segunda-feira, 2 de julho de 2018

Trabalhar sempre

Trabalhar sempre

Emmanuel




Se teus encargos te parecem pesados em demasia, não te abandones à impressões negativas e sim ergue-te em espírito ante a luz da compreensão.

Comparemos a existência, quando na Terra a um campo que o Senhor nos concede cultivar.

Cada criatura permanece na gleba que lhe coube.

Decerto encontraremos pedras a remover, espinheiros a suprimir, ervas selvagens a erradicar e certos tratos de solo por adubar e corrigir.

Companheiros existem a se queixarem de quaisquer climas e, temendo o trabalho, se marginalizam na expectação.

Esses amigos, no entanto, não se surpreenderão, na hipótese de se verem, um dia, cercados por pragas invasoras, no quinhão terra que a Divina Providência lhes haverá confiado.

Na imagem a que nos reportamos, se destaca um símbolo ainda que pálido de nossa passagem no Plano Físico.

É imperioso, de nossa parte, educar instintos, sublimar impulsos, estabelecer o autodomínio e aprimorar-nos, quando possível, no transcurso do tempo em que usufruamos a gleba de nossas realizações no mundo, em regime de comodato.

Se aguaceiros de desenganos te encharcam os dias, se tempestades de sofrimento te compelem à mudanças difíceis, se provas inesperadas te induzem à tribulações e crises de variada espécie, não te abatas e continua nas tarefas que a vida te reservou.

Haja o que houver, adianta-te e faze o melhor que possas.

Recorda que é preciso semear o bem, por dentro de nós e por fora de nós, onde estivermos, de vez que, nessas diretrizes, o bem se nos fará alegria e paz, coragem e esperança, nas áreas de cada hora.

Se algo te fez parar no serviço do bem a que te impuseste, recebendo o empréstimo da existência no mundo, refaze as próprias energias, levanta-te da tristeza e não te acomodes com a inércia.

Prossegue constantemente no encalço do bem a que somos chamados.

Reanima-te em qualquer lance difícil do caminho e confia na Divina Providência que jamais nos abandona. E, sobretudo, guarda a certeza de que o desânimo, ainda mesmo quando na embalagem das mais belas frases, nunca auxiliou e nem melhorou a ninguém.


Emmanuel por Chico Xavier do livro: Amigo



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