Hoje / Na última hora
Meimei / Linz Pistarini
Na noite de 6 de janeiro de 1955, nosso Grupo reiniciou as atividades e, na parte reservada às instruções, Meimei, com a simplicidade que lhe é peculiar, utilizou o médium e nos falou, generosa:
Meus irmãos, Jesus nos abençoe.
Ano novo, trabalho recomeçado...
É a bênção de Deus que se refaz na bênção das horas.
Valorizemos, por isso, o tempo que se chama hoje.
Hoje é o sol, a vida, a possibilidade, a esperança...
Ontem, é o dia que se foi.
Amanhã, é o dia que virá.
Hoje, contudo, é o tempo que está conosco.
É a nossa oportunidade de erguer o pensamento a mais altos níveis, de conquistar a felicidade das obrigações bem cumpridas, de proclamar a boa-vontade para com todos e estender as mãos aos semelhantes...
Hoje, é o momento de renovar o coração, varrendo a ferrugem da ociosidade, expulsando o vinagre do desencanto, extinguindo o bolor da tristeza e pulverizando o caruncho do desânimo.
Hoje, é o dia de sorrir para a dificuldade e ajudar com alegria.
Levanta-te, luta e vive, porque Hoje é o momento em que o Senhor lança à Terra a escada luminosa do trabalho para que lhe escalemos os degraus, ao encontro dele, em pleno Céu...
Neste ponto da sua dissertação, Meimei fez uma pausa expressiva e continuou logo após:
Com esta saudação, desejamos a todos os companheiros paz e bom ânimo, no campo de fraternidade e serviço que nos foi concedido a lavrar. E, ainda sobre o Tempo, pedimos alguns instantes de auxílio silencioso, para que possamos ouvir a palavra do nosso amigo Luiz Pistarini, que faz ao nosso grupo, nesta noite, uma visita de gentileza e carinho.
Em breves segundos, a expressão facial do médium modificou-se. O grande poeta fluminense, utilizando-lhe as faculdades, levantou-se e, com voz cheia e comovida, falou-nos:
Amigos, visitando-vos o núcleo de Evangelho, trago-vos esta singela página do coração:
NA ÚLTIMA HORA
O anjo da morte entrara, belo e puro...
E, ostentando nas mãos um facho aceso,
Disse-me ao coração triste e surpreso:
— Pobre amigo! é a ti mesmo que eu procuro!...
E, ostentando nas mãos um facho aceso,
Disse-me ao coração triste e surpreso:
— Pobre amigo! é a ti mesmo que eu procuro!...
A memória rompera estranho muro.
A sós comigo, exânime e indefeso,
Regressei ao passado e vi-me preso
Às ansiedades do caminho escuro.
Amores e ambições... penas e abrolhos...
E o pranto que jorrava de meus olhos
Banhou-me a fria máscara de cera.
Mas na sombra abismal do último dia,
Não chorava a existência que fugia;
Em vão, chorava o tempo que perdera...
Linz Pistarini
Meimei e Linz Pistarini por Chico Xavier do livro:
Instruções psicofônicas
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