quinta-feira, 3 de maio de 2018

No grupo da fraternidade

No grupo da fraternidade


André Luiz



No grupo da fraternidade, o coração está sempre disposto a servir.

Em seu santuário a alma do irmão:

não indaga;

não desconfia, não fere;

não perturba, não humilha;

não se exonera do dever de auxiliar a todos.

Não se afasta dos infelizes, para que o esquema de Cristo se cumpra, nos mais necessitados.

Não reclama;

não desanima;

não se revolta;

não chora perdendo tempo;

não asila pensamentos envenenados;

não destrói as horas em palestras inúteis;

não exibe braços inertes;

não mostra o rosto sombrio;

não cultiva o espinheiro do ciúme;

não cava o abismo da discórdia;

não dá pasto à vaidade;

não se julga superior;

não se adorna com as inutilidades do orgulho;

não se avilta com a maledicência;

não se ensoberbece

não foge à paciência e à esperança para confiar-se às trevas da indisciplina e da perturbação.

Porque o companheiro da fraternidade, em si mesmo;

é perdão vivo e constante;

o trabalho infatigável;

a confiança que nunca se abate;

a fonte do entendimento que não seca;

a bondade que nunca descrê da Providência Divina.

E é, sobretudo, o amor incessante, fazendo a vida florir e frutificar, em toda parte, em pensamentos, palavras, atitudes e atos de renovação com o Senhor que, aceitando a Manjedoura, nos ensinou a simplicidade na grandeza e, imolando-se na Cruz, exemplificou o sacrifício supremo, pela felicidade de todos, até o fim da permanência entre os homens.


André Luiz por Chico Xavier do livro: Apostilas da Vida




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