Flagelos da humanidade
Pedro de Camargo (Vinícius)
Dinheiro não resolve o problema da miséria.
Drogas não resolvem o problema da enfermidade.
Cadeia não resolve o problema do crime.
Dogmas não resolvem o problema do vício.
A miséria persiste nos centros ricos, ao lado do fausto, das pompas, do luxo. O miserável retoma à miséria ainda que venha a possuir fortuna; permanecerá na indigência mesmo que se lhe ofereça oportunidade de enriquecer.
O doente será doente a despeito das mil e uma drogas que haja ingerido.
O crime pulula em tomo dos cárceres.
O vício esvoaça, qual enxame de moscas, em volta dos dogmas.
O motivo é simples: miséria, enfermidade, crime e vício são frutos das trevas. Dinheiro, drogas, cárcere e dogmas não fazem luz no espírito do homem.
Eduque-se o indigente, o enfermo, o criminoso e o viciado, acendendo em seus corações e em suas mentes a luz incomparável da moral evangélica, e ver-se-á que se tornarão ricos, sadios, bons e virtuosos.
Só assim se extinguirão os flagelos da Humanidade.
Nota: Pedro de Camargo, mais conhecido por Vinícius (pseudônimo que adotou e usou por mais de 50 anos), nasceu em Piracicaba (SP) em 7 de maio de 1878. Desde muito jovem abraçou com entusiasmo o Espiritismo, tendo fundado e dirigido em sua terra natal a instituição espírita “Fora da caridade não há salvação”. Por muitos anos presidiu também a “Sociedade de Cultura Artística”, na mesma cidade. Em 1938, mudou-se para a cidade de São Paulo, onde permaneceu até a sua desencarnação em 11 de outubro de 1966. A partir de 1949, desenvolveu, através do rádio, um programa evangélico de grande proveito para os espíritas. Teve participação destacada nos esforços em prol da unificação do Movimento Espírita Brasileiro que culminaria com a criação do Conselho Federativo Nacional (CFN). Colaborou por dezenas de anos com artigos que primavam pela essência altamente doutrinária e evangélica publicados em Reformador. (Trecho extraído do site da FEB)
- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles, a razão e a universalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário, sugestão, etc...