Reconciliação
Emmanuel
Falamos, muitas vezes, em perdão aos que nos ofendem, no entanto, como agir ante aqueles aos quais, consciente ou inconscientemente ofendemos?
Quando o arrependimento ou o remorso nos visitem, comecemos a pensar nas qualidades nobres ou no serviço edificante das vítimas de qualquer atitude intempestiva de nossa parte. Recordemos os favores ou gentilezas que, em algum tempo, nos hajam proporcionado.
Abstenhamo-nos de qualquer referência negativa e, surgindo a oportunidade, louvemos algum aspecto dos entes que se lhes fazem queridos, buscando cativar-lhes a simpatia.
Articulando as presentes considerações, não queremos mencionar a adulação indesejável. Envolvamos a pessoa ou as pessoas com as quais desejamos o benefício da conciliação em nosso maior respeito!
As nossas palavras de apaziguamento devem nascer de nosso íntimo, reconhecendo que a inimizade e o antagonismo, mesmo aparentemente justos, não devem tisnar ou perturbar a nossa vida espiritual.
Compreendamos que o erro ou a agressividade de que nos julgamos vítimas, poderão, na origem, ter partido de nós e revisemos a própria consciência, sem autocompaixão, para que realmente nos sintamos livres do mal.
Existem companheiros e companheiras que terão sofrido golpes tão grandes que se acreditam incapazes de qualquer iniciativa para a pacificação com as criaturas que se fizeram instrumentos da amargura que lhes marcam os dias.
Entretanto, lembremo-nos de que o brilhante atirado à lama, não deixará de ser brilhante, porque esteja nessa penosa e transitória condição e, pensando nisso, entenderemos que Deus tem recursos para retirar essa preciosidade do lixo humano, fazendo-a brilhar de novo ao domínio da luz.
Culto do Evangelho no lar de Chico Xavier, Uberaba (MG).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, sugestão, etc...