sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Muito além da morte - Introdução de Hermínio C. Miranda

Muito além da morte
Introdução de Hermínio C. Miranda

Hermínio C. Miranda

A grande tragédia da humanidade não está na tensa expectativa da maciça aniquilação nuclear, nem nas diferenças de fortuna entre as nações, que colocam umas poucas no extremo da riqueza e do poder e muitas outras no extremo oposto do subdesenvolvimento; muito menos se encontra nas ameaças totalitárias de esquerda ou direita, que a cada volta na estrada nos mostram seus dentes vorazes. Na escala cósmica, tudo isso são aspectos secundários de causas mais profundas e nem sempre tão óbvias — infelizmente — à imensa maioria dos seres que hoje povoam este mundo. Na realidade, a grande tragédia da humanidade, causa primária de todas as mazelas que assolam a civilização, é a tremenda e persistente ignorância do homem acerca da sua própria natureza espiritual. 

Na fabulosa massa humana que se distribui pela superfície da Terra, apenas uma percentagem relativamente insignificante está em condições de compreender com lucidez estas verdades elementares: 
  1.  que o homem é essencialmente um ser espiritual; 
  2.  que de tempos em tempos reveste-se esse espírito de um conglomerado celular, a que chamamos corpo; 
  3. que ao ocorrer o fenômeno da morte, o espirito abandona a sua vestimenta carnal e regressa ao plano vibratório de onde veio; 
  4. que após um estágio de variável extensão no espaço, volta o espírito a nascer na carne, em outro corpo e sob novas condições biológicas, sociais, geográficas e históricas, mas conservando o seu nível evolutivo. 
Só mesmo a trágica miopia humana poderia ter confundido, através de tantos séculos, o corpo físico perecível e facilmente desintegrável, com a contraparte intemporal do ser pensante, sede da razão, da inteligência, da volição, e iluminada por princípios morais e éticos. Somente uma dolorosa cegueira psíquica poderia confundir o corpo físico, simples instrumento de trabalho, com a entidade diretora, que é o espí­rito. Mais ainda: com aterradora frequência, sobrepor o pri­meiro ao segundo. Daí o lamentável estrabismo materialista a proclamar que o pensamento é simples secreção do cé­rebro e que a vida termina irremediavelmente em nada quando "morre" o homem.


A questão é que o homem não morre: apenas seu corpo físico se desintegra, e suas células — compostas, como toda estrutura material, de átomos e moléculas — retornam, por processos dissociativos, à condição de simples matéria prima para novas expressões biológicas. "Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem revertis", diz a fórmula canônica. Só que o texto precisa sofrer uma correção básica: não é o homem que reverte ao pó e sim a sua estrutura orgânica fisiológica, ferramenta de trabalho do espírito consciente. Este nunca foi pó e, por conseguinte, não pode regressar a uma condição da qual não emergiu.

E se o corpo físico entra em decadência após o fenô­meno chamado "morte", não é porque, de repente, se tenha resolvido por si mesmo num processo violento de autodestrui­ção; o que acontece, na realidade, é que o abandonou o prin­cípio superior que o dirigia e mantinha em funcionamento todo o complexo mecanismo biológico. No segundo que se segue à "morte" não há diferença sensível entre o corpo de uma criatura 'viva" e um cadáver. Lá estão ainda intac­tas as células, como intactos se encontram os sistemas or­gânicos, glândulas, canais condutores, nervos, ossos, etc.; ces­saram apenas as funções; parou de bater o coração; paralisaram os impulsos respiratórios; cortou-se o fio do meta­bolismo. Mas por que cessaram? A resposta é evidente: por­que daquela casa retirou-se o dono, por não mais lhe ofe­recer a habitação condições satisfatórias ao exercício das suas faculdades na faixa vibratória da matéria.

Mas se o espírito realmente existe — mais que isso, ele preexiste e sobrevive — por que razão ainda não teve pro­clamado o seu reconhecimento universal?

É que as duas correntes de pensamento mais interes­sadas no problema parecem estranhamente empenhadas, não em esclarecê-lo mas em mantê-lo sufocado na meia luz da incerteza. Essas duas correntes são religião e ciência.

Para melhor compreensão, é necessário, porém. quali­ficar esses termos, pois muita coisa, tanto espúria corno le­gítima, se abriga sob o nome de religião, como também à sombra da ciência.

Na realidade, todas as filosofias religiosas dignas desse nome são fundamentalmente espiritualistas. Colocam o es­pírito humano no centro de suas cogitações, a fim de que daí possam inferir o procedimento do homem perante o seu semelhante e em face do ser superior, evidentemente implícito na mecânica das leis universais. Ocorre, porém, que quase todas as religiões, se não todas, vão a pouco e pouco, imper­ceptivelmente, se convertendo em poderosas organizações po­líticas, econômicas e sociais, amplamente divorciadas dos ob­jetivos a que se propunham de início. No fim de algum tempo — medido aqui em unidades de séculos — atingem um estágio que poderíamos chamar de burocratização religiosa; transformam-se em instrumento de poder e opressão. O proselitismo não é mais impulsionado pelo desejo puro e simples de estimular a evolução espiritual do homem, mas sim, inescapável condição de sobrevivência da organização em si mesma. As forças legitimas do apostolado humilde dos primeiros tempos se degradam num insaciável desejo de do­minação, intransigência e intolerância, subvertendo total­mente a escala de valores sobre a qual se apoiavam seus im­pulsos iniciais.

É claro, pois, que, após montar esse dispositivo político, ligado a interesses vultosíssimos, torna-se a organização religiosa fundamentalmente oposta, em essência e em propósitos, aos objetivos espirituais originários. Estes, no entanto, continuam a ser pregados — até mesmo com inegável hones­tidade, em muitos casos — mas já esvaziados de seu verdadeiro conteúdo ético, porque não se apoiam na exempli­ficação. O dilema é então cruel e inevitável: ou a organização religiosa retorna à sua pureza primitiva e abdica do poder político, social e econômico, para reacender a chama do ideal já sufocada pelas cinzas, ou sobrepõe os interesses terrenos aos sonhos dos seus fundadores, desvirtuada de uma vez de suas finalidades espirituais.

A história da humanidade está cheia de exemplos ilus­trativos. Cada vez que um vulto messiânico de grande porte inicia um movimento religioso, para relembrar mais uma vez ao homem sua condição espiritual, reabre-se o ciclo: idealismo nobre e puro — conquista de posições mundanas e poder temporal, e finalmente — manutenção do poder, em sacri­fício dos ideais primitivos.

O mal não é, evidentemente, das religiões em si, ou seja, na sua pureza original, que quase todas têm um có­digo ético superior e buscam incutir no homem sadios prin­cípios morais que o atraiam para novos planos evolutivos. O grande problema é a renitente ignorância do homem a respeito da sua própria natureza espiritual. E por essa igno­rância fatal podemos sem dúvida culpar a intransigência dogmática dos códigos religiosos que, bordados à volta das doutrinas primitivas, desejam impor obediência cega em lu­gar de aceitação consciente e livre exame, às mais absurdas concepções.

Quanto à ciência, o problema é outro, embora os refle­xos sobre o comportamento do homem sejam similarmente perniciosos. Durante muito tempo na História do ser humano, a religião foi sua única fonte superior de orientação. Por mais profundos que fossem sua ignorância e seu atraso, sempre reconheceu o homem, na maravilhosa ordenação do universo, a existência de forças superiores a si mesmo. De uns tempos a esta parte, porém, aqueles que não puderam mais aceitar a espessa cadeia de dogmas que obscurecem as ideias religiosas, abandonaram-nas sumariamente em favor de uma nova deusa que surgia todo-poderosa: a ciência. Esta, sim, daria todas as respostas, encontraria todas as soluções, resolveria todos os problemas, poria tudo nos seus lugares e o faria em termos positivos e irrecusáveis, sem exigir a abdicação da razão e da lógica, como queria a orto­doxia religiosa. Muito se esperou, por conseguinte, da ciên­cia, e muito se espera ainda, e cada vez mais, de sua atuação.

Infelizmente, porém, o homem que se volta para um novo amor, tende a demonstrar indiferença ou mesmo ódio pela antiga paixão abandonada . Criou-se por esse curioso processo uma injustificável e lamentável ideia de que ciência e religião se opõem encarniçadamente e irreconciliavelmente. Nada mais distante da verdade. Na realidade, ciência e religião são partes integrantes de um mesmo todo, síntese transcendental de uma conceituação superior capaz de equacionar e resolver o problema do ser humano e orientá-lo na sua destinação. Não há entre religião e ciência oposição de interesses, nem de objetivos: ambas visam ao bem-estar espiritual do homem, ambas se ocupam em desvendar o mistério da vida. A trágica ironia que envolve suas relações está em que, em vez de se somarem, buscam anular-se, cance­lando-se como duas grandezas iguais de sinais diferentes.

Por quê? Por que razão as religiões ortodoxas se esvaem no tremendo esforço de congelar a ideia do espírito ao nível do complexo dogmatismo medieval? Então não percebem seus representantes autorizados que esses limites são estrei­tos demais para a moderna estrutura e formação da inteli­gência humana? Como pode pretender um corpo doutrinário cristalizar-se para sempre num bloco maciço da teologia ortodoxa, quando à sua volta o mundo todo é uma lição permanente, claríssima, de evolução irreversível? Como fechar os olhos à tormenta e isolar-se num acanhado núcleo de dog­matismo irremovível, se tudo lá fora é movimento, é reno­vação, é reexame continuo de antigas posições e de superados conceitos? 

Por outro lado, o que falta à ciência para admitir a validade de tantos conceitos legítimos, implícitos ou explíci­tos, na estrutura das religiões? Por que se recusa a ciência a aceitar — pelo menos como hipótese de trabalho — ideia básica de que existe no homem um princípio imortal que é, afinal de contas, o próprio homem?

Por que se engal­finham quando deveriam entender-se construtivamente, como dois termos que são da equação da vida?

Vemos, então, esta coisa incongruente: quando certas disfunções psíquicas ocorrem na estrutura da personalidade humana — como no caso das neuroses e psicoses —, a ciên­cia invoca toda uma terminologia inócua e inexpressiva, para encobrir sua orgulhosa ignorância, enquanto a religião dominante continua a teimar em que o indivíduo doente está sendo atormentado pelo Demônio.

Nada mais dramático e perigoso que a meia verdade. De um lado, está certa a religião, em parte, ao reconhecer no fenômeno da perturbação mental a presença de uma personalidade estranha à do psicótico ou do neurótico. O fato de atribuir o nome de Demônio, Satanás, Lúcifer ou que outro seja a essa personalidade, não invalida a sua conceituação; apenas a deforma, pois que basicamente está certa. Tão certa, que o tratamento prescrito pelos códigos canônicos, é o exorcismo, segundo o qual o sacerdote procura convencer o "demônio", por meio de um ritual especifico, de fórmulas, de gestos e paramentos, a abandonar a sua vítima. Se o "demônio" obedece ou não a esse expediente, isso já é ou­tro problema. As mais das vezes apenas se diverte com o cerimonial, quando não acaba por se apossar do próprio exor­cista, para grande surpresa dos circunstantes e do próprio oficiante.

É que, infelizmente, o sacerdote não dispõe, nos limites fixados por suas fórmulas canônicas, dos recursos necessários para cuidar satisfatoriamente do caso que tem diante de si; seus dogmas se recusam a permitir-lhe o reconheci­mento de um fenômeno natural, perfeitamente identificável até mesmo pelo mais atrasado pajé das tribos primitivas.

De outro lado, a ciência acadêmica, do alto da sua imensa e poderosa suficiência — e que estaria em condições muito mais satisfatórias de equacionar o problema e resolvê-lo em benefício do pobre ser atormentado — se recusa terminantemente a admitir no psicótico a presença de uma entidade estranha na plena posse dos comandos psíquicos da sua vitima. Em vez disso, põe-se a discorrer eruditamente sobre personalidade múltipla ou dissociada e coisas desse tipo, tudo embrulhado num jargão freudiano sonoro, mas vazio como caixa de violoncelo.

Não é, pois, de admirar-se que uma percentagem tão elevada da população dos manicômios seja composta de ví­timas de influências externas, exercidas pelos espíritos dos chamados "mortos". Isto se dá quando tais indivíduos são suscetíveis àquelas influências por meio de um mecanismo próprio conhecido por mediunidade.

Mais grave ainda: em vez de estudar esse mecanismo, a fim de permitir que o sensitivo o ajuste racionalmente para poder exercer controle volitivo sobre sua própria per­sonalidade, a ciência dos nossos dias se decide por um tra­tamento mutilador como a lobotomia frontal, ou recorre a processos bárbaros como a choque terapia e outros métodos bioquímicos de inspiração medieval, ainda que desencadea­dos com recursos da técnica moderna.

Esse é o drama da humanidade ao atingir seu momento mais agudo, uma fase em que pende sobre nossas cabeças a ameaça da destruição atômica; numa época em que cam­peia a demagogia mais desenfreada e impiedosa; num tempo em que, desesperado diante do dramático insucesso de todas as antigas fórmulas, o homem desistiu até de buscar novas fórmulas. Deixa-se levar gostosamente pelos acontecimentos, corno um anestesiado, totalmente ignorante da condição básica da sua própria personalidade — isto é, da imortalidade do seu espírito. Como vai ele admitir a imortalidade se nem pode aceitar a ideia da existência do espírito?

E assim, enquanto nos preparamos pomposamente para descer na Lua e enquanto os nossos foguetes sondam as profundezas do espaço, pejados de instrumentos avançadíssimos ou pilotados por seres humanos, continua a grande massa humana indiferente à sua condição espiritual. Que adianta levar o homem à Lua ou a Marte, se ainda não sabe a ciência — porque não quis — praticamente nada a respeito do me­canismo espiritual desse mesmo homem? Por que lançar sondas no espaço sideral, se ainda não fizemos descer às profundas do nosso espírito as sondas que irão "descobrir", pela enésima vez, esta coisa formidável, conhecida há milê­nios das mais atrasadas culturas primitivas — o espírito humano?

Não é de surpreender, portanto, que o homem se sinta totalmente perdido numa tremenda e incompreensível confusão, no momento em que o fenômeno da morte o liberta do seu fardo físico e o entrega, na nudez do seu estado espiritual imortal, ao mundo póstumo. Esse inundo é tão real, legitimo e genuíno — e mais ainda — como este em que habitamos agora. Em lugar de anular-se no "não ser", di­luir-se em nada, como esperava o materialista impenitente, ou voar, leve e puro, para Deus, como sonhava o místico, ou até mesmo precipitar-se no inferno, como temiam tantos, o que ocorre ao espírito, desembaraçado da carne que lhe ser­viu de habitat no mundo físico — é que se encontra face a face consigo mesmo. Nesse momento dramático e ines­quecível, a sua bagagem espiritual é tudo: tanto pode arrastá-lo para as mais negras e insondáveis profundidades do desespero, como arrebatá-lo, num voo sereno, a novos planos de insuspeitada harmonia. Tudo depende do seu peso espe­cífico espiritual, isto é, da maior ou menor sutileza do seu corpo espiritual, que se desmaterializa, tornando-se mais quintessenciado, à medida que a criatura evolui moralmente.

Esse é o drama que o autor vem colocar diante dos nossos olhos. É, pois, um livro sério, para ser meditado e estudado. Não oferece fórmulas mágicas, nem receitas para exorcizar; limita-se a discutir equilibradamente um pro­blema demasiado grave para ser tratado com ligeireza e cuja solução já é mais que oportuna, nesta hora adiantada da civilização terrena. No dia em que o homem se convencer de que, antes de mais nada, é um espírito imortal, atraves­sando ciclos alternados, na carne e fora dela, então as ou­tras mazelas desaparecerão como por encanto. Guerras, doenças psíquicas, demagogias, regimes de força, problemas sociais e econômicos, serão apenas marcas evanescentes na História da Civilização.

Precioso serviço vem, pois, o autor prestar-nos com este livro corajoso.

Não que sejamos todos obrigados a concordar integral­mente com todos os seus conceitos; nem é isso que ele de­seja. De dogmatismos e imposições ideológicas já tivemos todos a nossa medida transbordante. O que pretende é lan­çar o tema sobre a mesa e sacudir do seu torpor os homens de ciência capazes de discuti-lo com lucidez. Os fatos que oferece ao exame crítico são evidentes por si mesmos. Que os próprios cientistas os examinem e concluam. Mas que o façam esquecidos de seus preconceitos.

É claro que a aceitação desses conceitos traz em sua esteira uma autêntica revolução, destinada a agitar o acumu­lado saber acadêmico. Que é a evolução, porém, senão um constante refazer? Terá que ser escrita uma nova Psicologia. Conceitos sociais, políticos, econômicos, religiosos e éticos precisarão ser reformulados. E dai? Teria sido melhor deixar tudo como está, só porque poderosas organizações hu­manas, enquistadas no poder temporal, se recusam a sub­meter-se ao teste final da verdade? Que dizer dos milhões de seres atirados, como sub-homens, a essa marginalidade da demência, tanto aqui, metidos na carne, como alhures, li­vres dela? Qual o programa de trabalho que até hoje pude­ram oferecer, ciência e religião, juntas ou separadas, para socorrer essas vítimas da ignorância e do preconceito? Mas socorrer mesmo, para esclarecer, curar e libertar; não para oferecer panaceias demagógicas revestidas de um jargão ca­nônico ou pseudocientífico.

Já é mais que tempo de ajudá-los efetivamente a liber­tarem-se das suas mazelas psíquicas, recuperando-os para a realidade da vida espiritual. O trabalho é imenso. Este mundo e o chamado "outro mundo" são na realidade um só e único universo ético, povoado de seres idênticos, ilusoriamente separados pela barreira da matéria densa.

Ai está um trabalho que depende de cooperação e entendimento, tanto quanto de elevados padrões éticos de quem o executa. O conceito evangélico do "amai-vos uns aos outros" é muito mais amplo do que supõe a ortodoxia religiosa e muito mais científico do que seria capaz de admitir a ortodoxia acadêmica; estende-se a todos os seres humanos, tanto faz estejam do lado de cá da corrente da vida, como do lado de lá, nas dimensões do universo póstumo. A vida é una, indivisível, suprema; suas manifestações podem variar em forma; nunca, porém, em substância.

Esta é a mensagem deste livro. Que o seu impacto emo­cional e intelectual possa arrebatar a ciência psíquica do seu estado de prolongada hibernação. Afinal de contas, é vergo­nhoso que um assunto desta importância e transcendência seja sistematicamente tratado por leigos, quando seu foro legitimo — como tão bem acentua o autor — é a Faculdade de Medicina.

Se com este livro conseguiu o Sr. Luís J. Rodríguez sacudir o torpor da ciência, então será mesmo caso de se abençoar o Demônio teológico, que servirá, afinal, para al­guma coisa, além de assustar espíritos ignorantes e timora­tos. Bem que está esse velho mito desgastado desejoso de uma bênção final, para entregar-se aos vagares de sua me­recida aposentadoria integral pelo IAPEP (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Espíritos Possessores).

Introdução e tradução de Hermínio C. Miranda.
Do livro: - Muito além da morte (1965) de Luís J. Rodríguez - Livraria Freitas Bastos.


A obra tem enfoque na psiquiatria e trata ainda de influências espirituais entre outros temas!

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6 comentários:

  1. Porque não achamos esse livro para comprar!?

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    1. Dr. Kelsen, este livro foi publicado em 1965 e após o esgotamento da edição, a editora que estava em dificuldades encerrou as atividades.
      Imaginamos que deve haver ainda, algum problema com relação aos direitos autorais.
      O livro pode ser encontrado em alguns sebos como na Estante Virtual caso faça questão de ter um exemplar, mas o preço não é muito convidativo. (Vimos em torno de R$ 150,00 em 15/04/19)
      Pessoalmente tive dificuldades de encontra-lo, consegui um emprestado com um amigo e obtive uma cópia para uso pessoal, caso tenha interesse entre em contato pelo email: regeneracaodobem@gmail.com

      Esperamos te-lo ajudado.

      Obrigado pelo contato.

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  2. Temos visto um interesse crescente no conhecimento da obra. Caso tenha interesse encaminhe e-mail para: regeneracaodobem@gmail.com

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  3. Ulisses, tenho interesse na obra. Se puderes me auxiliar, fico grato.

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  4. Tenho interesse nessa obra. Se alguém puder me enviar uma cópia em PDF, fico grato

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