domingo, 23 de fevereiro de 2025

Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita - Causa do insucesso nas invocações - Necessidade do estudo - Perigos aparentes,regeneração do bem,Cairbar Schutel,Médiuns e mediunidades, - Perigos aparentes

Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita - Causa do insucesso nas invocações - Necessidade do estudo - Perigos aparentes


Cairbar Schutel



Pelo que temos escrito o leitor compreenderá muito bem este trabalho se divide em duas partes: estudos experimentais para descrentes; e estudos auxiliares para espiritualistas.

Façamo-nos compreender: os primeiros experimentem sem espírito preconcebido, como quem deseja encontrar a porta que dá acesso ao Caminho da Verdade; iniciados que sejam, e, portanto, já espiritualizados, devem obedecer às recomendações feitas aos últimos para que obtenham bons resultados em seus trabalhos. É indispensável que todos se compenetrem de que os fenômenos espíritas obedecem a uma Lei que não pode ser burlada.

Seria ridículo que um estudante ou amador da arte fotográfica, rebelando-se contra os raios actínicos, quisesse à viva força revelar uma chapa em plena luz; ou que um estudante de eletricidade teimasse em iluminar uma lâmpada em cuja ampola penetrasse o ar.

Assim, para todas as coisas é preciso obedecer as regras, a influência do meio, os modos de se obter o que se deseja; também as grandes verdades estão por sua vez submetidas a leis irrevogáveis, que o homem precisa estudar.

Todos os Juízos apriorísticos devem ser postos à margem em face de uma ocorrência desconhecida.

O fato de não crermos numa coisa, não destrói absolutamente a existência daquilo que julgamos não existir; e se os descrentes chegam pelos seus estudos e experiências ao conhecimento da verdade, é porque se despem do orgulho de saber, do juízo preconcebido que tinham e são auxiliados por seus amigos invisíveis para chegarem ao conhecimento da verdade.

A prova do que afirmamos se deduz das observações que se verificam: uns experimentam, cheios de orgulho, de insubmissão, e nada obtêm; outros obtêm o que não julgavam obter, para que também não se diga haver sugestão ou autossugestão.

As condições, o meio têm uma influência considerável para a produção do fenômeno; só os Espíritos Guias conhecem bem os fenômenos que se podem produzir em certos meios e em certas condições.

A mesma coisa se dá com as invocações: invocamos um parente, um amigo, e se apresenta um desconhecido!

Por que assim acontece?

Porque o parente, ou amigo não pode atender, seja devido à lei de assimilação de fluidos, seja porque uma ocupação no Mundo Espiritual impediu o comparecimento à reunião, ou por outros motivos ainda ignorados por nós.

Mas se inquirirmos com cortesia e atenção o Espírito que se comunica, podemos obter dele provas de identidade, que nos serão de maior proveito do que se comparecesse o nosso amigo ou parente.

Todos no Mundo Espiritual têm os seus afazeres, sua missão, seu trabalho, sendo possível que o parente ou o amigo não possa comparecer à hora em que o chamamos.

Aqui mesmo na Terra, entre encarnados, dá-se a mesma coisa.

Dissemos já sobre a Lei de afinalidades: é bem possível também que o Espírito evocado não possa assimilar seus fluidos aos do médium evocador, ou este aos do Espírito.

Estamos em face de uma ciência nova, que precisa ser estudada com toda a boa vontade, com toda a atenção, não nos cabendo, a nós estudantes, formular as leis a que ela se deve submeter; nós é que nos devemos submeter ao seu método experimental.

A abstenção do estudo e da experimentação de um fenômeno, sob pretexto de perigo, não é consentânea com a razão, nem com a Ciência, como também é um entrave à lei do progresso e da Verdade.

Quando se resolveria o problema da navegação aérea, se todos os homens deixassem de estudá-lo, pretextando a queda das aeronaves ou a explosão dos motores?

Ninguém ignora o perigo que existe nos trabalhos com os raios X; entretanto, os raios X têm dado excelentes resultados e podemos já evitar o perigo.

Neste mundo tudo é perigoso.

Haverá maior perigo do que um lampião de vidro aceso sobre a mesa?

Quantas mortes tem produzido o querosene?

Não pertencemos ao número dos que evitam o fenômeno espírita e se abstém das relações com os Espíritos, mas aconselhamos a todos que experimentem, estudem, para poderem prosseguir as suas relações espirituais com os que indevidamente chamamos mortos.

Como nos dói a alma ao sabermos de uma casa assombrada e sobre a qual em seguida se diz: lá compareceram os espíritas e cessaram as manifestações!

Não seria mais lógico, mais racional, mais religioso que os espíritas, após a verificação da autenticidade do fenômeno estimulassem a intensificação do mesmo, para que todos pudessem verificá-lo, e expusessem, então, aos circunstantes, a sublime Filosofia Espírita, que tem mesmo como base esses fatos, já bem constatados por grande número de sábios em todo o mundo?

O estudo, o trabalho e a boa vontade são indispensáveis à obtenção dos conhecimentos espíritas.

Cairbar Schutel do livro:
Médiuns e Mediunidades

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