Culpa
Hammed
“Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. (João 1: 8,9)
Na culpa, há onipotência, pretensão e orgulho.
Altas expectativas para nós mesmos e para os outros podem nos trazer culpa e decepção. A culpa sempre vem acompanhada de perfeccionismo, que nos faz acreditar que deveríamos saber mais do que sabemos, ou escolher melhor do que escolhemos.
Algumas consequências da culpa são:
• esfacelamento da autoestima;
• forte hesitação em dizer não, sempre desconfiando da decisão tomada;
• servilismo à vontade alheia;
• tendência a enxergar só o lado negativo das pessoas;
• medo inexplicável;
• ocultação de sentimentos, para suportar dificuldades;
• depressão, tristeza contumaz;
• ansiedade sem razão clara;
• fuga para o álcool e as drogas;
• compulsão alimentar e sexual;
• recusa em sentir prazer; além de outras tantas dificuldades emocionais.
Diante das experiências da vida, o mais indicado é avaliarmos o ocorrido e nos responsabilizarmos pela parte que nos compete, sem nunca nos culparmos de modo discriminatório, pois a culpa nos faz permanecer impotentes, no papel de vítima, enquanto a responsabilidade, a consciência, a lucidez e o discernimento fazem exatamente o contrário.
Trabalhemos nossos pontos fracos, abandonemos o ciclo perverso que a culpa nos impõe e renovemos nossa casa íntima; agindo assim, venceremos.
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
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