Vigilância dos pensamentos
Roque Jacintho
O homem, exteriormente, se faz conhecido:
• pela roupa que traja,• pelos gestos com que se externa,• pelos comportamentos que lhe sejam habituais,• pelas palavras proferidas e ajustadas à sua cultura intelectual e ao seu padrão moral,• pelas aspirações que afirma acalentar...
No entanto, somos realmente o que pensamos.
Somente o próprio homem, e os espíritos que o acolitam no seu trânsito terreno, pode conhecer-se efetivamente, pelos objetivos que mentaliza e que nem sempre revela; pelos anseios que nutre e que nem sempre consegue realizar; pelas paixões que sustenta e que nem sempre as circunstâncias favorecem a sua exteriorização; pelas intenções por vezes não reveladas em seus gestos.
No atual estágio evolutivo da nossa Humanidade, há sempre um dualismo em cada personalidade: o homem externo, que todos conhecem, e o homem em si mesmo, em seu mundo íntimo, que só raramente se revela.
Raramente ele é integrado.
Amiúde apenas uma parcela íntima da criatura chega ao exterior, comunicando-se com seus companheiros e familiares.
A parte maior, e mais importante, fica retida no seu mundo íntimo, só tomando contato com o mundo externo quando a criatura é compelida a dar alguma coisa de si mesma.
E esse mundo interno é que cria as ações reais.
O Espiritismo cristão, reconhecendo a importância do mundo interior, que gera as atitudes externas, não se restringe a pregar nenhuma reforma superficial. Não convida ninguém a envernizar-se com um falso colorido que não se ajusta às suas emanações mentais. O homem, diz a Doutrina Espírita, é o que pensa e não o que diz. E sob tal verdade eterna deve empenhar-se na reforma íntima:
• reforma de atitudes,• reforma de preferências,• reforma de aspirações,• reforma de tendências,• reforma de pensamentos.
Sem essas mudanças interiores, tudo é ilusório.
Nada tem valor se não corresponder a um anseio íntimo:
• nem o comportamento físico,• nem o sorriso nos lábios,• nem os gestos aparentemente carinhosos,• nem a caridade de fantasia,• nem a fraternidade de superfície,• nem o amor falso...
O pensamento é a nossa vida, a nossa personalidade permanente e, consequentemente, ele é que determina as nossas companhias espirituais. Se, consequentemente, não nos policiarmos interiormente, não nos modificarmos internamente para melhor, não sustentarmos um clima cristão — nenhuma técnica de intercâmbio virá produzir alterações na categoria de Espíritos que influenciarão os médiuns, buscando exteriorizar-se.
Desenvolver mediunidade é trocar de plano mental.
É sair do terra a terra do cotidiano e do nosso habitual, procurando a Espiritualidade Superior para, sob a sua bênção, categorizar-nos a servidores daqueles que sofrem.
É natural, porém, que o orientador encarnado das reuniões de desenvolvimento mediúnico não poderá medir o comportamento interior de cada novo médium.
Essa dificuldade não o forrará da obrigação de encarecer continuamente a importância que tem o pensamento comum, o pensamento de toda hora, na definição das companhias espirituais que elegemos para nós mesmos.
As ondas mentais que formam o clima espiritual da Terra e o clima individual de cada um de nós devem ser profundamente estudadas, a fim de que ninguém venha iludir-se com referência à sua posição nos quadros de aprendizagem de nossa Humanidade e para que nos compenetremos da urgência de nossa reforma íntima.
Roque Jacintho do livro:
Desenvolvimento mediúnico
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