domingo, 1 de maio de 2016

A Visão de Eurípedes Barsanulfo - Eurípedes visita Nosso Senhor Jesus Cristo

Eurípedes visita Nosso Senhor Jesus Cristo

A Visão de Eurípedes Barsanulfo

Dirceu Abdala


Começara Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo da mediunidade em Sacramento, no Estado de Minas Gerais, a observar-se fora do corpo físico, em admirável desdobramento, quando, certa feita, à noite, viu a si próprio em prodigiosa volitação.

Embora inquieto, como que arrastado pela vontade de alguém num torvelinho de amor, subia, subia... Subia sempre. Queria parar, e descer, reavendo o veículo carnal, mas não conseguia. 

Braços intangíveis tutelavam-lhe a sublime excursão. Respirava outro ambiente. Envergava forma leve, respirando num oceano de ar mais leve ainda...

Viajou, viajou, à maneira de pássaro teleguiado, até que se reconheceu em campina verdejante. Reparava na formosa paisagem, quando, não longe, avistou um homem que meditava, envolvido em doce luz...

Como que magnetizado pelo desconhecido, aproximou-se...

Houve, porém, um momento, em que estacou, trêmulo. Algo lhe dizia no íntimo para que não avançasse mais...

E num deslumbramento de júbilo, reconheceu-se na presença do Cristo. Baixou a cabeça, esmagado pela honra imprevista, e ficou em silêncio, sentindo-se como intruso, incapaz de voltar ou seguir adiante. Recordou as lições do Cristianismo, os templos do mundo as homenagens prestadas ao Senhor, na literatura e nas artes, e a mensagem d’Ele a ecoar entre os homens, no curso de quase vinte séculos...

Ofuscado pela grandeza, começou a chorar...

Grossas lágrimas banhavam-lhe o rosto, quando adquiriu coragem e ergueu os olhos, humilde. Viu, porém, que Jesus também chorava...

Traspassado de súbito sofrimento, por ver-lhe o pranto, desejou fazer algo que pudesse reconfortar o Amigo Sublime...

Afagar-lhe as mãos ou estirar-se à maneira de um cão leal aos seus pés...

Mas estava como que chumbado ao solo estranho...

Recordou, no entanto, os tormentos do Cristo, a se perpetuarem nas criaturas que até hoje, na Terra, lhe atiram incompreensão e sarcasmo...

Nessa linha de pensamento, não se conteve. Abriu a boca e falou, suplicante:

- Senhor, por que choras? 

O interpelado não respondeu. Mas desejando certificar-se de que era ouvido Eurípedes reiterou: 

- Choras pelos descrentes do mundo? 

Enlevado, o missionário de Sacramento notou que o Cristo lhe correspondia agora ao olhar. E, após um instante de atenção, respondeu em voz dulcíssima:
"Não, meu filho, não sofro pelos descrentes aos quais devemos amor. 
Choro por todos os que conhecem o Evangelho, mas não o praticam..."
Diante deste belo acontecimento, talvez único na Terra em dois mil anos, damos razão a Chico Xavier, quando garantia: 

- "Falar de Eurípedes é o mesmo que falar de Jesus!"

Mais fortalecido saiu do encontro de Jesus.

Embora sabendo-se abandonado por todos os humanos da cidade natal, busca o campo, e ali, em voz alta comunica o Evangelho em face da Natureza, numa combinação dos cristãos que acompanharam Jesus em sua sublime Missão, agregados aos pássaros de Francisco de Assis, aliados à própria natureza.

Por outro lado os irmãos de Santa Maria, todos a postos, davam sustentação espiritual a Eurípedes, inclusive buscando-o, juntamente com sua mãe, Meca, que piorara muito com a notícia do filho espírita..

Agiganta-se o trabalho de Eurípedes, em razão de ser possuidor das mais belas qualidades mediúnicas de que se tem notícia, principalmente a de cura, raríssima em nosso meio. 

Procura o pai e compra-lhe terreno com casa, e a transforma em farmácia, centro espírita, por preço facilitado pelo genitor, tornando-se um verdadeiro pronto socorro material e espiritual para encarnados e desencarnados. Não satisfeito com a nova morada traz de Santa Maria dois velhos amigos pobres e os abriga no novo lar. E, assim, num somatório de novos companheiros com os já citados abnegados espíritas de Santa Maria, liderados pelo bondoso Sinhô Mariano, a base sólida dos novos apóstolos do amor estava pronta para atender e socorrer a todos. Numa base de troca, Eurípedes aceita ser orador do centro espírita de Santa Maria, interligando, assim os dois santuários. 

Certa feita recebia a bondosa mãe, Meca, que lhe pede em nome de Mogico, seu pai, que queime todos os livros espíritas pois aquilo era coisa de louco. O momento esperado, a estrada de Damasco de Meca ocorre neste momento em que o filho, banhando em lágrimas, abraça a mãe e conta-lhe na acústica d’alma os motivos de sua conversão, o que significava a Doutrina dos Espíritos, a missão sua, numa entrega de coração a coração, vez que desde criança tudo fizera, inclusive abandonara os estudos de medicina, estudara homeopatia, tudo fizera para a cura da mãe, um amor pode ser comparável ao amor de Jesus pela Mãe Santíssima. E, ai, aos poucos,com a paciência dos santos, Eurípedes doutrina a mãezinha querida, que bebia no coração as mais santas lições do mais puro amor do Evangelho de Jesus. Cala-se, muda e magnetizada pelo sublime e doce amor do filho, retira-se...e, apressada, adentra a loja do marido e lhe diz de viva voz:- Mogico eu sou espírita! E ainda trago-lhe um recado, Eurípedes pede-lhe que estude o Espiritismo e venha conversar com ele!.” 

Foi o suficiente para que toda família convertesse à Nova Revelação, todos tornaram-se espíritas.

Do livro: 
Tombamento Religioso de Eurípedes Barsanulfo 
de Dirceu Abdala

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