Mostrando postagens com marcador depoimentos vivos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador depoimentos vivos. Mostrar todas as postagens

sábado, 9 de março de 2024

Total solidariedade na dor

Total solidariedade na dor

João Cléofas


Exigência nenhuma.

Solidariedade total.

Não se quer dizer que o desequilíbrio e o desgoverno das emoções nos dirijam os passos na senda do serviço a edificar. Também não se pretende que a austeridade contumaz e impiedosa dilacere a intimidade das aspirações daquele que chega tumultuado, esperando socorro da nossa generosidade.

Nem a palavra rude que contunde, traduzida como impropério e azedume, nem o verbo enflorescido e melífluo com que se pretende adocicar o erro e a mentira de modo a fugir ao dever da retificação.

Consubstanciando os ensinos do Cristo no ato do serviço que estamos desdobrando junto aos desencarnados, mantenhamos a nossa condição imperturbável de trabalhadores conscientes que nos candidatamos a restauração do bem junto aos que sofrem mais do que nós.

Alguns dos que nos visitam jazem imantados aos despojos carnais em que ainda fossilizam...

Diversos deles padecem na constrição ideoplástica das evocações do momento final da desencarnação, de que não se libertaram...

Um sem número experimenta a presença do remorso tardio e do arrependimento injustificável, trazendo nas telas mentais os quadros aflitivos que a consciência não liberou.

Este é alguém que despertou muito tarde para a realidade da vida.

Aquele, atenazado pelo ciúme ou pela inveja, mortificado pelo ódio ou pela desesperação, se debate a soçobrar nas águas da própria impiedade.

Esse, enganou a todos,, mas, em verdade somente a si próprio se enganou e ainda não se encontrou consigo mesmo.

Essoutro, sufocando as paixões que disfarçava, agora acorda no mar tumultuado das angústias que transferiu em tempo e em lugar...

Todos, porém, são nossos irmãos, reconvidados à verdade sem as condições da consciência lúcida e do equilíbrio, necessários para a paz.

Nenhuma exigência.

Solidariedade total.

A palavra de Jesus como roteiro e a lição viva do nosso exemplo como lâmpada acesa, a fim de que vejam em nós a carta do Evangelho falando a palavra de Vida Eterna com que se luarizem e acalmem, que os despertem e conduzam, daqui sendo trasladados para as diversas estâncias de refazimento e de renovação, mais além...

Dia chegará em que todos vós vos encontrareis despidos da armadura carnal no banquete da Era melhor, junto a nós outros como irmãos que devemos ser desde hoje, sem as ilusões que envilecem nem as presunções que entorpecem o ideal da vida. Portanto, solidariedade total.

João Cléofas por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 


quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

A inveja

A inveja

(Espírito Anônimo)


Rogo a proteção Divina para todos nós e mais particularmente para mim, necessitado que sou.

Já conheceis muitos depoimentos, daqueles que retomam do além-túmulo para confessar-se, objetivando instruir-vos nas diretrizes da vida espiritual.

Hoje sereis surpreendidos por uma narração que fugirá, certamente, a craveira habitual. Desejo reportar-me a inveja — essa arma insidiosa de que se utilizam os fracos.

A inveja é a matriz de inúmeros males, mentora de muitas desordens, alicerce de incontáveis desventuras.

Discreta, incomodamente, tem sido deixada a margem pelos expositores das verdades evangélicas. Sutil como é, passa despercebida, embora maliciosa, comparável a vapor deletério que intoxica todo aquele que lhe padece a presença, espalhando miasma em derredor.

Hábil, consegue travestir-se de ciúme exacerbado, quando não o faz como arrogância vingadora ou aparenta na condição de humildade, sempre perniciosa, ou se disfarça como orgulho prepotente.

A inveja, além dos males psíquicos que produz, em razão dos pensamentos negativos que dirige contra outrem, proporciona, simultaneamente, graves prejuízos morais aquele que dela se empesta.

A inveja é capaz de caluniar, investindo contra uma vida com uma frase dúbia, na qual consegue infamar o mais puro caráter. Soez, transmuda palavras e infiltra doestos perniciosos; vê o que lhe apraz e realiza conforme lhe parece lucrar.

Consequentemente, o invejoso é um peso infeliz na comunidade humana, porque débil moral, adapta-se, amolda-se, é venenoso na bajulação e terrível na agressividade...

Posso falar com muita autoridade sobre o assunto, porque tenho sido o protótipo vítima da inveja que cultivei, desde quando na Terra...

Espírito infeliz, egoísta, a minha vida foi assinalada por largos voos da inveja, do despeito e da malquerença. Ególatra, procurava superar os valores alheios através da ambição desmedida, sempre encontrando o de que invejar. Ao atingir as praias da Vida Espiritual, surpreendendo-me com uma consciência pesada pela carga de mil loucuras, numa vida completamente perdida, fui colhido pela rede da minha própria loucura: a inveja!

Nas primeiras vezes em que aqui estive, ao ver-vos, ao acompanhar o desdobramento da Obra de caridade cristã e dedicação evangélica, ao invés de permitir-me tocar o espírito insensível, mais açularam-me as qualidades negativas, fazendo-me odiar-vos.

A arma do invejoso é o ódio desenfreado, mortífero. Na impossibilidade de valorizar o trabalho que fazeis em nome de Jesus, procurei inspirar em muitos o despeito e a mágoa, a raiva e a imponderação, a palavra ácida e a acusação mordaz, a fim de realizar-me e afligir-vos. (*)

(*) Muitos incidentes infelizes, que ocorrem em incontáveis Instituições de beneficência, têm origem no Mundo Espiritual... São-nos permitidos pelos Mentores Desencarnados a fim de nos facultarem o treino e o exercício nas virtudes cristãs.

A Alma generosa que vos comanda, pacientemente me lecionou as palavras austeras e nobres da humildade e do amor. (**)

(**) A Entidade refere-se ao Espírito Joanna de Ângelis, abnegada Instrutora da nossa Casa.

Devotadamente, fez-me matricular na escola do otimismo e facultou-me o material da esperança com que eu pudesse modificar a ondulação defeituosa das minhas observações odientas.

Não tem sido fácil esta tarefa de reeducação. Aqui tenho aprendido lições que me hão valido muito; desprendimentos de uns, simplicidade de outros, confiança de muitos e não obstante a deficiência que há em cada um, sempre menor do que as minhas imensas mazelas, com todos venho aprendendo a respeitar, porquanto o invejoso não considera ninguém, padecendo despeito de todos, a todos apedrejando, maldizendo...

Estou no exercício para querer estimar, conseguir amizade e plantar no coração o que muitos chamam amor, mas que ao ególatra constitui um fardo pesado, tenebroso, difícil de carregar.

Sim, o espírito invejoso, percebo que do lado de cá há muitas vítimas dessa epidemia moral — odeia, persegue, porque, tendo ciúme da felicidade alheia corrói-se pela inveja da felicidade dos demais.

Acautelai-vos contra eles, orai por eles, ponde-vos vigilantes em relação a eles. Os que apresentam recalques entre os homens, os que cultivam complexos de inferioridade, no fundo são Espíritos invejosos, malévolos, insidiosos, infelizes, pois somente quem é desventurado se compraz na desventura alheia...

Com estas minhas palavras, que talvez vos surpreendam, saberdes que éreis odiados por alguém que vos invejava a esperança, a alegria do trabalho, — eu desejo que me perdoeis, mas, rogo que vos acauteleis, porque os desencarnados, como dizeis, são as almas dos homens da Terra, e, aqui, cada um continua totalmente como era, apenas desprovido das manifestações fisiológicas que cessaram na tumba.

... E espalhai a largueza da generosidade, difundi a amplitude da gentileza, ampliai os horizontes imensos da caridade, porque as mãos que esparzem rosas sempre ficam impregnadas de perfume... Como é ditoso oferecer-se rosas muito melhor seria tirar-lhes, também, os espinhos, como os cardos do caminho por onde transitam incautos pés.

Que Deus vos abençoe e se apiade dos invejosos!

Espírito Anônimo por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos Vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 


quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Sexo e escravidão

Sexo e escravidão

Evaristo Nepomuceno



Sofro muito. Fui e sou vítima do sexo, apologista do amor livre assim como da insensatez.

Não há como descrever o que me martiriza, o que me exaure.

As datas me são imprecisas. Sei que pago o preço das dissipações e aqui venho, por misericórdia, banhar-me um pouco em forças magnéticas para restabelecer o meu equilíbrio.

Usei até a exaustão a mente e 0 corpo na concupiscência devastadora. Vivi como servo de apetites, os mais vis, que me entenebreceram e prosseguem escravizando-me.

Não sei como se deu a minha morte. Acordei, no meio de sombras densas, respirando com infinita dificuldade, vilipendiado e achincalhado por um auditório da mais baixa categoria. Dei-me conta que enlouqueceria, e, no entanto, aquilo era apenas o começo da minha nova jornada.

Homem vaidoso, zeloso da aparência, consciente do magnetismo e da atração que possuía, senti-me putrefato, com os trajos orgânicos decompostos, cabelos alongados e barba abundante, sujos, e nauseante, pegajoso, pela decomposição cadavérica, e, sobretudo, animalizado pela insídia de perseguidores implacáveis, que, só mais tarde vim a saber, se utilizavam de mim para o ímpio jogo da sensualidade...

Não sei quanto tempo os padeci, tão nefasta era a minha perturbação. O organismo de que eu supunha libertar-me não me deixou livre de tudo. A morte não se dera, acreditei, em delírio —, perdera somente a constituição física, enquanto carregava as sensações fisiológicas.

Ninguém pode supor o que seja a ardência de uma volúpia devastadora, sem termo e sem lenimento.

Simultaneamente as indagações das pessoas a quem impedi de ser felizes, as de quem abusei, as lágrimas que derramavam, pareciam-me gotas de aço derretido que me alcançavam em forma de remorso incessante, a queimar-me por dentro.

Apelos insensatos de antigos comparsas, a mim ligados pelas recordações pecaminosas, laceravam-me, exaurindo-me. Tudo isto adicionado a angústia da frustração tornava-se dores as mais acerbas que me asfixiavam sem aniquilar e me destruíam sem apagar a consciência.

Ando mergulhado num oxigênio denso e desagradável, pestilento e comburente. Ébrio, depauperado, miserável, acoimado pelo arrependimento, perseguido pelos antigos usurpadores das minhas forças e atraído pelas viciações que ainda me jugulam ao corpo já desaparecido, tentei muitas vezes erguer na sepultura a forma cadaverizada e podre, segurando as carnes a se desfazerem, levantando a ossatura, a fim de evadir-me do cemitério, inutilmente. Busquei socorro, gritei, chamei por todos, exorei compaixão e a minha voz não ecoava: só o remorso de tudo que fiz me alucinava sem cessar.

A cegueira, a ilusão que passou eram a presença truanesca que experimentava e ainda possuo...

Tudo que desperdiçamos, o mal que inspiramos, o enlanguecimento que impomos, o comércio mental que estabelecemos tornam-se algemas de ferro, a que nos submeteremos sem fuga de espécie alguma...

Sofro, enganando, pois só a mim mesmo me enganei. Sedutor, pecaminoso, não me libertei da luxúria em que me decompus.

Sou uma sombra desalentada, aqui trazida para suplicar piedade e socorro e deixar com a minha dorida lição a experiência para que ninguém engane a ninguém, nem cultive espinhos, porque, desgraçadamente, podemos fugir de tudo e de todos, não do que somos e do que fazemos...

Não posso continuar.

Que Deus se amerceie dos que enlouqueceram e fazem enlouquecer pelo sexo!

Evaristo Nepomuceno por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 



sexta-feira, 29 de abril de 2022

O desastre

O desastre

Ignotus



Faziam aquela viagem buscando paz, renovação interior, após o cansaço das tarefas acumuladas.

Desde que se consorciaram, era a primeira vez que fruiriam as bênçãos de merecidas férias.

Filantropos, cooperavam ativamente nos empreendimentos assistenciais da comunidade onde viviam.

O automóvel corria célere, e as horas passavam agradáveis.

Subitamente ele parou o veículo e recuou. Pareceu-lhe ver, tombado no precipício, um carro novo. O instinto fê-lo saltar precipite e correr na direção do desastre. A esposa o seguiu.

Olhando, cuidadoso, percebeu um jovem entre os ferros contorcidos, ainda com vida. Não titubeou. Empenhou esforços e resgatou o corpo, que transportou para o seu próprio automóvel. O moço parecia em coma.

Quase noite, como estivesse próximo a populosa cidade, para lá rumou e dirigiu-se ao hospital que lhe indicara um transeunte...

— Enfermeira, por favor, traga uma maca. — Adentrou-se, solicitando, desesperado. — É um acidentado...

— Parente seu?

— Não.

— Tem Instituto?

— Ora, não pude examinar. Parece-me que não tem documentação.

— Por que o senhor não chamou a polícia?

— Não houve tempo.

— O senhor se responsabiliza pelas despesas?

— Claro que não. Estou em trânsito. Isto é uma emergência.

— Então, não podemos aceitar, o paciente.

— Por Deus!

— Ordens do diretor... Todavia, se ele mandar...

— E onde está?

— Foi ao cinema...

Conduzindo o acidentado e guiado por informações, localizou a casa de diversões e o médico foi chamado. Informado da ocorrência o esculápio arrematou:

— Lamento muito, mas não posso fazer nada. Não recebemos indigentes e não somos “mensageiros da caridade”.

— Mas, doutor, o rapaz está a morte.

— Problema do senhor. Por que o não deixou na estrada, avisando a Polícia Rodoviária?

É o cúmulo!

— Em todo caso, tente conseguir do Prefeito uma autorização, mediante a qual se responsabiliza pelas despesas.

Novas buscas, demoradas, por fim coroadas de êxito. O chefe do executivo local, após ouvir a narração do lamentável desastre, cedeu uma autorização.

Novamente foi buscado o médico, enquanto o casal e o paciente aguardavam a porta do hospital. À sua chegada foi trazida a maca para remoção.

Quando o corpo estava sendo transportado, no corredor, o médico olhou de soslaio e deu um grito. Era seu filho, de 16 anos, que saíra de carro sem sua permissão. Pânico no nosocômio.

— Emergência! — alguém gritou.

Tarde demais. O jovem estava morto.

Passaram-se 3 horas, desde que o casal percorria a cidade, tentando interná-lo na Casa de Saúde do genitor...

***

A mãe, notificada, enlouqueceu, e o pai, que exigia rigorosa documentação para não perder dinheiro, cerrou as portas do hospital, depois de perder o filho.

O casal generoso, porém, ao retornar a sua cidade, reuniu amigos e, sob a emoção da tragédia, deu início a uma Associação de socorro gratuito a acidentados, mediante convênio com as entidades especializadas da sua comunidade, objetivando atender casos que tais, de imediato enquanto se tomem outras providências.

***

Desastre maior, cada dia, é o esfriamento dos sentimentos e o arder das paixões.

Tu que conheces Jesus, reflete e age.

Ignotus por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos vivos
Artigo publicado na Revista Reformador Jan/1974 - FEB

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem

- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.



quarta-feira, 20 de abril de 2022

Em prece

Em prece

Ivon Costa




Mãos unidas e coração alçado ao amor.

Mente murmurando aos Ouvidos Divinos e todo o ser convertido em círio votivo a clarear por dentro — eis a atitude para a oração.

O homem que ora se alça do abismo propínquo onde se demora aos horizontes claros e longínquos onde se engrandece.

A oração é veículo sutil que transporta, enquanto renova sentimentos e emoções, criando panoramas vivos nos anseios superiores da alma.

Por isso, orar é alar-se.

Quem ora, elabora programas de sublimação.

A prece acalma, reanima e aquece a frieza do ceticismo, inflamando a fé e fortalecendo-a.

A prece é manifestação divina que propicia colóquio íntimo com o Criador.

Quando se ora, esquecem-se as paixões, anulam-se as mágoas, aquietam-se os tumultos nas praias sem fim das necessidades espirituais.

A oração é cofre de luz a derramar as fortunas do amor e da ventura para quem se ergue, em espírito, buscando os ricos pórticos da Caixa Forte do Bem incessante, onde jazem, valiosas.

O homem necessita de orar quanto vibra e sente. Orando, a mente encontra roteiro, o espírito consolação ...

Ora, pois, sempre, como recomenda o Apóstolo do Senhor.

Ora e solicita bênçãos.

Ora e ilumina a alma.

Ora e agradece as dádivas.

Orar é viver.

Viver é comungar com Deus através da prece, modificando os quadros da existência, para que se registem as mais nobres manifestações do céu, procurando conduzir o espírito na Terra.

Quem ora, vive mais em profundidade, porque haure, na prece, as energias vivificantes para prosseguir e libertar-se...

Buscar o Senhor pela oração e senti-Lo na oração, eis o intercâmbio salutar em que se diluem as brumas da carne e fulguram as luzes da imortalidade.

Alça-te ao amor de Deus, orando, e convive com as criaturas, servindo.

Orando, Jesus comungou com o Pai, antes do Calvário, para, amando e perdoando, deixar-se prender a cruz, a fim de seguir os homens pelos tempos sem fim, ensejando a Era Nova no íntimo de cada coração, em sublimes intercâmbios de amor.

Ivon Costa por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos Vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 




sábado, 28 de maio de 2016

Vem, hoje

Vem, hoje

João Cléofas



O convite do Senhor é claro e vazado em termos de síntese: 
“Vem hoje trabalhar na minha Vinha!”
De forma impositiva, a ilustração do Mestre determina tempo e local de ação.

Não deixa condicional liberativa, nem faculta uma porta de evasão para a irresponsabilidade.

De maneira incisiva, apresenta a necessidade redentora em termos finalistas.

Não abre ensancha a divagações que permitam a transferência, tão pouco enseja ao discípulo a oportunidade de adiar o compromisso.

Hoje é a medida de tempo que se está vivendo.

Nem ontem — hoje passado —, nem amanhã — hoje porvindouro.

Equivale dizer, agora, porquanto, ontem é a oportunidade que foi e amanhã, talvez, não seja alcançado nas mesmas circunstâncias, com as características azadas dentro dos recursos próprios para a realização do cometimento.

Há tempo, em razão disso, para semear como há oportunidade para colher.

Hoje, na Vinha do Senhor, é o imperativo para que produzamos no bem, a fim de que, no futuro, possamos recolher na messe da luz a contribuição da claridade que esparzimos.

Nesse sentido, o apelo do Mestre determina, também, o campo de trabalho.

Nem a esfera da divagação filosófica nem o campo da investigação científica incessante, nem a contemplação religiosa fantasista da adoração inoperante.

A Sua Vinha são as dores do mundo, os tormentos e percalços, os mananciais de lágrimas e os rios de sofrimento...

Refletir filosofando, perquirir examinando, para crer ajudando.

“Vem hoje trabalhar na minha Vinha”, ainda é apelo para nós, dos mais veementes e concisos.

Eis um ângulo da Vinha do Senhor no qual somente os afervorados discípulos se dispõem a trabalhar: o inadiável socorro aos irmãos desencarnados em aflição pelo contributo do intercâmbio mediúnico. Ante eles, nem o azedume do fastio emocional, nem a prepotência da vaidade humana, tão pouco a imposição do desequilíbrio.

A palavra de ordem, o roteiro de fé e a compreensão fraterna do trabalhador que na Vinha do Senhor não tem outra meta senão ajudar a fim de ajudar-se, eficazmente, porquanto amanhã estará, também, transitando pelos mesmos caminhos.

João Cléofas por Divaldo franco do livro:
Depoimentos Vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com 




sexta-feira, 13 de março de 2015

Ode a paz

Ode a paz

Flannagan



Quando alguém é capaz de escutar uma canção que vem de longe, fazendo um profundo silêncio interior;

Quando alguém é capaz de se deitar num relvado imaginário e banir os tormentos do dia-a-dia das telas do pensamento;

Quando alguém é capaz de, atravessando dificuldades, sorrir com face desanuviada, no meio da rua; 

Quando alguém é capaz de estender mão generosa e braço dorido ao transeunte que cambaleia; 

Quando alguém é capaz de examinar o passado sem rancor, contemplar o presente sem fel e olhar o futuro sem medo; 

Quando se pode meditar nas coisas santas da vida, embora tendo os pés no rio das dores e o coração atado as dificuldades do caminho; 

Quando se pode tudo esquecer a respeito do mal para do bem somente recordar, 

E quando se é capaz de voltar ao posto de partida para bendizer as mãos que lhe deram água, o coração que lhe ofereceu agasalho, o amor que lhe concedeu pão — este alguém é bem-aventurado! 

Mesmo que jornadeie solitário nas trevas do sofrimento, 

E que carregue o coração ferido pela urze, 

E tenha os pés retalhados pelos acúleos dos caminhos, 

E tenha sorvido da amargura a taça inteira, 

E do descrédito e da desconfiança recebido pedradas e agressões. 

Nele, a paz não guarda o silêncio mentiroso das sepulturas, nem a quietude malsã da infelicidade. 

Este bem-aventurado logrou a paz. 

Tornou-se ação dinâmica e produtora que, no entanto, lenifica de dentro para fora, como a paz que vem de Jesus. 

Que nada toma, 

Que nada põe a perder, 

Que nada aniquila! 

Eu te agradeço, mensagem sublime de paz, no turbilhão dos conflitos que me esmagam e na inquietação das necessidades que sepultam as minhas ambições: louvada sejas!

Flannagan por Divaldo Franco do livro:
Depoimentos Vivos

Curta nossa página no Facebook:

Declaração de Origem
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria. 
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros. 
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos. 
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.

- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
- Dúvidas e contatos enviar e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com