Nos negócios
Marco Prisco
Na sede de evolução e paz que ardem interiormente, proscreva do seu programa de vida negligência e autojustificação.
Descuido — rampa que conduz ao crime.
Condescendência para consigo próprio — escada de egoísmo fatal.
Desde que lhe falam ao imo as consolações espíritas e os esclarecimentos libertadores que desbitolam a mente das limitações habituais, cultive os elevados princípios morais, mínimos que sejam, de modo a não se acumpliciar com a liberalidade da probidade no lar, honestidade no trabalho, correção na rua.
Se você enfrenta dificuldades desta ou daquela ordem nas finanças, nas aspirações, nos jogos sociais, elimine as soluções fáceis.
Facilidade é também convite à desonra.
O êxito que se firma nas bases da aventura é como edificação de sonho, que se plasma, fictício, na imaginação atormentada.
Negocie para construir a felicidade da família, mas acautele-se das negociatas que degradam o padrão de equilíbrio do seu espírito.
Porque outros triunfam de “qualquer forma", não intente vitória a “todo custo". Muitos talentos repousam sobre pântanos movediços...
Negócios cediços — caráter poluído.
Lesa-se muito nas diversas atividades do dia-a-dia das lutas humanas.
Lesa-se o fisco por ser este exorbitante.
Lesa-se o próximo para não ser lesado por ele.
Lesa-se a sociedade por considerá-la injusta.
Lesa-se o patrão por tê-lo como ambicioso ou mau.
Lesa-se o amigo por ter sido antes prejudicado por outro.
Lesa-se a família porque se acostumou a lesar.
Lesa-se a si mesmo por encontrar-se em cela de loucura.
Quem age com desonestidade respira em clima de alienação.
Porque muitos-se debatem nas águas revoltas do poder, que se afirma nos jogos da astúcia e da sagacidade, não creia que a felicidade se estabeleça entre os enganosos filões da mentira dourada.
Só a consciência tranquila, que vibra ao ritmo de um caráter correto, se faz pedra angular do edifício da paz segura e da harmonia perfeita: os melhores e mais altos negócios que se podem conseguir numa reencarnação vitoriosa.
Marco Prisco por Divaldo Franco do livro: Ementário Espírita
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