domingo, 20 de fevereiro de 2022

Leitura de pensamentos

Leitura de pensamentos

Umberto Fabbri



Com referência à leitura de pensamentos, já havíamos tido uma experiência anterior sobre a alimentação em Nosso Lar, mas ela não foi a única.

Um amigo nosso, o Ademar, em sua primeira visita à casa de Chico, no verão de Uberaba, usava camiseta polo. Tinha o hábito de portar uma guia, usada pelos amigos frequentadores de reuniões de Umbanda.

Ele declarou posteriormente, que antes de entrar na casa do médium, pensou:

- Não conheço o Chico, não sei como ele vai reagir ao fato de estar usando uma guia. 

Estava receoso do que o Chico poderia pensar a seu respeito.

Abrimos um parêntese aqui em relação ao posicionamento de Chico Xavier em relação às outras religiões, cultos, seitas, etc.

Sempre pudemos observar uma postura de muito respeito para com tudo e com todos. Chico de fato passou a ser com o tempo um ecumênico, típico das grandes almas que apenas "amam".

E o nosso amigo Ademar, que hoje se encontra no plano espiritual, pensando em não incomodar o Chico, antes de entrar na casa do médium resolveu tirar a guia do pescoço e colocá-la no bolso.

Ademar e outro companheiro do Grupo Augusto Cezar, já na sala da casa, ao lado da porta do quarto do médium, são surpreendidos com a sutil chegada do Chico.

O amigo que já conhecia o Chico há mais tempo, foi quem apresentou o Ademar, dizendo:

- Chico, este é o nosso irmão Ademar, que está vindo conosco, com os outros amigos do Grupo Augusto Cezar...

O Chico olhando para o Ademar cumprimentou-o e disse:

Ademar, o nosso Ademar do mar...

Chico havia feito uma alusão à figura de Iemanjá, que Ademar admirava muito. E continuou: - É um prazer conhecê-lo e recebê-lo aqui em nossa casa. É uma grande alegria...

- Mas, a propósito Ademar, a guia que você guardou no bolso, é para ser usada em volta do pescoço...

Impressionantemente, Chico havia lido o pensamento do Ademar a metros de distância.

A respeito do Ademar, vale uma observação deste valoroso trabalhador de Jesus.

Ademar trabalhou durante anos na FEESP - Federação Espírita do Estado de São Paulo, dando passes e atuando também na Campanha Auta de Souza, que arrecada alimentos a serem distribuídos a famílias carentes.

Ademar iniciou um dos trabalhos de atendimento em grande escala, para irmãos carentes e moradores de rua, levando alimentos, roupas, cestas básicas em moradias precárias debaixo de viadutos, servindo de exemplo para a criação de uma infinidade de grupos espalhados pelo Brasil, em serviço de caridade cristã em favor dos nossos irmãos necessitados.

UM FATO SEMELHANTE

Em outra oportunidade, o trabalho de sábado à noite havia terminado, o Chico já se despedia das pessoas, que às vezes eram em número superior a quatrocentas ou quinhentas pessoas. Muitos, não arredavam pé do local. Chico ia saindo do Grupo Espírita da Prece, sempre cercado por uma quantidade enorme de pessoas. Alguns queriam mais algumas palavras, outros, conselhos e outros ainda, beijar o médium mais uma vez. Era a repetição das despedidas, que Chico encarava com muito carinho e respeito.

Naquela noite ocorreu um fato marcante. Uma jornalista que se encontrava presente, acompanhando a reunião desde o início, estava em pé, próxima à porta de saída, quando o Chico passou a sua frente, naquele exato momento pensou:

- Que coisa! Uma figura exemplar, um verdadeiro farol para a humanidade. Pena que seja homossexual!

Relatamos aqui simplesmente a declaração da jornalista, que por motivos éticos, omitimos o nome.

As questões relativas à orientação sexual das criaturas merecem de nossa parte o maior respeito. Devemos nos isentar de qualquer preconceito ou julgamento.

Chico parou em frente da mencionada jornalista e disse-lhe.

- Eu não sou o que a senhora está pensando. Eu nunca mantive relações sexuais com uma mulher, que dizer com um homem.

"Muitos dos presentes não entenderam o que se passava porém, mais tarde a profissional declarou o que havia pensado, a respeito do médium.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA PESQUISA

Cientistas desenvolvem técnica para "ler' pensamentos 

Analisando ondas cerebrais, um programa de computador conseguiu 'adivinhar' palavras nas quais pacientes estavam pensando.

Cientistas americanos criaram um método para descobrir palavras nas quais pacientes estavam pensando, com base em suas ondas cerebrais.

A técnica, descrita na revista científica "PLoS Biology", baseia-se nos sinais elétricos dos cérebros de pacientes que  ouviam diferentes palavras. Um computador foi depois capaz de reconstruir os sons nos quais os pacientes estavam pensando.

Segundo os pesquisadores, o método poderia ser usado no futuro para ajudar pacientes em coma ou com síndrome de encarceramento a se comunicar.

Imagens e sons

Estudos recentes vêm aperfeiçoando maneiras de ler pensamentos.

No ano passado, a equipe do cientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, Berkeley, desenvolveu uma maneira de relacionar os padrões de fluxo sanguíneo no cérebro a determinadas imagens nas quais os pacientes estavam pensando.

Agora, Brian Pasley, da mesma universidade, liderou uma pesquisa aplicando princípios semelhantes aos sons.

Sua equipe se concentrou no giro temporal superior (GTS), uma região do cérebro que não só é parte do aparato auditivo, mas também nos ajuda a entender linguisticamente os sons que ouvimos.

Palavra secreta

Os pesquisadores monitoraram as ondas cerebrais de 15 pacientes selecionados para cirurgia devido a epilepsia ou tumores, enquanto diferentes alto falantes tocavam gravações contendo palavras e frases. Eles usaram então um programa de computador para mapear que partes do cérebro reagiam, e de que forma, quando a pessoa ouvia diferentes frequências sonoras. Depois, os pacientes recebiam uma lista de palavras e escolhiam uma na qual deveriam pensar. Com a ajuda do programa de computador, a equipe conseguia descobrir que palavra havia sido escolhida.

Eles conseguiram até reconstruir algumas das palavras, transformando as ondas cerebrais em som, com base nas interpretações feitas pelo computador.

"Este trabalho tem uma natureza dupla: a primeira é a ciência básica de entender como o cérebro funciona. A outra, do ponto de vista protético. Pessoas que têm problemas de fala poderiam usar um aparelho protético, quando elas não conseguem falar mas conseguem pensar no que elas querem dizer", explicou um dos autores do estudo Robert Knight.

"Os pacientes estão nos dando estas informações, então seria bom podermos dar alguma coisa em troca no fim".

Os cientistas explicam, no entanto, que a ideia de "leitura de pensamento" ainda precisa ser amplamente aperfeiçoada para que aparelhos do tipo se tornem uma realidade. Globo.com - Ciência e Saúde - BBC Brasil. Publicada em 01/02/2012.

Umberto Fabbri do livro:
Fran❤Cisco Cândido Xavier

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