domingo, 30 de junho de 2024

Trabalho de equipe

Trabalho de equipe

Batuíra


“Todos que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum...” (Atos, 2:44)

 O esforço conjunto é indiscutivelmente a senha de acesso para as realizações produtivas. Ao longo do tempo, leva os integrantes de uma mesma seara espírita a uma visão comum na ação e nas atividades.


Muitos dos operários cristãos apresentam bom desempenho no trabalho independente, mas poderão realizar melhor uma tarefa se contarem com o auxílio de outras pessoas operando em espírito de equipe.

É inerente no ser humano o gosto de se relacionar e de trabalhar socialmente com outras criaturas. O serviço confiado a uma pessoa pode ser executado com mais ânimo e desenvoltura quando em parceria com outras.

Companheiros integrados num mesmo propósito, unidos não somente por fora mas também entrelaçados por dentro, confiantes em Deus e em si mesmos, são a força magnífica que vence as agitações externas, por maiores que sejam.

Não é coerente possuir um só elemento familiarizado com os esquemas e métodos de um departamento. Para se obter eficiência e bom desempenho no trabalho, é preciso comunicação objetiva que envolva todos e os conduza a tomar contato com as informações necessárias ao andamento normal do serviço. Além disso, trabalhar em equipe implica uma interação ativa de relacionamentos que permite ao conjunto de cooperadores saber o que os outros estão realizando, por que estão realizando e quais as metas a ser realizadas no futuro.

No entanto, não esperemos uma boa execução em equipe se os não tiverem reuniões costumeiras em local previamente destinado para tal fim e onde possam ser estimuladas as trocas de ideias, camaradagem, colaboração, renovação e compartilhamento de princípios. A família cristã, em seus muitos setores, jamais deve separar-se da vital alimentação - a influenciação dos planos superiores - que é distribuída amplamente em suas reuniões fraternas e amorosas.

Contudo, é indispensável que o líder fique atento para que as opiniões expressas não transformem o recinto em uma assembleia infantil, onde imperem os burburinhos inoportunos e os pareceres distanciados do equilíbrio e da conciliação. Para assegurarmos a presença da Espiritualidade Superior, precisamos sustentar a harmonia e a serenidade.

O fato de as pessoas trabalharem sozinhas ou em equipe é consequência da prática filosófica ou do modo de atuar do dirigente do grupo, que determina, tanto em termos qualitativos como em quantitativos, o serviço a ser realizado.

Além disso, para criarmos um bom clima organizacional, é necessário que não só estimulemos as pessoas a trabalharem juntas, como também as esclareçamos amplamente sobre os objetivos da Casa Espírita na área de ação da qual elas participam. E, na mesma proporção, levando-as à conscientização de que quanto mais trocas de experiências efetuarem com seus companheiros do núcleo, mais fortes serão os vínculos entre si mesmos e com a instituição.

Não existem fórmulas especiais, porque cada reunião tem seu aspecto particular.

Oportunas, no entanto, algumas sugestões que podem ser utilizadas pelos norteadores da Casa Espírita, de forma generalizada, seja nas reuniões dos círculos doutrinários, seja na área assistencial, seja em outros setores. São elas:
Criar um clima de liberdade de expressão evitando o infanticídio das novas ideias;

Estabelecer uma base fraterna para os diálogos produtivos, a fim de que a associação possa desenvolver-se juntamente com o meio ambiente social onde atua;

Encorajar a participação de todos, procurando não evidenciar defeitos, e sim estimular as virtudes em potencial do grupo;

Reorientar as opiniões que se baseiam unicamente em características individualistas, sem nenhum proveito para os interesses coletivos;

Conhecer os limites de sua própria autoridade, e agir de acordo com eles;

Por fim, convidamos os companheiros da lida espiritual a oferecer a si mesmos método e concórdia, técnica e perseverança, acreditando fervorosamente que Jesus sempre tomará providências para que nada nos falte na Obra do Evangelho.
Trabalhemos confiantes. Entreguemos a direção geral do núcleo ao Mestre Divino, a “Videira de Luz”, pois somente Ele possui os recursos suficientes para conduzir, fortalecer e orientar a todos nós, inclusive para restabelecer a ordem das nossas tarefas, quando for preciso.

Batuíra 
por Francisco do Espírito Santo Neto do livro:
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