domingo, 18 de fevereiro de 2024

Coerência entre pensamento e ação

Coerência entre pensamento e ação

João Cléofas


A surpresa assoma em muitas mentes, quando defrontam, no intercâmbio mediúnico com Entidades, que na Terra estiveram situadas em posição de destaque, desfrutando conceitos relevantes e retornam do Mundo Espiritual expressando inquietação ou anestesiadas no desequilíbrio, na perturbação.

Acreditam os menos vigilantes que os homens que transitaram em situação de realce, catalogados na distinção e colocados em pontos especiais, certamente, em se despindo da indumentária carnal, deveriam retornar aureolados pelas bênçãos e pelas fortunas de um mérito que, em verdade, não lograram amealhar.

Não há qualquer mistério que permaneça em clima enigmático depois da morte. Tampouco se pode ambicionar que ocorram milagres a toques de mágica mediante o uso da caixa de surpresa da deusa Pandora.

Cada um é o que intimamente pensa, cultiva, elabora e produz.

O verniz social, as disciplinas do cotidiano, podem oferecer uma boa aparência, necessária, aliás, nos cometimentos humanos.

Lícito ocultar-se as feridas e as chagas íntimas sob os tecidos da dignidade e da delicadeza, não obstante imprescindível cultivar os sentimentos superiores, quanto se procura manter a aparência exterior.

Não é justo alguém deixar-se revelar, na sua condição real, produzindo choque, gerando pensamentos malévolos e perseguição implacável por parte da impiedade de uns, da negligência de outros. Todavia, não é cabível manter-se uma aparência exterior correta com uma vida interior dissoluta, enegrecida.

A condição ideal é sempre a do equilíbrio. Esforçar-se o indivíduo para colimar metas superiores, apesar das investidas que lhe são feitas pelo pretérito culposo, que nele se encontra em matrizes de dor e desesperação, é compromisso íntimo imperioso.

Por esta razão, ninguém se surpreenda com o desnudar da consciência no além-túmulo, em que homens e mulheres considerados pelo destaque que tiveram na comunidade retornam obumbrados e inditosos, agônicos e estremunhados, apresentando-se sequiosos de paz, necessitados de amor.

A vida são os atos que amealhamos, nos cofres da consciência e os sentimentos que armazenamos nos depósitos profundos do ser.

A morte é o acordar para as realidades a que nos imantamos durante a jornada material.

A compreensão é muito fácil. O adereço belo, constituído por gemas falsas, jamais poderá competir com uma gema solitária, verdadeira.

A pintura de nobre artista, embora a moldura humilde, não perde o valor intrínseco.

O discurso composto de verbetes brilhantes perde a sua magnitude, se nascido num indivíduo de caráter suspeito.

Coerência é a palavra; equilíbrio, na aparência e no ser, para pensar e agir com acerto.

Por isto, pululam na psicosfera terrestre aqueles que, não obstante considerados e rememorados entre carinhosas expressões da gratidão popular, guindados aos altares da santificação ficcional ou das honrarias ilusórias, rogam a Deus a oportunidade bendita de reencarnações anônimas para esquecerem e expungirem no olvido da insensatez, a própria insensatez dos dias passados...

Não se surpreendam, os estudantes honestos da liberação espiritual, diante do encontro com aqueles que passaram pela Terra promovidos à gloria humana, e, apesar disso, prosseguem necessitados de ajuda e libertação.

João Cléofas por Divaldo Franco do livro:
Intercâmbio Mediúnico

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