sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Poluição Mental

Poluição Mental

Aniceto



Começando a acordar para alguns aspectos da realidade maior, os homens terrestres mostram visível preocupação com os efeitos desastrosos, que já experimentam, da poluição dos ambientes naturais.

Aos poucos, parecem conscientizar-se de que a Natureza é também um grande organismo, um organismo vivo, alimentado pelo Pensamento Divino, e que não se pode agredi-la impunemente. Os destemperos climáticos, os terremotos, os furacões, as secas e as enchentes que ultimamente vêm assolando o mundo, são sinais alertadores de doenças graves que a insensatez humana já provocou no corpo do planeta.

Entretanto, os irmãos encarnados talvez entrassem em pânico se pudesses ver e sentir os efeitos infinitamente mais nocivos do terrível acréscimo de poluição mental a que vêm sendo submetidas, em pavoroso crescendo, as regiões umbralinas que circundam a Crosta Planetária. A carga venenosa, de indescritível agressividade e de aspecto assustador, que o pensamento humano desvairado atira incessantemente à atmosfera psíquica do orbe, se constitui em formidável caldo de cultura de horripilantes monstros bacteriológicos, de inacreditável virulência, que assediam, cada vez com mais fúria, a Humanidade encarnada e desencarnada que se situa e vive nas regiões menos elevadas.

Agora, as camadas mais baixas da atmosfera terrestre já são permanentemente sombrias e miasmáticas, tornando-se o ar quase francamente irrespirável.

Aí proliferam, ao lado do perigoso arsenal das piores inspirações criminosas, os campos genesíacos de males inimagináveis, a corromper não apenas as organizações psicofísicas das criaturas, mas a perturbar as mentes e aliena-las de maneira dificilmente remediável a médio prazo.

Nunca antes se soube, no mundo, como agora, de numerosos suicídios de crianças, como os que já preocupam os poderes públicos da Alemanha, nem de explorações sistemáticas, a nível de grande indústria, da perversão infantil, para alimentar o comércio norte-americano de cinema de baixa espécie.

A qualidade dos delitos que se multiplicam agora, na Terra, atinge uma conotação satânica, pelo grau de frieza e perversidade de que se reveste.

Por isso, os serviços do Bem se tornam dia a dia mais difíceis sobre a face do mundo.

Os mensageiros do socorro celeste têm de vencer obstáculos sempre maiores, de todas as naturezas, para que a Luz Crística não se ausente dos corações.

Quem, pois, na Terra dos encarnados, faz uma prece sincera ou pratica um ato de amor, acende um clarão nas Trevas; e quem ora e vigia, ligado em pensamento às regiões mais altas, funciona como usina viva, a abastecer, nas linhas de frente do grande combate, os soldados de Jesus, que avançam no meio dos destroços, para as tarefas da salvação e da graça.

Vede, pois, queridos companheiros, que, além de todos os misteres que possais considerar objetivamente vossos, está o apoio logístico indispensável, precioso e sublime, que dais aos emissários do Cristo que operam no Mundo em nome de Deus.

Perseverai nos vossos esforços, porquanto a gratidão dos trabalhadores da Verdade vos acompanhará a trajetória, com preces e ternuras de muita dedicação.

É chegado o momento em que todo bem, por menor que pareça, deve ser obra de cooperação de alma a alma, de coração a coração, porque, quando as sombras cobrem aparentemente a visão do Céu, as estrelas parecem unir-se, no infinito, constelações luminosas e divinas.

Aniceto  por Hernani T. Sant'anna do livro:
Correio entre dois mundos

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Comportamento

Comportamento

Miramez

"Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: verdadeiramente és também um deles, porque o teu modo de faiar o denuncia". - Mateus — Cap. 26, v. 73 

O talhe de vida de um médium não deve fugir da decência, de sorte a alcançar outras qualidades reunidas e ensinadas pelo Evangelho, porque o seu modo de ser o denuncia, sem que ele possa empanar o que verdadeiramente é.

A Doutrina Espírita poderá ser muito dignificada pelos seus seguidores, desde que esses observem os preceitos estruturados por ela e alarguem o poder de vontade na área da vivência. Certamente que depende de muito esforço.

Reencarnar é crucificar-se no lenho do corpo, como escola de regeneração. Mesmo sendo um patíbulo de agressões múltiplas, existem milhões de almas esperando a sua vez. E quando nos encontramos na arena da Terra, devemos envidar todos os nossos esforços na assimilação do melhor remédio da vida — o Amor. O comportamento cristão é a meta. 0 espírito na carne é uma mensagem de Cristo, é uma carta aberta de Deus. Como lemos os outros, alguém está nos lendo. E nos paralelos dessa carta, escrevemos o que somos, denunciando-nos a nós mesmos. Se faltar a vigilância, é certo que não poderemos dar mais do que temos. No entanto, o esforçarmo-nos está nas nossas mãos.

Operemos neste sentido, que Deus e Cristo farão o resto por nós. Revistamo-nos, pois, com o manto espiritual, conscientizados de que a nossa defesa parte de Deus, amplia-se em Jesus por nosso próprio intermédio. Se a calúnia nos visitar por invigilância dos outros, não façamos o mesmo. O revide nos nivela ao agressor, deixando-nos sem condições de ajudar.

A mediunidade é um instrumento, senão uma luz que nos clareia a todos, quando a inteligência se irmana com o coração, para usá-la em favor do bem comum, sem exigências de forma alguma. A mente disciplinada favorece o intercâmbio das almas afins. Todos nós, encarnados e desencarnados, somos médiuns por natureza divina e humana. O modo pelo qual nos comportamos é que marca o grau das faculdades que possuímos.

O Cristo criou uma escola educativa, dando como exemplo a sua própria vida e tendo como seus primeiros alunos os doze discípulos. Allan Kardec fez reviver o Cristianismo nos conceitos da codificação, vendo na mediunidade uma fonte inesgotável para grandes revelações e nos médiuns, novos discípulos do Mestre, desde que revivessem o Evangelho no passar de cada dia.

Essa operação gasta igualmente tempo. E esse tempo nos promete uma reestruturação nos códigos das outras filosofias religiosas, para que todos possamos nos irmanarmos pela convivência da própria luz. O comportamento do médium denuncia com quem ele anda. A sua boca revela as suas próprias companhias, e as suas vibrações despertam nos outros os impulsos que as alimentam. Temos, na Doutrina dos Espíritos, uma das universidades educacionais e nos seus profitentes os chamados e escolhidos para o aprendizado. Se nos primeiros momentos da concepção começa o calvário da alma, exigindo dela esforço e fé, o ingresso dela nas hostes educativas de Jesus, conscientizada, exige esforço dobrado. E guerra sobre guerra, é luta sobre luta, porque a ascensão custa suor e dor.

Tratamos aqui do médium espírita, a quem foi dado muito e é pedido mais. Comparamos o sensitivo da Doutrina dos Espíritos à samaritana, que antes tomava água do mundo e tornava a ter sede. Todavia, quando se encontrou com o Mestre, pelas vias do Espiritismo, saciou a sua sede para sempre e, ainda mais, tornou-se um poço inesgotável. Tendo todos os meios de comprovações pelos métodos indutivos dos místicos e dos santos, a intuição pura rasga os véus tecidos pela ignorância e faz com que a alma beba os conhecimentos do Suprimento Maior. Não obstante, essas vias de acesso ao esplendor mediúnico requerem demasiada tolerância, caridade, trabalho e fé, que levam o espírito a sentir e a praticar o verdadeiro amor, na dimensão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mudar a vida que sustentamos com milhares de enganos, sabemos que não é fácil. Porém, se fosse impossível, não falaríamos disso. Eis o exemplo de Paulo de Tarso, depois do caminho de Damasco. Jesus não procurou almas perfeitamente sadias de corpo e de espírito. Ele escolheu a todos, mas somente chama aqueles dispostos a segui-LO, porque sabe, por conhecer as leis, que toda cura obedece à gradatividade. Depois que já estivermos dominando a nós mesmos na esfera do bem, como médiuns do amor, vamos sentir a felicidade de ouvir, aceitando o que o apóstolo Pedro ouviu, negando.

"Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: verdadeiramente és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia ". 
Miramez por João Nunes Maia do livro:
Médiuns

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Uma tarde de domingo com Jorge Andréa

Uma tarde de domingo com Jorge Andréa

O IDEAL


Pelo estudo sistemático que a doutrina espírita proporciona, aprendemos que o indivíduo cresce na partilha; e de acordo com esse pensamento, passaremos a relatar a oportunidade impar, que nos foi ofertada pela espiritualidade, de podermos conhecer e passar uma tarde de domingo tão maravilhosa, em companhia desse irmão de doutrina e hoje, amigo do coração, Dr. Jorge Andréa, escritor de grandes obras literárias estudadas por diversificado público.

Tentarei colocar aqui nossa experiência com todas as nuances necessárias para aproximar o leitor à realidade que nos acometeu.

No primeiro instante em que fomos convidadas sentimos presente em nós aquela primeira reação tão própria do espírito encarnado – “ O medo do desconhecido”.

O frio na barriga, a incerteza de ter condição para representar tão ilustre nome que guarda inserido em si o endossamento de que mediunidade está longe de ser patologia.

Sentíamos então a responsabilidade de apresentar tão importante tarefa diante dos irmãos, trabalhadores dessa casa, num estudo digno e condizente com a verdade que envolve os personagens enredados nessa trama, uma vez que todos estão encarnados.

Diante dos fatos, eu e Myrian fomos nos envolvendo e desenvolvendo em nós a vontade de buscar beber água limpa e cristalina direto na fonte.

Tínhamos diante de nós a possibilidade de conversar diretamente com o autor, já que o mesmo permanece encarnado e conta hoje 93 anos de idade, trabalha com psiquiatria e também com a doutrina espírita.

Sinto-me honrada em poder, diante de vocês, informar que percebi que Dr. J. Andréa deixa transparecer a força e a lucidez que um espírito missionário da difusão da doutrina espírita apresenta.

A medida que os dias iam passando crescia em nós a vontade de realizar esse encontro.

Pelo encaminhamento dos fatos percebemos que toda a programação dos acontecimentos se deu no plano espiritual.

Buscávamos de todas as maneiras, informações que pudessem nos levar à presença de Dr. J. Andréa.

Na internet com grande dificuldade encontramos biografia que não respondia aos nossos apelos. Foi então que Myrian teve a grande ideia de ligar para a editora do livro e pedir um número telefônico que pudesse nos aproximar ao escritor. Daí em diante tudo transcorreu com tanta naturalidade que “só sendo espírita para entender”.

Fizemos contato com o mesmo e ao finalizar a ligação ficamos emocionadas com sua disponibilidade, colocando à nossa disposição, sua casa. Disse que se sentia muito feliz ao saber que no dia 30 de outubro haveria um grupo espírita debatendo sua obra “Os insondáveis Caminhos da Vida”. Chegou até mesmo dizer sobre sua vontade de estar conosco nesse dia o que infelizmente se fazia impossível por motivos familiares.

Imediatamente busquei entre os meus amigos, alguém que trouxesse segurança a meu coração. Alguém que conhecesse bem a cidade do RJ e dominasse a arte da direção automobilística, pois guardo dentro de mim um medo muito grande de estar na “Cidade maravilhosa”. Convidei então um grande amigo, que prontamente se colocou à disposição para a viagem.

Marcou-se então o encontro para domingo dia 18 de outubro.

A viagem transcorreu com tranquilidade e segurança. Tudo conspirava a nosso favor. A chuva torrencial do sábado à noite só fez limpar o tempo para a excursão.

Tudo era riso e felicidade, mas o frio na barriga permanecia. Estávamos a poucos minutos de tão expressivo nome que até então só tivéramos acesso por suas obras e telefone.

Ainda não acreditava que tudo era verdade e se não fosse tão piegas, pediria que me beliscassem.

Fomos recepcionados pelo rosto que se iluminava por um sorriso tão amistoso do senhor J. Andréa.

Como num passe de mágica, a barriga eu já não sentia. Alias, já não sentia era nada. Parecia que já o conhecia de longa data.

Aquilo para mim era tão fantástico que queria despejar sobre ele todos os meus pensamentos que insistiam em se desarrumar. Minha cabeça não parava de pensar e eu queria perguntar tanta coisa... parecia que não daria tempo para todo o questionamento.

Seguiu-se então as apresentações. Quando percebi que entraríamos em um pequeno intervalo, imediatamente coloquei

- Dr. J. Andréa, estar aqui hoje é para nós uma alegria muito grande, pois ao ler “Os Insondáveis Caminhos da Vida nos familiarizamos com todos os envolvidos nessa trama e parece-nos que Nestor e J. Andréa são a mesma pessoa. O que o senhor tem a nos dizer sobre esse pensamento?

A alegria inundou nossa alma, pois ali, diante de nossos olhos o fato se confirmara. Ele afirmou com todas as letras nossas suspeitas e hoje posso dar a resposta afirmativa da pergunta que todos fazemos ao ler o livro que verdadeiramente são fatos da vida do autor.

A partir daí formou-se uma empatia tão grande entre todos que a conversa fluiu informalmente.

Aos poucos minha inquietação deu lugar a satisfação de estar ali diante de uma pessoa com grande potencialidade pacificadora.

Nossa tarde fluiu tranquila e harmonicamente. Começou na saleta do saguão, passou por um passeio pelas áreas de lazer do hotel geriontológico da aeronáutica do Rio de Janeiro na ilha do governador. Entre troca de informações do livro e os fatos familiares e pessoais, até o quarto de D. Gilda, a esposa de Dr. J. Andréa. Da janela podemos divisar no horizonte a imagem do Cristo Redentor que parece-nos estar ali propositalmente para abençoar essa linda história de amor.

O casal nos recebeu para um delicioso café e a frase que para mim marcou definitivamente esse dia, deu-se quando elogiamos seus filhos retratados em um quadro e nas informações passadas pelo pai, aquela mulher, após todos esses anos, ainda diz em relação ao parceiro: “Os filhos são maravilhosos por que o pai é sublime. Esse homem é sublime!!!!!” Timidamente ele sorriu.

Assim, mesmo tendo muito mais a dizer, calo-me diante dos fatos.

Raquel Ribeiro
25 de outubro de 2009.

Entrevista com o dr. Jorge Andréa dos Santos

1. Enquanto lemos “Os insondáveis caminhos da vida”, nos envolvemos com os personagens e enredo, levando-nos a pensar que a família do Nestor seja muito próxima à do Dr. Jorge Andréa. Às vezes, parece-nos que narrador e escritor são a mesma pessoa. Essa observação procede?
R. Sim, não tem dúvida; é isso mesmo. O fato é autêntico e foi escrito por necessidade íntima de apresentar um acontecimento profundamente humano. Todos os personagens são verídicos e encontram-se encarnados.
2. O que motivou o Senhor a escrever um romance, já que sua literatura sempre foi de natureza científica?
R. Estive conversando com o Hermínio Miranda e contei a ele a minha história. Sempre li e admirei seus livros, são fantásticos. Ele tem uma maneira específica de associar as ideias. É o maior escritor vivo da Doutrina Espírita.
Orientou-me então a escrever um romance; se escrevesse com a condição técnica, seria fastidioso, por isso romanceei.
Conversei também com o Divaldo Franco que me informou que a Joanna de Ângelis iria me dar uns palpites e tive realmente uns palpites muito bons; e as coisas se desenvolveram nessa posição. Coloquei até uns versinhos...
3. Fale para nós como anda o “general” e como as coisas evoluíram com ele.
R. Está muito bem, completamente inteirado da história, sabe de tudo. Está com 38 anos, é advogado, casado e pai amoroso de quatro filhos.
Ele tem uma condição perceptiva das coisas, um verdadeiro estrategista. Percebo nele os arquétipos herdados do passado: firmeza, determinação, com um forte poder de decisão.
4. Em nossas reuniões mediúnicas não conseguimos resultados tão notáveis como os que o senhor relata em seus livros e palestras. Por quê?
R. Os resultados não são muito precisos justamente para ficarmos dentro do aprendizado destas coisas. As cortinas não se abrem para todos, porque tudo é motivo de aprendizado.
Temos inúmeros casos em que as coisas não se resolveram, não se abriram. Tínhamos um médium que era fantástico, que tinha uma enorme percepção; muita coisa veio através dele.
Este caso foi muito contundente, foi encomendado para que se desse desta forma, que estava na hora de se mostrar, que era possível, para se difundir ideias; é o que acontece em determinados casos, pois existem muitas coisas que não podem ser mostradas, faz parte.
5. Que críticas o Senhor faz ao trabalho mediúnico realizado nos Centros Espíritas?
R. Críticas não. Tem indivíduos que tem poucas condições, o que é natural; tem vontade de fazer as coisas e não conseguem, possuem limites.
Como não granjeiam a posição que queriam, ficam inquietos, porque querem resolver e não conseguem. Mas muita coisa é para não ser resolvida. Tem muita coisa na Doutrina Espírita que não se resolve; só parcialmente.
Os Espíritos às vezes precisam de várias sessões para se ajustarem, se adaptarem, colherem vibrações, porque não é só a conduta do médium ou do doutrinador; só do Espírito estar incorporado, já está sendo doutrinado na sessão.
Aí está uma reunião que deve ser equilibrada, ajustada, adaptada; de seis em seis meses deve ser reestruturada.
O Divaldo Franco fazia reestruturação em sua reunião de três em três meses.
Deve ser verificado se o indivíduo deseja continuar, se está em condições; porque tem pessoas que destoam dentro do grupo. Temos que ter muito cuidado com isso; é preciso ter tolerância, porque estamos num período de acertos, de buscas, de dificuldades reencarnatórias.
Pode ser oferecido trabalho em outro setor da casa ou não participarem diretamente das reuniões; é necessário esperar, ter calma.
O mundo espiritual auxilia sempre. Todo caminho é para onde deve ser.
6. Observamos que as sessões com o “general” levavam em média 45’ com incorporação. Este tempo não traz ao médium psicofônico um desgaste muito grande?
R. Não. O médium e o grupo tinham uma proteção muito grande. A doutrinação só pode ser efetuada devido à sucessão de incorporações. À medida que o Espírito incorporava, ele afinava.
Quando ele veio pela primeira vez, veio destoante; o tempo foi necessário de propósito para que deixasse aquela fase de processo intelectivo, de palavras imediatas, de perguntas e respostas para uma fase mais afinada, mais amorosa.
7. Foi feita pelo casal uma escolha, para proteção da constituição física de Marta, optando pela laqueadura. Houve uma intervenção e modificação na vida destas pessoas com a gestação do Leonardo. O que levou a espiritualidade a intervir tão ostensivamente no livre arbítrio do casal?
R. Tinha que ser desta forma. O casal precisava receber este filho; quiseram receber.
Houve a permissão do casal espiritualmente quando, em desdobramento foram levados ao plano espiritual.
Não foi problema cármico, não houve dívida alguma, foi uma opção. Teve uma correlação dele com o Nestor no século XVI. Com esta condição ele veio.
E depois soubemos o efeito disto, com a chegada dele.
A Marta iria desencarnar com 60 anos com um câncer genital; ficou tudo neutralizado, uma coisa tapando a outra.
Por que isso? Por que ela precisava estar aqui para educar todos os seus filhos.

O IDEAL - JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA • ANO 12 • Nº 167 • NOVEMBRO 2009

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Mensagem aos médiuns

Mensagem aos médiuns

Emmanuel



MENSAGEM AOS MÉDIUNS

Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Faz-se mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho.

Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize.

VIGIAR PARA VENCER

Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade. Compreendendo a necessidade da renúncia e da dedicação, não repararam nas pedras e nos acúleos do caminho, encontrando nos recantos do seu mundo interior os tesouros do auxílio divino. Acendem nos corações a luz da crença e das esperanças, e se, na maioria das vezes, seguem pela estrada incompreendidos e desprezados, o Senhor enche com a luz do seu amor os vácuos abertos pelo mundo em suas almas, vácuos feitos de solidão e desamparo.

Infelizmente, a Terra ainda é o orbe da sombra e da lágrima, e toda tentativa que se faz pela difusão da verdade, todo trabalho para que a luz se esparja fartamente encontram a resistência e a reação das trevas que vos cercam. Daí nascem as tentações que vos assediam, e partem as ciladas em que muitos sucumbem, à falta da oração e da vigilância apregoadas no Evangelho.

QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.

AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO

As existências dos médiuns, em geral, têm constituído romances dolorosos, vidas de amargurosas dificuldades, em razão da necessidade do sofrimento reparador; suas estradas, no mundo, estão repletas de provações, de continências e desventuras. Faz-se, porém, necessário que reconheçam o ascetismo e o padecer, como belas oportunidades que a magnanimidade da Providência lhes oferece, para que restabeleçam a saúde dos seus organismos espirituais, combalidos nos excessos de vidas mal orientadas, nas quais se embriagaram à saciedade com os vinhos sinistros do vício e do despotismo.

Humilhados e incompreendidos, faz-se mister que reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.

NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO

Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.”

Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.

Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.

O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES

O problema das mistificações não deve impressionar os que se entregam às tarefas mediúnicas, os quais devem trazer o Evangelho de Jesus no coração. Estais muito longe ainda de solucionar as incógnitas da ciência espírita, e se aos médiuns, às vezes, torna-se preciso semelhante prova, muitas vezes os acontecimentos dessa natureza são também provocados por muitos daqueles que se socorrem das suas possibilidades.

Tende o coração sempre puro. E com a fé, com a pureza de intenções, com o sentimento evangélico, que se podem vencer as arremetidas dos que se comprazem nas trevas persistentes. é preciso esquecer os investigadores cheios do espírito de mercantilismo!...

Permanecei na fé, na esperança e na caridade em Jesus - Cristo, jamais olvidando que só pela exemplificação podereis vencer.

APELO AOS MEDIUNS

Médiuns, ponderai as vossas obrigações sagradas! Preferi viver na maior das provações a cairdes na estrada larga das tentações que vos atacam, insistentemente, em vossos pontos vulneráveis.

Recordai-vos de que é preciso vencer, se não quiserdes soterrar a vossa alma na escuridão dos séculos de dor expiatória. Aquele que se apresenta no Espaço como vencedor de si mesmo é maior que qualquer dos generais terrenos, exímio na estratégia e tino militares. O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.

Emmanuel por Chico Xavier do livro:
Emmanuel - Dissertações Mediúnicas

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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Na Seara Espírita

Na Seara Espírita

Lins de Vasconcelos



Mesmo na abençoada Seara Espírita você os defrontará.

Trânsfugas de muitos deveres aportam ao Espiritismo para se redimirem. Todavia, em breve, ei-los que surgem prepotentes e dominadores.

A Doutrina que os acolheu transforma-se em campo de lutas onde se guardam, escudando-se nos seus ensinos e os arremessando como lanças e dardos venenosos contra os outros.

Fazem-se defensores do Ideal e apropriam-se indebitamente da conceituação de espírita para zurzirem, combaterem, discutirem imponderadamente, dificultando a produtividade dos companheiros.

Suas mãos escrevem diretrizes seguras e, no entanto, eles caminham perturbados. Falam e expõem conceitos abalizados, para logo depois tropeçarem em erros, cometendo crimes de complexa terminologia.

- Estão atentos em toda parte, repontam em todo lugar.

Acreditam-se defensores da pureza doutrinária da Terceira Revelação e, ociosos, demoram-se à espreita com os celeiros da ação vazios de feitos.

Apegam-se, intolerantes, ao corpo de Jesus Cristo sob este ou aquele aspecto e olvidam a moral vivida e ensinada por Ele, no corpo da Sua Doutrina.

“O Espiritismo é Ciência” — dizem, e conduzem-se levianamente.

“O Espiritismo é Filosofia” — afirmam, e procuram viver bem.

“O Espiritismo não é Religião, Kardec o asseverou” — pontificam, eximindo-se a uma conduta condicente com os ensinos do Cristo tão bem examinados e preconizados pelo Codificador.

“Kardec disse” ou “Kardec não escreveu”, é tema habitual e arma de afiado gume, mas pouco lhes importa o que Kardec fez em nome do amor, da moral e da caridade, seguindo a Jesus, o Mestre por excelência.

O Evangelho para esses exegetas e pesquisadores é todo contradições, resguardando-se no dever de “separarem o joio do trigo”. A breve turno, transferem o Senhor para a galeria mítica de Israel, empolgados, embora, com o Paracleto que lhe reflete e projeta a Pessoa Inconfundível.

“Se isto não está explícito em Kardec deve ser posto à margem”— opinam imperturbáveis, conquanto o Codificador declarasse em a Gênese que “se uma verdade nova se revelar, ele (o Espiritismo) a aceitará”, embora, prossegue o sublime Instrumento das Vozes: “a Doutrina (espírita) é, sem dúvida, imperecível, porque repousa nas leis da Natureza, e porque, melhor do que qualquer outra corresponde às legítimas aspirações dos homens”.

Combatem a ignorância intelectual e demoram-se escravos das derrocadas morais; condenam quaisquer tentativas de divulgação doutrinária que lhes não siga o talante; guardam azedume de referência a tudo e a todos.

Dizem-se progressistas, apoiando-se no cientificismo hodierno, mas a Doutrina Espirita deles nada recebe porque lhes faltam às bases morais do caráter íntegro que valem mais do que os discursos brilhantes e os excelentes compêndios.

Onde a virtude falece, as esperanças sucumbem e as possibilidades de êxito desaparecem.

Em razão disso, Jesus compôs o seu Colégio com onze galileus humildes, chamando Judas, um judeu ambicioso que, tresloucado, o levou à infâmia da crucificação.

***

“Espíritas! Amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo” — asseverou o Espírito de Verdade.

Ame e estude.

Ensine e ajude.

Escreva e socorra.

Pesquise e desculpe.

Não aponte erros, apresente soluções.

Não difunda enganos, sugira correções.

Não propague incêndios para destruir. Derrube somente quando puder reedificar.

Lembre-se de que o mundo tem passado sem você e continuará, depois de você passar.

É verdade que o amor sem a claridade da razão se converte em paixão, gerando fanatismo e dor. Todavia, a cultura sem amor se transforma em hediondez e criminalidade, dando origem a todos os males que se conhecem.

A inteligência que não ama se perverte.

Só a razão conduzida pelo amor se faz mestra e mãe do espírito humano, conduzindo-o livre e feliz à plenitude da vida.

Quanto lhe seja possível opere no bem.

A morte não tarda.

Depois que se abre a cortina da vida de além-túmulo, muita coisa se aclara na mente obnubilada ao grande impacto da desencarnação, oferecendo-nos a paisagem danificada pelo tempo que foi aplicado na inutilidade e no desperdício.

Aja, pois, sem reagir.

Erradique a mentira sem tornar a verdade odiada.

Lembre-se da afirmativa do Mestre, aliás, muito oportuna: “A cada um será dado segundo as suas obras”.

E propague a Doutrina Espírita — esse vigoroso sol da vida — com entusiasmo e amor, conduzindo as almas ao país da ventura inefável e da felicidade perene, porque “a Humanidade não é a espécie humana e não compreende a universalidade dos homens: a Humanidade é a memória dos mortos inspirando e guiando os vivos; é a soma de todos os altos pensamentos, de todos os nobres sentimentos, de todos os grandes esforços, referidos a um só e mesmo Ente, cuja alma é formada por esse conjunto, e cujo vasto corpo é constituído pelos vivos”, — Ente que transcende a tudo e a todos — consoante afirma José Longchampt, no seu “Ensaio sobre a Oração”, embora sua condição de positivista.

A Doutrina Espírita é luz; divulgue-a e você defrontará a felicidade na conjugação formosa do verbo consolar.

Lins de Vasconcelos por Divaldo Franco do livro:
Crestomatia da Imortalidade

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- Para seguirmos corretamente o espiritismo, devemos submeter todas as mensagens mediúnicas ao crivo duplo de Kardec, sendo eles,  a razão e a universalidade.

- Cisão para estudo de acordo com o Art. 46 da Lei de Direitos Autorais - Lei 9610 /98 LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Dádivas de Amor

Dádivas de Amor

Maria Dolores



Uma carta...Um olhar, uma palavra boa;
Uma frase de paz que asserena e abençoa;

Leve prato de sopa ou simples pão
Podem livrar alguém de cair na exaustão;

Antigo cobertor, atirado ao vazio,
Aquece o enfermo pobre esquecido no frio;

Uma peça de roupa remendada
Talvez seja o agasalho ao viajor da estrada;

Meio litro de leite à viúva sem nome
Ampara-lhe o filhinho, a esmorecer da fome.

Todas essas doações supostas pequeninas
São serviços do Bem, nas paragens divinas;

São flores da fé viva, a derramarem luz,
Revelando o fulgor do Reino de Jesus.

Aqui, nós saudamos, Gonçalves (*), nosso irmão,
Que ontem foi conduzido à Celeste Mansão.

Que o Céu do Amor o guarde, ante a nossa saudade,
Do Apóstolo do Bem e Herói da Caridade.

Maria Dolores do livro:
Dádivas de Amor
José Gonçalves Pereira foi o fundador e dirigente da Casa Transitória Fabiano de Cristo e o criador do grupo “Os Mensageiros”. Vide:  Carta de Chico Xavier a José Gonçalves Pereira por ocasião do 1º Centenário da Codificação do Espiritismo.
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domingo, 26 de janeiro de 2025

Contaminação Mental

Contaminação Mental

Miramez



As ondulações mentais tanto se propagam no espaço infinito, como invadem todo o complexo humano, doando as energias tisnadas pelos próprios sentimentos. Se falta a educação dos pensamentos, se foi esquecida a disciplina no modo de pensar, tanto destruímos a nós mesmos, quanto infringimos a lei do equilíbrio, onde podemos chegar com os nossos pensamentos.

Tanto é da lei que respondamos pelo que fazemos de mal aos outros, como também é de justiça que recebamos o bem que doamos aos nossos semelhantes. Os serpeios dos pensamentos devem ser vigiados antes da sua formação e quando prontos, revestidos de amor e alegria.

As vossas qualidades superiores devem ser estimuladas sem agressividade, mas nunca abstrair diante das dificuldades.

Todo caminho para ser vencido requer que andemos passo a passo. Jamais devemos fazer as coisas impensadamente.

Nós estamos sujeitos, encarnados e desencarnados, à contaminação mental. Temos uma atmosfera que nos circunda, viva, circulante, de um poder de atração sem paralelos no campo da lei de gravidade. Imantamos nossa aura constantemente pelos nossos sentimentos e atraímos os iguais, por lei natural. Devemos buscar a Jesus, no que diz respeito a uma orientação mais profunda, nas linhas harmoniosas do Seu Evangelho, quando acentua com propriedade: "Orai e vigiai".

A oração nos predispõe ao cultivo das virtudes, bem como nos dota de uma capacidade maior de analisar o que devemos fazer. A prece nos leva a respirar e entender a ciência dos céus e o vigiar nos enriquece de todas as nuances da educação na Terra, no exercício da disciplina dos nossos impulsos inferiores.

Todas as vezes que conversardes com alguém, procurando aprimorar vosso comportamento, estareis doando a esse alguém força de renovação do seu mundo mental.

Estareis ofertando saúde em forma de estímulos para mudanças dos pensamentos e quem vos ouve sentirá um bem-estar indizível, porque o amor é de caráter universal e é luz que sustenta a vida em qualquer reino onde brilha. Não obstante, quem recebe deve igualmente doar em troca. Eis aí o momento em que deveis ficar atento, para não receberdes impressões negativas em vossa atmosfera mental. A contaminação pode acontecer, mas as trocas são reguláveis pelo espírito que já se iniciou na verdade. Essa é uma ciência espiritual que todos devemos saber, para melhor servirmos, sem nos prejudicarmos.

Visitai o encarcerado, passando para ele vossa energia vibrante de amor, sem receber dele o magnetismo toldado de medo ou de vingança, de dúvidas e de dívidas.

Não deixeis de ir aos hospitais levar a esperança e a saúde aos que sofrem, porém, não vos alimenteis com os pensamentos-forma ali volatizando em busca de sintonia de doenças e de tristezas.

Buscai o faminto e o nu, doando alimentos e agasalhos em seu favor, sem esquecer o ânimo e a alegria para o seu coração, entretanto, tende cuidado para não vos colocardes em lugar dele.

Não vos irriteis com o irritado, nem blasfemeis com o desesperado. Estais sendo chamado para ajudá-los. Colocai em torno de vós uma segurança espiritual e esta somente se encontra no amor, que se divide em trabalhos incontáveis, no serviço do bem.

Verdadeiramente, a Terra está poluída de formas-pensamentos negativos, que a atmosfera física e espiritual desloca em todas as direções e eles se acomodam onde encontram seus iguais. Entrementes, podem ser afastados e neutralizados pela aura humana, de quem se resolveu a cultivar o Cristo no coração. E a caridade na Terra é força vigorosa, que nos sustenta no amor e nos defende de todas as investidas do mal, acendendo um sol dentro de nós, que aquece nosso espírito e purifica nossos ideais.

Miramez por João Nunes Maia do livro:
Saúde

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