Pseudossábios
Hanz Swigg
Parecem adivinhos ou mágicos, ao denunciarem os problemas mais íntimos das pessoas que se encontraram na sua faixa de sintonia.
Dão a impressão de que dispõem de um condão, por meio do qual podem conhecer as nuanças mais sutis do comportamento dos indivíduos.
Prestam informações não solicitadas, gratuitamente, com relativo acerto, e são peritos em respostas bombásticas ou exageradas, quando perguntados acerca das questões mais graves, pelos orgulhosos ou pelos ingênuos que caem na armadilha da sua empáfia verbosa.
Lançam dúvidas perigosas, gerando tormentas de demorado curso.
Enredam, fustigam, comovem e conseguem com esses expedientes apresar mentalidades invigilantes em suas teias de infortúnios.
São espíritos estúrdios, pseudossábios alguns, levianos outros, doentes todos esses que, de posse do conhecimento que adquirem, acompanhando os indivíduos no seu cotidiano e desejosos de prender-lhes a alma em suas malhas, conquistam-lhes o emocionalismo imaturo, valendo-se da ignorância conservada com relação às coisas superiores da vida.
Ei-los, espíritos vaidosos, nestes tempos de dificuldades ideológicas e de crenças e crendices que se espalham, tomando em suas garras corações temerosos e neurotizando criaturas suscetíveis que aguardam, com certeza, o socorro da fraternidade e do ensino elucidativo, enquanto aqueles, ainda por um pouco, se demorarão a espalhar miasmas.
Diante deles, cautela, vigilância, energia embasada no amor, firmeza de raciocínio e de propósito do bem. Nenhuma contenda verbal, oca ou fútil. Nenhum prurido de superioridade, mas a entrega total a Jesus, o Grande Mestre que, diante da chufa desses impenitentes e desarvorados infelizes, preferiu o silêncio da comunhão com Deus e da persistente ação fiel ao bem, deixando ao tempo e às Divinas Leis a tarefa de repô-los nos seus devidos caminhos.
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Hanz Swigg: Médico austríaco desencarnado durante a Segunda Guerra Mundial, na cidade de Salzburg.
Ao longo de vários anos, Swigg vem apresentando, por via psicofônica, mensagens e reflexões de exaltação ao trabalho com o Cristo, incentivando os médiuns à perseverança no ideal espírita, mostrando-se um benfeitor sóbrio e sensível.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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