César e Deus
Joanna de Ângelis
O mundo tem os seus caprichos e exigências que lhe constituem a pauta comportamental.
Escraviza ou liberta, proporcionando ruína ou glória.
Para viver-se no mundo, é indispensável atender-lhe os impositivos.
Não obstante, o homem é mais do que a sua situação transitória no invólucro carnal.
Usando a matéria e despindo-a, o Espírito se utiliza da Terra, como processo educativo mediante o qual se aprimora e cresce.
Cristo é um apelo permanente, ínsito na consciência humana.
A vida espiritual, em razão de preexistir e sobreviver ao corpo, ressuma na memória de todas as criaturas, impondo as suas regras e as suas determinações.
Por mais que o indivíduo deseje eximir-se da realidade espiritual ela se encontra, inevitável, na base da sua existência.
Negada sistematicamente e combatida com tenacidade, somente quando alucinada pela revolta ou açodada pelo desespero asselvajado, é que a criatura permanece na condição cepticista diante da morte.
Herdeiro das próprias realizações, o Espírito sabe do destino que o aguarda, devendo ter em conta a fatalidade biológica na sua transitoriedade transformadora.
Neste díptico, o mundo e Cristo, as cria-turas, muitas vezes, se perturbam.
Anelam pela vida espiritual, no entanto, investem todos os recursos na luta do prazer cotidiano.
Buscam a Espiritualidade, todavia, propõem-se viver as experiências anestesiantes do mundo.
Necessária uma definição, que é preparar o futuro através do presente.
Não é o mundo, porém, responsável pela defecção dos indivíduos, porquanto é a conduta pessoal que se mantém, onde quer que cada um se encontre, que responde pelo ser em si mesmo.
Atendendo os regulamentos terrestres, que objetivam disciplinar e propelir o progresso, não é necessário abandoná-lo, no sentido de odiá-lo ou tornar-se-lhe adversário.
Basta que não se deixe escravizar, nem se submeter às exigências temporárias, que são criadas pelo desgoverno das paixões.
O homem atavia-se de quinquilharias e fatuidades, embaraçando-se, depois, de tal forma, que torna o supérfluo indispensável, afadigando-se até a exaustão para manter a aparência que é perfeitamente dispensável.
A escada que conduz à perfeição tem, no entanto, as suas bases fincadas no mundo, cujos degraus devem ser conquistados, passo a passo, com segurança.
Viver pois, no mundo, com probidade, parcimônia e liberdade, deve ser a conduta natural, a fim de que se possa deixá-lo, quando chamado ao retorno, sem angústia, nem saudade, nem desesperação.
Compreensível que, ante o questionamento farisaico, a respeito do pagamento do tributo, Jesus respondesse com lucidez:
"- Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
A cada exigência, o respeito que merece e o atendimento correspondente.
Produze, no mundo, a tua realização eterna, através do amor, educando-te e servindo.
Obedece aos labores humanos, sem desviar-te da meta a alcançar, transcendente e inadiável.
Atendendo aos teus deveres humanos, estarás dando cumprimento aos compromissos divinos.
Nunca te arrependerás por viver no mundo, sem pertencer-lhe em toda a extensão da tua existência.
Em cada circunstância e ocasião, age conforme a consciência do amor, e jamais te equivocarás, ante César ou diante de Deus.
Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Vigilância
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