quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Lei providencial do trabalho - O mundo das formigas

Lei providencial do trabalho 

- O mundo das formigas


Cairbar Schutel


O trabalho, como lei sábia da Previdência, outra coisa não é senão um meio de desenvolvimento da atividade e da inteligência.

Para haver inteligência é preciso que haja alma, porque a inteligência é um atributo da alma, logo, todos os seres que trabalham têm uma alma, e não sendo esta o resultado das funções físico-químicas, é imortal.

Isto é intuitivo, é lógico, é claro!

Estamos na escala inferior da Criação; falamos das abelhas, levando os leitores a pensar na atividade, no trabalho industrial que estes insetos desenvolvem; vamos também dizer alguma coisa sobre as formigas.

Estes pequenos obreiros tem servido de exemplo nas escolas, pela sua vocação laboriosa.

A formiga, além de tudo, sabe fazer distinção do tempo:

prepara os seus celeiros, abastece-os para poder alimentar-se no inverno, quando escasseia a vegetação.

No mundo das formigas todos trabalham, e parece existir entre elas verdadeira disciplina.

Nas suas lutas contra os outros insetos, as formigas nunca abandonam no campo os seus feridos: nota-se como que um corpo de ambulância, que percorre o local a recolherem feridos.

Verificam-se entre as formigas e os demais seres inferiores, sentimentos do bem e do mal, do justo e do injusto, finalmente, de caridade e de espírito de sacrifício.

Pode-se até afirmar, em vista dos fatos observados na escala inferior dos seres, que a moral não é propriedade do homem, e se ela se tem realçado mais no reino hominal é porque a observação se tem restringido ao circulo estreito da Humanidade, desprezando o que lhe está em redor.

Mas quando o homem volta suas vistas para os animais, não pode negar os belos sentimentos que também enobrecem essas almas ainda infantis.

Pena é que os homens só vejam os animais para oprimi-los, maldizê-los, a ponto de lhes negar o principio de vida, cujos direitos o Supremo Criador não deixou de conceder aos nossos irmãos inferiores.

Certamente não deveria o homem assim proceder, porque ao Ser Superior compete zelar pelo inferior, protegendo-o, amparando-o, ensinando-o, corrigindo-o.

Infelizmente, as religiões que tomaram o encargo de educar as almas, a este respeito nada têm dito; todas elas, cujos representantes são infalíveis, têm feito completa abstração da alma dos animais, julgando estes pobres seres como produtos mecânicos, espécie de moto-continuo, entregues ao mundo por limitado tempo.

Nossa Humanidade, ainda em grande atraso moral e cientifico, tem os sentidos adormecidos; a fascinação do ouro, os esplendores dos cultos, os cânticos sacros, o fumo do turíbulo, todas essas práticas místicas paralisaram o seu raciocínio, o espírito de meditação e de análise, a ponto de os homens terem olhos e não verem, terem ouvidos e não ouvirem as belezas e harmonias da Criação!

Cairbar Schutel do livro:
Gênese da Alma - Cap. XXIV / Lei providencial do trabalho

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