Donativo de Amor
Batuíra
Filhos, o Senhor nos abençoe.
Nas reflexões a que somos induzidos pela caridade, recordemos nós mesmos na construção do Mundo Melhor, com a bênção de Jesus.
Efetivamente, o Senhor nos concede:
- o ambiente de trabalho;
- o veículo de manifestação;
- a luz do entendimento;
- o clarão da verdade;
- o alimento do amor;
- a chama do ideal;
- a bênção da palavra;
- os meios de intercâmbio;
- as oportunidades de ação;
- o sustento da fé;
- a dádiva da esperança;
- o apoio íntimo que nos assegure serenidade e paciência ante as dificuldades do caminho;
- o tesouro da afinidade pelo qual nos enriquecemos com a presença e o concurso de companheiros que se nos reúnem às tarefas;
- os laços da fraternidade;
- a composição dos recursos necessários à edificação do bem a que nos empenhamos;
- a cooperação dos valores afetivos;
- o incentivo do lar;
- os benefícios do aprendizado;
- as vantagens do conhecimento;
- as possibilidades de serviço;
- o amparo da vida institucional que nos reúne para os deveres que nos competem;
- os braços dos amigos;
- o aviso dos adversários;
- as fontes de compreensão e de carinho em que nos dessedentamos para seguir à frente;
- o material de trabalho, de cuja colaboração ser-nos-á possível retirar as mais preciosas riquezas do espírito;
- o dom da confiança;
- a luz do discernimento;
- as mil providências de socorro e sustentação de que nos achamos rodeados para que venhamos a superar valorosamente todos os problemas que surjam no caminho a trilhar...
Enfim, meus filhos, o Senhor nos dá tudo em nos referindo aos meios de que temos necessidade para a realização espiritual, mas só nos pede um donativo, sem o qual a obra em nossas mãos esmoreceria na base: a caridade de cedermos de nossos pontos de vista, aceitando-nos uns aos outros tais quais somos, nos alicerces da união fraterna em serviço, por amor à tarefa que nos foi confiada, porque essa tarefa, na essência, pertence ao Senhor na pessoa do próximo e não a nós.
Filhos queridos, vejamos um edifício comum.
Se o piso não suporta as paredes e se as paredes não toleram o teto; se os recursos de alvenaria ou as vigas de apoio não se irmanam uns aos outros, enlaçando-se entre si, sem que os fios encontrem refúgio no corpo da construção e se os agentes de comunicação não conseguem apoio nos elementos constitutivos da casa, é impossível a sustentação da obra em si como reduto de moradia e educação, amor e progresso.
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