Estudo como dever (II) (*)
Emmanuel
Compreendamos, assim, nas instituições do Espiritismo, que restauram o Evangelho para a atualidade, o culto do estudo edificante como simples dever.
Todos detemos conosco graves lições.
O estilete da angústia na própria alma...
A expiação em família...
A moléstia humilhante...
A inibição aflitiva...
A inadaptação social...
A trama da obsessão...
A esperança frustrada...
Buscar sistematicamente o alívio de uma hora, sem penetrar a essência da dor, é o mesmo que adquirir panaceias de ilusão e adotar a irresponsabilidade como norma de vida.
Por isso mesmo, é indispensável sacudir o marasmo do conformismo nos recessos do próprio ser, ficando a observação em linhas renovadoras da emotividade e do pensamento para que se elevem nossas percepções e concepções, no rumo do progresso.
Para isso, é imprescindível que o estudo nos favoreça, porquanto a existência é passo da evolução em que o conhecimento é pão do Espírito, quanto o pão material é sustento do corpo.
Estudo sem ostentação de saber.
Estudo sem paranoia intelectual.
Estudo para trabalho incessante.
Estudo com hábito nobre nos domínios da cooperação e do entendimento.
Emmanuel do livro: Doutrina Escola - Chico Xavier / Vários Espíritos
(*) - No título foi mantida a indicação em algarismos romanos, tal qual a publicação original.
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