

Quando alguém está extremamente debilitado fisicamente afrouxam-se-lhe os laços perispirituais, facultando-lhe visões do mundo espiritual. Esta a razão pela qual os moribundos parecem ter alucinações, reportando-se à presença de familiares e amigos desencarnados.

Realmente os veem.

A saúde subordina-se estreitamente às condições do perispírito. Grande parte dos males físicos e psíquicos que nos afetam reflete seus desajustes.

A fluidoterapia ou a aplicação do passe magnético, prática comum nos Centros Espíritas, é uma transfusão de energias que tonificam o corpo celeste, com excelentes resultados.

Melhor ainda são os cuidados profiláticos — evitar o desajuste para não se perder tempo, nem desgastar-se com ele.

O perispírito reflete a vida íntima.

Consciência tranquila, deveres cumpridos, virtude cultivada — perispírito saudável.

Consciência culpada, irresponsabilidade, envolvimento com o vício, pensamento desajustado — perispírito comprometido.

Alguns casos ilustrativos.

• A mulher que pratica o aborto habilita-se à esterilidade, tumores e infecções renitentes.

• O alcoólatra terá problemas no sistema digestivo, particularmente no fígado.

• O fumante experimentará dificuldades respiratórias, que envolvem enfisema pulmonar, bronquite, asma...

• O suicida terá desajustes e enfermidades relacionados com a natureza do suicídio, a maneira que escolheu para furtar-se aos desafios da vida.

• O maledicente experimentará limitações no exercício da palavra — distúrbios vocais, dificuldade de raciocínio.

As consequências de nossas ações gravam-se no corpo etéreo a cada gesto, a cada má palavra, a cada pensamento negativo, refletindo-se em nossos estados emocionais, a gerar variados problemas físicos e psíquicos.

Por isso, se queremos cultivar a saúde e sustentar a harmonia, é preciso que observemos preciosa orientação do apóstolo Paulo (Epístola aos Filipenses,4:8):

Tudo o que é verdadeiro,
Tudo o que é honesto,
Tudo o que é justo,
Tudo o que é puro,
Tudo o que é amável,
Tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.

Richard Simonetti do livro: Espiritismo, uma nova era.



sábado, 26 de janeiro de 2019

Culto Cristão no lar

Culto Cristão no lar

Emmanuel



O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o cristianismo lança raízes de aperfeiçoamento e sublimação.

A Boa Nova seguiu da manjedoura para as praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação de Pentecostes.

A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o tato simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no circulo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender as obrigações que nos competem no tempo.

Quando o ensinamento do Mestre vibra entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.

A observação impensada é ouvida sem revolta.

A calunia é isolada no algodão do silêncio.

A enfermidade é recebida com calma.

O erro alheio obtém compaixão.

A maldade não encontra brechas para insinuar-se.

E ai, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, a beneficio deles e dos outros, o estimulo é cântico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a senha de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou. Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habilitado para distribuir o pão divino da Boa Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da ramagem humana em todas as circunstâncias.

Não olvides, assim, os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo da paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom animo, sob o reinado legitimo do amor, porque, estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos, que constituem o testamento da luz, somos cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e a apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Luz no lar

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Guardemos a benção

Guardemos a benção

André Luiz



Se a tua aflição não apóia aos que te observam;

se o pranto da queda te não auxilia a perdoar e a compreender;

se a experiência não te ensina;

se a chaga não te lega benefícios;

se a tua preocupação não serve ao bem dos demais;

se a tua responsabilidade não é sentida, vivida e sofrida;

se a tua esperança não produz alegria para os outros;

se a prova não é para tua alma a instrutora ideal;

se a amargura te não faz mais doce;

e se o sofrimento não te dá mais compreensão; 

em verdade, regressarás, apressadamente, logo depois da morte, às lutas educativas da Terra, porque a dor, a divina escultora da vida, terá sido em ti mesmo a candeia apagada em cinza espessa e vã.


André Luiz por Chico Xavier do livro: Caridade.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Na grande batalha

Na grande batalha

Néio Lúcio



Imaginem vocês a vida física, como sendo uma vanguarda compacta de luta, em linhas enormes de soldados que orçam por alguns bilhões de elementos individuais.

Nessa frente, o atrito é uma corrida ao prêmio que nomeamos por "evolução", "redenção" ou "sublimação".

O trabalho do espírito, sempre mais fácil de ser realizado no setor da experiência, dentro das condições de encarnado, é uma concorrência de aspecto gigantesco à conquista de valores imperecíveis para a alma eterna. E as esferas imediatas, mais próximas à mente do homem, nesse caso, representam simbolicamente a retaguarda de abastecimento e de luz.

Cada desencarnação é o regresso de um lutador, mas, qual ocorre nas batalhas, que vocês conhecem aí, o número dos desajustados e dos loucos atinge esmagadora percentagem sobre a quota reduzida dos heróis.

Habitualmente, na Terra, quem volta do combate é candidato infalível ao hospital, onde atende às mutilações e às chagas por tempo indefinido.

Quem retorna do círculo carnal igualmente traz consigo dificuldades enormes.

Quase sempre, a mente que transitou nos caminhos terrestres volta para o "nosso lado" mais ou menos presa a entes amados que permanecem a distância, a sentimentos inconfessáveis, a objetos inferiores, respirando entre desilusões intraduzíveis, desacertos numerosos, doenças convertidas em vícios do pensamento, caprichos menos construtivos, perturbações da visão interna, compromissos pesados com determinados seres, inibições que se tornaram sistemáticas, cristalizações do raciocínio que se fizeram contumazes, opiniões endurecidas no tempo, preconceitos transformados em impedimentos ao verdadeiro
progresso, temores infundados, medo das renovações, dificuldades à compreensão, defeitos de observação mágoas que atormentam incessantemente e um sem número de alterações íntimas que nos dão a ideia de reencontrar nos recém-chegados da Terra verdadeira legião de "soldados enfermos" exigindo-nos amparo, carinho e medicação.

E os milhões de criaturas em semelhante estado mental reclamam providências enérgicas nos setores da assistência, da reeducação e da reencarnação como, por enquanto, não podem vocês avaliar.

Até que entesouremos em nós mesmos a "consciência sublimada", que vocês no mundo designam por "santificação", há muitas e muitas léguas que andar nos domínios do trabalho e da experiência.

Por mais sacrificial e movimentada seja a nossa vida no corpo, se realmente acordamos para a verdade, afeiçoemo-nos à posição de legionários da boa vontade, estudando e servindo, auxiliando a todos e aprimorando-nos, quanto possível, porque a armadura de carne se desintegrará e o tempo nos reconduzirá à retaguarda, onde se fixarão em nossa alma o prêmio, a perturbação ou a derrota que houvermos adquirido por nós mesmos.

Neio Lúcio por Chico Xavier do livro: Irmãos Unidos