Vem, hoje
João Cléofas
O convite do Senhor é claro e vazado em termos de síntese:
“Vem hoje trabalhar na minha Vinha!”
De forma impositiva, a ilustração do Mestre determina tempo e local de ação.
Não deixa condicional liberativa, nem faculta uma porta de evasão para a irresponsabilidade.
De maneira incisiva, apresenta a necessidade redentora em termos finalistas.
Não abre ensancha a divagações que permitam a transferência, tão pouco enseja ao discípulo a oportunidade de adiar o compromisso.
Hoje é a medida de tempo que se está vivendo.
Nem ontem — hoje passado —, nem amanhã — hoje porvindouro.
Equivale dizer, agora, porquanto, ontem é a oportunidade que foi e amanhã, talvez, não seja alcançado nas mesmas circunstâncias, com as características azadas dentro dos recursos próprios para a realização do cometimento.
Há tempo, em razão disso, para semear como há oportunidade para colher.
Hoje, na Vinha do Senhor, é o imperativo para que produzamos no bem, a fim de que, no futuro, possamos recolher na messe da luz a contribuição da claridade que esparzimos.
Nesse sentido, o apelo do Mestre determina, também, o campo de trabalho.
Nem a esfera da divagação filosófica nem o campo da investigação científica incessante, nem a contemplação religiosa fantasista da adoração inoperante.
A Sua Vinha são as dores do mundo, os tormentos e percalços, os mananciais de lágrimas e os rios de sofrimento...
Refletir filosofando, perquirir examinando, para crer ajudando.
“Vem hoje trabalhar na minha Vinha”, ainda é apelo para nós, dos mais veementes e concisos.
Eis um ângulo da Vinha do Senhor no qual somente os afervorados discípulos se dispõem a trabalhar: o inadiável socorro aos irmãos desencarnados em aflição pelo contributo do intercâmbio mediúnico. Ante eles, nem o azedume do fastio emocional, nem a prepotência da vaidade humana, tão pouco a imposição do desequilíbrio.
A palavra de ordem, o roteiro de fé e a compreensão fraterna do trabalhador que na Vinha do Senhor não tem outra meta senão ajudar a fim de ajudar-se, eficazmente, porquanto amanhã estará, também, transitando pelos mesmos caminhos.
João Cléofas por Divaldo franco do livro:
Depoimentos Vivos
- As mensagens, textos, fotos e vídeos estão todos disponíveis na internet.
- As postagens dão indicação de origem e autoria.
- As imagens contidas no site são apenas ilustrativas e não fazem parte das mensagens e dos livros.
- As frases de personalidades incluídas em alguns textos não fazem parte das publicações, são apenas ilustrativas e incluídas por fazer parte do contexto da mensagem.
- As palavras mais difíceis ou nomes em cor azul em meio ao texto, quando acessados, abrem janela com o seu significado ou breve biografia da pessoa.
- Toda atividade do blog é gratuita e sem fins lucrativos.
- Se você gostou da mensagem e tem possibilidade, adquira o livro ou presenteie alguém, muitas obras beneficentes são mantidas com estes livros.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, sugestão, etc...