O esquema da felicidade
J. Herculano Pires
Viver é fácil. Mas existir é muito difícil. As plantas e os animais vivem naturalmente. Os homens não podem apenas viver; precisam, também, acima de tudo, existir. As filosofias existenciais confirmam a tese espírita ao sustentar, em nossos dias – como novidade filosófica – que o homem é um existente, um ser que existe conscientemente. No Espiritismo aprendemos que a vida é infinita, mas as existências sucessivas na Terra e noutros mundos materiais são finitas. Aquelas filosofias dizem que o homem nasce com sua facticidade, nasce feito, mas, durante a existência, deve superar-se a si mesmo, deve transcender a sua condição humana. O Espiritismo nos ensina que a transcendência é o objetivo das existências sucessivas.
Bastaria isso para nos mostrar que a Filosofia Espírita antecipou o pensamento filosófico do nosso tempo e o transcendeu, revelando outra forma de existência, que é perispiritual, a de após a morte, em que o espírito passa a existir no perispírito ou corpo espiritual. A transcendência humana, que Sartre negou na sua filosofia existencial, mas que a maioria dos filósofos existencialistas sustenta como real, é acessível ao conhecimento humano, como Kardec demonstrou através da pesquisa cientifica. Hoje as próprias ciências materiais estão comprovando isso. As duas maiores provas, ambas irrefutáveis, foram feitas pelas pesquisas parapsicológicas (prova da natureza extrafísica do homem) e pelos físicos e biólogos soviéticos, com a descoberta do corpo energético ou corpo bioplástico do homem.
Colocado nesses termos o problema da vida humana na Terra, podemos facilmente compreender que a felicidade terrena é uma questão de adaptação da criatura às condições da sua existência. Essa adaptação não representa simples acomodação, pois a principal condição a ser levada em conta é a da necessidade de transcendência. À luz do Espiritismo, o homem não é apenas um existente, mas um interexistente, um ser que vive entre duas formas existenciais: a material e a espiritual. Atender somente às exigências existenciais seria acomodar-se, como queriam os estoicos, às condições imediatas. É necessário atender também às exigências do espírito que estão em nossa própria consciência. A interexistência é, assim, uma forma de equilíbrio.
O esquema da felicidade, que André Luiz nos apresenta, é um verdadeiro trabalho técnico. O encadeamento das proposições é perfeito e cada uma delas exige um estudo especial. “A confiança em Deus e em ti mesmo” implica o problema da fé divina e da fé humana colocado por Kardec. E da sua realização em nós decorre a proposição seguinte: “a consciência tranquila”. Essas proposições, analisadas em si mesmas e na sua sequência, dariam um livro que poderíamos intitular: A Técnica de Existir. Os Espíritos não se comunicam à toa. Suas mensagens devem ser lidas e meditadas com atenção e profundidade.
J. Herculano Pires do livro:
Astronautas do Além
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