quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Metamorfose Religiosa

Metamorfose Religiosa

J. Herculano Pires



As Religiões são organismos vivos, integrados pelas células individuais dos adeptos, crescem no tempo, passando por todas as transformações do crescimento. Kerschenteiner, em sua Fisiologia do Mito, afirma que a lei do mito é a metamorfose. Mas porque do mito, se essa lei é a de toda a evolução das coisas e dos seres, em todo o Universo? Os mitos são elementos fundamentais da Religião. Nascendo dos mitos agrários, que são representações de convergências telúricas, as Religiões se desenvolvem nas coordenadas históricas do tempo e do espaço e se protejam nas perspectivas do futuro. O passado místico, nas mitologias mágicas e anímicas das selvas e das geleiras, constitui o produto sincrético das relações do espanto. A alma humana se deslumbra com a magia da Natureza, sentindo-se integrada nela e por ela absorvida. Esse momento mágico explode em mitos, envolvendo o mundo de deuses, na plenitude divina captada pela vidência de Tales de MiletoO mundo é pleno de deuses. Dos processos dialéticos do Caos surgem os ritos, os cultos e os templos. Mas é no templo, forma estática da síntese dialética, que temos a síntese final da oposição Homem-Terra. O Templo abriga a Religião, para defendê-la e sustentá-la em seu desenvolvimento. É a concha marinha em que a ostra se forma para produzir a pérola, essa deformação da matéria que rompe a estática da forma com o impacto das leis do crescimento. Do templo humilde, primitivo — a cabana mágica do Pajé ou do Xamã — facilmente rompidas as formas primárias, surgem as formas múltiplas e sólidas dos Templos da Suméria, do Egito antigo e suntuoso, da Mesopotâmia lírica com seus braços de rios.

Do Templo de Salomão, orgulhoso como as montanhas do Cáucaso, num momento de concentração final de ciclos históricos, completando-se a espiral evolutiva do tempo no espaço —amalgamados na realidade substancial de Espírito e Matéria, surgiram as descendências espúrias das Sinagogas, convergindo na direção dos primeiros templos cristãos. Nas repetições filogenéticas da temporalidade, o primeiro templo Cristão fundado por Paulo em Antioquia projeta-se ao encontro dos mitos imperiais da Roma dos Césares e ali, em sangue e lágrimas, realiza-se o amálgama da sedimentação do embasamento do ciclo gigantesco das Catedrais. E mais uma vez, na impulsão da filogênese sempre atuante, vamos ter, na sucessões de dois milênios, o aparecimento das gerações microscópicas mas prolíferas dos Centros Espíritas. Os ritmos do desenvolvimento convergem sempre para as origens, na necessidade de recomeçar, buscando o fio perdido do prolongado processo genético nos escombros da corrupção aristotélica. Geração e corrupção são o reverso da moeda de César que os fariseus apresentaram ao Cristo, revezando-se nas exigências conjugadas e opostas do Reino de Deus e do Reino da Terra. Ante a grandiosidade dos templos e sua complexidade, nas fases de crescimento violento, a sinagoga e o Centro Espírita são descendências espúrias de linhagens de templo suntuosos, Não obstante, a sinagoga vai ainda vai converter-se no templo cristão de paredes nuas, desprovido de altares e imagens, de símbolos e insígnias, para pegar o esquivo fio de Ariadne da orientação messiânica.

Vemos que em todo esse processo a lei ordenadora é uma só, a da metamorfose. Há uma intenção secreta no processo histórico, que os homens não percebem mas captam no inconsciente, nessa religião subterrânea da alma que a percepção extrassensorial nos revela atualmente de maneira inegável.

Os filósofos do Nada, esses nadificadores de si mesmos, e os que se interessavam pela realidade sensorial, vivem apenas uma meia-vida, conhecem apenas a superfície opaca da Terra e não podem opinar sobre a realidade total encarada e pesquisada pelo Espiritismo. Temos o direito de negar a esses filósofos, como Kardec negou aos cientistas do seu tempo, sua suposta capacidade de criticar a Ciência Espírita. Como eles poderiam perceber a lei da metamorfose no seu desenvolvimento espantoso, da cabana mágica do pajé até o Centro Espírita, se não dispõem dos dados necessários sobre a realidade espiritual que negam? Os exemplos históricos dessa impossibilidade são numerosos. Augusto Comte negou a Psicologia, mutilando a sua visão admirável da realidade científica, Spencer descreveu a mecânica sensorial da origem das Religiões, sem perceber as causas desse processo, e foi corrigido mais tarde pelo seu discípulo italiano, Ernesto Bozzano, que provou através da pesquisa cientifica o engano do mestre genial. Bertrand Rusell insistiu até o último instante na sustenção de sua posição materialista, negando-se a aceitar a própria comprovação das conquistas da Física Atômica e Nuclear da irrealidade da matéria. Os marxistas, escudados na visão materialista de Marx e na Dialética da Natureza de Engels, recusam-se a aceitar a evidência do espírito nas suas próprias descobertas de laboratório como o fez Vassiliev no caso das pesquisas parapsicológicas e como o fez a própria Academia de Ciência da URSS no caso da descoberta do corpo bioplásmico. Não se trata de má vontade, mas de condicionamento mental, como o explicou Remy Chauvin. Um velho teimoso como René Sudre, que levou de Bozzano a maior surra da História das Ciências, volta a negar a presença do espírito nos fenômenos paranormais, publicando as suas interpretações da Parapsicologia atual como o mesmo ranço e a rigidez de múmia mental do passado. Padres e frades, já despidos de batina e hábito, insistem ridiculamente em suas badernas culturais, com uma incapacidade dolorosa de compreensão científica, fazendo-se passar por cientistas e filósofos perante as multidões ingênuas. São figurantes de uma fase histórica em que o clero e as Igrejas se despem das roupagens antigas, passando sem o perceber pela metamorfose das lagartas que viram borboletas, voejando sem rumo em busca do néctar do deuses. Esses padres e frades, protegidos pela hierarquia eclesiástica, descem das funções sacerdotais para as de camelôs de uma falsa cultura desgastada no tempo. A Lei da metamorfose age imperceptível sobre a espécie, modificando-a de maneira implacável.

No tocante aos templos, as modificações se deram com tal rapidez que provocam a revolta dos fiéis e de alguns clérigos tradicionalistas, como o Cardeal Lefèvre e seus companheiros da resistência francesas. Modificam-se os templos em sua estrutura interna e com esta os rituais e toda a sistemática litúrgica. Mas essas mudanças, destinadas a simplificar e atualizar a Religião, avançam, precisamente na direção do modelo espírita. As Igrejas e seus templos despem-se das suntuosidades materiais e formais em busca da substância espiritual. A resistência a essas transformações é inútil, conseguindo apenas abrandar, em alguns sentidos, a velocidade do processo.

Tudo isso nos mostra claramente que a metamorfose religiosa, no Catolicismo e nas demais igrejas cristãs, faz a curva de volta, na espiral evolutiva, aos primeiros séculos do Cristianismo. Nada se perdeu ao longo do tempo. Podemos lembrar, para exemplificar, o símbolo indiano da serpente que morde a própria cauda. Segundo esse símbolo, usado oficialmente pela Teosofia, o processo evolutivo parte da ignorância (o rabo da serpente) cresce na absorção de elemento naturais, engordando (o corpo) e atinge a consciência da formação da cabeça. Quando a serpente morde a ponta da cauda, fechando o círculo da vida sobre si mesma, temos o seu retorno à simplicidade primitiva. A cauda nada era, o corpo era apenas um embrião, a cabeça desenvolveu as potencialidades da inteligência, mas a mordida na cauda fechou o ciclo evolutivo numa prova de humildade. A cabeça, centro do saber, do conhecimento, rojou-se no chão, junto da cauda e com ela se confundiu. Kardec recebeu o ensino dos Espíritos Superiores: ”Os espíritos nascem simples e ignorantes”. E a partir desse estágio primário, mostrou que todas as possibilidades evolutivas se abriam para os espíritos nas vidas sucessivas. A verdade é uma só, mas pode ser percebida e interpretada segundo a posição de cada observador.

Tudo quando se passou no Cristianismo, através dos milênios, teve a sua razão de ser, decorreu necessariamente das condições da humanidade em cada fase da sua evolução histórica. A serpente engordou e engorgitou-se a ponto de parecer capaz de engolir o mundo. Mas quando a inteligência começou a desenvolver-se ela enrolou-se e procurou morder humildemente a cauda. Fundem-se, nesse momento decisivo, o elemento vital, os materiais absorvidos no crescimento, as experiências adquiridas e as intuições do futuro, para que o animal instintivo perceba a luz da razão em seu cérebro rastejante e descubra em sua mente os reflexos do poder criador de Deus. Tudo serviu para formação e a abertura do Ser na escalada divina.

Disse Jesus que a pedra rejeitada seria tomada para fundamento do edifício. O Centro Espírita rejeitado, caluniado, humilhado, aparece nesse processo bimilenar da evolução religiosa do Ocidente como a pedra angular da Civilização do Espírito na Era Cósmica. No Centro Espírita os ensinos de Jesus se concretizam, não em ídolos e formalidades artificiais, mas no conhecimento e no saber positivo. O homem descobre que o seu conceito do Sagrado estava errado, pois o sagrado não está nas coisas exteriores, mas na natureza íntima do ser humano e na divindade dos seres superiores. Percebe que o que vale é o Espírito e não o corpo, pois só o Espírito realmente existe. Aprende que nenhuma benção exterior e formal pode salvá-lo mas somente a sua dedicação ao bem e à verdade, a sua abertura espiritual para as bênçãos permanentes de Deus que jorram no mundo, abrangendo todas as criaturas e toda a Criação. O Centro Espírita o instrui, por ensinos e fatos, que a morte não é a condenação do Éden, mas a porta da vida, segundo a feliz expressão de Richet. O mistério da vida eterna, concedida apenas aos eleitos, transforma-se na herança universal de Paulo, pois somos todos “herdeiros de Deus e coherdeiros de Cristo”. A função moral do Centro não é compulsória, mas autógena. Não se desenvolve através de um código opressivo, mas do despertar da consciência para a responsabilidade de todos e de cada um. O fundamento dessa moral é o princípio do amor ao próximo e a sua manifestação no plano social é a caridade. O amor é a essência da vida social, substância básica da estrutura social, e a caridade é a dinâmica das relações, nos termos da definição de Paulo. O Centro Espírita assimila na prática, na sua dinâmica do dia a dia, a seiva pura do Evangelho para alimentar a vida, o pensamento e os sentimentos do homem. Longe ficaram, no processo histórico, as lendas da ira divina e das condenações terroristas. Na pequena comunidade do Centro forma-se e se desenvolve a Sociedade do futuro, fundada na compreensão dos deveres consciências. O mundo humano e o mundo espiritual se funde no processo das relações mediúnicas, na troca de experiência entre os espíritos e os homens que mutuamente se ajudam na escalada da transcendência. Graças ao racionalismo espírita — desenvolvimento natural do racionalismo cristão — estabelece-se a solidariedade de consciências da tese de René Hubert, atualizando na realidade humana a utopia divina do Reino de Deus. Caem as barreiras de raças de condições sociais, pessoas e culturas, seitas e partidos, mortos e vivos, pois todos aprendem que a fraternidade universal das criaturas decorre da paternidade universal de Deus. Os objetivos do Evangelho são atingidos com a derrubada total dos divisionismo formais estabelecidos pela ignorância humana.

Claro que esse milagre humano, produzido no Centro pela descoberta da finalidade da existência terrena, não é completa nem perfeita, mas já revelam os traços essenciais do perfil do futuro. Ficam para trás, na distância os séculos e os milênios de atrocidades e ameaças satânicas, diabólicas, reduzidos a cinzas de eras superadas. Na simplicidade do Centro Espírita, desprovido de aparatos, de imagens, de rituais, de paramentos, de sacramentos, de atos religiosos pagos, avesso à simonia e ao profissionalismo religioso e dedicado ao serviço da caridade ampla, sem preferências — as forças da evolução acumulam o seu poder para a eclosão da civilização do Espírito, que varrerá do planeta todas as formas e formalismo do religioso inferior, que se ceva nas  mistificações do poder espiritual. As preces pagas, as cerimônias suntuosas, os títulos fantasiosos e heréticos dos representantes religiosos, as organizações religiosas investidas de poderes estatais — resíduos das fases teocráticas do passado — desaparecendo por falta de adequação aos tempos novos. A experiência do Centro Espírita que suprime todas as formas de engodo das populações e simulação de poderes divinos através de ordenações, sagrações e investiduras divinas serão abolidas. A Religião, desembaraçada dos compromissos políticos, comerciais, financeiros e assim por diante, será restaurada em sua pureza exemplificada por Jesus e seus discípulos na era apostólica.

Essa é a diretriz histórica determinada pelas características e as atividades do Centro Espíritas. Mas todas essas modificações se processarão ao longo do tempo, na medida do progresso cultural do mundo e do consequente esclarecimento dos povos sobre os problemas fundamentais da vida, do destino, da dor e da morte. O conhecimento dessas incógnitas, que sempre atormentaram os homens, secará naturalmente a fonte das mistificações interesseiras no campo religioso. Demonstrada a ineficácia de todas as encenações sacramentais, esclarecidas as superstições que dominam a mente humana insegura e medrosa, a Humanidade atingirá a sua virilidade e não haverá mais campo para as explorações sistemáticas da natureza religiosa do homem. No plano espiritual, as vastas populações desencarnadas de espíritos inferiores, apegados a interesses materiais, serão naturalmente removidas para mundo inferiores. Na Economia Divina nada se perde. Essas populações espirituais, atrasadas em face da evolução terrena, levarão para os mundos inferiores conhecimentos que auxiliarão esses mundo na sua elevação progressiva. São essas as migrações espirituais entre os mundo solidários de cada Galáxia, segundo o ensino de Kardec.

O Mito do Terceiro Milênio, que muitos espíritas aguardam com a ingenuidade dos judeus que ainda esperam o Messias e dos cristãos que aguardam a volta de Jesus entre as nuvens, com revoadas de anjos ao redor, enquanto catástrofes punitivas devastarão o planeta, não passa de interpretação errônea e supersticiosa de um arquétipo coletivo: o anseio dos homens por um mundo feliz, despertado nas criaturas pela realidade longínqua das realizações ainda em lenta progressão na Terra e já atingidas no Cosmos por mundos mais antigos que o nosso. O Terceiro Milênio é simplesmente a continuação das fases milenárias do calendário cristão designadas no tempo como Primeiro e Segundo Milênio. É, portanto, uma fase de mil anos, e que o Ano 2.000, aguardado como hora mística de redenção universal, é apenas o ano inicial de um milênio de grandes e profundas transformações da Terra, na sequência natural do seu processo evolutivo. Na sistemática objetiva, simples e racional do Centro Espíritas, não há lugar para violações milagrosas e portanto sobrenaturais. Vivemos na Natureza e tudo quanto conhecemos é natural. O conceito do sobrenatural nasceu da impotência humana para devassar o Cosmos. Mas desde o século passado o homem vem conseguindo mergulhar nos mistérios do mundo e descobrir as leis naturais de fenômenos considerados sobrenaturais. Kardec foi o grande pioneiro dessa investigação e por isso mesmo foi o primeiro a pôr em dúvida esse conceito. O sobrenatural revelou-se como sendo simplesmente o desconhecido. Na proporção em que avançamos no conhecimento da realidade tudo se naturaliza. Só Deus parece dispor da sobrenaturalidade, mas as próprias Religiões sustentam que Deus não é só transcendência, é também, e necessariamente, imanência. Para sustentar os princípio da onipresença e onisciência de Deus, os teólogos, esses cultivadores de uma hipotética Ciência de Deus tiveram de admitir a sua imanência na Natureza. o que também o naturaliza. Sobra, assim, apenas uma parte de Deus como sobrenatural, mas se Deus é uno (apesar das suas três pessoas) é claro que não pode ser dividido em natural e sobrenatural. E se Deus é o Criador que tudo criou de si mesmo e está presente em tudo, presidindo a toda realidade das coisas e dos seres, não de fora, mas de dentro dessa realidade, não há como sustentar-se a sua sobrenaturalidade específica e única.

O Espiritismo define Deus como inteligência Suprema, criadora, mantenedora e estruturadora do Universo. Logicamente, define o Espírito como elemento estruturador da matéria. Para estruturar a matéria dispersa no espaço, pulverizada em átomos, partículas atômicas e plasmas cósmicos, o Espírito se apossa desses elementos e os ajusta aos seus desígnios, gerando as formas das coisas e dos seres. Dessa maneira, o fiat da Criação não foi apenas a emissão de um pensamento ou de uma palavra, mas todo um processo complexo e lento de aglutinações sucessivas, através da potência inteligente que pelo fato mesmo de ser inteligente, sabia o que fazia. Essa proposição espírita, fundada na razão, não emocionou os teólogos, que simplesmente a condenaram, no simplismo de seu autoritarismo, por sua vez baseado na suposição simplória de que Deus dava a ciência infusa da verdade absoluta. Que mixórdia, Santo Deus!

O Conhecimento atual, que repudiou o ilogismo teológico, feito de arrebiques e malabarismos, não pode abdicar das vias racionais, nem mesmo sob o prestígio de Kant, na divisão também arbitrária que o filósofo estabeleceu entre o dialético e o absoluto. A metamorfose religiosa incumbiu-se de mostrar que as complicações do misticismo alógico reduziram-se no tempo à lógica da simplicidade nas práticas experimentais do Centro Espírita.

J. Herculano Pires
do livro: O Centro Espírita

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