Felicidade
Jácome Góes
FELICIDADE é nascer no Mundo, e aprender a renascer na Vida.
FELICIDADE é o desejo de conquistar a autoiluminação, munindo-se dos indispensáveis instrumentos - exercício, persistência e entusiasmo -, para garantir a presciência e antevisão das vitórias.
FELICIDADE é participar dos prazeres sem cair no excesso da euforia, e viver as tristezas sem se deixar vencer pelo desespero.
FELICIDADE é ter consciência do dever, sem faltar ânimo e a coragem de realizá-lo em todos os planos da vida.
FELICIDADE é entender que o gesto agressivo geralmente disfarça uma frustração e esconde uma infelicidade íntima.
FELICIDADE é reconhecer que o sofrimento é resposta das opções, e educar-se com ele, para registrar o passado e prevenir o futuro.
FELICIDADE é exercitar o silêncio quando o tumulto da revolta ecoar nos horizontes do universo, e expandir a voz, quando a serenidade vencer a força dos conflitos.
FELICIDADE é descobrir que a solidão pode ser egoísmo, e que se anula buscando o outro, no sublime exercício da solidariedade.
FELICIDADE é reconhecer que a força física pode vencer o adversário, mas só a força moral pode receber a glória do respeito e a reverência da admiração.
FELICIDADE é ter consciência de que as muletas psicológicas representadas pela ajuda de terceiros, muitas vezes são necessárias, mas nunca devem se transformar em indispensáveis condicionamentos. Os "Cirineus" podem aparecer mas a cruz é nossa, e o calvário nos espera para o sacrifício das experiências.
FELICIDADE é não propagar erros alheios, mas sentir uma espontânea vontade de louvar os acertos, anunciando-os bem alto como se fossem tocados os sinos de todas as catedrais.
FELICIDADE é buscar o belo no colorido do mundo, reconhecer a benção dos olhos como janelas abertas para o cenário vivo, montado por Deus.
FELICIDADE é cultivar o respeito a si e ao outro, como proposta constante de vida, e profissão de fé.
FELICIDADE é adquirir o hábito de sorrir com expressão de pura cordialidade, para criar laços afetivos e "eternizar" o amor.
FELICIDADE é saber que as virtudes não são qualificadas pela simples e cômoda definição de fé em determinados credos, mas exemplificadas pela força das ações que definem a verdadeira e universal religião do amor.
FELICIDADE, ENFIM , é conquistar na Vida o admirável direito de viver, tendo consciência não apenas das vitórias e dos erros, mas, principalmente, da constância e ânimo para todas as lutas.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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