Descontentamento
Divaldo Franco
Professor, médium e conferencista
Vivemos, sem dúvida, um período profundamente perturbador sob muitos aspectos considerados, especialmente nas áreas da economia e do comportamento. As dificuldades estão presentes nos países ricos como nos em desenvolvimento, nos quais as criaturas sentem o aturdimento da hora grave que experienciam. Nada obstante, são muitos os bens que se encontram à disposição da criatura humana, graças à evolução da ciência e da tecnologia. Enfermidades terríveis têm encontrado tratamentos adequados, que nem sempre são conseguidos por todos os pacientes, recursos de higiene e orientações para a saúde multiplicam-se, facilidade nas comunicações, na movimentação, ampliam-se a cada instante e mil outras bênçãos.
Apesar disso, defrontamos a multidão dos desalentados ou descontentes. Para esses indivíduos com problemas de comportamento psicológico, tudo está mal, não vale a pena viver, as pessoas são hipócritas e más, desfilando amarguras e pessimismo. Vivem com o semblante carrancudo, com o humor péssimo, quando não agressivos, insolentes e desagradáveis. Este é o século das glórias do pensamento e das misérias morais.
Mas é natural, porque neste momento opera-se a grande transformação do planeta de mundo de provas e de expiação para o mundo de regeneração. Se observarmos na História, constataremos períodos de grandeza seguidos pelos de decadência. Conquistas extraordinárias assinalam uma época, dando lugar a situações asselvajadas com guerras de genocídio e de ódio irracionais.
Cabe-nos, a todos nós, modificar a situação lamentável, mediante a nossa transformação moral para melhor, vivendo dentro de padrões de dignidade, de respeito à vida, à cidadania, a todos e a tudo. Viver com alegria e esperança, contribuindo em favor do bem geral, é a melhor opção deste momento. Não é necessário que nos tornemos célebres ou líderes, autoridades ou pessoas de destaque na comunidade, mas bastar-nos-á o cumprimento dos deveres que nos dizem respeito.
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 16-07-2015
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