sexta-feira, 31 de março de 2023

Luminoso retorno

Luminoso retorno

Amaral Ornellas


Inflama-se John Huss, e a Europa toda agita.
Empolga-lhe a Verdade e a Fé dominadoras...
Pensava no homem aflito, nas almas sofredoras,
Enquanto o peito túrgido a liberdade grita...

Os séculos se vão na ampulheta das horas.
Espírito de Escol, agigantado e forte,
Prepara-se no Além para a ação que não peque.
Seu verbo faz tremer, seu destemor irrita
Programaram seu fim a mãos ameaçadoras
Derreado seu corpo... Chamas esmagadoras...
Chorava o povo triste… A fogueira crepita...
Retornando ao Mundo, qual estrela emboscada,
É Rivail que atende à Alma, e dá-lhe norte,
E, na Era do Espírito, nasce Allan Kardec!

Amaral Ornelas por Raul Teixeira do livro:
Vozes do Infinito.

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quinta-feira, 30 de março de 2023

Baixa Estima

Baixa Estima

Hammed


A criatura materialista precisa crer que é superior, para compensar sua crença na insignificância da existência ou na falta de sentido em que vive.

Complexo de inferioridade consiste em conjunto de ideias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas. Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, frequente sensação de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.

Para melhor entendimento de nossas considerações, definiremos o termo “recalque” ou “repressão” como um processo psíquico através do qual recordações, sentimentos, ideias e desejos inaceitáveis ou desagradáveis são excluídos da consciência, permanecendo apenas no inconsciente.

Alfred Adler, austríaco, um dos grandes nomes da psicanálise, médico, psiquiatra e psicólogo renomado, elucidou: “Subentendemos que, atrás das atitudes daqueles que se apresentam perante os outros com uma postura de superioridade, é possível a existência de um sentimento de inferioridade.”

Segundo a psicologia adleriana, cada pessoa possui um “estilo de vida”. Esse estilo é que motiva o indivíduo, através de impulsos sociais, a buscar o seu natural desenvolvimento e aperfeiçoamento. Na teoria de Adler, o “estilo de vida” forma-se na primeira infância e quase não se altera depois. Ele dizia que a maneira pessoal de o indivíduo se comportar, de se vestir, de se expressar ou de falar, ou melhor, sua forma de ser era a consequência desse “estilo” adotado.

Concordando em parte com essa teoria, gostaríamos de acrescentar que o somatório dos múltiplos “estilos de vida” vivenciados nas diversas existências da alma humana, adicionado ao da infância atual, forma a real motivação que vai gerar nossas ações e atitudes. Somos, portanto, nós mesmos quem criamos nossas experiências, podendo assim modificarmos ou não os padrões de nossa vida.

Em muitas ocasiões, as pessoas tentam compensar esse sentimento de inferioridade, adotando formas de viver em que exageram e exaltam a própria personalidade. Tendência à arrogância, delírio megalomaníaco, preferência pela ostentação fazem parte do cortejo daqueles que possuem uma interiorizada depreciação de si mesmos.

Todos nós acolhemos em nossa intimidade não apenas crenças individuais, mas também as que nos foram transmitidas pela família e pela sociedade em vários níveis. Desde um gesto, um olhar ou uma expressão corporal até formas de conduta ou de verbalização, todos nós assimilamos as crenças alheias através de uma comunicação que poderíamos denominar de “contagiante”.

Muitas almas, devido à sua imaturidade espiritual, deixaram-se contagiar por crenças materialistas, no decorrer dos séculos e nos diversos lugares onde viveram. Aceitaram as doutrinas filosóficas que defendem o ceticismo e que atribuem como causa ou origem da vida as propriedades íntimas da matéria. São as “crenças do acaso”, que atribuem a tudo um acontecimento fortuito ou aleatório.

Na Parte I, capítulo I, questão 8, de “O Livro dos Espíritos”, encontramos que seria um absurdo atribuir “a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso (...) A harmonia existente no mecanismo do Universo (...) revela um poder inteligente (...) o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.” 

Questão 8 – Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?

“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada,”

Nota – A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz, Um acaso inteligente já não seria acaso.

Aprofundando nossas observações podemos considerar que a base de todo complexo de inferioridade inicia-se no materialismo, ou seja, na crença do nada.

Quando cremos que tudo provém do acaso e que nada existe senão o que os olhos físicos conseguem visualizar, iniciamos em nós o processo de inferioridade. Criamos, a partir daí, um “estilo de vida” inconsciente, baseado em que “não somos nada” e, em nossas profundezas, consideramos ser o produto momentâneo do acaso. Rejeitamos a riqueza incomensurável de nosso mundo interior e do Universo e não acreditamos na plenitude da Vida Mais Alta, porque desprezamos a Perfeita Ordem Divina. Ignoramos a essência sagrada que habita em nós e lutamos contra uma suposta má sorte, que nos fataliza a desgastar enorme quantidade de energia, por não reconhecermos as Leis Naturais que regulam tudo e todos.

O poeta e prosador francês François Marie Arouet, dito Voltaire, escreveu com muita propriedade: “O acaso não é, não pode ser, senão a causa ignorada de um efeito desconhecido.”

Quando a pretensão e o orgulho tomam conta de nossos atos, nossa maneira de ser passa a fundamentar-se numa constante supercompensação negativa de nosso sentimento de inferioridade, por acreditarmos que somos, simplesmente, uma “combinação fortuita da matéria”.

A criatura materialista precisa crer que é superior, para compensar sua crença na insignificância da existência ou na falta de sentido em que vive. O ser espiritualizado acredita que não é pior nem melhor do que os outros, porque percebe e age com seus sentidos voltados para a Eternidade e sabe que cada pessoa é tão boa quanto pode ser, conforme seu grau evolutivo.

No entanto, o materialista prossegue em sua jornada, crescendo e descobrindo que o caminho da felicidade é uma trilha que o leva para “dentro de si mesmo” e conduz até a Fonte Verdadeira, libertando-o da prisão dos sentidos para plenitude existencial.

A providência primeira e essencial, para que possamos nos curar do sentimento de baixa estima ou inferioridade, é a convicção na imortalidade das almas e na pluralidade das existências, somada à crença de que somos seres espirituais criados plenos e completos, vivendo uma experiência humana com o objetivo de nos conscientizarmos dessa nossa plenitude inata. As providências seguintes a serem tomadas deverão ser reflexões sobre as causas de nossos sentimentos de inferioridade, o modo como foram adquiridos e as crenças que os motivaram.

É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos, sistematicamente, nossas forças interiores. Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.

Hammed por Francisco do Espírito Santo Neto 
do livro: As dores da alma

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Súplica e consolação

Súplica e consolação

Ismael

Meus filhos:

Exoramos as bênçãos de Deus para o prosseguimento da vossa jornada redentora.

O homem contemporâneo traz o cérebro enriquecido de ciência e tecnologia, não obstante se encontra atormentado sob as dolorosas injunções da emoção desequilibrada e do sentimento inquieto.

Os séculos que se sucederam na história do pensamento não lograram, ainda, tornar feliz a criatura humana.

Nos vários períodos históricos ficaram assinalados os fastos de grandeza e as marcas da miséria, seja nos grandes monumentos que exaltam a glória dos sonhos terrestres, seja nos lamentáveis escombros dos impérios e nações consumidos pela guerra...

Periodicamente, o amor de Deus enviou ao planeta os Missionários do Bem, do Amor e da Sabedoria, preparando a hora em que Jesus Cristo deveria dividir as épocas, assinalando com a Sua Mensagem Libertadora a Era de renovação e paz, mediante o sublime Estatuto das Bem-aventuranças...

Jamais o homem esteve a sós, nas lutas do seu engrandecimento e nas ásperas atividades de crescimento espiritual. Constantemente, os Embaixadores dos Céus visitaram a Terra mantendo a chama da Verdade acesa nos corações e nas mentes, embora, não raro, entre sacrifícios, padecimentos inomináveis e holocaustos que lhes imortalizariam as vidas em representação do Amor não amado.

Quando o século XIX se iniciava com as grandiosas perspectivas de libertação da Ciência e do reflorescimento da Filosofia, e as doutrinas religiosas se encontravam desnorteadas, renasceu Allan Kardec com a tarefa sublime de restaurar o pensamento de Jesus e abrir as portas da Humanidade para a Era do Espírito Imortal.

Com ele, a Ciência, a Filosofia e a Religião dão-se as mãos, objetivando erguer o homem do caos de si mesmo e construir a sociedade do futuro conforme a visão de Jesus ainda fulgurante no Seu Evangelho de bênçãos.

Não superado, o Embaixador das Vozes dos Céus ofereceu à posteridade o legado precioso da Doutrina Espírita, que conduzirá a Humanidade ao seu grande fanal, que é a felicidade.

Hoje, não obstante as admiráveis conquistas que engrandecem o século da Ciência, o homem chora e sofre...

A dor macera-o; a ansiedade atormenta-o; o medo torna-o revel.

É nesse ser, porém, necessitado de paz, que o Espiritismo instala as bases do reino de Deus, preparando-o, desde hoje, para a grandeza estelar.

Vossas lágrimas, meus filhos, vossas necessidades e vossas angústias não nos passam despercebidas.

Reunimos os vossos apelos em cantos de desespero e formamos uma sinfonia que se converterá em um hino de esperança, cujas respostas tereis logo mais.

Tende ânimo!

Guardai a esperança no coração!

Trabalhai sem desfalecimento, porfiando no bem.

O Senhor de nossas vidas conhece as vossas necessidades e providencia a solução para os mais urgentes e angustiantes problemas.

Aqui esperamos que, unidos ao ideal do Espiritismo, vos disponhais ao serviço da edificação da sociedade mais feliz e melhor equipada de amor, para enfrentardes as vicissitudes, até chegada a hora da vossa libertação.

A nova diretriz para o vosso caminho não é outra, senão aquela que, há dois mil anos, vem convidando-nos a todos à grande decisão:

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, conforme disse Jesus.

Amai-vos, pois, e educai-vos, instruindo-vos e agindo no bem, a fim de que não seja postergada a hora que todos anelamos.

Meus filhos, suplicando a Jesus que interceda ao Pai por todos nós, abraça-vos e encoraja-vos para a luta,

Ismael por Divaldo Franco do livro:
Antologia Espiritual

(Página psicografada durante a solenidade de abertura do 1° Congresso Internacional de Espiritismo, no Ginásio Nilson Nelson, na noite de 1 de outubro de 1989, em Brasília, DF)
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quarta-feira, 29 de março de 2023

Filhos diferentes

Filhos diferentes

Emmanuel

Tema – Filhos em desarmonia com o lar

Provavelmente, conhecê-lo-ás no mais íntimo da alma: os filhos diferentes. Conseguiste instruir os outros. Encaminhá-los para o bem com facilidade. Mas encontraste aquele que não se afina com os teus ideais. É um filho que não se erige à altura do padrão doméstico a que te elevaste, ou uma filha que te desmente a esperança.

É possível hajas verificado a desvantagem quando já existe enorme distância do ente querido à harmonia familiar. Percebeste-lhe as falhas com a surpresa do cultivador, quando identifica uma planta de bela aparência que a praga carcome, ou com o desencanto de quem vê repentinamente comprometida a empresa levantada à custa de sonhos e canseiras de muitos anos.

Quanto te observes perante um filho diferente, não te permitas inclinar o coração ao desespero ou à amargura. Ora e pede luz para o entendimento.

O Senhor te fará reconhecer-te à frente do companheiro ou da companheira de outras existências terrestres, que o tempo ocultou e que a Lei te oferece de novo à presença para que a tua obra de amor seja devidamente complementada.

Jamais ergas a voz para acusar o filho-problema, conquanto nem sempre lhe possas elogiar a conduta. Longe ou perto dele, segundo as circunstâncias do plano físico, ampara-o com tua prece, estendendo-lhe apoio e inspiração pelas vias da alma.

Embora no dever de corrigi-lo, ainda mesmo quando te não compreenda ou te evite o passo, abençoa-o tantas vezes quanto te fizerem precisas, ensinando-lhe outra vez o caminho da retidão e da obediência, selecionando para isso as melhores palavras que as lutas da vida te hajam gravado no sentimento.

Ninguém te pode penetrar a angústia e o enternecimento de pai e mãe, junto dos filhos que se fizeram enigmas; à vista disso, é natural que muitas vezes o teu procedimento diante deles assuma aspecto de exceção. Auxilia-os sempre e, mesmo nos dias em que a saraivada de críticas humanas te assedie a cabeça, conchega-os mais brandamente ao regaço do teu espírito; sem que o verbo humano consiga expressar as sensações de teu amor ou de tua dor, ante um filho diferente, sabes, no imo da alma, que ele significa o mais alto encontro marcado entre a tua esperança e a bondade de Deus.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Encontro Marcado

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terça-feira, 28 de março de 2023

O estribilho fatal

O estribilho fatal

Vinícius (Pedro Camargo)


É muito comum ouvirmos, aqui e acolá, este estribilho: 

"Se eu fosse rico, bem sei o que faria: ao pé de mim jamais haveria necessitados. Mas, sou pobre, nada posso fazer."

"Se eu tivesse instrução, se soubesse falar, discorrer com acerto e precisão, defenderia com denodo e coragem a causa do Bem e do Direito, da Verdade e da Justiça. Mas, não tenho saber algum, vi-me impossibilitado, por isto ou por aquilo, de estudar e de me instruir; portanto, que posso fazer?"

"Se eu fosse médico, ocupar-me-ia de preferência em atender com carinho e solicitude aos enfermos pobres, esses desfavorecidos da fortuna, que vivem desprezados, e sucumbem inúmeras vezes à míngua de assistência. Mas, não sei curar, ignoro de todo a ciência de Esculápio, que hei de fazer?"

"Se eu ocupasse posição saliente na sociedade, se tivesse prestígio perante os que governam; muitas iniquidades eu saberia evitar, muitos abusos saberia prevenir; mas não tenho influência alguma, que posso, logo, fazer?"

"Se eu dispusesse de tempo, ocupar-me-ia das coisas espirituais. Procuraria educar, desenvolver as faculdades de meu espírito. Investigaria o campo infinito do ignoto; e, de todos os conhecimentos que conquistasse, faria coparticipantes o maior número possível de pessoas. Mas, infelizmente, não tenho tempo!"

"Se eu fosse industrial ou comerciante, tornaria os operários e caixeiros em meus interessados; mas, ai de mim! vivo lutando pela vida."

"Se eu fosse profeta — alega ainda um derradeiro —, procederia com o máximo escrúpulo, obraria prodígios em benefício da Humanidade."

E onde iríamos parar se continuássemos a declinar o enfadonho estribilho da condicional — "se eu fosse", "se eu tivesse"?

Porque será que todos se julgam deslocados, quando se reportam à prática do bem, ao cumprimento do dever moral?

Porque não tem o rico vontade de socorrer os pobres?

Porque não se compadecem os médicos dos enfermos indigentes? E o homem culto, porque não pugna pelos ideais elevados e nobres, dando-lhes o melhor de sua inteligência e saber? E o industrial, e o comerciante prósperos, porque não interessam em seus gordos lucros os operários e auxiliares honestos e diligentes? E o profeta, porque desdenha e avilta o dom que o céu lhe outorga? 

Porque todos querem fazer o que não podem, e deixar de fazer o que podem? 

Porque não faz cada um o bem onde está, e como se acha?

Porque enxergam o dever alheio, e não veem o seu próprio dever? 

Porque pretendem alterar a ordem que o destino de cada um tem estabelecido? 

Porque lamentam com jeremiadas "o não fazer" por "não poder", quando descuram daquilo que podem e devem fazer?

Porventura Deus vai julgar o homem pelo que ele deixou de fazer por não poder, ou antes o julgará por aquilo que deixou de fazer podendo fazê-lo? 

Que nos importa, pois, o que não podemos fazer? Antes o que nos importa, e muito, é o que podemos fazer. Portanto, antes de nos lamentarmos do que não podemos fazer, façamos, desde logo, o que podemos, seja lá o que for. E a verdade é que todos podem alguma coisa, muita coisa mesmo, desde que queiram. As lamúrias são filhas do subterfúgio, do sofisma, da má vontade, do egoísmo numa palavra.

O dever de cada um é o dever simples, é o dever imediato. Faça cada um o que pode e o que deve, no momento. Ulteriormente, à medida que lhe seja possível, fará o mais e o melhor.

Há pais que abandonam seus lares e seus filhos, e andam pregando moral às massas. Insensatos! pretendem fazer o mais sem fazer o menos. Pretendem atingir o dever longínquo, antes de haverem cumprido o dever imediato.

Evangelizadores há que pretendem doutrinar homens e espíritos, sem curar dos seus próprios defeitos. Loucos! querem aperfeiçoar a outrem sem primeiramente se aperfeiçoarem a si mesmos. Querem dar antes de possuir.

Tal como somos e como estamos, cumpramos o dever conforme ele se nos vai apresentando na ocasião, segundo as luzes de nossa consciência, espelho fiel onde a justiça indefectível de Deus se reflete.

Abaixo os fatais estribilhos: 
"Se eu fosse" e "Se eu tivesse!"
Vinícius (Pedro Camargo) do livro:
Nas pegadas do Mestre

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Nota: Pedro de Camargo, mais conhecido por Vinícius (pseudônimo que adotou e usou por mais de 50 anos), nasceu em Piracicaba (SP) em 7 de maio de 1878. Desde muito jovem abraçou com entusiasmo o Espiritismo, tendo fundado e dirigido em sua terra natal a instituição espírita “Fora da caridade não há salvação”. Por muitos anos presidiu também a “Sociedade de Cultura Artística”, na mesma cidade. Em 1938, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde permaneceu até a sua desencarnação em 11 de outubro de 1966. A partir de 1949, desenvolveu, através do rádio, um programa evangélico de grande proveito para os espíritas. Teve participação destacada nos esforços em prol da unificação do Movimento Espírita Brasileiro que culminaria com a criação do Conselho Federativo Nacional (CFN). Colaborou por dezenas de anos com artigos que primavam pela essência altamente doutrinária e evangélica publicados em Reformador. (Trecho extraído do site da FEB)
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segunda-feira, 27 de março de 2023

Catarse terapêutica pela palavra

Catarse terapêutica pela palavra

Marco Prisco



A Palavra!

Magia de que se utilizam os artistas do verbo, pela modulação e emotividade em que se faz expressar, conduz a estados d'alma, os mais diversos, comunicando experiências e conhecimentos que transmudam a face de muitas coisas sob o colorido e musicalidade de que se constitui.

Veículo de exteriorização, para intercâmbio entre os homens, exige consideração.

Através dela, e a serviço do Cristo, podes: iluminar consciências antes em sombras de remorso ou rebeldia; traçar caminhos de segurança para os que perderam a rota; dulcificar o sofrimento em quem experimenta agonia; libertar da ignorância os que padecem perturbação; imprimir imagens de beleza e esperança nas mentes em desalinho; consolar espíritos, encarnados ou não, vitimados pelo desespero; produzir sorrisos onde se demoram tristezas...

Por meio dela desdobras a caridade do estímulo e ofereces o apoio da resignação com as mãos do encorajamento.

Malsinada, porém, não poucas vezes, tem-se transformado em ácido que produz ulcerações de ódio fomentador de guerras, veículo da destruição. Habilmente manejada pela malícia engendra a intriga, produz a calúnia, sugere o crime, aterroriza...

A hipnose inconsciente, pela palavra positiva, cria, no discurso ou na lição de amor, o estado de otimismo ideal para o desenvolvimento do bem em todas as latitudes.

A fixação decorrente do verbo infeliz, porém, se converte em fator primacial de loucura, alucinações e desditas.

Utiliza-te da palavra, recordando Jesus, o Verbo Divino, que em poucas expressões comoveu a Terra e ensejou a elaboração de um sem número de Obras até hoje, cuja síntese perfeita se encontra nestes poucos vocábulos: 

“Fazer aos outros o que desejar que os outros lhe façam.”

(Lobito, Angola, em 24 de agosto de 1971)

Marco Prisco por Divaldo Franco do livro:
Sol de Esperança

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domingo, 26 de março de 2023

Solidariedade ativa

Solidariedade ativa

João Cléofas



O labor fraternal de solidariedade, relacionado com o próximo em sofrimento, é dos mais profícuos tentames que o homem se deve impor, objetivando a felicidade geral.

A água estagnada, quando atendida por plantação carinhosa, transforma-se em paisagem florida.

A terra sedenta, quando irrigada e adubada com insistência, converte-se em pomar de bênçãos.

As paixões infelizes, necessariamente drenadas, oferecem vigor e entusiasmo para a elevação do homem.

O temperamento forte, continuamente trabalhado, transforma-se em fator dignificante para o êxito, nos cometimentos de elevação.

A pedra bruta, devidamente burilada, liberta a forma que lhe dormia no imo.

O diamante, carvão imundo da entranha da terra, tecnicamente lapidado, abre facetas que rutilam à claridade da luz.

Todo labor que desenvolvemos, objetivando a felicidade do nosso irmão, pode ser comparado a estrela que engastamos no céu nublado de nossas almas, a fim de que haja luz em nosso mundo interior.

A solidariedade é passo inicial.

O bem, por isso mesmo, não se detém, exclusivamente, como expressão de virtude, mas é semelhante ao ar rarefeito e bom que vitaliza quem o armazena e usa.

Como o homem não está destinado à treva, mas à luz; à desdita, e sim, à felicidade, e o sofrimento não é programação divina, antes, uma aquisição humana, compete-lhe discernir para acertar, escolher para eleger o que lhe seja melhor, a seu e a benefício da comunidade onde foi colocado para progredir e redimir-se.

A solidariedade, portanto, oxalá penetre proximamente no coração de todos, é das mais eficazes maneiras de levar o homem à prática da caridade legítima, àquela a que se reporta o apóstolo Paulo, que, em última análise, é o amor na sua mais pujante manifestação.

João Cléofas por Divaldo Franco do livro:
Intercâmbio Mediúnico

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sábado, 25 de março de 2023

Deus, Gratidão e Fé - Reflexão do Dr. Alberto Gugelmin

Deus, Gratidão e Fé

Dr. Alberto Gugelmin



 Deus, Gratidão e Fé
Reflexão do Dr. Alberto Gugelmin, médico urologista.

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