sábado, 30 de abril de 2022

Na luta diária

Na luta diária

Irmão José



É possível que estejas enfrentando provas que os outros desconhecem...

Dúvidas assolam-te o espírito.

A insegurança te ronda os passos.

Ideias pessimistas te povoam a mente.

Lágrimas que não caem, encharcam-te o coração.

Todavia, não te confies aos desespero, exteriorizando as próprias aflições, de modo a impingi-las nos que te cercam.

Não podes culpar o mundo pelas dores que padeces!

Irritação e azedume afastarão de tua presença os companheiros que estimas.

Esforça-te para sorrir e a alegria te acenderá a luz da compreensão a dentro da própria alma.

Todos lutamos com o passado na arena do presente.

O que plantamos ontem devemos colher agora.

O resgate de nosso débitos perante a Lei, nem sempre acontece através de doenças ou mutilações físicas.

Não raro, o cadinho invisível da tentação é a força que nos submete ao aperfeiçoamento necessário, consumindo-nos as impurezas em altas temperaturas de luta interior.

Assim, pacifica-te e serve, procurando ser útil àqueles que te esperam a palavra amiga e o gesto de solidariedade.

Procurando esquecer-te, esquecer-te-ás, igualmente, dos problemas que te martirizam.

Ocupa-te do bem e o bem ocupar-te-á todo o ser, devolvendo-te a esperança em dias melhores.

Irmão José do livro:
Tende Bom Animo de
Chico Xavier / Carlos A. Bacelli - Autores diversos


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sexta-feira, 29 de abril de 2022

O desastre

O desastre

Ignotus



Faziam aquela viagem buscando paz, renovação interior, após o cansaço das tarefas acumuladas.

Desde que se consorciaram, era a primeira vez que fruiriam as bênçãos de merecidas férias.

Filantropos, cooperavam ativamente nos empreendimentos assistenciais da comunidade onde viviam.

O automóvel corria célere, e as horas passavam agradáveis.

Subitamente ele parou o veículo e recuou. Pareceu-lhe ver, tombado no precipício, um carro novo. O instinto fê-lo saltar precipite e correr na direção do desastre. A esposa o seguiu.

Olhando, cuidadoso, percebeu um jovem entre os ferros contorcidos, ainda com vida. Não titubeou. Empenhou esforços e resgatou o corpo, que transportou para o seu próprio automóvel. O moço parecia em coma.

Quase noite, como estivesse próximo a populosa cidade, para lá rumou e dirigiu-se ao hospital que lhe indicara um transeunte...

— Enfermeira, por favor, traga uma maca. — Adentrou-se, solicitando, desesperado. — É um acidentado...

— Parente seu?

— Não.

— Tem Instituto?

— Ora, não pude examinar. Parece-me que não tem documentação.

— Por que o senhor não chamou a polícia?

— Não houve tempo.

— O senhor se responsabiliza pelas despesas?

— Claro que não. Estou em trânsito. Isto é uma emergência.

— Então, não podemos aceitar, o paciente.

— Por Deus!

— Ordens do diretor... Todavia, se ele mandar...

— E onde está?

— Foi ao cinema...

Conduzindo o acidentado e guiado por informações, localizou a casa de diversões e o médico foi chamado. Informado da ocorrência o esculápio arrematou:

— Lamento muito, mas não posso fazer nada. Não recebemos indigentes e não somos “mensageiros da caridade”.

— Mas, doutor, o rapaz está a morte.

— Problema do senhor. Por que o não deixou na estrada, avisando a Polícia Rodoviária?

É o cúmulo!

— Em todo caso, tente conseguir do Prefeito uma autorização, mediante a qual se responsabiliza pelas despesas.

Novas buscas, demoradas, por fim coroadas de êxito. O chefe do executivo local, após ouvir a narração do lamentável desastre, cedeu uma autorização.

Novamente foi buscado o médico, enquanto o casal e o paciente aguardavam a porta do hospital. À sua chegada foi trazida a maca para remoção.

Quando o corpo estava sendo transportado, no corredor, o médico olhou de soslaio e deu um grito. Era seu filho, de 16 anos, que saíra de carro sem sua permissão. Pânico no nosocômio.

— Emergência! — alguém gritou.

Tarde demais. O jovem estava morto.

Passaram-se 3 horas, desde que o casal percorria a cidade, tentando interná-lo na Casa de Saúde do genitor...

***

A mãe, notificada, enlouqueceu, e o pai, que exigia rigorosa documentação para não perder dinheiro, cerrou as portas do hospital, depois de perder o filho.

O casal generoso, porém, ao retornar a sua cidade, reuniu amigos e, sob a emoção da tragédia, deu início a uma Associação de socorro gratuito a acidentados, mediante convênio com as entidades especializadas da sua comunidade, objetivando atender casos que tais, de imediato enquanto se tomem outras providências.

***

Desastre maior, cada dia, é o esfriamento dos sentimentos e o arder das paixões.

Tu que conheces Jesus, reflete e age.

Ignotus por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos vivos
Artigo publicado na Revista Reformador Jan/1974 - FEB

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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Êxitos e fracassos

Êxitos e fracassos

Batuíra


“Outrora ele te foi inútil mas doravante será muito útil a ti, como se tornou para mim.” (Filemon 11)

O apóstolo Paulo sabia que, no futuro, se poderiam extrair coisas úteis de coisas aparentemente inúteis.

O fracasso ajuda a gerar o êxito. Aceitemos nossas perdas e jamais desanimemos ante o serviço do bem.

É imperioso valorizarmos tanto a escassez como a abundância, tanto o erro como o acerto, pois sempre é possível aprender alguma coisa em qualquer situação.

Quando doamos nossa boa vontade e nossa melhor intenção e fracassamos, imediatamente devemos nos perguntar: o que a Divina Providência está me ensinando?

O verdadeiro insucesso reside em não tirarmos o devido proveito dos fatos para nosso desenvolvimento espiritual.

Êxito e derrota são duas bandejas que retêm matérias-primas diferentes, mas que nos conduzem ao mesmo legado sublime – o aprendizado.

A humanidade precipitada, entretanto, identifica na primeira o manjar mavioso da vitória e na segunda experimenta o alimento insalubre da derrota. Erros têm muito a nos ensinar.

Eles nos propiciam ocasiões marcantes para o crescimento interior.

Todos aqueles que se encontram ajustados ao entendimento das leis divinas passarão a dar igual importância aos acertos e desacertos e usá-los em prol dos empreendimentos idealizados. O sábio aprendeu que o êxito do hoje muitas vezes foi a ruína do ontem, e onde vacilamos agora, amanhã deslancharemos.

Em nossos compromissos com a administração do grupo espírita, não devemos sublinhar os fracassos dos outros e os nossos, mas avaliá-los como proveitosas experiências adquiridas. Certos projetos poderão não ter alcançado o resultado que gostaríamos que tivessem, contudo o revés indubitavelmente nos colocará um pouco mais perto do sucesso.

Se criticarmos impiedosamente os colaboradores responsáveis por um fracasso em alguma empreitada de assistência ou de organização interna, esperemos duas prováveis consequências: a intensificação do sentimento de vergonha, frustração e embaraço; ou a hesitação, inibição e resistência em tentar algo novo, ou a continuidade da mesma tarefa.

Ante as crises e desajustes da equipe, encorajemos os companheiros do labor espírita, exaltemos os aspectos positivos do esforço mal sucedido e incentivemos todos a avançar sem esmorecimento. Adicionemos mais trabalho às nossas já existentes incumbências, e Deus nos abrirá nova caminhada de acesso ao refazimento.

Como dirigentes, podemos vir a ser classificados mais como críticos do que orientadores, mais como condenadores do que socorristas. Podemos vir a adotar uma postura que afastará as pessoas, evitando que nos procurem para relatar seus desenganos e pedir-nos aconselhamento. Na tentativa de se protegerem contra nossas críticas, se fecharão completamente.

Devemos dar todo o apoio e crédito aos que tentaram e não alcançaram êxito, pois a grande maioria nem ao menos lança as mãos no empreendimento, e tem medo só de tentar.

Diante de quaisquer desafios ou reveses esbocemos um sorriso esperançoso e promissor, e sigamos avante contando com as bênçãos do mais Alto.

Entendemos que o orientador não pode conduzir-se como um cego perante as coisas negativas, desviando constantemente os olhos dos fracassos e das atitudes errôneas. Quando tiver que lidar com o insucesso ou opinar sobre ele, deverá enfatizar ao grupo o lado positivo, ou seja, o ensinamento que se esconde por trás daquela ocorrência infeliz.

Portanto, a mensagem é: na presença de tempestades e aflições, de ventanias e fracassos, trabalhemos servindo sempre, porque em todo tempo ou em qualquer situação a atitude certa é a positividade.

A destreza de extrair o bem do aparente mal vai gerar uma excelsa substância, à feição de tesouro valioso, que energizará os trabalhadores do Evangelho, conduzindo-os ao dever bem cumprido e às excelências da edificação do reino dos céus na Terra.

Batuíra por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
Conviver e melhorar

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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Três conclusões

Três conclusões

Emmanuel



O QUE OS OUTROS PENSAM

Aquilo que os outros pensam é ideia deles.

Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações de que são capazes diante da vida.

Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si.

Acontece o mesmo na vida moral.

Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.

O QUE OS OUTROS FALAM

A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos é criação verbal que lhes pertence.

Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia a dia, com os sentimentos dignos ou menos dignos de que são portadores.

Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; entretanto, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros se nos façam.

O QUE OS OUTROS FAZEM

A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe.

Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros, cada consciência é domínio à parte.

As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso é problema que lhes compete.

Fácil deduzir que não nos é lícito fugir da ação nobilitante, em benefício de nós mesmos, mas não nos cabe impor pareceres nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.

À vista disso, cooperamos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que possam pensar, falar e fazer.

Em suma, respeito para os outros e responsabilidade para nós.

Emmanuel do livro:
Tende Bom Animo de
Chico Xavier / Carlos A. Bacelli - Autores diversos

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terça-feira, 26 de abril de 2022

Fazer e não fazer

Fazer e não fazer

Marco Prisco


“Portanto, para quem sabe fazer o bem e não o faz, para este é pecado.”

(Tiago - 4:17.)


Você informa que muitas vezes se demora atônito sem saber o rumo que tomar, quando convidado a definições.

Programe, porém, sua paz através do tempo, — não a improvise.

Seja imparcial, — não indiferente.

Exponha suas convicções, — não as imponha.

Conserve a atitude humilde, — não receosa.

Refira-se à verdade, — não a transformando em instrumento de dor para o próximo.

Procure ajudar, — não apenas agradar.

Não condicione a sua afeição, — oferte-a.

Não reaja pela ira, — atue pelo amor.

Não invista num só golpe toda a sua confiança, — aplique-a a pouco e pouco.

Não reduza sua capacidade de amar ante o desalento, — ame duplicadamente a quem o não entender.

Para qualquer situação, há pequeninas regras que ajudam bem viver.

*

Desde que você se imponha à tônica de instruir, amar, servir e passar adiante, sem a preocupação de colimar todos os objetivos, dando a cada um o direito de ser como é, porém, em relação à própria conduta, conforme ensinou Allan Kardec, busque ser hoje melhor do que ontem e amanhã tente ser melhor do que hoje.

Marco Prisco por Divaldo Franco do livro:
Momentos de Decisão

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Defesa segura

Defesa Segura

Emmanuel



As provas, que no mundo nos examinam a fé, aparecem todos os dias.

Identificam-se por nomes variados, à feição de matérias professadas na escola, a benefício de nosso próprio aperfeiçoamento.
Tribulações.

Desencantos.

Entraves.

Incompreensões.

Enfermidades.

Conflitos.

Desafios.

Problemas.

Acidentes.

Amarguras.

Infortúnios.

Separações.

Antagonismos.

Mudanças.
Todas estas oportunidades para a demonstração de confiança em Deus e em nós mesmo, passam por nossa estrada quais tempestades renovadoras.

Muitos companheiros se deixam levar pela força de semelhantes ciclones, fugindo para regiões que lhes desmentem os votos.

Entretanto, existe a âncora que resiste a todas as ventanias da adversidade.

Resguardando-te nessa defesa, não há desequilíbrio que te arraste para fora do lugar e do dever que te competem.

Apega-te a essa âncora e não temas, porque essa amarra bendita, ao alcance de todos é, claramente, Jesus Cristo.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Paz

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domingo, 24 de abril de 2022

O velho triângulo

O velho triângulo

Richard Simonetti



A jovem inconsequente apaixona-se perdidamente pelo rapaz e percebe que é correspondida. No entanto, ele é casado e, até conhecê-la, sempre vivera relativamente bem com a esposa e três filhos. Cedendo à mútua atração, estabelecem uma ligação extraconjugal. Mas, embora empolgados pelo domínio das sensações, não são felizes. Uma sombra de permanente intranquilidade, misto de consciência torturada, temores e incertezas os perturba. Quanto à esposa traída, embora desconheça a situação, percebe que o marido se distancia da comunhão afetiva. Suas perplexidades, somadas ao comportamento indisciplinado do chefe da casa, afetam o ambiente do lar, com larga soma de prejuízos para os filhos.

*

Temos aqui o chamado triângulo amoroso, tantas vezes repetido na Terra, fruto exclusivo das tendências à poligamia que ainda caracterizam o comportamento humano.

Situados muito mais próximo da animalidade do que da angelitude; motivadas muito mais pela satisfação do próprio ego que por impulsos de afetividade, as criaturas humanas tendem a ver em representantes do sexo oposto uma oportunidade sempre renovada de autoafirmação, seja na troca de olhar, o flerte, seja na conversa fortuita, cultuadas as emoções da conquista, seja nas experiências do sexo. Somente uma minoria de Espíritos mais amadurecidos consegue superar o instinto, centralizando-se num relacionamento duradouro, autêntico e sem desvios.

Dizem os psicólogos que há uma espécie de atração química que se pode estabelecer ao primeiro contato entre um homem e uma mulher, independente de estarem ou não vinculados a outro compromisso afetivo. É o que chamam o “toque do sino”, o despertar da atração por alguém.

Sob o ponto de vista espírita, diríamos que, ao reencarnarmos, não voltamos à Terra assim como quem deixa a família e parte para experiências em região distante. Normalmente, familiares, amigos e até inimigos nos acompanham, de vez que compomos grupos que caminham juntos na estrada do aprimoramento espiritual. São personagens de um mesmo drama — a Evolução — que trocam de vestes para novos papeis no cenário terrestre.

Velhos parceiros de experiências afetivas, inspiradas nos desvios do sexo, reencontram-se ligados pelos laços da consanguinidade: pai e filho, irmão e irmã, mãe e filho... A própria natureza do novo relacionamento impõe sublimação, e a paixão, o desejo de posse, são trabalhos no cadinho purificador do lar, para que surja o amor legítimo e puro.

Poderá ocorrer, também, que o reencontro se dê fora do lar, como o de estranhos que se vissem pela primeira vez e instintivamente sentissem mútua atração.

Muitos acabam traindo compromissos matrimoniais e partem para perigosas aventuras. Conhecemos companheiros espíritas que justificam semelhante comportamento, proclamando: “Tenho grande apreço pela esposa e amo profundamente os filhos, mas a outra é minha “alma gêmea”. “Reencontrei-a e não posso viver sem ela.”

Além de desertores, cometem a desfaçatez de distorcerem princípios espíritas para justificar seus desatinos.

O Espiritismo é bastante claro ao demonstrar que o reencontro de afeiçoados e desafetos do passado, no lar ou fora dele, não se apresenta jamais como apelo irresistível à inconsequência e, sim, como oportunidade renovada de buscarmos nossa edificação espiritual, seja perdoando ao inimigo de ontem, seja enxergando um irmão ou uma irmã em representante do sexo oposto por quem sintamos atração, sempre que a vida nos houver situado em outro compromisso afetivo.

Nesta circunstância, impõe-se com veemência a necessidade daquele “orai e vigiai” recomendado por Jesus. Sempre que o homem ou a mulher não resistem ao apelo do passado e partem para ligações extraconjugais, fugindo do dever, forma-se um clima de perturbação que gera sofrimento e desequilíbrio para todas as pessoas envolvidas. Lembrando ainda Jesus, dessa situação os responsáveis não sairão sem “choro e ranger de dentes”. Hoje tecem teias de sedução e prazer em que se deleitam. Amanhã, entretanto, reconhecerão desolados que apenas embaraçaram o fio do Destino.

Richard Simonetti do livro:
Temas de hoje - Problemas de sempre

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sábado, 23 de abril de 2022

Chico Xavier fala sobre reencarnação no programa Pinga Fogo (TV Tupi 1971)

Chico Xavier fala sobre reencarnação no programa Pinga Fogo (TV Tupi 1971)



Pinga-Fogo Programa 1 - 28 de Julho de 1971

Almir Guimarães — Pergunta de um pastor evangélico que você deve conhecer, porque ele é conhecido em todo o Brasil, comanda um rebanho de fiéis à sua religião de um milhão e quinhentas mil pessoas aproximadamente. Trata-se do pastor Manoel de Melo. Ele próprio irá fazer a pergunta a você, que foi gravada pelo nosso VT.

Pastor Manoel de Melo — Meu caro Xavier, meus cumprimentos. Convidado por este programa, pela sua direção para lhe formular uma pergunta, quero fazê-lo com muito agrado, com muita satisfação por conhecer você através da leitura, da sua fama, e que ninguém de consciência tranquila pode negar as suas qualidades mediúnicas. Você como uma das maiores autoridades espíritas ou espiritualistas deste país, para não dizer deste continente, por gentileza me responda esta pergunta que está sendo formulada em meu nome pessoal e em nome de toda a minha organização, isto é, de 1 milhão e meio de fiéis que represento neste país, de 4 mil pregadores que tenho a honra de liderar. — O Espiritismo, Xavier, tem um ponto que se choca profundamente, logicamente falando, com os princípios bíblicos que defendemos, nós, os evangélicos. É exatamente aquele ponto da reencarnação, isto é, cada pessoa que nasce é sempre reencarnação de uma pessoa que faleceu, de uma pessoa que morreu. Assim é apregoado e ensinado pelos espíritas no mundo inteiro.

Esclareça o seguinte: Deus criou Adão e Eva, todos nós concordamos, creio que você também, a maneira como foi criado e o mundo cristão inteiro. Muito bem. Mas logo após a criação de Adão e Eva, as duas primeiras criaturas humanas, surgiram as duas outras criaturas humanas; são os filhos de Adão e Eva: Abel e Caim. Você poderia, dentro da sistemática espiritualista, dentro da doutrina da reencarnação, dar uma explicação aceitável de onde vieram, qual a procedência de Caim e Abel, os dois primeiros filhos de Adão, isto é, pela ordem, a terceira e quarta pessoas humanas existentes aqui na Terra?

Chico Xavier — A pergunta do nosso caro amigo, que nos interpela a respeito do texto bíblico, está emoldurada de tamanho carinho que inicialmente nós agradecemos esse tom de fraternidade e ternura humanas com que ele emoldura a questão para se dirigir a nós. Muito obrigado ao nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo, que nós todos admiramos como sendo o orientador desse grande e brilhante movimento que é ”O Brasil para Cristo”. Mas sem desejar fazer contra perguntas, porque, às vezes, a contra pergunta não é uma prova de consideração por quem perguntou, mas a Bíblia é o nosso livro santo, livro de todos os cristãos. Nós, os espíritas evangélicos, nos detemos no Novo Testamento para compreender a essência dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e daqueles que o sucederam, os apóstolos da causa evangélica. Nós temos maior intimidade com o Novo Testamento. Entretanto, pedimos permissão ao nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo, para considerar que no Livro de Gênese, no capítulo IV, versículos 16 e 17, vamos encontrar uma questão muito interessante para nossos estudos em conjunto, porque nós todos somos estudantes das letras sagradas. O capítulo IV trata, por exemplo, da união de Adão e Eva para o nascimento dos seus três filhos: Caim, Abel e Seth. Sabemos por esse texto, o capítulo IV do Livro de Gênese de Moisés, que Caim exterminou Abel. Entretanto, nos versículos 16 e 17, nós encontramos uma informação muito curiosa: a informação de que Caim, em se retirando da face de Deus, se dirigiu para uma cidade ou uma terra chamada Nod, onde ele desposou aquela que foi sua esposa e teve com ela uma grande descendência. Então estamos perguntando se determinados textos do Antigo Testamento não seriam códigos que nós precisamos estudar com mais segurança para não cairmos, por exemplo, em contradição do ponto de vista literal. Nós precisamos estudar com técnicos e pesquisadores de História que nós os temos hoje em todas as direções — digo isso com o máximo respeito — porque, se Caim matou Abel antes do nascimento de Seth, mas casou-se numa cidade chamada Nod, onde encontrou a sua mulher, aquela que foi sua esposa e com ela teve uma grande descendência, o assunto exige estudos especiais de nós todos, porque segundo a criação no Jardim Edêmico a família inicial teria sido constituída pelas quatro pessoas, às quais se refere o nosso caro pastor evangélico senhor Manoel de Melo: Adão, Eva e os dois filhos primeiros do casal. Vamos então estudar a questão. Com respeito à reencarnação, nós os espíritas estamos diante de uma realidade inconteste para nós.

Mormente na vida mediúnica, temos assistido nesses quase 45 anos de Espiritismo evangélico, à luz dos princípios kardequianos, a desencarnações e reencarnações. Mas permitindo-nos também perguntar ao senhor Manoel de Melo, o nosso pastor evangélico, e também aqueles que fazem objeções contra os princípios da reencarnação, permitindo-nos
perguntar sobre o sofrimento das crianças, por exemplo. Não vamos nos referir aos adultos, porque seria alongar muito a resposta. Mas vamos pensar nas crianças. Por exemplo, nós, os espíritas, muitas vezes encontramos determinados casos de suicídio, e, às vezes, suicídio acompanhado de homicídio. Mas vamos encontrar nesses problemas, complexo de culpa levado para além desta vida e depois esse complexo de culpa renascido com aquele que é responsável por ele, através da reencarnação. Por exemplo: Muitas vezes temos encontrado irmãos nossos suicidas que dispararam um tiro contra o coração e que voltam com a cardiopatia congênita ou com determinados fenômenos que a medicina classifica dentro da chamada Tetralogia de Fallow; nós vemos companheiros que quiseram morrer voluntariamente pelo enforcamento e que voltam com a Paraplegia Infantil; nós vemos muitos daqueles que preferiram o veneno e que voltam com más formações congênitas; outros que, às vezes, violentam o próprio ventre e que voltam também sofrendo as tendências e que, às vezes, acabam se desencarnando com o chamado enfarto mesentérico.

Nós vemos, por exemplo, aqueles que preferiram morrer pelo afogamento para se retirar da vida, num ato de rebeldia contra as leis de Deus e que voltam com o chamado enfizema pulmonar. Aqueles que dispararam tiros no próprio crânio e voltam com tantos fenômenos dolorosos, como, por exemplo, a idiotia, quando o projétil alcança a hipófise, porque nós estamos em nosso corpo físico e subordinado ao nosso corpo espiritual. Então, principalmente os fenômenos decorrentes do suicídio por tiro no crânio são muito dolorosos, porque vemos a surdez, a cegueira, a mudez e vemos esse sofrimento em crianças, incompatíveis com a misericórdia de Deus, porque nós sabemos que Deus não quer a dor.

Diz Emmanuel: ”Se Deus quisesse a dor Ele não teria nos dado a anestesia através da medicina.” A dor é uma criação nossa, chegamos ao além com determinado complexo de culpa, e pedimos para voltar ao corpo trazendo as consequências de nossos próprios atos menos felizes. Então pedimos ao Sr. Manoel de Melo nosso caro pastor evangélico que tem trabalhado tanto e cujo mérito nós todos reconhecemos e reverenciamos, para pensar conosco nesses problemas.

Almir Guimarães — É, Chico, precisamos estudar, mas o pastor também precisa estudar conosco, não é?

Chico Xavier
Trecho da transcrição do programa retirada do livro:
Pinga Fogo com Chico Xavier

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