sábado, 12 de fevereiro de 2022

Feminismo

Feminismo

Joanna de Ângelis


O Espírito, no seu processo de evolução, tramita pelas experiências da sexualidade, sem fixar-se de forma inamovível numa ou noutra área.

Habitando uma anatomia masculina ou feminina, valem-lhe as somas dos comportamentos vividos, que lhe conferem conquistas mediante as quais se aprimora, e desabrocham as aptidões que lhe dormem latentes.

Os direitos, por isso mesmo, atribuíveis a um sexo em detrimento do outro, são resultado do atavismo ancestral que tem sua gênese na ignorância das leis e finalidades da vida, da reencarnação...

O homem e a mulher são, desse modo, partes essenciais da equação da vida biológica, do mecanismo da existência na Terra.

As aparentes manifestações de força e fraqueza são resultado mais do organismo do que da realidade espiritual de cada um.

Para a organização somática exercer a masculinidade ou a feminilidade, como meio de crescimento, a fim de alcançar as finalidades a que o Espírito se destina, cada forma é elaborada obedecendo aos princípios que lhe norteiam os objetivos.

No homem, a força tem sido um dos atributos mais comuns, enquanto que a sensibilidade é outorgada à mulher, em razão da maternidade que ela deve exercer, iniciando o ser desde as primeiras horas na aprendizagem e na aquisição de valores elevados de referência à vida.

Não obstante, aparecem expressões inversas, sem qualquer patologia, em se considerando as impressões vigorosas que permanecem da existência anterior...

Perante Deus são iguais os direitos do homem como os da mulher, embora situados em misteres próprios, podendo executar um a tarefa do outro, conforme as circunstâncias, sem que se invertam as finalidades da vida de cada qual.

Realizando os deveres que lhes cumprem, completam-se esses dois elementos, propiciando-se a harmonia.

O feminismo, no bom sentido, é perfeitamente louvável, quando proclama a dignidade da mulher, os seus valores e os seus direitos, não, porém, quando conclama à disputa de papéis que ao homem cabe desempenhar; ou ao direito do aborto criminoso, como meio de afirmação, derrapando em lamentável delito; ou na liberação da sexualidade, escravizando-se ao instinto e rolando no paul de suas mais vis dependências; ou da aceitação dos vícios e condicionamentos inferiores que ao homem tem amesquinhado através dos séculos e de que se deveria libertar, sem que o lograsse até este momento...

A ninguém, ao homem ou à mulher, são concedidos a libertinagem, o cultivo dos vícios degradantes, as licenças morais perniciosas, a prática de crimes...

Quando alguém delinque num sexo, pelo abuso, normalmente reencarna no outro, assinalado por limitações necessárias, que lhe constituem provação abençoada, que deve superar ao preço de renúncias, sacrifícios e resignação.

Volve, doutras vezes, na mesma área da sexualidade, todavia, sob injunções afligentes com que se regenera, como prólogo para futuros empreendimentos.

A maternidade exige se desenvolva a sensibilidade, a ternura, a paciência, aumentando a capacidade do amor na mulher.

A paternidade, igualmente, não descarta esses valores, entretanto, caracteriza-os com a energia equilibrada e o vigor bem dosado para completarem a obra da educação na personalidade, que deve ser trabalhada por ambos os genitores que novamente se completam e se identificam na realização do dever.

Os direitos da mulher são as suas conquistas morais, intelectuais, a liberdade de ação e de comportamento, sem as vexatórias colocações da desagregação da vida ou do extremismo, num inconsciente ou programado desforço contra os limites e condicionamentos sofridos no passado...

Entre os que acompanhavam Jesus, na hora máxima do testemunho, encontravam-se as mulheres que, arrebentando todos os preconceitos de uma época hostil e ignorante, impertérritas, afrontaram a massa ignara mediante as suas forças morais e O seguiram até a cruz, a morte...

Foi, também, a uma mulher, a quem Ele se apresentou, na ressurreição, como a demonstrar o conceito em que tinha o ser feminino, elegendo-o para dar a boa nova da Sua volta e libertar-se, desde então, dos grilhões que a impiedade e o orgulho lhe haviam colocado ostensivamente.

Honrado por Sua mãe, que O seguiu, e honrando-a, dignificou para sempre a mulher, que permanece nobre credora de amor e respeito na sua condição de cocriadora da vida humana.

Joanna de Ângelis por Divaldo Franco do livro:
Luz Viva

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