Nossas vítimas
Eurípedes Barsanulfo
Quando vivemos na carne somos, em muitas circunstâncias,
algozes de outras vidas.
Não nos reportamos aos insetos que esmagamos sob os pés ou
aos múltiplos animais de que nos alimentamos durante a existência
física, nem aludimos às legiões de vítimas do pretérito que nos
espreitam e, frequentemente, nos abordam em processos obscuros
de influenciação espiritual; observamos as nossas vítimas humanas
do cotidiano,
de toda hora.
Há muitas faltas que praticamos incautamente, dai nascendo
muitas ocorrências de antipatia gratuita, diante das quais somos
defrontados por semblantes frios e gestos hostis, sem saber a
razão... Por isso, a humildade é a maior prova de sabedoria humana
e eis porque carecemos, acima de tudo, de doar o perdão
incondicional, a fim de merecê-lo conforme as nossas próprias
necessidades. A rigor, não existem inocentes na Terra. Todos
nós, Espíritos endividados com o passado, transportamos conosco
as marcas de culpas individuais ou coletivas.
Todo ser consciente tem suas vítimas pessoais, vítimas conhecidas
e insuspeitas, vítimas de dentro e de fora do lar.
Basta relacionemos algumas delas:
- Aqueles a quem ferimos, através de comparações ultrajantes;
- Os que pré-julgamos com notória descaridade;
- As crianças que relegamos ao abandono;
- Os velhinhos que entregamos ao desamparo;
- Os amigos cuja sensibilidade dilaceramos pelo abuso do anedotário inconveniente;
- Os familiares que nos toleram as atitudes viciosas e as crueldades mentais;
- Aqueles a quem acusamos sem pensar;
- Os irmãos em erro, aos quais subtraímos deliberadamente as oportunidades de reabilitação;
- Os ausentes que, em muitas ocasiões, nunca vimos e cujo nome salpicamos com lodo de sarcasmo, a golpes de maledicência na praça pública;
- As mães doentes que passam por nós esmolando uma côdea de pão e às quais receitamos serviço inadequado, que não colocaríamos sobre as próprias alimárias domésticas.
Desiste de viver desapercebidamente dos nossos deveres de
serviço e fraternidade, à frente uns dos outros.
Não te esqueças de orar por tuas vítimas e nem te negues a
perdoar quem te magoa. Não raro, aqueles que nos rogam perdão
são aquelas mesmas criaturas de quem precisamos recebê-lo...
Eurípedes Barsanulfo por Waldo Vieira do livro:
Seareiros de volta
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