Questão de grandeza
Áureo
Conta velha lenda que havia, em certo reino, um moço extremamente ambicioso, que só valorizava as grandes coisas, o supremo poder, a magna riqueza e a soberana glória. Esse moço decidiu, então, que havia de ser não um dos maiores, mas o primeiro de todos, o rei único e todo-poderoso daquele grande reino.
Lançou-se, pois, à realização do seu ideal, com todas as suas forças. Usou de todos os meios, todas as possibilidades e todos os recursos, na firme determinação de atingir o alvo a que aspirava.
Após dezenas de anos, em que ousou todas as ousadias, lutou todas as lutas e travou os mais temerários combates, conseguiu atingir o comando militar mais importante do país. Unindo os seus áulicos, fanatizados e também cobiçosos como ele, não tardou a destronar o monarca e proclamar-se rei.
Chegou, afinal, o almejado dia do seu magno triunfo, e ele se dirigiu com luzido acompanhamento, para a festa da coroação, onde seria consagrado e legitimado no poder.
Ao galgar, porém, o último degrau de acesso ao grande templo, pisou, inadvertidamente, em pequeno caroço de laranja, desequilibrou-se e rolou pela escadaria, fraturando o crânio e encontrando assim a morte instantânea.
Acontecerá também desse modo com qualquer de nós que esquecido das lições imperecíveis do Divino Mestre, não entender que as coisas que são grandes para o mundo nem sempre são aos olhos de Deus, sem olvidar, também, que as coisas que para o Senhor do Céus são as mais importantes quase sempre são tidas por desvaliosas para o mundo.
Necessário jamais nos esqueçamos de que o Messias Divino nasceu numa manjedoura e morreu numa cruz. E entre a manjedoura e a cruz, moveu-se de cidade a cidade, de povoação a povoação, usando os próprios pés, pelas estradas poeirentas da Palestina, como qualquer dos ínfimos caminheiros de sua época. Sem ter onde reclinar a própria cabeça jamais se cansou de ensinar aos seus discípulos o valor do óbolo da viúva, da prece do publicano e da dracma perdida, exaltando as flores do campo e as aves do céu.
Vigiando e orando sempre, no trabalho que nos cumpre realizar, cuidemos com amor das nossas obrigações mais pequeninas e dos sentimentos mais ocultos, pois a palavra do Senhor dos Céus será sempre aquele que se fizer servo de todos.
Áureo por Hernani T. Sant'anna do livro:
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